sábado, 22 de maio de 2021

Ministério da Saúde vai enviar testes rápidos ao MA para conter cepa indiana


O Ministério da Saúde anunciou hoje o envio de 600 mil testes rápidos ao Maranhão para tentar conter a transmissão da cepa indiana do coronavírus em aeroportos e fronteiras do estado. Os passageiros que tiverem resultado positivo no teste deverão ser isolados por dez dias e passarão por pesquisa genômica para identificar qual a variante do vírus.

"A prioridade agora é o Maranhão, por motivos obvios. queremos impedir que haja eventual propagacao que ainda nao esta comprovada, uma transmissao comunitaria O governo federal também vai colocar em prática uma "busca ativa" em locais como rodoviárias e outras vias de acesso. O plano foi proposto hoje ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pelo secretário municipal de saúde de São Paulo, Edson Aparecido.

Ele propôs fazer o controle sanitário nas estradas federais em parceria com a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Os 600 mil testes sairão amanhã ao meio-dia do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Além disso, o ministério prevê que 2,4 milhões de testes serão distribuídos preferencialmente nas regiões de fronteira com Argentina, Paraguai e aeroportos com trânsito de passageiros internacionais num primeiro momento.


Saída da secretária 

Luana Araújo O ministro da Saúde também falou sobre a saída da médica infectologista Luana Araújo do cargo de secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19. Ele afirmou: "A doutora Luana Araújo é uma pessoa muito qualificada, tem um currículo excelente. Nós havíamos convidado ela para o cargo como você falou, não houve sua nomeação, e procuramos pessoa com perfil semelhante ao da doutora Luana para que ocupe essa posição. Desejamos que a doutora Luana continue seguindo sua carreira de sucesso e temos certeza que fará isso". 

Segundo informações da revista Veja, Luana não aceitou condições estabelecidas pelo Palácio do Planalto em relação ao combate à pandemia. Por esse motivo, teria pedido demissão ao ministro Marcelo Queiroga. O ministério não confirmou se a médica solicitou ou não a sua saída.

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