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domingo, 11 de julho de 2021

Ministro do STF critica Omar Aziz e diz CPI age como palco para de 2022


O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), que teve a aposentadoria confirmada pelo Diário Oficial desta sexta-feira (9), criticou a CPI da Covid no Senado. O decano criticou o presidente do colegiado Omar Aziz, e disse que a comissão “age como palco para as eleições de 2022”.

O ministro do STF foi questionado sobre o embate entre as Forças Armadas e o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM).

“Eu penso que ele [Aziz] ultrapassou uma linha que não poderia ultrapassar. Toda generalização é péssima. Ele mexeu com casa de marimbondo. A pessoa tem que ter temperança, limites. Se colocarmos em dúvida, como já colocamos em dúvida o Judiciário, aí é o fim. Realmente é o fim. Não podemos enfraquecer as instituições”, disse o decano ao Valor.

“Eu não vi a nota. Mas as Forças Armadas integram o Estado, não o governo. Muito embora os comandantes sejam escolhidos pelo presidente da República. Mas, nem por isso ele consegue cooptar as Forças Armadas. As Forças Armadas devem defender o estado democrático de direito. Uma virada de mesa a essa altura é impensável. A democracia veio para ficar”, acrescentou.

CPI palco para as eleições de 2022
“Está um disco arranhado. Eu já cansei. Só estão aparecendo fatos conhecidos. Eles vão apresentar um relatório, o relatório será encaminhado ao titular de uma possível ação penal, que é o Ministério Público, e veremos o que dará. Agora, não pode a CPI servir unicamente como plataforma política para os integrantes se credenciarem junto aos eleitores. Acabam se desgastando. Eu estou percebendo a CPI, a esta altura, como um palco, como um palanque visando as eleições em 2022”, disse Marco Aurélio Mello .

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Roberto Rocha tem preferência pelo Senado, mas pode disputar o Governo do Estado


O senador Roberto Rocha (sem partido), afirmou em sua live, nesta terça-feira, que tem preferência em disputar a reeleição para o Senado, mas que poderá entrar na briga para o Governo do Estdo. No entanto, ponderou que isso será decidido na hora certa, uma vez que o momento, segundo ele, não é para tratar de eleições.

Rocha ressaltou não pode ser candidato de si próprio. “Minha preferência é pelo Senado, assim como, posso disputar o Governo. Mas vejam que eu não tenho nem partido, ainda. É preciso ter uma chapa forte, um candidato a governador. Vamos aguardar a conjuntura favorável”, declarou.

O senador espera uma definição do presidente Bolsonaro em relação a um partido para acompanhá-lo.

No que diz respeito às pesquisas, Roberto Rocha afirmou que retratam um ‘recall eleitoral’. “Eu sou o que tem o menor recall, já que não participei ativamente das últimas eleições porque estava cuidando do meu filho que estava tratando de uma doença grave”, justificou.

domingo, 4 de julho de 2021

CPI pode pedir interdição de Bolsonaro se denúncias forem provadas, diz Lula


O ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva , afirmou que CPI da Covid poderá acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para interditar o presidente Jair Bolsonaro caso as denúncias de corrupção em compra de vacinas contra à Covid-19 sejam verdadeiras . A afirmação foi feita em entrevista ao jornal O Liberal , do Pará, neste sábado (03).

Na entrevista, Lula citou as denúncias do gabinete paralelo e a possibilidade de impeachment contra o presidente da República após a publicação do relatório da CPI da Covid no Senado.

"Se for verdade as denúncias de corrupção na compra das vacinas, se for verdade as denúncias do gabinete paralelo, se for verdade todas as coisas que tão falando contra o governo e contra ministros do governo, eu acho que a CPI pode pedir à Suprema Corte a interdição do Bolsonaro ou pode, com base no relatório da CPI, [solicitar] mais um pedido de impeachment", afirmou.

Desde a semana passada, quando iniciaram as denúncias contra o governo federal, Lula se manteve em silêncio, enquanto adversários comentavam e cobravam um posicionamento do ex-presidente. O silêncio do petista foi interpretado como possibilidade de defesa à Bolsonaro, seu principal adversário na corrida eleitoral de 2022. A equipe do político, no entanto, acredita que Lula quer desgastar a imagem de Bolsonaro.



Acusação contra o governo

Nos últimos dias, o governo federal tenta encontrar alternativas para escapar das denúncias de corrupção e irregularidades em compra de vacinas contra à Covid-19 que rondam o Palácio do Planalto. Servidor do Ministério da Saúde e responsável pela assinatura para liberação de imunizantes, Luiz Ricardo Miranda denunciou agentes do Ministério da Saúde que tentaram efetivar o pagamento antecipado para o imunizante Covaxin . Ele e o irmão, o deputado federal Luiz Miranda (DEM-DF), prestaram depoimento na CPI da Covid e entregaram os documentos aos senadores.

O parlamentar ainda ressaltou ter avisado Jair Bolsonaro sobre o esquema e disse que o presidente garantiu a investigação da Polícia Federal . Entretanto, a PF informou não ter solicitação de abertura de inquérito, o que provocou um pedido de investigação contra Bolsonaro no STF por prevaricação .

O Planalto ainda encara outra denúncia por suspeita de corrupção. O policial militar, Luiz Paulo Dominguetti, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que é representante da Davati Medical Supply no Brasil e teria oferecido a vacina da AstraZenica ao Ministério da Saúde. No entanto, foi surpreendido por um pedido de propina de US$ 1 por dose, o que, se somado, poderia gerar R$ 2 bilhões para funcionários do ministério. O diretor de logística da pasta, Roberto Dias, suspeito de ter solicitado o dinheiro, foi exonerado do cargo.

sábado, 3 de julho de 2021

Pesquisa Escutec confirma favoritismo de Lula, Roseana e Dino no MA


O instituto Escutec, em parceria com o jornal O Estado, divulga a primeira e mais completa pesquisa de intenções de votos sobre as eleições de 2022.

O levantamento – que ouviu 2,4 mil eleitores entre os dias 24 de junho e 1º de julho, em todas as regiões do Maranhão – traz cenários para as disputas pela Presidência da República, pelo Governo do Maranhão e pelo Senado, e confirma que o governador Flávio Dino (PSB) e a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) seguem como principais lideranças políticas do estado.

Os números mostram, ainda, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue rejeitado pelos maranhenses – no Maranhão, ele já foi derrotado em 2018 na disputa presidencial.

Recém-alçada ao posto de presidente estadual do MDB, Roseana lidera todos os cenários para o governo. No primeiro deles, espontâneo – quando não são apresentados os nomes dos possíveis candidatos – , ela parece com 11%, contra 6% de Flávio Dino e 3% tanto do vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), quanto do senador Weverton Rocha (PDT).

Roberto Rocha (sem partido) e Simplício Araújo (Solidariedade), têm 2% cada. Neste cenário, aparecem, ainda, Neto Evangelista (DEM), Lahesio Bonfim (PSL), Josimar de Maranhãozinho (PL), Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Júnior (PSB), todos com 1%.

No primeiro cenário estimulado, com uma lista de pré-candidatos, Roseana também aparece na frente, com 25% das intenções de voto. Nesse caso, ela é seguida pelo senador Weverton Rocha, com 14%, e pelo ex-prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (sem partido), com 12%. O vice-governador Carlos Brandão tem 10%. N sequência aparecem Roberto Rocha (8%), Simplício Araújo (5%), Josimar de Maranhãozinho (3%) e Lahesoo Bonfm (3%).

No segundo cenário estimulado, com menos candidatos, Roseana vai 30%, contra 16% de Weverton e 14% de Edivaldo Júnior. Carlos Brandão vem na sequência, com 12% e Simplício com 6%.

O terceiro cenário estimulado, ainda mais restrito, tem Roseana com 31%, seguida por Weverton (18%), Brandão (13%) e Simplício (7%).

Num cenário sem Roseana, Weverton lidera, com 22%, à frente de Edivaldo Júnior (18%), Carlos Brandão (14%) e Simplício (75).

Senado – Para o Senado, foram pesquisados dois cenários: um com a presença da ex-governador Roseana, e sem Dino; outro com o atual governador, mas sem a emedebista.

No primeiro deles, Roseana aparece com 25% das intenções de votos, contra 18% de Roberto Rocha, 12% de Othelino Neto (PCdoB) e 6% de Josimar.

No segundo, Dino é quem está na frente, com 50%, seguido por Roberto Rocha (21%) e Josimar de Maranhãozinho (5%).

O Escutec também consultou as intenções de votos dos maranhenses para presidente: o ex-presidente Lula (PT) ficou na frente de Jair Bolsonaro (sem partido), por 57% a 20%. Aparecem, ainda, Ciro Gomes (6%), Sergio Moro (4%), João Dória (2%), João Amoêdo (1%) e Guilherme Boulos (1%). Os pré-candidatos Eduardo Leite e Henrique Mandetta foram incluídos no levantamento, mas não pontuaram.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

A complicada situação eleitoral de Flávio Dino


Faltando pouco mais de 1 ano para as eleições de 2022, o governador Flávio Dino (PSB) vive uma inusitada situação: ao mesmo tempo em que lidera todas as pesquisas para o Senado, vive um risco eleitoral sem precedentes na montagem da chapa aliada.

Além de tentar garantir a unificação da base em torno de um candidato escolhido por ele – o que se torna cada dia mais difícil – Dino tem de evitar o surgimento de candidatos na oposição.

Sua indecisão, no entanto, além de criar arestas já quase intransponíveis na própria base, começa a estimular o surgimento de pelo menos quatro frentes diretas de oposição com chances vencer as eleições.

Líder em todas as pesquisas de intenção de votos, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) pode reunir uma frente de remanescentes do sarneysismo, com PSD e PV.

Outra frente oposicionista pode surgir a partir da aliança entre o senador Roberto Rocha (sem partido) e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSL).

Além disso, começa a ganhar corpo o projeto de candidatura do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, por um partido da base do governo Bolsonaro, que pode ser o PSD ou o PTB; ou os dois.

Se, além destas forças, Flávio Dino não conseguir convencer o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) a lançar candidatura, serão quatro frentes diretas contra ele em 2022.

E se continuar o racha na própria base for iminente, o governador – que estará sem mandato a partir de abril – será o alvo direto de cinco ou seis frentes.

Um risco e tanto para quem precisa da imagem nacional de líder inconteste no próprio estado.

Marco D`eça

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Aluísio Mendes assume vice-liderança do governo Bolsonaro


O deputado federal Aluísio Mendes (PSC-MA) assumiu a vice-liderança do governo Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso Nacional. A aceitação do convite ocorre em meio à apresentação de uma notícia-crime no STF (Supremo Tribunal Federal), feita nesta segunda-feira (28), contra o presidente da República por suposto crime de prevaricação no caso da compra das vacinas indianas Covaxin.

Próximo do próprio Bolsonaro e dos filhos do presidente, Mendes já foi vice-líder do governo na Câmara Federal, cargo que se desincompatibilizou após assumir no início de abril a liderança do PSC do bloco formato pela legenda, PTB e PROS.

A notícia-crime é assinada pelos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES), Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid.

No documento, alegam que Bolsonaro cometeu o crime de prevaricação —quando o agente público retarda ou deixa de agir em benefício do bem público— ao não determinar investigações à Polícia Federal após ser informado sobre possíveis irregularidades no processo de compra do imunizante.

"Como agente político da maior envergadura, o Presidente não pode guardar para si informação tão relevante a ponto de apurar indícios de corrupção que remontam a cifra bilionária no bojo de uma pandemia com consequências sanitárias e socioeconômicas tão graves. Tinha ele o dever inafastável de oferecer os indícios de que dispunha à autoridade competente, para as apurações mais detalhadas", apontam.

O caso será julgado no STF pela ministra Rosa Weber.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Josimar preocupado em perder o controle do Patriota no Maranhão


O deputado federal Josimar de Maranhãozinho já tem demonstrado preocupação com a eventual chegada do presidente da República, Jair Bolsonaro, no Patriota, partido que é atualmente comandado pelo parlamentar no Maranhão;

Apesar de ser aliado e da base de Bolsonaro, o receio de Maranhãozinho é que com a chegada de Bolsonaro, ele traga outros nomes para o Patriota, entre eles o senador Roberto Rocha, principal aliado do presidente no estado maranhense.

Caso seja concretizada essa situação, a tendência é que Roberto Rocha, que deixou recentemente o PSDB por causa de Bolsonaro, assuma o comando do Patriota no Maranhão a pedido do próprio presidente da República.

Desde que deixou o PSDB, em março deste ano, Roberto Rocha tem conversado com alguns partidos, mas tem aguardado um posicionamento de Bolsonaro, para, muito provavelmente, seguir o presidente da República, já que devem “marchar” juntos nas eleições de 2022.

Resta aguardar a matcha dos acontecimentos, mas Josimar de Maranhãozinho parece estar atento para as movimentações.

sábado, 19 de junho de 2021

EXCLUSIVO: Ministério da Saúde quer encerrar uso da Coronavac no país


O Ministério da Saúde deu andamento a criação de um plano de ação para vetar o uso da Coronavac no Brasil. O ministro Marcelo Queiroga acredita que o imunizante tem eficácia baixa e alega a interlocutores que existem muitos casos de pessoas que tomaram o imunizante e foram infectados mesmo após as duas doses.

Queiroga pretende encerrar contratos de compra da vacina produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. A intenção seria adquirir apenas as doses que já foram contratadas, e reforçar aquisições das vacinas da Astrazeneca e da Pfizer. No entanto, o governo esbarra na dificuldade em adquirir mais doses. Uma outra solução pode ser a ButanVac, imunizante brasileiro que está sendo testado e pode ser aprovada no segundo semestre.

As pesquisas durante a fase de testes da Coronavac apontaram eficácia global de 50,38%, que pode chegar a 100% para evitar internações e mortes. O que incomoda Queiroga é a baixa proteção em idosos. Um estudo denominado Vaccine Effectiveness in Brazil Against Covid-19 apontou que a eficácia geral para quem tem mais de 80 anos está em torno de 28%.

Durante a semana, o ministro colocou em dúvida a segurança das vacinas para agradar o presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que o presidente tem razão quando fala que “não se tem ainda todas as evidências científicas” dos imunizantes. No entanto, todos os imunizantes em aplicação no Brasil passaram por testes e foram aprovados.

A Coronavac também está no centro de uma disputa política entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Dória. O chefe do executivo paulista é o responsável por apoiar o desenvolvimento da vacina, as pesquisas e pela comunicação com a China para o fornecimento de insumos, o que desagrada os planos eleitorais do presidente.

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Bolsonaro quer desobrigar máscara para vacinados e quem já teve Covid-19


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (10) que discutiu com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção individual para quem já foi vacinado contra a Covid-19 e também para quem já a contraiu.

"Queiroga vai ultimar parecer visando desobrigar uso de máscara de quem estiver vacinado ou já tenha sido contaminado", disse o presidente, durante evento do setor do turismo. Na avaliação de Bolsonaro, o uso de máscara deve ser obrigatório apenas para quem esteja infectado com a Covid-19. Há dois dias, Queiroga foi à CPI da Pandemia e defendeu uso de máscara contra Covid-19.

Apesar de pessoas que tiveram a Covid-19 desenvolverem anticorpos para a doença, esta proteção não é considerada definitiva, diante do risco de reinfecção e das variantes do novo coronavírus. A orientação dos órgãos de saúde é que mesmo pessoas que já tenham tido a Covid-19 precisam se vacinar contra a doença.

Após os primeiros países optarem por autorizar a dispensa do uso de máscaras por pessoas vacinadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu cautela aos governos. Segundo a OMS, a dispensa desses cuidados pode acontecer quando não há mais transmissão comunitária da doença e não depende apenas da vacinação contra a Covid-19.

“A pandemia não terminou, há muita incerteza com as novas variantes e precisamos manter os cuidados básicos para salvar vidas", afirmou Maria van Kerkhove, líder técnica para a Covid-19 da OMS.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Comandante do GOE de ITZ é afastado após foto com Bolsonaro


Um oficial da Polícia Militar em Imperatriz foi afastado do seu posto de comandante do Grupo de Operações Especiais (GOE) após aparecer em uma foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que passou pela Região Tocantina na semana passada.

O subtenente João Paulo surgiu numa imagem, junto com outros militares, ao lado do presidente no aeroporto de Imperatriz.

Apesar da exoneração do cargo e comando, a SSP garante que o fato não tem relação com a foto.

“Não há qualquer processo administrativo instaurado contra um subtenente em Imperatriz por ter tirado foto com o presidente da República ou qualquer outra pessoa”, diz um comunicado oficial.

Segue abaixo a Nota da Secretaria de Estado da Segurança Pública:


terça-feira, 18 de maio de 2021

PRTB nega comando da sigla para Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro ainda está à procura de um partido para chamar de seu. Nos últimos dias, fracassaram as negociações para que ele se filiasse ao PRTB porque a cúpula da sigla não aceitou sua exigência de ter controle total dos diretórios. Desde que saiu do PSL, em 2019, Bolsonaro já abriu diálogo com nove partidos, mas até agora nenhum deles aceitou lhe dar carta-branca. Além disso, o presidente não conseguiu tirar do papel o Aliança pelo Brasil, agremiação que queria fundar para disputar novo mandato, em 2022.

Antes do PRTB, Bolsonaro havia mantido conversas com Patriota, PTB, Republicanos, Brasil 35 (antigo PMB), Democracia Cristã (DC), PL, Progressistas e tentou retornar ao PSL. Embora a cúpula do PSL diga que as negociações com Bolsonaro estão encerradas, as tratativas continuam, nos bastidores. Só não avançaram porque o presidente não abre mão de ter ingerência sobre todos os diretórios do partido – inclusive sobre o caixa – e exige a expulsão de deputados contrários a ele.

Partido do vice-presidente Hamilton Mourão, o PRTB havia iniciado conversas com Bolsonaro antes da morte de seu fundador, Levy Fidelix, no mês passado. Mas a viúva Aldineia Fidelix, atual presidente da legenda, não concordou com as imposições do chefe do Executivo para se filiar.

No fim de abril, Bolsonaro recebeu Levy Filho, Karina e Lívia para uma reunião no Palácio da Alvorada. Além dos três filhos do fundador do PRTB, o encontro também contou com a presença de Karina Kufa, advogada do presidente, e do ministro do Turismo, Gilson Machado. Secretário-geral do PRTB, Levy Filho era o mais entusiasta da ideia da entrada de Bolsonaro e se dispôs a dar a ele controle total do partido. Mas Karina Fidelix, irmã de Levy Filho, resistiu à ideia – ela tem pretensões de herdar o comando da legenda para administrá-la junto com o marido Rodrigo Tavares, hoje presidente da seção paulista do PRTB. Lívia Fidelix, por sua vez, não quis opinar.

domingo, 25 de abril de 2021

Bolsonaro retorna ao Maranhão


O presidente Jair Bolsonaro voltará ao Maranhão no mês de maio. É a terceira vinda do Chefe do Executivo ao estado depois de eleito.

De acordo com o senador Roberto Rocha, a visita se dará para a inauguração da Ponte sobre o Rio Parnaíba, na cidade de Alto Parnaíba, ligando o Maranhão e o Piauí.

O Presidente também irá a Açailândia, onde será cobrada a duplicação da BR-010, Açailândia/Imperatriz; construção do aeroporto e controle das erosões na cidade.

Em outubro do ano passado, Bolsonaro esteve no solo maranhense em visita técnica às obras de restauração da BR-135 e participou da entrega do “Panelodrómo”, em Imperatriz.

Já neste ano, em fevereiro, Bolsonaro participou da entrega de títulos de propriedade de terras em Alcântara.

sábado, 24 de abril de 2021

Partido que pode receber Bolsonaro muda o nome


O Partido da Mulher Brasileira, PMB, vai anunciar neste sábado (24) o novo nome, o partido passará a se chamar, Brasil 35 e terá como Slogan, "Coragem para Fazer". A mudança era um pedido do Presidente Jair Bolsonaro que pode assumir o comando da legenda para a disputa da reeleição no ano que vem. Além do nome, a sigla vai promover mudanças no estatuto.

Já foram realizadas várias reuniões entre integrantes do partido e a família Bolsonaros. As conversas tem sido conduzidas principalmente pelo Senador Flávio Bolsonaro. Na segunda-feira, existe a expectativa de uma nova rodada de negociações, uma decisão do Presidente da República é aguardada para os próximos dias. Para a coluna Jair Bolsoaro afimrou que "não tem nada definido ainda".

Além do Brasil 35 (Partido da Mulher Brasileira), a família Bolsonaro segue em conversas com o Democracia Cristã e o PTB.

O Brasil 35 (Partido da Mulher Brasileira - PMB) não tem representante no Congresso, a legenda atualmente conta com três deputados estaduais – Diogo Senior, no Amapá; Neto Loureiro, em Roraima; e Maria Bethrose Fontenele Araújo, no Ceará.

Ao assumir o controle da sigla, como presidente ou presidente de honra, Bolsonaro abrigará também aliados hoje filiados a outras legendas, e tem a intenção de evitar o desgaste que sofreu quando ingressou no PSL, que lhe garantiu a disputa pela presidência em 2018.

O presidente se desfiliou do PSL em novembro de 2019, quando a convenção nacional reconduziu Luciano Bivar (PE) ao comando do partido.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Bolsonaro articula filiação com Patriota, PMB e DC


Com as eleições de 2022 cada vez mais perto, muito é especulado desde agora. Uma das maiores dúvidas é por qual partido Jair Bolsonaro, que atualmente não tem filiação, irá concorrer para tentar a reeleição. Em entrevista ao jornal O Globo, Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidente, revelou que eles planejam uma coligação com o PSL.

"A tendência é ir para um partido menor", disse o senador do Republicanos. Flávio falou que ele e o pai conversaram com o Patriota, PMB e DC e que, mesmo se o presidente não fechar com o PP ou PSL, já foi feito um compromisso de coligação com os dois partidos para 2022.

Um dos maiores motivos para o presidente procurar um partido menor, segundo o senador, é para ter controle dos diretórios estaduais. "Mesmo que Bolsonaro se filie ao PMB, que não tem deputado, por exemplo, já começaríamos com uma chapa bem forte. Só com PSL e PP na coligação, já iniciamos com 5 minutos de TV", afirmou. Flávio disse que há "conversas bem encaminhadas" também com o PL e o Republicanos.

Ainda falando do PSL, antiga filiação de Bolsonaro, Luciano Bivar, presidente do partido, tinha revelado que planeja lançar uma candidatura própria para concorrer à Presidência. Sobre isso, Flávio disso que "não fará sentido" porque uma aliança está sendo construída para o próximo ano.

"Tanto PP quanto PSL participarão juntos da indicação de nomes para disputar governos estaduais e vagas ao Senado", contou. O filho do presidente disse que a conversa foi firmada com o vice-dirigente do partido, Antonio de Rueda. "Rueda tem carta branca do Bivar para tratar dessas articulações. Bivar sabe que não há mágoa de nada do passado", afirmou.

Apesar disso, o presidente do PSL é crítico da gestão federal da covid-19 no Brasil. "Quem tiver bom senso, vai saber que é uma situação nova, que ninguém nunca teve que enfrentar antes. É inédito para todo mundo. Erros estão no pacote, mas tenho convicção de que acertamos bem mais do que erramos", falou Flávio.

O senador disse que há planos também para o governo do Rio de Janeiro em 2022. "A tendência é Bolsonaro lançar um nome ao Senado e apoiar o governador Cláudio Castro (PSC)", completou.

domingo, 18 de abril de 2021

‘Eu viajaria a Paris no 2º turno com mais convicção’, diz Ciro Gomes

Pré-candidato à Presidência, ex-ministro projeta cenário em que Bolsonaro ficaria fora do segundo turno.


BRASÍLIA — O ex-ministro Ciro Gomes afirmou em entrevista ao GLOBO não ser provável uma aliança entre os demais pré-candidatos à Presidência que, junto dele, subscreveram um manifesto pela democracia no mês passado. Ciro afirma que nunca mais fará aliança com o PT e diz ter “convicção” de ter tomado a decisão certa ao ter deixado o país em 2018 durante o segundo turno da eleição entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.

"Eu faria hoje com muito mais convicção. Em 2018, fiz com grande angústia. Aquela eleição já estava perdida. Mesmo somando meus votos com os do Haddad, não alcançaríamos Bolsonaro. Lula mentiu para o povo dizendo que era candidato quando todos sabiam que não seria. Manipulou até 22 dias antes da eleição, deixando parte da população excitada", disse Ciro.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

CPI da Covid também deve alcançar governadores e prefeitos


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que num primeiro momento, acabou sendo criada para apurar as responsabilidades do presidente da República, Jair Bolsonaro, no enfrentamento da pandemia no Brasil, deverá ser ampliada e alcançará governadores e prefeitos.

O senador de Goiás, Jorge Kajuru, revelou, nas redes sociais, um diálogo que teve com Bolsonaro. O presidente da República, ao contrário do que muitos imaginavam, não demonstrou ser contrário a CPI, mas pediu apenas que ela fosse ampliada, pois entende que muitas mortes teriam sido evitadas se governadores e prefeitos tivessem aplicado corretamente os recursos que receberam do Governo Federal para combater a Covid-19.


O Alessandro ao qual se refere Kajuru é o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que já protocolou neste fim de smana pedido para a Mesa Diretora do Senado ampliar o alcance da CPI que irá investigar responsabilidades por atos praticados pelo Governo Federal no combate à pandemia. O pedido de Vieira é para que a comissão apure também eventuais irregularidades na gestão de recursos federais destinados ao enfrentamento do coronavírus por governadores e prefeitos.

“Assim como as competências, as responsabilidades são também distribuídas. Dessa forma, não cabe, a nosso ver, instituir uma comissão parlamentar de inquérito para proceder à investigação da atuação dos órgãos estatais diante da pandemia do covid-19 e limitar o seu escopo exclusivamente aos agentes públicos federais. Trata-se de um sistema nacional e assim deve ser avaliado”, disse Vieira em nota divulgada por sua assessoria.

A CPI da covid deverá ser instalada no Senado na terça-feira (13), quando está marcada a próxima sessão da Casa. A medida atende a decisão proferida na última quinta-feira (08) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso. O ministro concedeu liminar (decisão provisória) ordenando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a instalar a CPI da Covid.