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25 novembro 2025

Prefeita de Arari agride fisicamente sua empregada doméstica negra no dia Consciência Negra


A empregada doméstica Mazolina de Jesus Rodrigues (foto abaixo) procurou a Polícia Civil do Maranhão, por meio da Delegacia de Polícia de Arari, nesta quinta-feira (25), para registrar o Boletim de Ocorrência nº 00384061/2025 no qual faz graves e chocantes relatos de agressão física, verbal e psicológica contra a prefeita do município, Maria Alves Muniz, conhecida popularmente como “Simplesmente Maria”.

De acordo com senhora Mazolina, no dia 20 de novembro, feriado, Dia da Consciência Negra, por volta de meia-noite e meia, ela estava trabalhando na casa da prefeita Maria, lavando louça e ajudando a arrumar a mesa, enquanto a gestora e familiais estavam em momento de lazer sob o consume de bebida alcoólica. Após realizar seus serviços a funcionária foi para sua casa, que fica nos fundos da residência da prefeita.

Instantes após, o marido da prefeita, o senhor Bebeto Abas, chegou acompanhado do esposo da emprega doméstica, ambos embriagados e se direcionaram à cozinha, onde também estava o secretário Municipal de Cultura e outras pessoas.

Ainda segundo os relatos da senhora Mazolina, ela pediu que o seu neto fosse chamar pelo marido que estava bebendo com a prefeita e os convidados, mas “Simplesmente Maria” respondeu que o caseiro não iria sair da roda de bebida “porque quem mandava nele era a prefeita”.

A doméstica, então, foi até o marido que estava sentado perto de onde “Simplesmente Maria” estava dançando, tocou no ombro dele e pediu que fosse para casa. “chamei duas vezes e ele nem reagiu”.

Foi, então, que a prefeita Maria avançou sobre a doméstica e começou a agredi-la verbalmente: “Disse gritando que quem mandava no meu marido era ela e que ele só iria se levantar quando ela quisesse. Eu perguntei se meu marido era meu ou dela, nesse momento ela avançou de novo, me pegou nas costelas com tanta força que doeu muito, depois segurou meu braço com força e continuou me agredindo, me empurrando até a porta do quintal. Só parou porque a Zezé fechou a porta do quintal e puxou ela para trás; a Maria queria continuar me batendo. A Zezé segurou a Maria pelos braços para ela me soltar.” Relatou a mulher à Polícia.

– “Não adiantava alisar o cabelo, porque é cabelo de preto”


Mazolina de Jesus Rodrigues também diz no Boletim de Ocorrência que essa foi a primeira vez que a prefeita Maria Alves lhe agrediu fisicamente, mas que vivia sendo humilhada e agredida verbalmente por ela. “A Maria me xingava, me chamava de louca, de desgraça, caralho, de todo nome ruim. Um dia me chamou de preta e disse que não adiantava alisar o cabelo, porque era cabelo de preto.” afirma

A empregada doméstica conta que toda vez que a prefeita consumia bebida alcoólica, ela ficava agressiva, escandalosa e “esculhambava” a funcionária. “Tudo foi gravado pelas câmeras de segurança da casa, porque elas ficam ligadas o tempo todo e nunca são desligadas. No dia seguinte, quando meu marido acordou, já veio me chamando de vagabunda e mandando eu sair de casa. Pegou o revólver do vigia e disse que, se eu não saísse, ia me matar. Eu me desesperei, fiquei muito nervosa, chamei o filho dele e me levaram para a quitinete de uma amiga. Deixei o quarto trancado porque meus pertences ainda estão lá.” Concluiu.

O caso agora segue para a investigação da Polícia Civil…

Com informações do Blog Domingos Costa

24 novembro 2025

BOMBA: Simplesmente Maria torrou quase R$ 240 mil com capina, caçada de morcegos e outros “serviços” sem contrato e usando pessoas físicas


Mais uma trama envolvendo a Prefeitura de Arari, na Baixada Maranhense, é descoberta pelo setor de jornalismo investigativo do blog Joerdson Rodrigues. Em um levantamento detalhado sobre os gastos e repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) pelo município, foram encontradas transferências diretas que levantam sérias suspeitas sobre a aplicação dos recursos na gestão da Prefeita Simplesmente Maria (MDB).

Análises realizadas pela Central de Investigações do blog Joerdson Rodrigues apontam para uma movimentação atipica da nas finanças do Fundeb de Arari (Agência 5677, Conta 146367-5) para serviços como capina e limpeza em repasses diretos da conta oficial do Fundeb para um grupo de pessoas físicas, supostamente como pagamento por serviços prestados à Educação Municipal e a outras pastas.

Veja abaixo extrato do Fundeb:




Capina e limpeza: valores desproporcionais levantam suspeita de superpreço

Os serviços que mais chamam a atenção são aqueles classificados como básicos, como a capina e limpeza de escolas. Credores receberam quantias elevadas, inclusive para atuar nas mesmas escolas, em serviços similares e, por vezes, de forma abrangente em toda a Zona Rural.

O volume de dinheiro destinado a serviços de limpeza básica, como capina de áreas externas, sugere um padrão de gastos que pode ser desproporcional à realidade e aos preços de mercado local.
Cruzamento de dados: trabalhos repetidos na mesma escola

O cruzamento de dados feito por nossa equipe confirma que em algumas escolas foram constatados que essas pessoas execuraram serviços juntos e existe uma discrepância nos valores mesmo para execução do mesmo serviço.

Veja quais trabalhadores prestaram serviço nas MESMAS ESCOLAS:




De capina a “caçada” a morcegos: serviços incomuns no FUNDEB

Entre os serviços, há ainda pagamentos para ações extremamente peculiares e de valor alto, como a “eliminação de cabas e morcegos” em escolas de quatro povoados (Escondido, Picos, Felix e Cedro), pelo qual Emanoel Sousa Silva recebeu um valor robusto que totaliza R$ 69 mil em diversas frentes (incluindo Capina e Limpeza de Forros).

Questiona-se a necessidade de tamanha dispensa de recursos do FUNDEB para serviços que poderiam ser executados por equipes próprias da prefeitura, ou contratados por valores significativamente menores, indicando uma possível má gestão ou, na pior das hipóteses, o superfaturamento.

O blog Joerdson Rodrigues tentou contato com a prefeita Simplesmente Maria e a prefeitura, mas não obteve qualquer resposta e esclarecimento sobre a legalidade e a necessidade de tais pagamentos e despesas. Da mesma forma, a tentativa de contato com os prestadores de serviço listados resultou infrutífera.

O Ministério Público e os órgãos de controle precisam investigar com rigor a aplicação desses recursos, a fim de garantir que o dinheiro do Fundeb, crucial para a educação de Arari, não esteja sendo desviado ou mal utilizado sob a suspeita de superfaturamento.

Veja a planilha detalhado de pagamento aos “prestadores” de serviços escolhidos pela Prefeita:








Tabela sobre os valores totais recebidos por cada prestador de serviços


Por fim, não se sabe quais critérios de escolhas dos profissionais para execução dos serviços ainda mais quando se tem mulheres para execução de serviços braçais como capita e limpeza de terreno que requer muito cuidado com animais personhentos e experiência com serviços brutos.

Com informações do Blog do Joerdson Rodrigues

20 novembro 2025

Câmara de Arari é obrigada a criar CPI do Fundeb


A Justiça determinou que o presidente da Câmara Municipal de Arari, Ozeias de Jesus Fernandes, instale, no prazo de cinco dias, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar possíveis irregularidades na aplicação dos recursos do Fundeb referentes ao exercício de 2025. A decisão foi proferida pelo juiz Azarias Cavalcante de Alencar, da Vara Única de Arari, no julgamento de um mandado de segurança impetrado por quatro vereadores da cidade.

O magistrado concluiu que houve ato ilegal e abusivo por parte do presidente da Câmara ao negar a abertura da CPI mesmo diante do cumprimento de todos os requisitos constitucionais e regimentais por parte dos vereadores autores do pedido.

Vereadores acionaram a Justiça após negativa da Mesa Diretora
O mandado de segurança foi apresentado pelos vereadores Antonia Luciane Freitas Fernandes, Marcelo Sousa Santana, Aurinete Freitas Almeida e Raul Victor Maciel Lopes, que protocolaram, em 5 de setembro, o Requerimento nº 162/2025 solicitando a instauração da CPI. O documento foi assinado por quatro dos onze parlamentares — exatamente o quórum de um terço exigido pela Constituição Federal.

Apesar disso, o presidente da Câmara indeferiu o pedido alegando “falta de fato determinado”, e também negou o recurso interno apresentado pelos vereadores.

Juiz reconhece direito da minoria parlamentar
Na decisão, o juiz destacou que o requerimento dos vereadores atende integralmente aos requisitos do art. 58, §3º, da Constituição, incluindo, assinatura de ao menos 1/3 dos vereadores; existência de fato determinado; definição de prazo certo para conclusão da CPI.

O magistrado ressaltou que a instalação de uma CPI, quando preenchidos tais requisitos, é ato vinculado, não podendo ser rejeitado por decisão política do presidente da Câmara.

“A recusa configura ato ilegal e abusivo, uma vez que a instalação constitui ato obrigatório, não deixando margem para valoração discricionária”, afirmou o juiz Azarias Alencar.

Indícios de irregularidades no Fundeb motivam pedido
O requerimento dos vereadores delimita como fato determinado a investigação de possíveis irregularidades no uso dos recursos do Fundeb em 2025, como:
 despesas com manutenção de ar-condicionado com indícios de superfaturamento;
 pagamentos considerados desproporcionais ao piso nacional do magistério;
 denúncias sobre o transporte escolar; aquisição de livros de inglês por R$ 1,4 milhão para etapas já contempladas pelo PNLD; ausência de prestação de contas dos quatro primeiros meses do ano.

Para o juiz, tais apontamentos configuram “interesse público evidente” e justificam plenamente a abertura da CPI.

Multa diária e responsabilização pessoal em caso de descumprimento
A decisão judicial impõe multa diária de R$ 500, limitada a R$ 10 mil, caso o presidente da Câmara não cumpra a ordem no prazo estabelecido. O magistrado também alertou para a possibilidade de responsabilização pessoal dos agentes públicos por desobediência.

A multa deverá ser revertida ao próprio Fundeb.

Próximos passos
Após o trânsito em julgado, a decisão será encaminhada ao Tribunal de Justiça do Maranhão para reexame necessário, como prevê a Lei do Mandado de Segurança. Enquanto isso, a Câmara Municipal de Arari deve cumprir imediatamente a determinação judicial e instalar a CPI.

11 novembro 2025

Gestão de Simplesmente Maria em Arari completa 10 meses sob indagações e denúncias do uso de recursos públicos


A prefeita Simplesmente Maria completa dez meses à frente da Prefeitura de Arari-MA com uma gestão marcada por promessas de renovação, mas envolta em controvérsias, denúncias e cobranças por transparência.

Desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2025, a administração tem enfrentado forte desgaste político e crescente pressão por esclarecimentos a respeito de contratos milionários e da condução de setores essenciais, principalmente a Educação.

As críticas começaram a ganhar força ainda no primeiro semestre, quando a folha de pagamento da Secretaria Municipal de Educação passou a ser questionada por vereadores e servidores. O principal ponto de contestação é a suposta existência de servidores com cargos fantasmas, salários acima da média e pagamentos duplicados dentro do mesmo mês.


Documentos internos que circulam entre parlamentares apontam discrepâncias e levantam suspeitas de descontrole na gestão de pessoal. Até o momento, a prefeita não apresentou publicamente um relatório de auditoria que esclareça a situação. Essa omissão alimenta dúvidas sobre a lisura administrativa e enfraquece o discurso de moralidade e eficiência que marcou sua campanha eleitoral.

Outro fator que expõe a vulnerabilidade da gestão é o ritmo das contratações públicas. Nos últimos meses, a Prefeitura celebrou licitações de grande volume de recursos, algumas sem transparência adequada sobre os critérios de execução. Entre os processos, destaca-se um contrato superior a R$ 2 milhões para serviços de sanitização e controle de pragas, firmado em junho de 2025.

Apesar do valor expressivo, não há clareza quanto à abrangência real dos serviços, tampouco relatórios de execução disponíveis ao público. Em outro episódio, uma licitação foi publicada sem vinculação a um Plano Anual de Contratações — documento obrigatório para garantir planejamento e controle —, o que reforça a percepção de improviso e falta de governança.


Além disso, pairam dúvidas sobre a aplicação de recursos oriundos de emendas parlamentares. Uma transferência de R$ 1,25 milhão, feita via Pix para a recuperação de estradas vicinais, tornou-se alvo de questionamentos quanto à sua destinação. O valor teria sido enviado ainda em 2023, mas até agora não se tem comprovação efetiva das obras realizadas com essa verba. O episódio acendeu um alerta entre lideranças locais, que cobram explicações formais sobre a execução do recurso e sobre o controle interno da prefeitura.

A relação de Simplesmente Maria com o Legislativo também se deteriorou. As sessões na Câmara de Arari se transformaram em palco de embates frequentes, com vereadores denunciando irregularidades, exigindo transparência nos gastos e solicitando investigações. O tom das críticas aumentou depois que documentos e informações sobre supostos desvios e irregularidades em contratos começaram a circular entre parlamentares.

O ambiente político, que deveria ser de cooperação institucional, tornou-se de confronto, e a prefeita passou a governar sob desconfiança até de parte da base que a elegeu.

Dentro da própria estrutura da prefeitura, há relatos de desorganização administrativa, com mudanças constantes em cargos estratégicos e falta de coordenação entre secretarias. O discurso de “gestão moderna e participativa”, que empolgou parte do eleitorado, ainda não se traduziu em eficiência prática.

O Portal da Transparência municipal permanece desatualizado em várias abas, dificultando o acompanhamento de despesas, contratos e folhas de pagamento, o que fere o princípio básico da publicidade exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

No campo político, o desgaste é evidente. A prefeita, que chegou ao cargo prometendo romper com velhas práticas, enfrenta agora o desafio de comprovar que não reproduz o mesmo modelo de governo que dizia combater.

A insatisfação popular aumenta, especialmente entre servidores e pequenos fornecedores, que reclamam de atrasos e falta de comunicação. Em uma cidade onde a política é tradicionalmente marcada por disputas intensas e ciclos de desconfiança, a ausência de transparência é combustível para a perda de credibilidade.

Faltando pouco para o encerramento do primeiro ano de mandato, Simplesmente Maria vive um momento decisivo. A reconstrução da confiança pública depende de ações concretas e de medidas que demonstrem seriedade na gestão dos recursos.

A prefeita precisará apresentar respostas documentadas às denúncias, divulgar relatórios de gastos, corrigir falhas nos contratos e reorganizar a administração para evitar que Arari volte a ser sinônimo de desgoverno. Sem isso, os dez meses que já se passaram poderão representar não um início promissor, mas o prenúncio de uma gestão marcada por escândalos, falta de transparência e perda de apoio político.

18 agosto 2025

Despreparado, secretário de Educação de Arari grava vídeo lendo texto montado sobre a greve dos professores


A greve dos professores da rede municipal de Arari segue gerando grande repercussão, e agora quem tenta justificar o injustificável é o próprio secretário de Educação, Alexandre Alves. Após dias de silêncio, o gestor da pasta decidiu se pronunciar, mas o fez de forma lamentável: Nesta segunda-feira (18), ele resolveu gravar um vídeo visivelmente lendo um texto montado, sem demonstrar qualquer domínio da situação, o que só reforça o despreparo da gestão Simplesmente Maria.

A fala ensaiada e burocrática não trouxe nenhuma proposta concreta, nem respostas às reivindicações dos professores que lutam pela implementação do Plano de Cargos e Carreiras, aprovado pela Câmara de Vereadores desde dezembro do ano passado. Em vez de buscar o diálogo ou reconhecer a falha da prefeitura, o secretário optou por seguir a cartilha da prefeita: minimizar a greve e tentar jogar a responsabilidade para a gestão anterior e também a própria categoria.


Com nenhuma experiência anterior na área e sem qualquer habilidade de comunicação com os profissionais da educação, o secretário se tornou símbolo de uma gestão que não escuta, não negocia e não respeita seus servidores. O vídeo, que deveria ser uma tentativa de esclarecimento, virou mais um retrato do despreparo de quem ocupa um cargo técnico por conveniência política e não por competência.

Enquanto isso, cerca de 200 professores seguem em greve, cobrando o que é de direito e denunciando o abandono da educação pública em Arari. O silêncio da prefeita e a encenação do secretário só agravam ainda mais a crise.

A pergunta que fica é: até quando a educação de Arari será tratada com tamanho descaso?

17 junho 2025

Simplesmente Maria firma contrato de mais de R$ 1 milhão e levanta suspeitas de irregularidades em Arari

A gestão da prefeita Simplesmente Maria, em Arari (MA), volta a ser alvo de polêmica. Um contrato milionário firmado com base em ata de adesão da Prefeitura de Nova Olinda do Maranhão chamou atenção pela alta quantia e pelo prazo de vigência reduzido. O valor do contrato é de R$ 1.123.652,54 com encerramento previsto já para o dia 31 de dezembro de 2025, ou seja, menos de 10 meses de execução desde a assinatura, que ocorreu em 10 de março.

O objeto do contrato é o fornecimento de material de construção, elétrico e hidráulico para atender o município de Arari. A contratação foi feita com base na Ata de Registro de Preços nº 22/2024, do Pregão Eletrônico nº 9/2024, originalmente celebrado pela Prefeitura de Nova Olinda do Maranhão com a empresa Potencial Ltda.

Especialistas em gestão pública apontam que o uso indiscriminado de atas de adesão – especialmente em contratos de alto valor e de curta vigência – pode indicar uma tentativa de burlar o processo licitatório tradicional, comprometendo a transparência e a economicidade previstas na Lei nº 14.133/2021, que rege as contratações públicas.

Além disso, o contrato está sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração e Gestão Financeira de Arari, e foi assinado pelo secretário Plínio Peterson Bezerra de Brito. A falta de detalhamento sobre a real destinação do material e a urgência dessa contratação em pleno ano pré-eleitoral agrava ainda mais as suspeitas.

A prefeita Simplesmente Maria, que já vem sendo criticada por diversos escândalos em apenas seis meses de gestão, soma mais um episódio polêmico ao seu governo, que agora pode entrar na mira dos órgãos de fiscalização e controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado.

A população e os vereadores de oposição cobram explicações imediatas e pedem a abertura de uma investigação sobre a legalidade, necessidade e execução do contrato.

Até o momento, a Prefeitura de Arari não se manifestou oficialmente sobre o caso.

Com informações do Blog o Morango do Nordeste

03 abril 2025

Escândalo! Prefeita do MA quer atochar 700 contratações na folha sem concurso


Ao menos cinco vereadores da cidade de Arari, estão se mobilizando para derrubar o veto da prefeita Simplesmente Maria a um projeto que prevê a contratação de quase 700 servidores sem concurso público. A gestora vetou todas as emendas apresentadas pela Câmara Municipal, entre elas a que garantia o pagamento do piso salarial aos professores e técnicos de enfermagem.

A proposta original da prefeita, enviada no início do ano, prevê a contratação de 695 profissionais em diversas áreas, incluindo 145 professores titulares, 45 professores auxiliares, 25 enfermeiros, além de auxiliares administrativos, agentes de portaria, digitadores, ASGs, visitadores, entre outros. O projeto, no entanto, foi amplamente criticado pelos parlamentares por prever salários abaixo do piso, especialmente para os professores, que receberiam apenas um salário mínimo.




Diante disso, os vereadores Aurinete Freitas, Marcelo, Lucinha e Pastorzinho, com apoio do presidente da Câmara, apresentaram emendas que corrigiam as falhas, garantindo o pagamento de salários atualizados e ampliando o número de profissionais da saúde e da educação, incluindo professores para a Educação de Jovens e Adultos e equipes completas para o Hospital Municipal, UBSs, Caps e CER.

As emendas foram aprovadas pela Câmara e encaminhadas à prefeita, que vetou integralmente as mudanças alegando inconstitucionalidade e aumento de despesas. Agora, os vereadores articulam a derrubada dos vetos, movimento que conta com apoio de professores, técnicos de enfermagem e outros profissionais afetados.

Segundo os parlamentares, o projeto enviado pela prefeita ignora legislações federais que tratam do reajuste salarial dos profissionais da educação e da saúde, além de ferir o princípio do concurso público como forma de ingresso no serviço público.

A proposta de derrubada dos vetos deve ser apresentada já nesta quinta-feira (3) na Câmara Municipal, e promete esquentar o debate político em Arari.

Veja a publicação:




24 agosto 2023

Prefeito do Maranhão pede dinheiro emprestado e caso está na Justiça

Um possível caso de agiotagem envolvendo o prefeito Rui Fernandes Ribeiro Filho, do município de Arari, chegou – documentado – ao conhecimento do Blog nesta semana.

A trama envolve a empresa W C Serviço LTDA registrada em nome de Marco Clelio Correa Araújo e Wellington Jardim Correa e já é de conhecimento da justiça maranhense conforme o processo de número 0800721-44.2023.8.10.0070 que tramita na Vara Única de Arari.

Tudo começou quando em meados de junho de 2019, o senhor Rui Fernandes Ribeiro Filho, na ocasião, pré-candidato a prefeito de Arari, necessitando reunir dinheiro para torrar em sua campanha eleitoral, vendeu [leia-se empenhou] sua própria casa, situado Rua Trizidela, S/N, Bairro Trizidela, Arari/MA, com matrícula cartorária sob n° 2.045, à empresa W C Serviço LTDA.

O processo protocolado na justiça e o qual o Blog do DC teve acesso, diz que segundo negociação materializada em contrato, o preço do imóvel pactuado pelas partes fora na ordem de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), liquidado mediante pagamento de uma entrada no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais); 5 (cinco) parcelas de R$ 30 .000,00 (trinta mil reais); 1 (uma) parcela de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e ainda assumir o saldo devedor perante à CEF (Caixa Econômica Federal) na ordem de R$ 230.000,00 (duzentos e trinta mil reais).

Ainda conforme os documentos, a empresa W C Serviço LTDA cumpriu o integral pagamento do preço ajustado, passando a partir de então, a exercer a posse do imóvel, nos termos garantidos no contrato.

Rui eleito, queria a casa de volta 

Ocorre que após eleito, o prefeito saiu da crise financeira e com dinheiro no bolso, colocou proposta à empresa para comprar de volta sua “ex-casa”. Foi, então, que em meados de maio do ano 2021, Rui Filho e a empresa ajustaram negócio verbal de compra e venda do mesmo imóvel pelo preço de R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais).

Rui se comprometeu a reassumir o saldo devedor no importe de R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais) perante a Caixa Econômica Federal, bem como pagar à empresa o valor de R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais), sendo uma entrada no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e mais 27 parcelas mensais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

A W C Serviço LTDA, por sua vez, comprometeu-se a entregar à posse no momento do pagamento do valor de entrada, o que, de fato, chegou a ser cumprido.

Ainda por ocasião do ajuste verbal, foi acertado que o pagamento das parcelas seriam mensais, com início a partir de junho de 2021 e fim em setembro de 2023.

Prefeito não cumpriu com os pagamentos 

Só que Rui optou por realizar o pagamento — com bastante atraso — somente de 7 (sete) parcelas, deixando, em aberto um total de 20 (vinte) parcelas, passando, então, causar prejuízo financeiro à empresa na ordem de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

“Sua mora, sem dúvida, é fato inequivocamente incontroverso, sobretudo porque as parcelas inadimplentes vencera m desde o mês de JANEIRO DE 2022 e não se vislumbra qualquer indício de regularização até o presente momento. Ressalta-se, por oportuno, que as ligações e mensagens antes enviadas pela Autora [a empresa] e respondidas pelo Réu [Rui Filho] passaram a ficar em um completo vazio, indicando de forma inequívoca que não tem menor interesse em resolver a questão ora relatada.” Diz o advogado da empresa na ação.

Ainda segundo o processo, a empresa como forma de resguardar seus direitos, procedeu com a notificação do prefeito de Arari no dia 12 de junho deste ano, para que pudesse regularizar seu débito consolidado na ordem R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sob pena de ser decretada à rescisão contratual. Todavia, sem qualquer efeito prático, pois o Rui Filho optou pelo silêncio e pela mora.

“Mesmo notificado sobre a constituição de mora, optou por se comportar completamente omisso frente suas obrigações financeiras, ensejando, desta feita, a rescisão contratual com pedido de reintegração da posse do imóvel que ora se postula. Nesse cenário, não se chega à outra conclusão senão de que a real intenção do Réu [Rui Filho] é tentar consolidar a sua permanência no imóvel sem quitar as prestações assumidas, obrigando à Autora [a empresa] buscar a tutela judicial para rescindir o contrato firmado, com o restabelecimento das partes ao “status quo ante”, mediante decretação da rescisão contratual e a consequente reintegração à posse do imóvel, além de condená-lo no pagamento de uma indenização pelos danos materiais amargados.” Completa a ação.

29 dezembro 2021

Primeira-Dama de Arari manda recado para a família de Maura Jorge


Com as proximidades das eleições o tabuleiro político começa a se movimentar lá pra bandas de Arari e Lago da Pedra. É que o jovem atuante Waldir Jorge deve perder a vaga de deputado estadual, caso a sua madrasta entre na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa.

A também jovem Ingrid Guimarães é casada com o pai de Waldir, o prefeito Rui Filho. Nas redes sociais a primeira-dama esbanja beleza e simpatia, o que pode lhe credenciar a ter uma das vagas no Legislativo Estadual. Ingrid acompanha de perto as ações que o esposo realiza no município, sem falar, que é muito querida na cidade.

Waldir Jorge é um jovem atuante no município, faz parte da gestão da mãe, a prefeita Maura Jorge. Ele é pré-candidato ao cargo de deputado estadual e têm grandes chances de ser eleito, mas, só se a própria sorte deixar. Acontece que se Ingrid for candidata ao mesmo cargo que Waldir, a jovem e madrasta do filho de Rui Filho pode complicar a eleição de Waldir ou ser coroada e acumular “cargos”, de primeira-dama a deputada estadual.

Por Davi Max