quarta-feira, 25 de junho de 2025

Antônio Américo e o colapso do futebol maranhense: luxo no exterior e abandono em casa

Enquanto clubes do Maranhão enfrentam dificuldades até para pagar jogadores e manter estádios funcionando, o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo, vive uma realidade completamente diferente. No comando da entidade há vários anos, ele é alvo de críticas por manter um estilo de vida regado a viagens internacionais e benefícios que contrastam com a decadência do futebol no estado.

O salário do dirigente ultrapassa os 200 mil reais por mês, o que o coloca acima de autoridades como juízes, promotores e até mesmo o governador. Tudo isso enquanto campeonatos locais perdem visibilidade, estruturas esportivas se deterioram e a base do futebol segue sem incentivo.

Américo, que inicialmente assumiu a presidência em caráter provisório, permanece até hoje no cargo. Desde então, acumula passagens por cidades da Europa, América do Sul e até Ásia, sempre com hospedagens de alto padrão e diárias bancadas por entidades ligadas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Ao mesmo tempo, o futebol maranhense não consegue colocar seus clubes em destaque nas grandes competições nacionais. A estrutura técnica é precária, a transparência da gestão da FMF é constantemente questionada e os investimentos em formação de atletas são quase inexistentes.

Para muitos, a FMF se tornou um espaço fechado, onde decisões são tomadas a portas fechadas e a renovação de poder parece impossível. Em vez de modernização, o futebol do estado caminha a passos largos para o esquecimento.

A distância entre a vida confortável do presidente e a realidade dos campos maranhenses é cada vez mais evidente. Jogadores enfrentam atrasos salariais, equipes lutam por patrocínios mínimos e torcedores assistem à lenta falência de suas paixões.

Resta saber até quando esse modelo será sustentado e se, em algum momento, o futebol maranhense voltará a ser prioridade para quem deveria defendê-lo.

Com informações do Blog A Fonte

Um comentário:

  1. A pergunta é, de quem é a culpa?
    Quem modifica o estatuto a toda eleição?
    O que os clubes dizem a respeito?

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