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segunda-feira, 10 de março de 2025

Crônica Luminense: Pontes e estradas que se desmancham, milagres, dinheiro, ativistas psicodélicos, educação em ruínas ..... e os acorvadados!



Ah, o Maranhão! Terra de belezas naturais, dos Lençóis Maranhenses, do bumba meu boi e, claro, de pontes que parecem ter sido construídas com biscoito de maizena. No meio desse cenário pitoresco, temos o ilustre governador Carlos Brandão, que decidiu presentear o estado com o que chama de "o melhor carnaval do Maranhão". E foi mesmo! Tanto dinheiro torrado que até o samba-enredo da escola de samba poderia ser "Desfile dos Cheques sem Fundo". 

Sim, temos artistas e grupos culturais que ainda não receberam seus cachês do ano passado, diferente dos Safadões, Anittas e tantos outros artistas com cifras milionárias, o milagre das Parcerias Público-Privadas PPP's. Enquanto os foliões pulavam e cantavam, as pontes do estado também pulavam — só que para o abismo. E as rodovias estaduais, nos trás lembranças das saudosas tábuas de  pirulitos.

Chegou a quarta-feira de cinzas, e com ela a dura realidade: pontes caindo, as rodovias estaduais fechadas, e o governador, com a cara mais lavada que a de um bebê após o banho, culpa os buracos das estradas estaduais pela intransitabilidade nas rodovias federais . Sim, senhores, os buracos são tão grandes que até a Polícia Rodoviária Estadual se perderam nos desvios. E olha que eles têm GPS! Que nós venha a quaresmas.

Brandão, nosso querido gestor, parece ter uma habilidade única: A de não construir nada. Nada de pontes, nada de estradas, nada de infraestrutura. Mas, ah, quando o assunto é Parcerias Público-Privadas (PPPs) para festas, ele vira um festeiro de primeira, um ariri de festa incorpora o empresário Roberto Medina. PPPs para o carnaval? Claro! PPPs para festa do pijama? Por que não? Logo mais veremos o governador nas páginas sociais, posando de pijama, com um copo de champanhe na mão, nossa dúvida é onde irá ocorrer, se nos salões dos Leões e / ou em uma estrada repleta de buracos ao fundo. Cantando 'vem neném, vem neném, vem' e os rebolados e gritos com Safadão.

E não podemos esquecer do nosso engenheiro civil, o Aparicio. Um nome que já entrega: desAparicio com as pontes, desAparicio com as estradas e, pelo visto, também DesAparicio  com a Secretaria de DesInfraestrutura. DesAparicio, chama o Compadre do Calhau, para lhe ajudar montar uma equipe para tapar buracos!!? Será Impossível??!! Parece que o único buraco que ele consegue tapar é o do próprio caminho de casa, afinal para quem serviu o elevado de Bacabeirinha.

O Carnaval e os R$ 20 milhões

O governador Carlos Brandão, um verdadeiro mestre das PPPs, encontrou uns "anjos" com o jacá cheio de dinheiro para financiar festas — carnavalescas, juninas, e quem sabe até uma festa do pijama na sede do governo. Decidiu que a cultura merece um tapinha nas costas — ou melhor,  um tapão de R$ 20 milhões, para o carnaval dos municípios 'amigos', para pavimentar estrada política para seu picolé de chuchu. Sim, amigos, vinte milhões de reais foram liberados para "Apoio a Eventos e Manifestações Artístico-Culturais", dos municípios.

E adivinhem quem ganhou uma fatia desse bolo? O Carnaval de Paço do Lumiar, com a módica quantia de R$ 150 mil. Agora, a pergunta que não quer calar: quais foram as manifestações luminenses que receberam essa grana? Será que foi para o desfile das alegorias "O Enigma dos 18 Minutos".ou para o bloco "Onde está o Dinheiro?? A imaginação é fértil, mas a realidade, ah, a realidade é ainda mais criativa — e muito menos fiscalizada.

Ganhamos o Oscar de melhor filme internacional com a maravilhosa Fernanda Torres. O enredo fala de família, política e gente boa, mas contrasta com a selvageria do cotidiano luminense: cinco minutos no parque aquático, um processo judicial despachado em 18 minutos e R$ 150 mil gastos em um carnaval que ninguém viu. Quase esqueço a nossa primeira-dama, sem nenhuma simpatia artística, sonhando com o Oscar do TikTok!. E o marido, se deliciando com Fondue (um prato de origem suíça, originalmente à base de queijo aquecido) vendo no horizonte seu afastamento da Prefeitura, onde já planeja desfrutar do clima frio de Pedrinhas — que, convenhamos, não é exatamente como o de Campos do Jordão.

Câmara Municipal em alta com o CAGED

Sim, a Câmara Municipal de Paço do Lumiar foi o órgão que mais empregou em janeiro, gerando diversos postos de empregos, para toda parentela dos Edis luminenses. Enquanto isso, a mesma Câmara e seus componentes se mantêm em silêncio, acovardada e conivente com Operação 18 minutos, acovardada e conivente com a visita da Polícia Federal na casa paterna de Botãozinho, e o Presidente, mesmo com um avantajado sorverdor respiratório, não consegue sentir fragrância de putrefação que lhe cerca. A população observa atônita mais um capítulo de descaso e corrupção. 

A batuta do maestro Presidente, que deveria reger uma sinfonia de transparência e ética, parece apenas ecoar os acordes da desfaçatez e da impunidade. Resta saber se, diante da próxima visita da Polícia Federal, o silêncio sepulcral será quebrado ou se novos "amigos" do prefeito seguirão o mesmo rumo, trocando o conforto de seus lares pelas frias celas de Pedrinhas. A esperança, porém, é que a justiça, mesmo tardia, faça valer sua voz e devolva à cidade a dignidade que tanto merece.

O Assessor-Capataz e o Circo da Desfaçatez 

E não para por aí. Enquanto o dinheiro público dança o samba da incerteza, temos um personagem que merece um capítulo à parte: o Assessor-capataz. Esse sujeito, que parece ter saído de um roteiro de Quentin Tarantino, é um verdadeiro homem dos sete instrumentos: já foi policial militar, assaltante, sequestrador, leão de chácara, puxa-saco, bacharel de direito (nunca vai ter OAB) e, pasmem, autodeclarado homem de Deus. Sim, ele se reivindica um escolhido do Senhor, mas, segundo o poeta, "Deus me proteja de mim, e da maldade de gente boa, da bondade da pessoa ruim". 

E, convenhamos, Deus deve estar ocupado demais para lidar com tanta complexidade — ou talvez tenha desistido de tentar. O nosso Assessor-capataz tentou participar de um retiro "evangélico", mas, segundo ele, Satanás estava em seu encalço, perseguindo-o, tentando-o para o mal. "Alder" recebeu diversas ligações de choro com lágrimas de crocodilo. E o coitado do diabo, sempre levando a culpa! Mas, cá entre nós, a lei do retorno é implacável: quem com ferro fere, com ferro será açoitado. E o nosso amigo assessor-capataz está aprendendo isso da pior maneira. Nem Deus nem Satanás parecem dispostos a ajudá-lo como projeto pessoal. Está jogado à própria sorte, como um personagem secundário em um filme de faroeste — daqueles que morre no primeiro tiroteio.

Para não dizerem que não falamos de flores, nos causa espanto pessoas agredidas e constrangidas, dentro de uma escola destruída pela falta de políticas públicas, resolve dar piti na cidade, navegando na contramão da lucidez, da ética e da moral. Querendo ser o centro das atenções, totalmente desprovidas de senso de leitura política correta, pois são desejosos em fazer parte da turma dos 18 minutos,  sem conseguir enxergar a realidade nua e crua! Literalmente!! — os seus pares, discriminam, lhe pressionando para o caminho da omissão, do silêncio covarde, semelhante ao mentor intelectual dos '18 minutos'. Falta entender que as políticas de defesa de cidadãos não são patrimônio pessoal de um umbigo ou de um estado físico! Ou seja, são carreirristas, oportunistas.... "....Quem perdeu o trem da história por querer, saiu do juízo sem saber

Foi mais um covarde a se esconder, Diante de um novo mundo.

As Escolas Municipais são "Outro Patamar".  

Nossas escolas, ah! nossas escolas de Paço do Lumiar atingiram um "outro patamar" – e não é um patamar que nos orgulha, nem tão pouco os servidores. Os vigias, contratados após a posse do prefeito indiciado pela PF, muitos ainda estão sem receber seus salários para sustentar suas famílias, porém têm faltado aos horários de abrir os portões das escolas. O CEFRAN, que o prefeito indiciado, em seus diversos TikToks, afirmou que seria a escola modelo do município, é um exemplo claro de destruição. Pais já buscam outras opções, e o lanche ofertado é uma mistura de arroz e tinta guache. 

Esse é o legado do indiciado e seu Secretário de Educação, que nada entende de Educação, muito menos de abrir portões ou de alguma coisa. Mas essa realidade não se limita à escola da Avenida 7. Já a escola do Bombeiros Militar, em pleno período letivo, decidiu agora fazer pinturas, retirar goteiras (e destruindo forro), repor móveis,  enquanto os valores das taxas da associação de pais continuam a subir, sem qualquer diálogo com as famílias. Os militares, especialistas em imposições, mostram-se mais preocupados com cortes de cabelo, cadarços de tênis, camisas engomadas de crianças, mas os gritos bizarros dirigidos às crianças parecem ter saído dos capítulos e parágrafos da Base Nacional Comum Curricular – ademais, os militares não sabem o que isso significa, esse monstro que ficou conhecido como BNCC! 

É  melhor os militares voltarem para casernas e preservar suas 5 estrelas. Educação é o "outro patamar" ainda mas com o prefeito indiciado pela Polícia Federal, que já roeu todas as unhas e programou seu despertador para acordar antes das 6h, temendo o velho _toc-toc_ da PF em sua porta – e resguardar o susto da primeira-dama, ocupada demais com sua produção no TikTok, na busca de uma estatueta. Outro patamar, de fato.

Não, nunca deixaremos de homenagear as Mulheres e o seu Dia Internacional - as Donas de casas;  as mães atípicas; as Diaristas; as médicas, as advogadas, as jovens, as senhoras, as prostitutas, as beatas, as pastoras,  as professoras, as empreendedoras, .... são tantas - Celebramos não apenas as conquistas, mas também a luta contínua por igualdade e respeito. É um lembrete de que a jornada ainda é longa e que cada um de nós tem um papel fundamental na construção de um mundo onde as mulheres possam viver sem medo e com todas as oportunidades. Que possamos ouvir suas vozes e apoiar suas lutas todos os dias!

Conclusão: O Circo Continua

Então, cá estamos nós, em mais uma semana de milagres e mistérios. Dinheiro que some, assessores que se multiplicam em facetas, e um governador que, com a caneta em riste, distribui verba como se fosse confete e desconhece a real estrutura das pontes e rodovias. A vida, meus amigos, é uma crônica que se escreve sozinha, e nós, meros espectadores, só nos resta rir — ou chorar — diante de tanta criatividade psicodélicas.

E assim, com alegria, encerramos mais um capítulo da novela luminense que, definitivamente, não tem previsão de acabar enquanto o indiciado não chegar a Pedrinhas. Até a próxima semana, quando, com certeza, novos personagens e novos enredos surgirão para nos entreter. Afinal, como dizem por aí: "A vida imita a arte, mas, às vezes, a arte não dá conta de tanta imaginação".

Por Leon Gusman

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Crônica Luminense: Outro Patamar ou Reverso do Mundo?


Desde a campanha política em 2024, o atual prefeito de Paço do Lumiar anunciou com pompa que a cidade está em “outro patamar”. Mas, à luz da realidade vivida por muitos habitantes, essa afirmação ressoa mais como uma piada de mau gosto do que um reconhecimento da verdadeira situação.

Enquanto os salários dos servidores públicos continuam atrasados e são reduzidos sem qualquer justificativa plausível, surge um cenário onde aqueles que não fazem a menor questão de contribuir para o bem-estar da sociedade parecem estar em uma lista VIP de favorecidos. É quase um espetáculo surreal ver pessoas que não levantam um dedo recebendo valores que estão muito acima do estipulado pelas leis municipais e pelo mercado. A meritocracia aqui parece ter sido substituída por uma "meritocracia de sofá".

Enquanto em várias partes do Brasil, pessoas humildes lutam heroicamente para sair de situações degradantes, estudando e se formando em profissões respeitáveis como medicina e advocacia, em Paço do Lumiar a realidade é de outro mundo. Um exemplo emblemático, é um assessor do prefeito que, após passar uma temporada na ‘Riviera de Pedrinhas’, resolve investir uma fortuna em uma faculdade de direito caríssima, mas não consegue seu lugar na Procuradoria Municipal. E qual é o seu destino? Um cargo na Secretaria de Educação!, onde sua função é....... vigiar lixões! Uma verdadeira ascensão profissional! “outro patamar!!”

Mas a situação não para por aí. Paço do Lumiar vive um paradoxo digno de roteiro de comédia: enquanto carros luxuosos, micro-ônibus e caminhões compactadores de lixo desfilam pelas ruas, as demandas básicas da população permanecem em segundo plano. Fardamentos escolares são distribuídos com mais mistério do que os segredos da fórmula da Coca-Cola, e obras são realizadas sem licitações, levantando sérias suspeitas sobre a gestão pública e seus interesses obscuros.

E como se isso não bastasse, proprietário (financiado com verba pública) de creche \ escola, sem credibilidade moral, ética ou mesmo técnica, enfrentam dificuldades enormes para contratar professores dispostos a trabalhar na Vila Nazaré. Oferecendo salários abaixo do mercado com a proposta insustentável de dividir seus vencimentos entre os proprietários da Creche \ escola. Como podem falar em educação de qualidade quando até mesmo os educadores são tratados como um mero detalhe?

O cinismo desse “novo patamar” se revela ainda mais quando o prefeito tenta se mostrar como um trabalhador incansável. São horas mostrando seus passeios pelas ruas e lixões ou sujando as unhas com concreto. Mas será isso realmente trabalho ou apenas uma encenação digna dos melhores palcos?

Carlos Brandão tem realizado movimentações políticas com os piores personagens oligárquicos, levando seu secretário de Políticas a baixar hospitais com picos constantes de pressão, enquanto a população enfrenta incertezas sobre o acesso à saúde pública, falta de gases, dipirona e leitos. A impressão que fica é a de que, em vez de buscar soluções, há um esforço deliberado para desmantelar serviços essenciais, deixando a comunidade à mercê da própria sorte.

Se não bastasse o Governador do Maranhão parece ter encontrado um novo hobby: administrar Paço do Lumiar como se fosse um jogo de tabuleiro, mas sem regras e, claro, sem os dados!

A transparência, então? É como aquele doce que a gente promete compartilhar, mas acaba escondendo na bolsa. E cadê os termos de cooperação? Ah, esses devem estar de férias em algum lugar ensolarado, longe da realidade! É como se a gestão pública fosse uma peça de teatro onde todos estão atuando, mas ninguém sabe qual é o roteiro. Que espetáculo!

Ah, o Zé do Posto, e suas manobras! Parece que ele está jogando um jogo de xadrez enquanto o Ministério Público (MP) está apenas tentando entender as regras do jogo. Licitações públicas? Ah, isso é só um detalhe, não é mesmo? E o MP, coitado, parece estar mais para um figurante nesse teatro de absurdos, sem saber se levanta a voz ou se se ajoelha. O que será que o MP precisa para exercer suas prerrogativas? Talvez um mapa do tesouro para encontrar a transparência perdida ou uma boa dose de coragem para desafiar essa gestão que parece mais um puxadinho do que uma administração pública séria. Afinal, quem precisa de licitações quando se pode operar nas sombras da gestão! É um verdadeiro circo, e os palhaços estão todos aplaudindo!

E na Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar? Sob a liderança de um vereador com parentesco com uma ave tipicamente brasileira, o tucano, com um detalhe, esse tucano tem estrabismo (não consegue fazer uma foto frontal ou perfil), temos uma série de chefes de gabinete nomeados que, curiosamente, não possuem gabinete para exercer suas funções. Essa prática levanta sérias questões sobre a eficácia da gestão e a real necessidade desses cargos— afinal, quem precisa trabalhar quando se tem tanta gente ocupando espaço?

Paço do Lumiar realmente está em “outro patamar”? Ou estamos apenas testemunhando o reverso do mundo? É hora de refletir sobre o futuro da nossa cidade e exigir mudanças reais.

Por Leon Gusman

sábado, 25 de janeiro de 2025

Crônica Luminense: Um Prefeito pidão!, buracos!, lixões!, falta de autonomia do secretariado!, indústria de aluguel e a pediculose pubiana

No Paço do Lumiar, o prefeito caminha com a cuia na mão, mendigando atenção do Governador como um artista de rua que espera por moedas em meio ao caos. 

O Governador, por sua vez, observa de longe, como se estivesse assistindo a uma peça de teatro tragicômica, onde o protagonista é, nada mais nada menos, que um Gestor Municipal que reinaugura obras  – uma verdadeira mágica da incompetência.

As ruas da cidade, por outro lado, são um espetáculo à parte. Lixões em cada esquina criam uma paisagem digna de um filme de terror. É como se os detritos fossem os novos monumentos da cidade; quem precisa de arte quando se tem pilhas de lixo que falam mais alto do que qualquer discurso político? O cheiro é tão forte que poderia servir como novo perfume para a administração pública: “Essência do Descaso”.

Enquanto isso, as secretárias e secretários municipais estão em um estado de total desespero. A Secretaria de Saúde carrega um título pomposo para quem não tem autonomia nenhuma para decidir. Ela pede para sair, mas a porta parece estar trancada com um cadeado de promessas não cumpridas. É triste ver funcionários competentes sendo tratados como peças de um jogo que ninguém quer jogar. Até os Camelos saíram para beber água!!

E nas escolas públicas? Ah, essas instituições que deveriam ser faróis de esperança! Sob a gestão dos Bombeiros Militares – sim, porque ensinar crianças é a mesma coisa que apagar incêndios – surgem cobranças inesperadas. As taxas cobradas soam como uma piada cruel: "Você quer educação? Então pague!" A ironia é tão afiada quanto uma faca: enquanto o acesso à educação deveria ser universal, aqui se cobra até por respirar dentro da sala de aula.

A indústria de aluguéis de prédios se torna o verdadeiro motor econômico da cidade. Em vez de promover desenvolvimento sustentável, temos prédios alugados se multiplicando como coelhos em época de acasalamento. E quem se importa com a qualidade? O importante é encher os bolsos dos aliados laranjas, enquanto a população fica à ver seus impostos ir nas sarjetas do Paço.

E as creches na Vila Nazaré? Ah, essas são organizadas com tanto esmero que mais parecem uma feira livre dos sem-conhecimentos. Oferecem trabalho para qualquer transeunte sem critério ou conhecimento educacional. É uma verdadeira roleta russa em forma de educação infantil: quem será o próximo a cuidar das nossas crianças? A falta de visão técnica é tão evidente que dá até medo pensar no futuro das almas inocentes.

E assim seguimos, O Governador começa a comentar com auxiliares próximo, " não consigo nem participar do aniversário do meu filho". Pois na grande ilha, temos um Prefeito que começa ser descrito como “pediculose pubiana", famoso chato, – uma praga indesejada que incomoda. Enquanto isso, o povo assiste ao espetáculo grotesco da administração pública como se fosse uma novela ruim: cheia de reviravoltas absurdas e personagens caricatos.

Na crônica luminense, o riso nervoso se mistura à indignação. A esperança persiste entre os cidadãos que ainda acreditam em dias melhores, mesmo quando tudo parece estar desmoronando ao seu redor.  Não existe competência nesse Gestor e o mesmo continuará com essa tragicomédia!!

Por Leon Gusman 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Uma Crônica Luminese: O Beijo de Judas, jaz 30 dias, a Herança do Desprezo

Em uma cidade marcada pela luta e pela esperança, havia um líder cuja sabedoria e respeito pelos seus auxiliares eram admirados por todos. 

Ele não era apenas um chefe; era um mentor, alguém que sabia ouvir e valorizar aqueles que caminhavam ao seu lado. Com seu carisma e integridade, ele conquistou corações e mentes, unindo pessoas em torno de um ideal comum.

Mas a vida, em sua crueldade, decidiu interromper essa trajetória. O líder partiu de forma prematura, deixando um vazio imenso no coração dos que acreditavam em seus ideais. 

A dor da perda ainda ecoava nas ruas quando sua esposa e seu filho se apresentaram como os novos herdeiros do legado. 

O que deveria ser uma continuidade do trabalho e dos valores do líder transformou-se em um espetáculo de desrespeito e traição.

A esposa, uma mulher que sempre esteve à sombra do marido, agora se via em posição de poder. Mas ao invés de honrar a memória dele, ela se deixou levar pela ambição desmedida, transformando a dor em um palco para suas próprias vaidades. A falta de caráter dela era tão evidente quanto o brilho dos holofotes que agora buscava. Em vez de ser uma guardiã do legado, tornou-se uma usurpadora disfarçada de luto.

O  filho,  jovem mimado que acreditava que o sobrenome bastava para garantir respeito e lealdade, foi o verdadeiro desastre. Ele não apenas ignorou os ensinamentos do pai; ele os pisoteou com a arrogância típica dos que nunca conheceram o verdadeiro esforço. Juntos, formaram uma dupla traiçoeira: desprezando os principais auxiliares que tanto lutaram ao lado do falecido líder, eles começaram a traçar um novo caminho de mentiras e traições.

As reuniões que antes eram repletas de diálogo agora se tornaram encontros frios e cheios de desdém. Os auxiliares, homens e mulheres que dedicaram suas vidas à causa, viam-se ignorados e menosprezados por aqueles que não tinham a menor ideia do que significava lutar por um ideal. O desprezo deles era palpável; as promessas feitas pelo líder foram rapidamente esquecidas.

O filho não hesitou em usar seu poder recém-conquistado para eliminar qualquer um que ousasse questionar suas decisões estúpidas. Ele se cercou de bajuladores medíocres, aqueles que só queriam se aproveitar da situação, enquanto os verdadeiros aliados eram enxotados como cães sarnentos.

A esposa se revestiu de uma falsa compaixão enquanto tramava nas sombras; sua hipocrisia chegava a ser nauseante. O desprezo por aqueles que realmente importavam estava estampado em seus rostos cada vez que cruzavam o caminho dos ex-aliados do falecido líder.

E assim surgiram as máscaras: a arrogância do filho era sua armadura contra qualquer crítica; a esposa vestia a hipocrisia como uma segunda pele. A traição era apenas uma fachada para esconder a fragilidade de suas convicções.

O clima de traição pairava no ar como uma névoa densa. Aqueles que outrora eram considerados aliados passaram a ser vistos como obstáculos a serem removidos. O legado do líder foi distorcido em nome de interesses pessoais, enquanto a verdade se tornava uma commodity escassa.

Mas o povo não é tolo; ele percebeu a mudança. As mentiras começaram a se repetir como sombras ao redor da nova liderança, revelando a fragilidade das promessas vazias feitas pela nova dupla usurpadora. O respeito cultivado pelo falecido líder era agora apenas uma lembrança distante, sufocada pelas ações traiçoeiras de quem deveria continuar sua obra.

E assim, entre o lamento pela perda do grande líder e o desprezo por aqueles que usurparam seu lugar, nasce uma nova consciência: a verdadeira herança não é apenas um sobrenome ou um título: é o caráter forjado nas batalhas diárias e o respeito conquistado com dignidade.

A história nos ensina que a traição pode parecer vantajosa no curto prazo, mas a falta de caráter sempre acaba cobrando seu preço. E assim seguimos em frente, aguardando o dia em que novos líderes surgirão — aqueles que realmente honrarão o legado dos grandes homens do passado.

Leon Guzmán