Em carta dirigida ao partido, ele relembra sua trajetória no movimento sindical, comunitário, financeiro e na formação de quadros. Segundo o militante, mesmo nos períodos mais adversos, manteve dedicação integral à organização e à expansão do PCdoB no Maranhão.
Apesar disso, diz ter se tornado alvo de ataques internos. “Tenho sido alvo de críticas injustas, como ser chamado de ‘militante de WhatsApp’”, relatou, classificando a hostilidade como reflexo da atual postura da sigla. Para ele, a direção vem negligenciando a organicidade partidária, desmobilizando a militância e desrespeitando quem sustentou o partido em momentos difíceis.
O rompimento com a direção é explicado como um ato político em defesa da história da legenda. “Cobrar organização e resgate da organicidade não é motivo para hostilidade, mas uma necessidade para que o partido reencontre sua essência”, afirmou.
Mesmo deixando a direção, o militante permanecerá filiado ao PCdoB, mas pretende atuar em outros grupos e iniciativas que, segundo ele, têm condições reais de produzir “resultados concretos para a sociedade”.

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