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domingo, 2 de fevereiro de 2025

Pesquisa: Quaest projeta cenários para 2026 com Lula, Gusttavo Lima, Jair e Eduardo Bolsonaro


A nova pesquisa Genial/Quaest, que será divulgada na próxima segunda-feira (3), testará cenários para as eleições presidenciais de 2026. O levantamento será o primeiro a incluir o cantor Gusttavo Lima e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) como possíveis candidatos da direita. A pesquisa também avaliará o desempenho do presidente Lula (PT), após, recentemente, sua reprovação superar a aprovação, e de outros nomes da política nacional.

O levantamento analisará o nível de competitividade dos possíveis candidatos, levando em conta o conhecimento do eleitorado sobre cada nome. Neste sentido, mesmo com a queda na aprovação, Lula segue como um nome forte na disputa. A grande novidade é Gusttavo Lima, que pode aparecer como um dos mais competitivos da direita em um eventual segundo turno.

A popularidade do cantor sertanejo pode ser um diferencial, já que outros nomes testados, como Eduardo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Romeu Zema (Novo), ainda sofrem com altos índices de desconhecimento, variando entre 50% e 70%. O levantamento ajudará a entender como cada um deles se posiciona na corrida eleitoral.

A pesquisa também buscará medir a rejeição e o potencial de voto de 12 possíveis candidatos, incluindo Jair Bolsonaro (PL), Pablo Marçal (PRTB), Fernando Haddad (PT) e outros governadores – os números indicarão quem tem mais chances de crescimento na disputa.

Pablo Marçal, ex-coach em entrevista ao “Roda Viva” – Foto: Reprodução


Além dos cenários de primeiro e segundo turno, o levantamento avaliará o impacto da queda de popularidade de Lula e a força de novas candidaturas. Embora a eleição ainda esteja distante, candidatos pouco conhecidos podem ganhar espaço, enquanto nomes com alta rejeição terão mais dificuldade para avançar.

domingo, 13 de outubro de 2024

Pesquisa Quaest para presidente mostra Marçal à frente de Tarcísio


Pablo Marçal não é um fenômeno circunscrito à capital paulista. Virou um personagem nacional. Mais do que isso, com potencial eleitoral Brasil afora.

A constatação é de uma pesquisa nacional de intenção de voto para presidente feita pela Quaest entre 25 e 29 de setembro com dois mil eleitores. Marçal não só divide a direita, como numericamente está à frente de Tarcísio de Freitas (e atrás de Lula) numa hipotética disputa em 2026.

O coach assumidamente é candidato à presidência. Não escondia tal ambição nem durante sua tentativa de ser prefeito de São Paulo.

Quando a Quaest perguntou “se a eleição fosse hoje, e os candidatos fossem estes (Lula, Marçal e Tarcísio), em quem você votaria?”, Lula obteve 32% das preferências, Marçal 18% e o governador, 15% (branco, nulo e “não sei” somaram 18%).

O coach superou Tarcísio em todas as regiões do país, exceto no Sudeste, onde recebeu o apoio de 16% dos eleitores, contra 20% do governador. Já Lula o bate em todas as regiões, mas no Sul há um empate, se for considerada a margem de erro: 25% a 23%.

Sim, a pesquisa foi feita na semana anterior ao episódio da maior fake news da campanha deste ano, propagada é óbvio por Marçal, e também antes de o coach não ir ao segundo turno. Ainda assim, com desinformação e tudo, conseguiu votos de praticamente um terço do eleitorado de São Paulo no dia 6. Marçal, tudo indica, caminha para se considerado inelegível pelo TSE. Porém, enquanto a Justiça Eleitoral não cassar os seus direitos políticos, vai pairar como uma sombra sobre a direita.

A pesquisa da Quaest mostra também a força de Marçal na resposta à pergunta: “caso Bolsonaro não seja candidato, quem é o candidato mais forte contra Lula?”. Mais uma vez, ele aparece na frente numericamente, com 15% — ainda que em empate técnico com Tarcísio (13%) e Michelle Bolsonaro (12%). E , de novo, ganha de Tarcísio em todas as regiões do Brasil, exceto o Sudeste. Ratinho Júnior, Romeu Zema e Ronaldo Caiado aparecem com 4%, 3% e 4%, respectivamente. A propósito dessa pergunta, há mais duas informações relevantes. Primeiro, que o “não sabe” e o “não respondeu” somam 49% do total. E depois que Michelle alcançava 28% neste quesito em maio. Teve, portanto, uma queda pronunciada em apenas quatro meses.

E, finalmente, uma má notícia para Lula. A Quaest quis saber se o brasileiro acha que “Lula deveria se candidatar à reeleição em 2026?”. O “não” foi a resposta de 58%; e o “sim” de 40%. Em julho, também numa pesquisa nacional, a Quaest fez a mesma pergunta e, àquela altura, 45% disseram “sim” e 53%, “não”.

É um quadro de piora inequívoca de Lula. Mas o que impressiona mais é a opinião dos brasileiros que ganham até dois salários mínimos. Em julho, a maioria (57%) achava que o presidente deveria concorrer à reeleição; na pesquisa de setembro esse percentual caiu para 44%. Hoje, mais eleitores desse extrato querem Lula sem tentar um novo mandato em 2026: 56% (eram 40% em julho). (O Globo)