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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Campanha de Bolsonaro no Maranhão em 2022 está comprometida


As recentes declarações do prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, e a indecisão do senador Roberto Rocha colocam em risco o palanque de Jair Messias Bolsonaro no Maranhão. Uma semana após Lahesio recursar o rótulo de bolsonarista e afastar apoiadores do presidente de sua pré-candidatura, o senador Roberto Rocha disse que prefere disputar novamente uma vagada para o Senado Federal

“Minha preferência é pelo Senado, mas vejam que eu não tenho nem partido, ainda. É preciso ter uma chapa forte, um candidato a governador. Vamos aguardar a conjuntura favorável”, disse Roberto Rocha.

Roberto Rocha não assegurou que irá abdicar da candidatura ao governo. No entanto, sua indefnição gera turbulência entre os eleitores bolsonaristas dada a atuação de afastamento do presidente pelo, até então, outro candidato Lahesio Bonfim.

Na semana passada o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, afirmou em entrevista no Bom Dia Mirante que não quer ser rotulado de bolsonarista. A declaração causou uma debandada entre apoiadores de Lahesio nas redes sociais e, segundo alguns, enterrou a pré-candidatura do prefeito.

Bonfim acreditava que o presidente iria apoiar o senador Roberto Rocha nas eleições do ano que vem. Por conta disso, meses atrás iniciou um processo de descolamento da imagem do presidente. Além de derreter nas redes sociais após a declaração, o comportamento de Rocha ontem mostra que ele errou na previsão. Nos últimos dias Lahesio tenta, sem sucesso, ligar novamente sua imagem ao presidente.

Como apenas Lahesio e Roberto Rocha já haviam manifestado interesse e representar o presidente no estado, o palanque de Jair Bolsonaro no Maranhão está comprometido.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Lula visita Nordeste em busca de palanques para eleição de 2022


Após ser “favorecido” pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou suas condenações no âmbito da Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agora prepara uma série de viagens ao Nordeste em julho na busca por palanques para a eleição de 2022. A “turnê” parece ser motivada principalmente pela boa aceitação que Bolsonaro tem recebido na região.

A movimentação de Lula na região está prevista para ocorrer nos estados da Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. O principal articulador da agenda lulista pela região é o presidente do consórcio de governadores do Nordeste, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). A ideia é que as viagens sejam restritas a locais com envolvidos nas alianças para 2022.

Nos bastidores, o objetivo de Lula seria começar a selar acordos que ele vem desenhando ao longo dos últimos meses. Após sua passagem por Brasília, por exemplo, onde se encontrou com políticos nordestinos como o ex-presidente José Sarney e o ex-senador Eunício Oliveira, ambos do MDB, o ex-presidente tem mantido interlocuções com lideranças locais.

Integrantes do PT também afirmam que a proximidade com lideranças da região tem como objetivo garantir o apoio à candidatura presidencial de Lula diante da possibilidade de diversas legendas, como MDB, PSB e PSD, declararem independência na disputa de 2022.

Em Pernambuco, por exemplo, onde os petistas tentam aliança com o PSB, Lula teria como desafio para firmar seu palanque uma ala pessebista que tenta encampar uma candidatura própria e, ao mesmo tempo, mantém conversas com o também presidenciável Ciro Gomes (PDT).

Já no Ceará, reduto eleitoral de Ciro Gomes, que também é pré-candidato à presidência, Lula teria um dilema com Camilo Santana (PT), governador cearense que conta com o apoio dos Ferreira Gomes em sua gestão. Santana, por exemplo, tem apostado em uma recomposição entre PT e PDT, o que tem sido descartado por lideranças de ambas as legendas.

Apesar disso, Lula tem conversado com o ex-senador Eunício Oliveira, principal adversário de Ciro Gomes no Ceará, e pré-candidato ao governo do estado em 2022. O cacique do MDB pretende reunir prefeitos do interior cearense durante a visita de Lula, no intuito de agregar palanques ao petista.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

EXCLUSIVO! Randolfe diz que Bolsonaro "entrou de vez na investigação" da CPI da Covid


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, declarou nesta quarta-feira (23) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se tornou o principal “foco” das investigações da Comissão instaurada no Senado.

"O presidente agora entrou de vez na investigação. O foco agora é ele. Ficou evidente que providências não foram tomadas, o contrato foi firmado. Chegamos à nova fase. O inimigo agora é outro. As outras frentes ja estao confirmadas. O alvo agora é outro", afirma Randolfe.

A declaração do senador vem após as revelações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF), da base governista, de que Bolsonaro sabia das irregularidades acerca da compra da vacina Covaxin por um preço muito maior do que o ofertado pela empresa farmacêutica.

"Esse depoimento indica que a coisa é muito mais grave. Imaginávamos que era omissão e prevaricação. Mas cremos que houve ação deliberada para não fechar contatos de vacinas mais eficaz. Às custas da vida de brasileiros e para lucrar com isso, optaram por uma vacina menos eficaz", completa o membro da CPI, citando os exemplos da CoronaVac e da Pfizer , onde o governo comprovadamente demorou para firmar contratos.

Marcelo Freixo: “A eleição de 2022 pode ser a última”


Nesta terça-feira (22), o deputado federal Marcelo Freixo e o governador do Maranhão, Flávio Dino, se filiaram ao PSB.

Durante o seu discurso, Freixo afirmou que a eleição de 2022 é a mais importante da história recente e que ela pode ser a última.

“O ano de 2022 será o mais importante de nossa história, será a eleição mais importante e pode ser a última”, disse Marcelo Freixo.

O deputado federal também destacou o fato de que a disputa no Rio de Janeiro é maior que a esquerda e a direita, que se trata da disputa da “civilização contra a barbárie”.

“A luta do RJ não é da direita contra a esquerda, é da civilização contra a barbárie. A luta que vamos estabelecer no RJ, vamos construir uma grande frente em defesa da democracia. Não é uma coincidência que foi no RJ que se construiu esse mau maior que se espalhou pelo Brasil”, comentou.

Por fim, o deputado afirmou que a “raiva não pode substituir o amor” no ato de fazer política e que esta precisa ser pedagógica, principalmente no que diz respeito ao escutar o outro. “A gente não pode deixar a democracia escorrer pelos nossos dedos. O medo se estabeleceu no país e que a gente tenha a coragem de derrotá-lo”, finalizou Freixo.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Bolsonaro tira máscara e manda repórter calar a boca


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mandou uma repórter da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, calar a boca ao ser questionado sobre a utilização de máscaras em Guaratinguetá, São Paulo. O chefe do Executivo federal retirou o equipamento para falar com a repórter nesta segunda-feira (21/6).

“Olha, eu chego como eu quiser, onde eu quiser, eu cuido da minha vida. Se você não quiser usar máscara, não use. Agora, tudo o que eu falei sobre COVID, infelizmente, para vocês, deu certo”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro estava no local para acompanhar a formatura da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR). Mais uma vez, ele desceu do veículo oficial sem máscara para cumprimentar e abraçar apoiadores que se aglomeravam na frente da escola.

Ao sair do evento, a repórter questionou o presidente sobre as mais de 500 mil vidas perdidas pela COVID-19. “Parem de tocar no assunto. [Presidente tira a máscara] Você quer botar… Me bota agora… Vai botar agora… Estou sem máscara em Guaratinguetá. Está feliz agora? Você está feliz agora? Essa Globo é uma merda de imprensa. Vocês são uma porcaria de imprensa”, disse o presidente.

Em seguida, a repórter volta a questionar Bolsonaro e ele manda ela “calar a boca”. “Cala a boca. Vocês são canalhas. Fazem um jornalismo canalha, vocês fazem. Canalha, que não ajuda em nada. Vocês não ajudam em nada. Vocês destroem a família brasileira. Destroem a religião brasileira. Vocês não prestam. A Rede Globo não presta. É uma péssima [sic] órgão de informação”, concluiu.

Ao ver a movimentação de Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do presidente, também retirou a máscara.

O uso de máscara de proteção contra a COVID-19 é obrigatório no estado de São Paulo, previsto em decreto. Em 12 de junho o presidente Jair Bolsonaro foi multado em R$ 552,71 por não usar máscara durante um passeio com motociclistas na capital.

Deputado do MA de futuro partido de Bolsonaro indicou R$ 11 milhões do orçamento paralelo


O partido Patriota, que está próximo de filiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), recebeu 21 milhões de reais do chamado orçamento paralelo, criado pelo governo para comprar apoio político no Congresso. O dinheiro, conforme o “planilhão” montado dentro do gabinete do então ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, foi parar nas superintendências da Codevasf e do Dnocs de Minas Gerais, e nos caixas das prefeituras de Carolina, São Roberto, Turilândia e Sítio Novo, no estado do Maranhão.

A verba para Minas Gerais foi uma indicação do deputado Fred Costa, do Patriota do estado, que destinou ao caixa das duas estatais controladas pelo Centrão um total de 9 milhões de reais. O restante, 11 milhões de reais, foi apadrinhado pelo líder do Patriota na Câmara, o deputado maranhense Marreca Filho. Os quatro municípios do estado contemplados são redutos eleitorais do parlamentar.

No Congresso, o Patriota conta com seis deputados e recebeu recentemente a filiação do filho filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (RJ). Na quinta-feira, 17, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante conversa com apoiadores, que sua filiação ao partido está “quase certa”.

domingo, 20 de junho de 2021

Bolsonaro responde seguidor e se exime de culpa por preço do gás


O presidente Jair Bolsonaro respondeu a um seguidor, neste domingo, que perguntou sobre a redução do preço do gás de cozinha. Na publicação, feita em sua conta no Twitter, afirmou que zerou “impostos federais” e que não seria necessário dizer “de quem cobrar” porque “certamente” o autor da pergunta já saberia.

“Zeramos os impostos federais de gás de cozinha! E ultrapassamos as 110 milhões de doses de vacina distribuídas a estados e municípios de todo país e continuaremos. Creio que não precisamos dizer de quem tem que cobrar, pois certamente já sabe. Um forte abraço e seja feliz sempre!”, escreveu o presidente.

O presidente tem declarado que não pode ser culpado pelo preço da gasolina e do gás de cozinha. Já disse que estaria disposto a “buscar uma maneira para zerar [o PIS/Cofins que incide sobre o diesel]”. Cobra, no entanto, que governadores façam o mesmo em relação ao ICMS. A sigla se refere ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

A disputa é antiga. Desde 2020, o chefe do Executivo federal desafia Estados a zerarem seus impostos: “Eu zero o [imposto] federal hoje se eles zerarem o ICMS”.

Já na ocasião, ele queria uma nova lei para forçar os Estados a diminuírem a taxação sobre combustíveis. Os governadores responderam por meio de carta que as unidades federativas são autônomas para decidirem a alíquota do ICMS, responsável pela “principal receita dos Estados para a manutenção de serviços essenciais à população”.

Leia a troca de mensagens entre o internauta e o presidente:

Com racha no Patriotas, PRTB volta a procurar Bolsonaro


Dirigentes do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) voltaram a procurar o presidente Jair Bolsonaro para negociar sua possível filiação ao partido. As tratativas haviam travado em maio, depois de a presidente nacional da sigla, Aldineia Fidelix, discordar das condições estabelecidas pelo chefe do Executivo para comandar o partido.

O partido fundado por Levy Fidelix –que morreu em 22 de abril, vítima de covid–, porém, decidiu fazer uma contraproposta para atender às condições exigidas pelo presidente.

“Houve uma contraproposta do PRTB e estamos aguardando a resposta do presidente”, disse um dos principais integrantes da legenda ao Poder360. “A contraproposta atende aos interesses dele”.

Bolsonaro já disse publicamente que pretende chefiar a estrutura da sigla na qual deve disputar a reeleição em 2022. Não quer sofrer reveses como aconteceu no PSL.

Em entrevista em 2 de junho, o presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso, disse que Bolsonaro estava prestes a fechar com o partido. Segundo ele, o chefe do Executivo pediu, em 1º de junho, de 10 a 15 dias para organizar a migração da sua base de apoio para a legenda.

A questão é que um racha se instalou no Patriota nos últimos dias. Integrantes da executiva nacional entraram com um requerimento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 31 de maio contra decisões de Barroso. O primeiro vice-presidente da sigla, Ovasco Roma Altimari, afirma que o presidente descumpriu a convenção do partido e impôs mudanças para abrigar Jair Bolsonaro e seus filhos na legenda.

A Executiva Nacional do Patriota se reúne em convenção online. Barroso tenta encontrar um acordo com os integrantes opositores da sigla para mitigar as divergências e barrar a judicialização de uma possível filiação do presidente.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Bolsonaro lidera pesquisa seguido por Lula de perto, e Datena assume 3º lugar


Levantamento nacional realizado pelo Paraná Pesquisa confirma a liderança do presidente Jair Bolsonaro lidera em todos os cenários na disputa pela presidência da República, caso a eleição fosse realizada agora.

Bolsonaro é seguido de muito perto pelo ex-presidente Lula (PT). A surpresa é o novo nome, José Luiz Datena, apresentador de rádio e TV do Grupo Bandeirantes,, firmando-se em terceiro lugar. A pesquisa foi encomendada pelo PSL.

Este é o primeiro levantamento com lista “enxuta” de pré-candidatos, tendo sido excluídos os nomes do apresentador de TV Luciano Huck, do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e do fundador do partido Novo, João Amoêdo.

Em um primeiro cenário proposto pelo Paraná Pesquisa, e certamente o mais provável, Bolsonaro aparece na liderança com 34,3% das intenções de voto, enquanto Lula surge logo atrás com 32,5%, em situação de empate técnico. Em terceiro lugar, Datena soma 7,5%.

Com a inclusão de Datena, Ciro Gomes (PDT) cai para quarto lugar, com 5,8%, empurrando para a quinta posição o governador de São Paulo, João Doria (PDB), que soma apenas 3,4%. Mandetta ganha com a exclusão de Moro, Huck e Amoêdo, saltando para 3,2%, enquanto Simone Tebet (MDB) fica em 1,1%


A situação de empate técnico entre os dois principais candidatos a presidente se verifica em todos os demais cenários, inclusive de segundo turno, quando Bolsonaro soma 40% e Lula 40,2%.

O levantamento também apurou a rejeição dos eleitores a cada um dos candidatos, e os três primeiros colocados lideram também nesse campo.

Quando os pesquisadores quiseram saber o candidato no qual o eleitor afirma que não votaria de jeito nenhum, a rejeição do pré-candidato João Doria impressiona: 57,2%.

A lista dos candidatos com. maior rejeição, depois de Doria, contém Ciro (50,9%), seguido de Bolsonaro (50,4%) em empate técnico com Lula (49,7%). O apresentador tem a rejeição menos elevada: 42%.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Bolsonaro ignora intimação por aglomeração em evento no MA


O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ainda não respondeu a intimação feita pela Superintendência de Vigilância Sanitária do Maranhão (Suvisa), quase um mês após ter sido multado por provocar aglomerações e não usar máscara de proteção em meio à pandemia de Covid, durante um evento no estado.

O auto de infração sanitária foi aplicado no dia 21 de maio, após a passagem do presidente um evento em Açailândia, cidade a 562 km de São Luís. No local, Bolsonaro cumprimentou apoiadores e a passagem dele provocou inúmeras aglomerações.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) afirmou que devido a falta de resposta da intimação, um defensor dativa será nomeado para apresentar a defesa sobre o caso, que será julgado pela Vigilância Sanitária do Maranhão.

De acordo com a secretaria, o presidente pode ser penalizado e multado em valores que variam de R$ 2 mil, para infrações leves, até R$ 1,5 milhão, para infrações graves (leia abaixo o valor completo das infrações), segundo a Lei Federal nº 6.437/77.

Infrações leves: de R$ 2 mil a R$ 75 mil;
Infrações graves: de R$ 75 mil a R$ 200 mil;
Infrações gravíssimas: de R$ 200 mil a R$ 1,5 milhão.

Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação do Palácio do Planalto ainda não havia se manifestado até a publicação desta reportagem.

A multa, aplicada pela Suvisa, afirma afirma que Bolsonaro descumpriu “obrigação de uso de máscara como medida farmacológica destinada a contribuir para a contenção e prevenção da Covid-19 em locais de uso coletivo, ainda que privados", além de "promover em evento da Presidência da República, aglomerações sem controle sanitário com mais de 100 pessoas", diz o documento.

Em todo o Maranhão, desde maio de 2020, é obrigatório o uso de máscara em locais públicos ou privados que sejam de uso coletivo. De acordo com o Decreto Estadual Nº 35.7469, o uso das máscaras de proteção - descartáveis, caseiras ou reutilizáveis - funcionam como medida não farmacológica destinada a contribuir para a contenção e prevenção da Covid-19.

Além de locais públicos e privados de uso coletivo, o uso de máscara em ambiente domiciliar, poderá ocorrer conforme recomendação médica.,


Multado em SP

O presidente Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), três ministros e outros cinco deputados foram multados no sábado (12), por equipes de saúde e segurança pública de São Paulo por não usarem máscara durante um passeio com motociclistas realizado na capital paulista.

Cada um deles foi multado em R$ 552,71 por desrespeito a um decreto estadual que obriga o uso da máscara para prevenir a propagação do coronavírus. O uso de máscaras é obrigatório no estado de São Paulo desde maio de 2020, conforme um decreto estadual e uma resolução da secretaria da Saúde.

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Presidente da CPI diz ter provas suficientes para indiciar Bolsonaro


A cúpula da CPI da Covid alega já haver provas suficientes para acusar o governo de Jair Bolsonaro de não querer comprar vacinas para combater o novo coronavírus. O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que, com um mês de funcionamento, o colegiado conseguiu reunir evidências de que Bolsonaro seguia orientações de um “gabinete paralelo” ao Ministério da Saúde e agiu de forma “deliberada” para atrasar a compra dos imunizantes, apostando na chamada “imunidade de rebanho”.

Para Aziz, a CPI já tem motivos para pedir ao Ministério Público o indiciamento de agentes públicos por crime sanitário e contra a vida.

“Já temos provas suficientes de que o Brasil não quis comprar vacina. (…) Isso não tem mais o que provar. Tenha a certeza de que a CPI não vai dar em pizza”, disse o presidente da CPI, ao Estadão, sem dizer, no entanto, os nomes de quem deverá ser apontado como cúmplice da crise no país, sob o argumento de que, no comando da comissão, não pode fazer esse tipo de comentário. O senador afirmou, porém, ser impossível não responsabilizar Bolsonaro.

Na avaliação do senador, as ações do presidente contrárias ao isolamento social e ao uso de máscara de proteção mostram que ele estaria apostando na imunidade de rebanho e no tratamento precoce com medicamentos como a cloroquina.

“Essas duas coisas estão diretamente ligadas a ele. Não tem jeito. Ele [Bolsonaro] foi quem falou diretamente sobre cloroquina”, destacou.

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Flávio Bolsonaro se filia ao Patriota, e partido convida presidente


O senador Flávio Bolsonaro (RJ) anunciou nesta segunda-feira (31/5) sua filiação ao Patriota, partido do qual será líder no Senado — passa a ser o único senador da sigla. O partido tem hoje seis representantes na Câmara dos Deputados. Em participação por videoconferência, Flávio sinalizou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também se filiará à sigla.

Na ficha de filiação do senador fluminense consta a data de 26 de maio, quarta-feira da semana passada.

A convenção ainda aprovou o novo estatuto do Patriota, que dá poder de voto aos diretórios estaduais e abre caminho para o controle da sigla por Jair Bolsonaro. O presidente da sigla, Adilson Barroso, afirmou que irá enviar o convite oficial ao presidente da República.

“A minha vinda para esse partido é para somar”, disse Flávio, afirmando ter intenção de construir o maior partido do Brasil após as eleições de 2022.

¨Com muita honra comunico minha filiação ao Patriota. Participei diretamente de sua refundação, em 2018, desde a elaboração de seu Estatuto, com previsão inédita de ser o 1ª partido de direita do Brasil, até a escolha do nome “Patriota”. Que Deus nos abençoe nessa nova jornada!¨, disse Flávio Bolsonoro no Twitter.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Presidente da Câmara diz estar analisando pedidos de impeachment contra Bolsonaro


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que os mais de 100 pedidos de impeachment protocolados contra o presidente Jair Bolsonaro na Casa estão sendo analisados. “Vamos nos posicionar muito em breve sobre grande parte deles”, afirmou. Segundo ele, apesar do momento de dor causado pela pandemia da COVID-19, “temos a obrigação de trabalhar uma estrutura para trabalharmos a viabilidade no Brasil apto a se recompor rapidamente no cenário econômico”.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta manhã de quarta-feira, Lira reforçou o discurso que vem adotando de que a discussão sobre impeachment contra o presidente deve ser com “muita responsabilidade”. Segundo ele, não é o presidente da Câmara que estrutura o impeachment, mas a conjuntura política e nacional de um país.

“Quando o presidente perde a capacidade política, perde a capacidade de gestão econômica, cria no Brasil uma condição de desemprego absurda, cria uma condição de inflação incontrolável”, afirmou o deputado. Lira, então, ponderou que não enxerga essa situação atualmente no país.

Questionado sobre a afirmação que fez de que Bolsonaro estaria em seu “pior momento” e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no “melhor momento”, Lira criticou a repercussão na imprensa e denunciou que a fala foi tirada de contexto.

O parlamentar avalia que pesquisas eleitorais são “retratos de momento” e que, diante do atraso da vacinação e da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Bolsonaro não atravessa o momento com grande eleitorado. Porém, Lira acredita que é algo passageiro.

Para as eleições de 2022, o deputado diz que “ainda está muito cedo” para especular o pleito, mas avalia que Bolsonaro e Lula “são os mais fortes”. No entanto, em um possível embate entre os dois políticos, o parlamentar acredita que “os ventos que sopram no Brasil ainda são o vento de centro-direita”.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Sarney defende uma terceira via para 2022


Tem crescido nos últimos dias nos bastidores políticos de Brasília a necessidade de uma ¨terceira via¨ para a disputa das eleições presidenciais no Brasil no em 2022.

De acordo com o O Globo, o ex-presidente da República e ex-senador pelo Amapá, José Sarney, entende que a alta rejeição de Lula e Bolsonaro abre caminho para uma via alternativa.

Vale registrar, que tanto Lula quanto Jair Bolsonaro, recentemente, estiveram reunidos com José Sarney.

Segundo as informações, maranhense tem levado em conta a quantidade de eleitores que estão ainda indecisos divulgada pela última pesquisa do Datafolha que afirma que 49% do eleitorado ainda está indeciso.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

40% dos eleitores não querem Lula ou Bolsonaro, diz Eliziane Gama


A senadora Eliziane Gama, que lidera bloco parlamentar com Cidadania, Rede, PSB e PDT, disse que, no entender dela, “é cada vez mais clara a certeza de que a terceira via é real para a corrida presidencial de 2022 e pode vencer a eleição”.

“A polarização política não é regra obrigatória em nosso país. Há um grande espaço para a afirmação de uma candidatura alternativa no cenário nacional. Havendo mais de um candidato alternativo à polarização na largada, a própria campanha se encarregará de fazer os ajustes necessários junto à opinião pública”, disse ela.

Para Eliziane, ninguém está garantido em eventual segundo turno e “pesquisas indicam que mais de 40% dos eleitores querem renovação”, ou seja, nem Lula nem Jair Bolsonaro.

“Acredito que a terceira via é o melhor caminho para a pacificação do país e para o fortalecimento da democracia. A polarização já se mostrou maléfica e perigosa para as instituições. Precisamos superar essa dicotomia”, acrescentou. 

Eventual entrada de Bolsonaro no Patriotas favorece Maranhãozinho


A notícia de que o presidente Jair Bolsonaro está analisando entre três legendas – Patriotas, PMB e DC – a filiação para a disputa das eleições de 2022 pode ter forte influência no processo eleitoral maranhense.

O Patriotas é vinculado diretamente ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que disputa com o senador Roberto Rocha o lugar de candidato bolsonarista no Maranhão.

Caso confirmada a entrada de Bolsonaro no Patriotas – e caso Rocha, que está sem partido, não acompanhe o presidente – Maranhãozinho ganha força como opção da direita na disputa pelo Governo do Estado.

E chega não apenas com o partido do presidente, mas com outros dois partidos, o seu PL e o Avante, que ele também controla.

Além disso, alinhado a Bolsonaro, Josimar tende a atrair outros partidos do campo da direita, como o PSD e o PTB – o PSC, obviamente, não seguirá com ele pelas diferenças pessoais que tem com o colega Aluisio Mendes.

De uma forma ou de outra, as expectativas partidárias em torno de Bolsonaro são acompanhadas de perto pelos bolsonaristas maranhenses.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Flávio Dino critica discurso feito por Bolsonaro na Cúpula do Clima


Presidente do Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), avaliou de forma negativa o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Cúpula do Clima, realizada nesta quinta-feira (21) por sugestão do presidente norte-americano, Joe Biden. Dino disse que o Brasil foi humilhado porque seu presidente foi um dos últimos a falar e nesse momento Biden se ausentou da sala de onde acompanhava a reunião.

Flávio Dino seguiu o mesmo discurso dos que imaginavam que o Brasil sairia humilhado do encontro, sob forte acusação por conta de sua política ambiental, e que o presidente brasileiro iria adotar um discurso raivoso, que o isolaria mais dos demais países.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que na véspera chegou a pedir a saída do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também se pronunciou. Ela disse que espera ter sido esse discurso uma mudança de atitude do presidente brasileiro.

“Espero sinceramente que o pronunciamento do presidente Bolsonaro na reunião da Cúpula do Clima represente uma virada na forma como o governo vem tratando o meio ambiente. Falo de virada porque é fato que o governo fez durante 2 anos o oposto do que prometeu hoje”, escreveu a senadora.

Eis o comentário postado pelo governador Flávio Dino:

“Além de excessivamente genérico, o discurso de Bolsonaro tem um grave problema: é incoerente com a realidade. Faltam ações que dêem amparo às palavras. Basta ver a situação absurda do Fundo Amazônia, paralisado desde 2019.

Minutos que Bolsonaro usou na Cúpula de Líderes deviam ter sido destinados ao anúncio de medidas imediatas e a reforçar propostas concretas, a exemplo do mecanismo REDD+, com garantia de recursos para comunidades tradicionais e povos originários. Além de um Green Deal brasileiro.

O presidente brasileiro ficou no fim da fila dos líderes a discursar. E o presidente dos Estados Unidos não ficou para ouvir. Ou seja, a esdrúxula diplomacia do Brasil como “pária mundial” foi bem-sucedida. Lamento muito. Haveremos de recuperar o nosso protagonismo global”.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Bolsonaro quer Roberto Rocha candidato ao Governo em aliança com Josimar

Com informações do Blog Repórter Tempo


Em meio ao bombardeio que o vem ameaçando, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acrescentou mais um item na sua já extensa lista de pretensões em relação ao Maranhão: eleger o senador Roberto Rocha (sem partido) sucessor do governador Flávio Dino (PCdoB). De acordo com fonte bem situada no arraial bolsonarista, o que até pouco tempo era apenas uma vaga intenção do senador Roberto Rocha – que avaliava também disputar outros mandatos, como tentar a reeleição e retornar à animada planície da Câmara Federal -, a ideia de entrar na disputa pelo direito de residir e trabalhar no Palácio dos Leões ganhou estatura de projeto engendrado pelo Palácio do Planalto. De acordo com a mesma fonte, Roberto Rocha e Jair Bolsonaro já teriam tratado do assunto em conversa reservada, tendo o senador saído da reunião autorizado a cair em campo em busca de consistência eleitoral. O primeiro acerto poderá ser feito com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que em conversas preliminares teria sinalizado forte interesse numa composição “abençoada” pelo presidente da República.

O projeto de poder de Roberto Rocha não é novo, e ficou bem claro quando, meses após se eleger senador pelo PSB e com o apoio decisivo do então candidato a governador Flávio Dino, rompeu com o mesmo, entrou na disputa do Governo em 2018, mas foi duramente reprovado nas urnas. Fora do grupo, migrou para o PSDB e abraçou sem reservas o projeto de poder do presidente Jair Bolsonaro, de quem se tornou aliado de proa e defensor o incondicional. Em contrapartida, Roberto Rocha se tornou o principal porta-voz do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão, ao lado da prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge – que deve deixar o PSDB e se filiar ao partido ao qual se filiarem o senador e o presidente.

Sempre de acordo com a fonte bolsonarista, Roberto Rocha deve anunciar sua pré-candidatura ao Governo do Estado depois de acertar os ponteiros com Josimar de Maranhãozinho, que controla o PL e o Patriotas. Os dois estariam conversando para definir o espaço e o papel do deputado no projeto, podendo sair como candidato a vice-governador ou entrar na briga pelo Senado. Roberto Rocha precisa também se entender com outros ramais bolsonaristas, como o deputado federal Aluísio Mendes, que comanda o PSC e alguns prefeitos, e com o deputado federal Edilázio Jr., controlador do PSD no estado. Josimar de Maranhãozinho é, de longe, o aliado preferencial, devido principalmente ao poder de fogo que tem no controle, ou pelo menos forte influência, de mais de 30 prefeituras, a começar pela de São José de Ribamar, a terceira maior do Maranhão, além de três deputados federais – Júnior Lourenço (PL), Pastor Gildenemyr (PL) e Marreca Filho (Patriotas) – e quatro deputados estaduais – Detinha, Hélio Soares, Leonardo Sá e Vinícius Louro, todos do PL.

Se, de fato, o projeto estiver em andamento como sinalizam os canais bolsonaristas, o senador Roberto Rocha terá de usar o que tiver de habilidade para juntar, por exemplo, Josimar de Maranhãozinho e Aluísio Mendes, que se tratam como inimigos figadais. E colocar os dois alinhados a Edilázio Jr., que transita em universo diferente dos demais. Poderá também incorporar ao seu projeto o PTB, hoje comandado pela deputada estadual Mical Damasceno. Além disso, o senador terá de gastar muita lábia para atrair para o seu arraial outro bolsonarista roxo, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSL), que está em pré-campanha aberta e assumida ao Governo do Estado. E, finalmente, tentar engrossar suas fileiras, com um trunfo valioso, mas de difícil conquista: o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos).

O senador Roberto Rocha sabe que o cenário lhe é francamente desfavorável, dada a astronômica rejeição do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão. Mas sabe também que, por mais polêmica que seja uma aliança com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho – dadas as controvérsias que envolvem o parlamentar e seus liderados – a união pode causar algum dano no equilíbrio da disputa.