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terça-feira, 29 de abril de 2025

Spray na parede, miséria no bolso: o pop-graffiti de Fred Campos


Não me entendam mal: adoro um bom mural, gosto de alguns raps, sou fã de Black Alien e aprendi cedo lá no Maiobão a diferença entre pichação e graffiti. Mas vender lata de spray como saída da pobreza e redenção pessoal é empurrar tinta guache em ferida aberta. O prefeito Fred Campos — que rivaliza com Josimar de Maranhãozinho o posto de político com mais protagonismo no noticiário policial — reuniu a receita clássica do populista moderno: pinte alguns muros, batize de “Programa Arte de Rua” e anuncie ao povo que a todos serão felizes para sempre.

Enquanto Mainã Alves gastou quinze dias transformando o paredão da Escola Robson Martins num cartão-postal homenageando mulheres negras (belíssimo, reconheça-se), o prefeito posa para foto e garante que “arte urbana é pertencimento”. Pertencimento, prefeito, não paga aluguel nem abre vaga no mercado de trabalho.

Digam-me: quantos jovens saíram da extrema pobreza rimando ofensas em duelo de microfone? Quantos obtiveram diploma universitário porque o município lhes forneceu bico de spray? Hip-hop, graffiti, break… são lazer, válvula de escape, expressão legítima da cidade — mas quando viram “eixo estruturante” de política pública, sinal amarelo: os recursos que poderiam financiar bibliotecas decentes, aulas de robótica ou simples reforço de matemática voam direto para a parede, evaporam em aplausos coloridos. Tudo sob o olhar de algum político branquelo playboy parasita das expectativas alheias.

É claro que os meninos preferem rima improvisada a resolver parábola, mais divertido pintar herói no reboco do que decifrar o verbo transitivo. O problema é que a conta chega quando o diploma não passa de foto no Instagram e o emprego exigindo algoritmo vai para o colega que resolveu sacrificar a madrugada na leitura.

Fred Campos sabe disso. Na bolsa de valores da eleição, cada batida de funk vale mais que um tabuleiro de xadrez. Pôr os garotos para dançar na praça rende like, selo de “gestão inclusiva” e, principalmente, desvia atenção da planilha de licitações suspeitas que ela gosta tanto.

Enquanto o spray distrai e troa o funk, ninguém confere o Diário Oficial.

A cultura hip-hop nunca precisou de edital para acender; nasceu nos becos, espalhou-se sem verba carimbada e, quando muito, só precisou que a policial despreparado parasse de confundir lata de tinta com arma. Quem clama por incentivo estatal, na verdade, sonha em domesticar o movimento, colocar coleira no espírito rebelde e pendurar medalhinha de “projeto social” na própria lapela.

Não, graffiti não é inimigo. Inimigo é fazer do graffiti a cenoura que distrai o burro enquanto o carroceiro lhe vasculha os bolsos. Fred Campos entrega muros coloridos, jura que “resgata história” e brande o slogan “NÃO à pichação!”. Entre uma tinta e outra, as escolas de Paço do Lumiar seguem a cartilha de todas as escolas gerenciadas por oportunistas: muita arte na parede e pouco pensamento na cabeça. Sem laboratório, sem biblioteca com livros novos, sem professor de física bem pago.

Claro que vão me acusar de odiar a cultura periférica. A chantagem sentimental é tão velha quanto a demagogia de distribuir pão e circo — agora reformulada em cor e verso.

Quer graffiti? Que exista, floresça e encante. Mas não vendam spray como política de desenvolvimento. Que a lata seja hobby, não muleta estatal. Jovem pobre precisa de conhecimento que lhe compre o futuro, não de tinta que se apaga na próxima demão de populismo. Porque, enquanto os muros ficam bonitos, a vida real continua pichada de carências — e, essa sim, não sai com graffiti.

Fred Campos tenta inaugurar uma “spraycracia”. Certo regime demagógico em que em que a lata de tinta faz discurso e ele governa às cores.

De resto, seria bom os vereadores de oposição e o Ministério Público pesquisarem quanto a Prefeitura governada por Fred Campos pagou em cada lata de spray dessas.

Com informações do Blog do Linhares

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Fred Campos e Mariana Brandão estariam envolvidos em acordo secreto com o governador?

Nos bastidores da política de Paço do Lumiar, uma bomba está prestes a explodir. Informações de bastidores apontam que o prefeito Fred Campos e sua vice, Mariana Brandão, estariam envolvidos em um suposto acordo secreto com ninguém menos que o tio da vice-prefeita, o governador do Maranhão, Carlos Brandão.

O plano seria simples, mas escandaloso: Fred Campos abriria caminho para uma candidatura a deputado com total apoio do governador. Em troca, Mariana Brandão, a sobrinha do chefe do executivo estadual, assumiria a prefeitura com o apoio direto do Palácio dos Leões. Uma jogada de xadrez político que, se confirmada, representaria uma traição direta à confiança dos luminenses.

Fontes garantem que o acordo já está sendo costurado há meses, longe dos olhos da população. Enquanto isso, os problemas reais do município seguem ignorados: ruas esburacadas, saúde precária, educação em colapso. A pergunta que fica é: será que Paço do Lumiar está sendo governado com foco no povo ou nos interesses de uma família que quer manter o poder a qualquer custo?

“É uma articulação escancarada para perpetuar o poder dentro de um mesmo grupo. O povo precisa abrir os olhos”, afirma uma fonte ligada à Câmara Municipal que preferiu não se identificar.

Se confirmada, essa movimentação colocaria Mariana como prefeita com a bênção do governador e Fred Campos como novo nome para disputar vaga na Câmara dos Deputados, enquanto o povo vira apenas expectador de uma peça ensaiada nos bastidores do poder.

Fica o alerta: será que Paço do Lumiar está sendo usado como trampolim político? Os eleitores aceitarão ser manipulados mais uma vez?

A novela do poder continua — e a próxima temporada promete ser ainda mais explosiva!

É aguardar para conferir...

sexta-feira, 28 de março de 2025

Primeira-dama do MA ‘enterra’ gestão do marido segurando enxada

Após virar meme ao ‘inspecionar’ obras com salto agulha e macação com decote v pink, a primeira-dama de Paço do Lumiar, Maedja Campos, voltou a despertar gargalhadas nas redes sociais. Desta vez, Maedja posou como ‘garota-propaganda’ de um vídeo sobre a pavimentação de ruas no município.

Com o desejo de aparecer a qualquer custo nas ações do marido, por razões desconhecidas, ela teve uma pequena participação no vídeo divulgado nas redes sociais, segurando uma enxada. Isso foi o bastante para os internautas não a perdoarem e começarem a rotulá-la como uma ‘coveira’.

No entanto, a única coisa que ficou claro na gravação idealizada pela ‘descomunicação oficial’ é que ela acabou ‘enterrando’ a gestão do marido ao expor a principal vulnerabilidade de Fred Campos na cidade: uma mídia ineficaz.

Brincadeiras à parte, a exposição negativa de Maedja revela algumas ‘covas’ que estão sendo abertas na administração municipal, especialmente em relação à vice-prefeita Mariana Brandão (MDB). Segundo o blog do Antônio Martins apurou, Mariana teria organizado um evento no último sábado, 22, na sede da cidade luminense sem a participação da gestão local na organização do ato voltado para as mulheres.

Por essa razão, a tentativa de fazer da primeira-dama uma ‘garota-propaganda’ da gestão do marido acaba por revelar uma espécie de “estímulo ao conflito de egos” dela com a vice. Além disso, a exposição também pode sinalizar uma eventual candidatura da esposa de Fred Campos em 2026. No entanto, os detalhes sobre esse assunto que circula nos bastidores da politica luminense, iremos revelar em nossa próxima publicação. Aguardem!

Com informações do Blog Antônio Martins 

quinta-feira, 6 de março de 2025

Revista mostra caminho da PF para indiciar políticos e membros do TJ do Maranhão


A Revista Piauí publicou nesta quinta-feira (6) detalhes das investigações da Polícia Federal que identificaram indícios de enriquecimento ilícito e movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos de juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão, suspeitos de participação em um esquema de venda de sentenças.

O relatório da PF aponta que o desembargador Luiz Gonzaga, por exemplo, recebeu depósitos de origem não identificada que somam R$ 2,3 milhões, enquanto a juíza Alice Rocha registrou 55 depósitos em espécie, totalizando R$ 236 mil. Já Cristiano Simas, seu substituto na 5ª Vara, movimentou R$ 504 mil de forma semelhante. O assessor Lúcio Fernando Penha Ferreira, conhecido como “servidor ostentação”, viu seu patrimônio crescer de R$ 1,1 milhão para R$ 4,4 milhões em dois anos, ostentando carros de luxo e um apartamento de R$ 3,4 milhões.

As apurações começaram após denúncias de fraudes contra o Banco do Nordeste e levaram à revelação de um suposto esquema envolvendo decisões judiciais favoráveis ao advogado maranhense Sousa Filho. Conversas interceptadas pela PF mostram integrantes do grupo discutindo estratégias para se proteger das investigações. Em uma dessas mensagens, o filho de Sousa Filho criticou Ferreira, afirmando que ele estaria “com medo” e tentando se livrar das acusações.

O ex-deputado federal Edilazio Júnior e sua sogra, a desembargadora Nelma Sarney, são citados na mesma investigação.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

STJ concluirá oitivas da Operação 18 Minutos neste mês


Os próximos 12 dias serão decisivos para os advogados, servidores, juízes e desembargadores, que são investigados pela Operação 18 Minutos, que visa desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).

Segundo o blog do Antônio Martins apurou, a fase processual da Operação, na qual serão ouvidas quase 30 pessoas entre investigados e testemunhas de defesas, das quais figuram autoridades do alto escalão do Palácio Clóvis Bevilacqua, será concluída no dia 28 de outubro.

Caberá ao ministro João Otávio de Noronha, relator do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), definir os procedimentos para interrogá-los. A tendência é que ao final das oitivas, no final deste mês, o relator possa reavaliar as medidas cautelares, principalmente, envolvendo os magistrados maranhenses.

Por conta da operação que apura os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Corte, cinco magistrados investigados foram afastados. Estão entre eles três desembargadores:

Antônio Pacheco Guerreiro Júnior

Luiz Gonzaga Almeida Filho

Nelma Celeste Sousa Silva Sarney Costa

E dois juízes:

Cristiano Simas de Sousa

Alice de Sousa Rocha

O prazo de afastamento é de um ano. Destes, apenas o juiz Cristiano Simas de Sousa, retomou suas funções, conforme matéria publicada pelo blog no mês passado.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Ex-tornozeleirado ‘coordena’ eleição de aliado à Famem


O prefeito eleito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), é apontado como coordenador da campanha do colega Roberto Costa (MDB) – prefeito eleito de Bacabal – para o comando da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), entidade que tem como objetivo integrar as cidades associadas de forma a garantir representatividade e direitos junto às esferas municipais, estadual e federal.

Na última sexta-feira, 11, Campos revelou que apoiará a candidatura de Costa a presidente da Famem. Em entrevista à Mirante News FM, o socialista disse que já conversou por telefone com o emedebista para anunciar o apoio e revelou que foi um dos articuladores da adesão do prefeito eleito de Barão do Grajaú, Gleydson Rezende (União Brasil), ao projeto.

“Roberto tem a visão e a experiência necessárias para impulsionar o desenvolvimento das nossas cidades”, declarou o prefeito eleito luminense.

O blog apurou que o ex-tornozeleirado também já atua para conquistar o apoio de outros prefeitos ao projeto do colega emedebista. Um dos gestores que ele pretende articular o voto em favor de Costa é do Dr. Julinho, prefeito reeleito de São José de Ribamar. Os detalhes desta articulação, no entanto, iremos revelar nos próximos dias.

Investigado por corrupção

Fred Campos é um dos nomes envolvidos no suposto esquema de venda de sentenças judiciais no Maranhão, conforme revelou a Operação 18 Minutos, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no mês de agosto deste ano.

De acordo com as investigações, o empresário Flávio Henrique Silva Campos, pai de Fred Campos, aparece como o receptor de R$ 1,5 milhão de reais, que seriam oriundos do esquema fraudulento para desviar recursos de instituições como o Banco do Nordeste.

Segundo o documento ao qual tivemos acesso, o pai de Fred atuou como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa no gabinete do deputado Edilázio Júnior (PSD), que seria sócio oculto do Escritório Maranhão Advogados.

A Grande Família

Consta nos autos que, após receber o deposito milionário em sua conta bancária, Flávio Henrique Silva Campos transferiu recursos para seis investigados: dois deles eram seus filhos – Frederico de Abreu Silva Campos e Alderico Jefferson Abreu da Silva Campos.

De acordo com as investigações, Fred que é identificado no inquérito com as inicias F. DE.A.S.C, foi beneficiado com R$ 180 mil. Alderico, por sua vez, é identificado pelas inicias A.J.A.DA.S.C, recebeu a bagatela de R$ 150 mil.

Segundo a Polícia Federal, o esquema é complexo e envolve três núcleos de atuação, dos quais participam ex-servidores do banco, advogados e magistrados.

Com informações do Blog Antônio Martins