sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Indicação de Roberto Rocha envolvido com pagamentos suspeitos na Codevasf


Reportagem do jornalista Rubens Valente, colunista da UOL traz denúncia que destaca o maranhense Antônio Rosendo Neto Júnior como pivô de pagamentos suspeitos na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), onde ocupa cargo de Diretoria da Área de Desenvolvimento e Infraestrutura (AD), indicado para a função pelo seu compadre, senador Roberto Rocha (PSDB).

Natural de Codó, mesma terra da esposa de Roberto Rocha, Antônio Rosendo é uma espécie de “faz tudo” do senador. Antes de assumir a AD da Codevasf em Brasília, ele ocupou outros cargos de destaques também por indicação de seu compadre, como por exemplo, secretário-adjunto na Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão e diretor de Negócios do Banco do Nordeste.

De acordo com a reportagem do UOL, Antônio Rosendo contrariou duas decisões dos servidores responsáveis pela fiscalização dos contratos da Codevasf e mandou liberar pagamentos que estavam retidos de dois consórcios de empresas responsáveis por manutenção da infraestrutura da transposição do Rio São Francisco.

Os fiscais da Codevasf tinham determinado a retenção, tecnicamente chamada de “glosa”, de uma série de pagamentos solicitados pelas empreiteiras de 2020 a 2021. A fiscalização detectou uma discrepância entre os valores dos salários registrados pelas empresas na folha de pessoal e o que estava previsto em cláusula nos contratos. Os fiscais apontaram “pagamento de salário abaixo da planilha orçamentária final”.

A glosa, uma medida adotada pela fiscalização de contratos da Codevasf, é uma forma de garantir um certo nível salarial dos operários, engenheiros e outros funcionários das empresas contratadas pela companhia.

As glosas foram determinadas pelos fiscais e coordenadores dos contratos mantidos pela Codevasf com os consórcios TEQ (formado pelas empresas Techne, Engevix e Quanta), referentes aos meses de julho de 2020 a abril de 2021, e COP (Manga/Vector/JPW), de agosto de 2020 a março de 2021. Os fiscais bloquearam cerca de R$ 2 milhões do consórcio COP e cerca de R$ 200 mil do TEQ.

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