segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Despreparado, secretário de Educação de Arari grava vídeo lendo texto montado sobre a greve dos professores


A greve dos professores da rede municipal de Arari segue gerando grande repercussão, e agora quem tenta justificar o injustificável é o próprio secretário de Educação, Alexandre Alves. Após dias de silêncio, o gestor da pasta decidiu se pronunciar, mas o fez de forma lamentável: Nesta segunda-feira (18), ele resolveu gravar um vídeo visivelmente lendo um texto montado, sem demonstrar qualquer domínio da situação, o que só reforça o despreparo da gestão Simplesmente Maria.

A fala ensaiada e burocrática não trouxe nenhuma proposta concreta, nem respostas às reivindicações dos professores que lutam pela implementação do Plano de Cargos e Carreiras, aprovado pela Câmara de Vereadores desde dezembro do ano passado. Em vez de buscar o diálogo ou reconhecer a falha da prefeitura, o secretário optou por seguir a cartilha da prefeita: minimizar a greve e tentar jogar a responsabilidade para a gestão anterior e também a própria categoria.


Com nenhuma experiência anterior na área e sem qualquer habilidade de comunicação com os profissionais da educação, o secretário se tornou símbolo de uma gestão que não escuta, não negocia e não respeita seus servidores. O vídeo, que deveria ser uma tentativa de esclarecimento, virou mais um retrato do despreparo de quem ocupa um cargo técnico por conveniência política e não por competência.

Enquanto isso, cerca de 200 professores seguem em greve, cobrando o que é de direito e denunciando o abandono da educação pública em Arari. O silêncio da prefeita e a encenação do secretário só agravam ainda mais a crise.

A pergunta que fica é: até quando a educação de Arari será tratada com tamanho descaso?

Dino rebate reportagem do Estadão sobre vínculos no MA e diz que esposa não pode ser proibida de trabalhar


Em resposta à reportagem publicada pelo O Estado de S. Paulo, sobre suposta influência política no Maranhão mesmo após sua chegada ao STF, o gabinete do ministro Flávio Dino se manifestou sobre questionamentos envolvendo vínculos do magistrado.

A nota enviada ao jornal abordou o fato de a esposa de Dino, Daniele Lima, atuar como assessora do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), aliado histórico e presidente do partido ao qual o ministro foi filiado. Segundo o comunicado, Daniele possui vida profissional própria “e não pode ser proibida de trabalhar”.

O gabinete também esclareceu que a mulher de Márcio Jerry, Joselne Rodrigues, chefiou o gabinete de Dino apenas em 2015, quando ele assumiu o governo do Estado, afastando a ideia de vínculo atual.

Quanto ao suposto uso político do cargo em seu estado de origem – o que seria motivo de impedimento ou suspeição em processos envolvendo o governador Carlos Brandão -, a equipe do ministro afirmou que não se aplica nenhuma das hipóteses legais de impedimento previstas para magistrados e destacou que nenhuma das partes envolvidas nos processos levantou suspeição sobre sua atuação.Empresas maranhenses

“Esclarecemos que critério geográfico de impedimento não existe em relação aos ministros do STF, que julgam normalmente processos com litigantes dos seus Estados de origem, onde naturalmente conhecem pessoas e exerceram outras atividades profissionais em suas vidas anteriores”, concluiu a nota.

Com informações do Blog do Gilberto Leda

Dr. Julinho entrega registro e títulos de propriedade a famílias no Monte Alegre


Com o intuito de levar bem-estar social e direito aos munícipes do município de São José de Ribamar, o prefeito Dr. Julinho (PODEMOS), por meio da Secretaria de Regularização Fundiária (SEMREF), liderada por Paula Miranda, entregou no último sábado (16), 73 registros e títulos de propriedade de terras a famílias da comunidade Monte Alegre, localizada no bairro São José dos Índios.

A entrega dos títulos e registros assegura aos beneficiários o registro cartorário gratuito dos imóveis, garantindo segurança jurídica. É importante frisar que desde o início da sua gestão, o prefeito Dr. Julinho já entregou aproximadamente 3.000 títulos e registros para famílias do município.

A iniciativa faz parte do programa municipal "Agora é Meu!", que já beneficiou milhares de famílias ribamarenses. No total, 180 famílias do Monte Alegre estão em processo de regularização, sendo estas 73 as primeiras a receber a titulação completa, incluindo isenção de tributos municipais e todos os outros custos.


Segundo o prefeito Dr. Julinho, a iniciativa foi pensada a fim de garantir aos moradores da região direito às suas propiedades. "Esta ação garante o direito à moradia digna com segurança jurídica. Representa uma transformação na vida dessas famílias", afirmou.

A secretária de Regularização Fundiária, Paula Miranda, destacou um dos principais compromissos da gestão.

“Podemos destacar o cumprimento dos preceitos constitucionais de política pública social gestão, que eliminam barreiras financeiras para populações vulneráveis”, frisou.

Além da titularidade, a comunidade recebeu melhorias de infraestrutura, como pavimentação, reforçando a presença do poder público na região.

O programa será implantado em todo o município, alinhando regularização fundiária, justiça social e desenvolvimento urbano para a melhoria de vida dos munícipes.

sábado, 16 de agosto de 2025

Artigo: Para não dizer que não falamos das flores: EducaPaço, o Flop Monumental!

Por Leon Gusmán

Bem-vindos ao tragicômico desastre do EducaPaço, o programa que jurou transformar Paço do Lumiar numa utopia educacional, mas entregou um circo mambembe sem lona, sem palhaços e, pasmem, sem plateia! Um show de horrores que faz o Titanic parecer uma aventura bem-sucedida.

Com fanfarra digna de blockbuster hollywoodiano, o EducaPaço foi parido como um monstro de Frankenstein: costurado com promessas megalomaníacas, sem pulso, sem coração e, pior, sem um pingo de competência. 

Ousadia? Isso tinham aos montes. Pena que ousadia sem execução é como tentar ensinar física quântica a uma mula teimosa.

Em uma das frentes de comando desse circo, está a besta-fera, o 666, o ilustre "Lúci-fer", um maestro do caos que parece ter tirado seu MBA em piromania administrativa numa escola de fundo de quintal. Seu currículo? Um cemitério de projetos educacionais carbonizados, onde nem o mais fervoroso milagre faria brotar uma única lição. E, vejam só, ele ainda conduz o EducaPaço com a finesse de um rinoceronte num ateliê de porcelana!

Nesse espetáculo de amadorismo, encontrar um educador com credenciais reconhecido pelo mundo educacional é como procurar uma agulha num palheiro em chamas. O elenco? Um desfile de improvisos. Eu propriamente só conheço um amador que deu certo, Amador Aguiar, o lendário fundador do Bradesco. Afinal, amadorismo só funciona quando vem com genialidade, e aqui, meus amigos, o que sobra é descalabro, gente que não consegue juntar B com A.

A grande "sacada" do EducaPaço? Inflar matrículas como quem enche bexigas numa festa infantil mal planejada. Criaram um tal de "contra-turno", apelidado de "escola de tempo integral", mas é puro embuste: um Fusca maquiado de Ferrari, onde os alunos passam mais tempo esperando o ônibus do que aprendendo algo que sirva para a vida. 

Gestão? Um samba do crioulo doido onde até um monitor (Paranã-ense) do transporte escolar se acha no direito de palpitar sobre currículo educacional, enquanto a SEMED, coitada, faz malabarismos para fingir que sabe o que está fazendo. A LDB? Um enigma cabalístico. O Plano Municipal de Educação? Uma lenda urbana. A BNCC? Provavelmente pensam que é o nome de uma 'boyband' da moda.

A qualidade educacional? Um mergulho vertiginoso que desafia a gravidade. Pais, em pânico, correm para escolas de reforço particulares, porque o EducaPaço transformou o aprendizado num esporte de alto risco: só sobrevive quem tem nervos de aço e bolso fundo. 

E a infraestrutura? Ônibus lotados saem de Cidade Verde rumo ao Clube da Assembleia, carregando mais caroneiros que alunos, num desfile de desperdício que faria qualquer contribuinte arrancar os cabelos. Sugestão? Transformem esses ônibus num "Grande Circular Luminense" gratuito, porque, pelo menos, dariam alguma utilidade ao fiasco educacional.

Em Paço do Lumiar, a educação atingiu outro patamar: sem livros, sem professores, mas com prédios alugados a preços que fariam um corretor de imóveis corar de inveja. Ex-prefeitos e ex-candidatos a vereador transformaram a educação num balcão de negócios, onde o lucro é garantido, com a locação dos seus imóveis, com reformas feitas com dinheiro público, mas o aprendizado é uma mera sugestão. 

Nem a estrela dalva (com 5 mil raio$ reluzentes), nem um milagre divino, ou com a ajuda de "Lúci-fer", nem Brandão, nem o queridinho do momento - Orleões, nem mesmo um super-herói da Marvel conseguiria salvar o EducaPaço desse naufrágio épico.

Paço do Lumiar sonhava com um projeto educacional de verdade, mas ganhou um circo de quinta categoria, onde a única lição é cristalina: prometer é moleza, entregar é que é o inferno.

E, para jogar sal na ferida, a Prefeitura teve a brilhante ideia de entregar a direção das escolas a Policiais Militares e Bombeiros, que, com astúcia de raposa, criam associações de pais e malharias com o único propósito de sugar até o último centavo dos bolsos dos luminenses. Esses senhores de fardas azuis e laranjas, que Deus os tenha, não entendem patavina de educação ou de gerenciar receitas de associações. Por quê? Simples: foram treinados para marchar em formação e obedecer ordens, não para liderar salas de aula ou fomentar mentes curiosas. É como colocar um eletricista para fazer cirurgia cardíaca! Não faz parte da práxis militar a busca de conhecimentos, seja ele de qualquer natureza científica.

As escolas militarizadas são um retrocesso de proporções bíblicas. Um soco no estômago do desenvolvimento integral dos alunos, promovendo uma disciplina de quartel que esmaga a criatividade e enterra o pensamento crítico.

Desigualdades? Essas florescem como ervas daninhas, enquanto o EducaPaço rega o terreno com promessas ocas e regalias para os apadrinhados. EducaPaço é um circo onde o palhaço chora, o trapezista despenca e o público – os alunos e suas famílias – paga o preço de um ingresso para o nada.

Seguidores do vice-prefeito de São José de Ribamar andam chateados com atrasos nos pagamentos

Nos bastidores da política ribamarense, cresce a insatisfação entre os aliados do vice-prefeito Natercio Santos. O motivo? Pagamentos atrasados que, segundo relatos, já ultrapassam o limite da paciência de muitos.

Fontes afirmam que parte dos “fiéis seguidores” aguardam ansiosamente o PIX prometido, e que alguns já falam abertamente em “pular do barco” caso o dinheiro não caia até o fim do dia.

As críticas vão além do atraso. Há quem diga que, nos últimos meses, o vice-prefeito tem faltado com a palavra e deixado de cumprir acordos com suas lideranças políticas.

E aí surgem duas perguntas que ecoam nas rodas políticas:

 1. Será que o vice-prefeito conseguirá manter esses seguidores até as eleições de 2028?

 2. E, afinal, de onde vêm os recursos para bancar esse grupo até lá?

O tempo dirá...

Paulo Victor lança projeto Ilha Bela com 200 vagas gratuitas de balé e capoeira para crianças da Cidade Operária

O vereador e presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor, lançou o projeto Ilha Bela, que vai oferecer gratuitamente 100 vagas para aulas de balé, destinadas a crianças de 3 a 13 anos, e 100 vagas para aulas de capoeira, voltadas para crianças de 6 a 14 anos, no polo da Cidade Operária.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio de link disponível no Instagram do vereador. Podem se inscrever crianças da Cidade Operária e região.

A iniciativa busca ampliar o acesso à prática esportiva e cultural, proporcionando às crianças oportunidades de aprendizado, socialização e desenvolvimento físico e emocional.

O balé, além de trabalhar a disciplina e a postura, contribui para a coordenação motora, flexibilidade e musicalidade, desenvolvendo também a concentração e a autoestima dos pequenos. Já a capoeira, patrimônio cultural brasileiro, une arte marcial, música e cultura, favorecendo o condicionamento físico, a agilidade e o respeito ao próximo, além de reforçar a identidade cultural.

“O projeto Ilha Bela chega para transformar vidas através da arte e do esporte, garantindo que nossas crianças tenham acesso a atividades que formam não só o corpo, mas também o caráter e os valores para toda a vida”, destacou Paulo Victor.

Com o novo polo na Cidade Operária, o projeto já possui outros polos ativos na Madre Deus, São Cristóvão e Cohab com aulas de balé, e reafirma o compromisso de levar oportunidades para mais bairros de São Luís, incentivando a cultura e o esporte como ferramentas de inclusão social e cidadania.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Prcurador-geral do MA é afastado por Moraes dois dias depois de assinar recurso contra Dino no STF


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (15) o afastamento imediato de Valdênio Nogueira Caminha do cargo de procurador-geral do Estado do Maranhão. A decisão também proíbe sua nomeação para qualquer função pública nos três Poderes estaduais e ordena que a exoneração seja publicada no Diário Oficial no prazo máximo de 24 horas.

O despacho foi dado dois dias depois de Caminha assinar, representando o governador Carlos Brandão, uma agravo interno alegando parcialidade do ministro Flávio Dino e pedindo sua saída da relatoria de processos que envolvem a escolha de conselheiros do TCE-MA.

O afastamento determinado por Moraes ocorre no âmbito da Reclamação 69.486, ajuizada pelo partido Solidariedade, que aponta descumprimento de ordens judiciais relacionadas à suspensão de nomeações consideradas incompatíveis com a Súmula Vinculante 13, que veda o nepotismo. Segundo o relator, houve desvio de finalidade e afronta aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade.

De acordo com a decisão, Valdênio teria adotado medidas para retardar ou esvaziar os efeitos de determinações anteriores do STF que ordenavam o afastamento de servidores, entre eles Gilberto Lins Neto e Ítalo Augusto Reis Carvalho. O procurador-geral foi acusado de autorizar, por meio de parecer, a manutenção de pagamentos a exonerados e de postergar desligamentos sob justificativas administrativas.

O documento também cita que, mesmo afastado por ordem judicial em outubro de 2024, Gilberto Lins Neto continuou exercendo de fato a presidência da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), participando inclusive de viagem oficial com o governador Carlos Brandão, e só foi exonerado em janeiro deste ano.

Para Moraes, a suspensão das nomeações implicava automaticamente a interrupção das remunerações, sem margem para interpretações ou flexibilizações. O ministro advertiu que a repetição de nomeações com desvio de finalidade configurará crime de responsabilidade e improbidade administrativa, podendo gerar responsabilização do governador.

O STF determinou a execução imediata da decisão, inclusive para fins salariais e de benefícios, e comunicou a Procuradoria-Geral da República para adoção das providências cabíveis. O governo do Maranhão e Valdênio Caminha apresentaram defesas no processo, negando irregularidades e alegando cumprimento das determinações, mas os argumentos não foram acolhidos pelo relator.