segunda-feira, 20 de outubro de 2025
Dr Julinho detona BRK Ambiental: “uma piranha para cobrar, mas uma preguiça para resolver os problemas”
Um vice esquecido, uma ex-primeira-dama e a sombra de uma deputada em maus lençóis
Nos bastidores da política ribamarense, um enredo de poder, traição e constrangimento público vem sendo tecido por dois personagens centrais: o vice-prefeito e a ex-primeira-dama, hoje apontados como protagonistas de um movimento de ruptura e deslealdade política contra o prefeito reeleito democraticamente. O resultado desse jogo tem sido uma sequência de episódios constrangedores que expõem, a cada novo ato, as fissuras provocadas pela busca desesperada por protagonismo e influência.
Tudo começou há algumas semanas, durante o encerramento do tradicional festejo de São José de Ribamar. O vice-prefeito, já rompido com o prefeito, decidiu aparecer de surpresa no evento religioso. Sua chegada provocou um verdadeiro rebuliço nos bastidores. Assim que ele foi visto, o prefeito e os vereadores aliados preferiram se retirar do local. De um lado, o vice, a esposa e a ex-primeira-dama; do outro, o silêncio constrangedor de quem não quis dividir o mesmo espaço com quem escolheu o caminho da traição política.
Mas o caso não parou por aí.
O episódio mais recente ocorreu durante o Círio de Nazaré, no bairro Cohatrac, em São Luís. Lá estavam novamente o vice e a ex-primeira-dama, juntos e em público, em um evento religioso marcado por uma cena que rapidamente ganhou comentários. No momento das homenagens, o cerimonial anunciou “a presença da primeira-dama representando o prefeito”, detalhe: o casal está separado. A situação beirou o absurdo quando o vice, ignorado na apresentação, precisou solicitar que seu nome fosse mencionado. O constrangimento foi inevitável.
Por trás dessa sequência de aparições, cresce a suspeita de um conchavo político entre o vice e a ex-primeira-dama, forjado durante a disputa pela presidência da Câmara Municipal. Segundo informações de bastidor, o acordo teria nascido com o único propósito de tentar enfraquecer o grupo político do prefeito reeleito, um plano alimentado por ambição, vaidade e o desejo de poder.
Como se o enredo não bastasse, o episódio ganhou um novo ingrediente.
Quem também marcou presença foi a tia da ex-primeira-dama, uma deputada estadual que recentemente foi citada em um caso de desvio de R$ 400 mil em emendas parlamentares. A coincidência de presenças chamou atenção e reforçou a percepção de que a teia de alianças políticas e familiares que orbita o vice e sua nova parceira de cena não é apenas circunstancial, mas estratégica.
O vice, antes discreto e respeitado, parece agora preso ao próprio jogo de intrigas que criou.
Tenta se manter relevante, mas acumula gestos públicos que mais revelam fragilidade do que força.
Enquanto isso, o prefeito, legitimado nas urnas e com respaldo popular, segue trabalhando, amparado por uma base sólida e pelo apoio de quem prefere o diálogo à deslealdade.
No tabuleiro ribamarense, o tempo se encarrega de expor quem joga pelo bem coletivo e quem move as peças apenas para si.
E como em toda trama política, o próximo capítulo pode ser o mais revelador de todos.
sábado, 18 de outubro de 2025
Josimar de Maranhãozinho e Detinha demonstram intenção de apoiar à pré-candidatura de Hilton Gonçalo ao Senado
Com informações do Blog do Diego Emir
Vice petista implode pontes ao repostar ataque direto a secretário
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Assembleia homenageia membros do Ministério Público do Maranhão
Moradores da Vila Olho de Porco denunciam impactos ambientais causados por obra do condomínio The One
MPF move ação para suspender parte de obra da nova Avenida Litorânea por danos ambientais
O Ministério Público Federal (MPF) propôs ação civil pública, com pedido urgente, para a suspensão imediata de obras na área de falésia (relevo), uma área de preservação permanente (APP), localizada na praia do Olho D’Água, em São Luís (MA). A ação foi proposta na Justiça Federal contra o estado do Maranhão em razão de irregularidades nas obras de prolongamento da Avenida Litorânea, que se estendem entre São Luís e São José de Ribamar (MA). A construção ultrapassa as autorizações concedidas pela União e as previsões do licenciamento ambiental.
A ação se refere às obras executadas na praia do Olho D’água para entrega de uma avenida com seis faixas, calçadão (com ciclofaixa e estacionamento) e canteiro central, com extensão de pouco mais de cinco quilômetros.
Com o avanço das obras, foi identificado que o processo resultou na modificação de uma área de falésia, conhecida como “barreira do Olho D’água”. A função ambiental dessas formações é garantir a estabilidade geológica.
Segundo o MPF, a intervenção destruiu uma importante formação geológica, com relevância ambiental e paisagística, causando dano irreversível à zona costeira da cidade.
De acordo com as investigações do inquérito civil conduzido pelo MPF, o projeto de prolongamento da Avenida Litorânea previa apenas a estabilização da barreira natural, mas as obras resultaram em grande modificação na sua estrutura, contrariando a Portaria nº 8601/2024 da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), que proibia expressamente alterações nas características dos bens de uso comum do povo.
As obras de prolongamento da avenida, executadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), ocorrem sobre área de domínio da União, abrangendo praias e campos de dunas, com financiamento federal de mais de R$ 237 milhões.
Na ação, o MPF requer a imediata suspensão das intervenções na falésia, sob pena de multa no valor de R$ 50 mil, e dos repasses de recursos federais para a realização da obra, além da suspensão dos efeitos da autorização concedida pela União. O MPF pede ainda que o estado do Maranhão seja condenado a recuperar integralmente a área degradada, a elaborar um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) e a indenizar os danos materiais e morais decorrentes da obra.







