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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Bomba! Gestão dinista em ministério começa com crises na PF e PRF


Os primeiros dias da gestão de Flávio Dino (PSB) frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública estão sendo marcados por crises instituições com órgãos a ele subordinados.

Reclamações por parte de integrantes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal vêm se avolumando e já causam enxaqueca no ex-governador e senador eleito.

Na PF, o afrouxamento de regras que permitiu a nomeação de Andrei Rodrigues para a diretoria-geral da corporação não pegou bem.

Portaria datada de 2018 exigia que diretores da corporação teriam de ser delegados de classe especial, com mais de 10 anos no exercício do cargo e com passagem por posto em comissão do “Grupo Direção e Assessoramento Superior —DAS 101.3 ou superior por, no mínimo, 1 (um) ano”.

Dino reduziu os requisitos necessários e, a partir de agora, o delegado precisa apenas ser da classe especial para ser indicado para uma diretoria. O mesmo critério passa a valer para a nomeação do corregedor do órgão.

Alguns delegados da instituição, procurados pela Folha de S.Paulo, veem o afrouxamento como um retrocesso no sistema de governança interna da PF, uma vez que ele reduz a necessidade de experiência em gestão para os delegados interessados no cargo de direção.

Já na PRF, foi a extinção em massa de cargos que provocou a ira de agentes denominados “Policiais Rodoviários Federais Progressistas”. O grupo escreveu uma carta denunciando o fato e argumentando que, com a medida, algumas atividades do órgão se tornarão inviáveis.

A medida foi vista como uma tentativa de “desbolsonarização” pelos autores da carta anônima. Os policiais dizem sofrer preconceito, do público e do governo Lula, por serem associados ao bolsonarismo.

Segundo a carta, o corte promovido por Dino esvaziou a Diretoria-Executiva e Diretoria de Inteligência da PRF. A reestruturação afeta o salário dos servidores de carreira, já que eles recebem a mais por ocuparem cargos de coordenação ou chefia.

“Não difere em nada do que o presidente anterior fez com outras Instituições como FUNAI, INCRA, Palmares, e muitas outras. (…) É ver o nosso legado no lixo, por um preconceito que aprendemos a tolerar da população, mas sempre esperamos que seja visto de forma mais técnica pelos nossos gestores”, diz o documento.

Sem o apoio dos membros destas importantes corporações, a vida de Dino frente ao MJSP não será nada fácil e tende a ser bem curta.

Por Bruno Coelho 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Oferta da vice a três aliados gera crise na campanha de Paulo Victor


O oferecimento da primeira vice-presidente a três aliados diferentes tem gerado um ruído entre os apoiadores da campanha do vereador Paulo Victor a presidência da Câmara.

Pelo menos três vereadores já disseram que serão vice do comunista: Beto Castro, Francisco Chaguinhas e Aldir Júnior.

O primeiro a negociar a vice foi Beto Castro, ainda em 2021. Mas depois chegou Chaguinha a quem o próprio Victor prometeu a primeira vice.

Nas últimas articulações foi a vez da Aldir Júnior, sobrinho do deputado federal Josimar de Maranhãozinho.

Em entrevista ao programa do jornalista Marcelo Minard, ontem, o próprio Chaguinhas declarou que está com Paulo Victor por que foi garantido a ele a primeira vice.