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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Câmara vai instalar CPI para investigar contratos de gestão de Braide

Os vereadores acolheram o pedido, que segue para escolha dos membros comissão


O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSDB) deu prosseguimento a Comissão Parlamentar de Orçamento (CPI), que vai investigar contratos em caráter emergencial da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD). 

O requerimento foi acolhido pela mesa diretora da Casa, foi subscrito por 21 parlamentares e é de autoria do vereador Beto Castro (PMB). 

O anúncio dos trabalhos da instalação da CPI que segue agora os trâmites da Câmara via Procuradoria da Casa, foi feito pelo presidente Paulo Victor, que mencionou que a CPI será insaturada “visando apurar possíveis irregularidades nos contratos e especialmente nos emergenciais firmados pela prefeitura de São Luís  desde o início da atual admissão em 2021”, pontou o presidente. 

Paulo Victor segue firme com a proposição. Em sessões anteriores, Victor já havia afirmado que a postura do legislativo seria responsável e sempre a serviço da população, fiscalizando conforme função do legislativo municipal. 

A comissão vai apurar possíveis irregularidades nos contratos, especialmente os classificados como emergenciais, que foram firmados pela Prefeitura de São Luís, desde o início da atual administração, em 2021. Entre estes, estão contratos firmados pelas secretarias municipais de Saúde (Semus) e Obras e Serviços Públicos (Semosp).

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Câmara deve instalar CPI contra gestão Braide em fevereiro de 2024


A Câmara Municipal de São Luís deve instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Emergenciais contra a gestão de Eduardo Braide (PSD) em fevereiro de 2024, após o recesso parlamentar. A informação é do Imirante.com.

O requerimento de autoria do vereador Beto Castro (PMB) já foi oficialmente protocolado na Mesa Diretora da Casa Legislativa e visa investigar contratos emergenciais firmados entre a Prefeitura da capital e empreiteiras.

Segundo ele, não faria sentido iniciar os trabalhos agora, justamente quando o Legislativo terá uma parada de fim de ano. Pelo regimento, a última sessão de 2023 deve ocorrer no dia 20 de dezembro.

“A gente já conseguiu as assinaturas, e já protocolou o pedido. A decisão agora está com o presidente Paulo Victor, mas acredito que o mais prudente é instalarmos a comissão apenas em fevereiro do ano que vem mesmo’, comentou. Segundo ele, o requerimento recebeu as assinaturas de 21 dos 31 vereadores da Casa.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de São Luís ainda não comentou a possibilidade de investigação do caso. O espaço segue aberto a manifestação.

A possibilidade de abertura da CPI dos contratos emergenciais ganhou mais força em meio ao embate entre Câmara e Prefeitura de São Luís por conta dos precatórios do Fundef, no início do mês de novembro.

O presidente do Legislativo, vereador Paulo Victor (PSB), viu uma manobra desleal do prefeito Eduardo Braide (PSD) ao vetar emendas dos parlamentares ao projeto original, e depois mandar um segundo projeto com o mesmo teor das propostas. Em duro discurso, o parlamentar classificou o chefe do Executivo de “covarde”.

Na mesma ocasião, o socialista mencionou a possibilidade de abertura da CPI. “Essa CPI que vossas excelências estão hoje assinando mostrará de fato a quadrilha que é formada dentro desta Prefeitura, composta inclusive por parente dele [prefeito Eduardo Braide]. Chamaremos aqui irmãos que recebem em mãos de construtoras, irmãos do prefeito, e ele sabe o que eu estou falando porque a cidade inteira sabe”, disse o presidente.

“Em breve vocês verão quem é Eduardo Braide, quem é a família do Eduardo Braide, o que os irmãos dele fazem com as construtoras. Esta CPI do Emergência trará aqui o secretário de Obras e Serviços, trará o David Col Debella aqui. Nós mostraremos os processos emergências na Saúde, com todo respeito ao senhor secretário Joel mas não é ele que manda naquela Secretaria, a gente trará aqui quem manda naquela Secretaria”, completou.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Máfia do transporte público de SLZ é debatida na Câmara de Vereadores


O plenário da Câmara de São Luís discutiu na sessão ordinária de hoje (3) a possibilidade de instalar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o sistema de transporte coletivo de São Luís. Dois requerimentos que possuíam este tema central foram encaminhados pela presidência para análise da Mesa Diretora e da Procuradoria da Casa com o objetivo de obtenção de parecer acerca do objeto de cada uma delas e dos trâmites que devem ser realizados para cada documento.

É necessário investigar a máfia montada para chantagear os prefeitos de São Luís, aumentar as passagens e extorquir a população com tarifas altas e péssimos serviços prestados. Tanto na Câmara quanto na Assembleia já há parlamentares dispostos a examinarem a atuação de um grupo instalado há décadas no sistema de transporte público da capital.

Uma das proposições é de autoria do vereador Marquinhos (DEM), que utilizou o Pequeno Expediente da sessão para anunciar oficialmente a intenção de instalar a CPI na Casa. Ele ressaltou que na 5ª feira da semana passada (28) anunciou nas redes sociais e na imprensa que faria hoje (3), na Câmara, apresentação de proposta de instalação da CPI para investigar o sistema de transporte na Capital.

Durante o discurso, o parlamentar democrata comentou os prejuízos que os 12 dias de existência do movimento paredista causaram na Cidade e a situação atual dos ônibus que prestam serviço no sistema de transporte de São Luís. Logo após, apresentou a proposta de abertura da CPI.

“É uma situação muito complicada e delicada. Então, estamos entrando com um pedido de instalação de uma CPI. Essa CPI não é para perseguir ninguém. Pelo contrário. Faremos um processo de investigação e vamos saber quem são os responsáveis pelo sistema de transporte público da nossa cidade estar do jeito que está: falido e quebrado. A CPI servirá para sentarmos juntos com os órgãos competentes e todas autoridades para investigarmos e sabermos qual é a real situação e, de fato, o que está acontecendo com todo esse sistema; e também por quais motivos as empresas não têm melhorado esse serviço para a população de São Luís”, explicou Marquinhos.

A outra proposta de instalação de CPI para apurar questões relativas ao transporte público de São Luís é de iniciativa do vereador Francisco Carvalho (PSL), protocolada na plataforma da Câmara na última 2ª feira (1). De forma remota, o vereador social liberal comentou que realizou oficialização da proposta primeiro e pediu acolhimento dela durante a sessão.

“Demos entrada muito antes deste pedido que aí está. Tem um ditado popular que diz: quem disso fala, disso cuida. Estávamos em plena greve e tivemos a ideia de fazer o pedido de instalação da CPI para analisar o contrato entre os empresários de transporte coletivo e a Prefeitura de São Luís. Queremos saber se deixaram de cumprir algum item desse contrato, para que o prefeito possa anular, cancelar ou acabar com esse contrato e fazer uma nova licitação para trazer novas empresas que tenham condições de atender a população de São Luís. A CPI será pública. Todos os vereadores que quiserem participar, poderão participar”, assinalou Francisco Carvalho.

Com a existência das duas propostas para instalação de CPI tema central similar, um amplo debate foi iniciado no plenário acerca de qual delas seria acolhida pela Mesa Diretora. Após consultar legislações e ouvir argumentação de vários parlamentares, o presidente da sessão, vereador Gutemberg Araújo (PSC), optou por incluir ambas na Ordem do Dia e encaminhá-las para análise e emissão de parecer tanto da Mesa Diretora quanto da Procuradoria da Casa.

“Para acolhimento de uma proposição que trata de instalação de CPI, de acordo com a Constituição Federal, são necessários 3 requisitos. O 1º é que tenha 1/3 das assinaturas dos membros da Casa. O 2º é que tenha um prazo definido. O 3º é ter fato determinado. Se tiver esses 3 instrumentos, automaticamente será aceita na Casa. Se os dois requerimentos tiverem, os dois serão aceitos. Encaminhamos os dois para análise da Mesa Diretora e da Procuradoria da Casa. Neles serão avaliados se ambos têm o mesmo objeto ou se eles têm objetos diferentes. Se eles tiverem objetos diferentes, serão duas CPIs. Se não, a diretoria vai nomear os membros da CPI”, explicou o 1º vice-presidente da Câmara, Gutemberg Araújo.

domingo, 11 de julho de 2021

Flávio Dino ‘celebra’ música citada na CPI da Covid


O governador Flávio Dino (PSB) usou as redes sociais para agradecer o senador bolsonarista Luis Carlos Heinze (Progressistas-RS) pela exposição, na CPI da Covid, de uma música-paródia ‘Vacina, neném’, que enaltece a postura do governador na aceleração da campanha vacinal no Maranhão.

“Agradeço ao senador pela divulgação da música que, obviamente, não é do Governo do Maranhão. Tenho certeza de que autores e intérpretes da música ficaram felizes. E por aqui segue o trabalho, porque sou muito ocupado com coisas sérias, entre as quais cuidar da vacinação”, emendou o governador.

Instantes depois, Flávio Dino postou novo vídeo feito por apoiadores sobre a música. No meme, até o mesmo o interprete de libras da TV Senado, que transmite as sessões da CPI da Covid, “cai na dança” com a paródia da vacinação.

“Os artistas gostaram da divulgação da música ‘Vacina, neném’ na CPI do Senado. Aí enviaram uma nova versão”, publicou Dino.

Nas redes sociais, Dino ganhou o apoio de dezenas de internautas. “Governador, que orgulho de ser brasileira vendo o senhor no comando! Parabéns ao Estado contemplado com sua presença! Que bom um povo saber votar, né? O Sul ainda aprende essa lição”, disse uma usuária.

“Fala aí se não é o melhor governador desse país, que desde o começo da pandemia tratou o assunto com a seriedade que precisa ser tratado”, afirmou outra usuária.

Na mesma sessão em que a música foi exposta, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) lembrou ao bolsominion Luis Carlos Heinze, que o Maranhão é líder nacional em vacinação e o estado com a menor taxa de letalidade pela Covid-19.

“Eu ouvi agora há pouco o senador Heinze condenando as ações de enfrentamento a pandemia no estado do Maranhão. Mas eu queria lembrar só a população brasileira que o estado brasileiro que tem a menor taxa morte por habitante pela Covid-19 é o estado do Maranhão. A cidade brasileira que teve a população 100% vacinada, a população adulta, foi a cidade de Alcântara. É do estado do Maranhão que nós temos já a população já de 18 anos de idade sendo vacinada sem comorbidade. E hoje o governador Flávio Dino participou do Arraial da Vacinação na cidade de Viana, na Baixada do Maranhão”, detalhou Eliziane.


Com os Arraiais da Vacinação citados por Eliziane Gama, o Maranhão dinamizou a cobertura vacinal e já ultrapassou a marca de 3 milhões de doses aplicadas, sendo 1 milhão dessas inoculações em apenas um mês de ‘festa da vacinação’.

domingo, 4 de julho de 2021

CPI pode pedir interdição de Bolsonaro se denúncias forem provadas, diz Lula


O ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva , afirmou que CPI da Covid poderá acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para interditar o presidente Jair Bolsonaro caso as denúncias de corrupção em compra de vacinas contra à Covid-19 sejam verdadeiras . A afirmação foi feita em entrevista ao jornal O Liberal , do Pará, neste sábado (03).

Na entrevista, Lula citou as denúncias do gabinete paralelo e a possibilidade de impeachment contra o presidente da República após a publicação do relatório da CPI da Covid no Senado.

"Se for verdade as denúncias de corrupção na compra das vacinas, se for verdade as denúncias do gabinete paralelo, se for verdade todas as coisas que tão falando contra o governo e contra ministros do governo, eu acho que a CPI pode pedir à Suprema Corte a interdição do Bolsonaro ou pode, com base no relatório da CPI, [solicitar] mais um pedido de impeachment", afirmou.

Desde a semana passada, quando iniciaram as denúncias contra o governo federal, Lula se manteve em silêncio, enquanto adversários comentavam e cobravam um posicionamento do ex-presidente. O silêncio do petista foi interpretado como possibilidade de defesa à Bolsonaro, seu principal adversário na corrida eleitoral de 2022. A equipe do político, no entanto, acredita que Lula quer desgastar a imagem de Bolsonaro.



Acusação contra o governo

Nos últimos dias, o governo federal tenta encontrar alternativas para escapar das denúncias de corrupção e irregularidades em compra de vacinas contra à Covid-19 que rondam o Palácio do Planalto. Servidor do Ministério da Saúde e responsável pela assinatura para liberação de imunizantes, Luiz Ricardo Miranda denunciou agentes do Ministério da Saúde que tentaram efetivar o pagamento antecipado para o imunizante Covaxin . Ele e o irmão, o deputado federal Luiz Miranda (DEM-DF), prestaram depoimento na CPI da Covid e entregaram os documentos aos senadores.

O parlamentar ainda ressaltou ter avisado Jair Bolsonaro sobre o esquema e disse que o presidente garantiu a investigação da Polícia Federal . Entretanto, a PF informou não ter solicitação de abertura de inquérito, o que provocou um pedido de investigação contra Bolsonaro no STF por prevaricação .

O Planalto ainda encara outra denúncia por suspeita de corrupção. O policial militar, Luiz Paulo Dominguetti, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que é representante da Davati Medical Supply no Brasil e teria oferecido a vacina da AstraZenica ao Ministério da Saúde. No entanto, foi surpreendido por um pedido de propina de US$ 1 por dose, o que, se somado, poderia gerar R$ 2 bilhões para funcionários do ministério. O diretor de logística da pasta, Roberto Dias, suspeito de ter solicitado o dinheiro, foi exonerado do cargo.