domingo, 26 de fevereiro de 2023

Após ser cotado para o Meio Ambiente e Indústria e Comércio, Brandão deve oferecer a pequena MOB para Adriano Sarney

Diante do seu resultado pifio nas últimas eleições, o que foi insuficiente para lhe dar a vitória nas últimas eleições e seu partido, o PV, não ter eleito nenhum deputado estadual e federal, o ex-deputado Adriano Sarney, vive um dos maiores dilemas por não desfrutar do mesmo prestígio de antes junto ao governador Carlos Brandão (PSB).

Segundo fontes próximas ao ex-deputado, se não for oferecido ao Partido Verde uma secretaria robusta, ele não aceitará o convite para compor o governo e, provavelmente, pode se declarar oposição ou deve indicar um preposto (a) para assumir o que vem sendo oferecido pelo governador, a Agência de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB). 

Diante disso, Adriano deverá seguir rumo a Brasília para assumir um cargo no governo Lula que já havia sido articulado pelo seu avô, o ex-presidente José Sarney ou retornar as suas atividades empresariais. 

A resistência de Sarney em querer uma Secretaria para "chamar de sua" justifica-se para que ele obtenha maior visibilidade e por aquilo que é de conhecimentos de todos desde os tempos do escândalo do Senado dos consignados e, também, porque abriria possibilidade de ele ampliar seu capital político, com possibilidade de retornar ao cenário político em 2024 ou 2026.

No entanto, ele tem atribuído a falta de reconhecimento do governador Carlos Brandão por ter sido o primeiro membro do clã a declarar apoio, mas critica a articulação política do Palácio dos Leões, a quem já solicitou uma reunião para tratar e questionar sobre o porque em não dar espaços de grande visibilidade ao Partido Verde, principalmente, ao secretário Rubens Pereira, a quem ele atribui a sua derrota, que não tem atendido seus telefonemas.

Por outro lado, para atrapalhar os planos de Adriano tem a sua tia, a deputada federal e presidente do MDB, Roseana Sarney, com quem tem uma guerra interna para saber quem assume a liderança do que restou do grupo Sarney. E ao que parece, a ex-governadora não pretende dividir a liderança do grupo com o sobrinho, que além de ser mal quisto pela classe política, e basta checar com alguns dos seus ex-colegas, já demonstrou que não fem traquejo, equilibrio e espírito de liderança.

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