Na residência da principal influencer do grupo foram apreendidos aparelhos eletrônicos e documentos que devem contribuir com o andamento das investigações. De acordo com a polícia, o grupo criminoso utilizava as redes sociais para atrair apostadores com promessas de lucros rápidos. Influenciadores contratados redirecionavam seguidores para plataformas online de caça-níqueis, incentivando depósitos e movimentações financeiras de grande porte.
As apurações revelaram, ainda, a participação de uma gerente responsável por grupos de WhatsApp usados para captar clientes e de uma advogada apontada como encarregada pela lavagem do dinheiro. A principal investigada, considerada líder da organização pela polícia, já responde por crimes como furto qualificado e maus-tratos a animais.
Por decisão judicial, foram bloqueados R$ 11,4 milhões em contas ligadas aos investigados e sequestrados diversos bens de luxo, entre eles uma Range Rover Velar, uma BMW, uma Toyota Hilux e uma moto aquática. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e dimensionar o patrimônio adquirido de forma ilícita.
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