07 junho 2021

Felipe Camarão pedirá nesta segunda-feira filiação no PT


O secretário de Educação, Felipe Camarão, dará nesta segunda-feira (07) mais um passo para se candidatar nas eleições de 2022.

No início do mês Camarão oficializou sua saída do DEM e agora vai buscar uma nova legenda, até para poder, pela primeira vez, se candidatar e disputar um pleito eleitoral.

No fim da tarde desta segunda-feira, Felipe Camarão vai protocolar o seu pedido de filiação junto ao PT (Partido dos Trabalhadores).

Camarão deve disputar uma vaga na Câmara Federal, pelo menos é esse seu objetivo inicial, mas o secretário também tem tido seu nome bastante cotado para compor chapa com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que será candidato ao Governo do Maranhão.

Caso essa possibilidade se transforme em realidade, podemos ter uma chapa PSDB/PT na disputa pelo Palácio dos Leões, algo inimaginável num passado não tão distante.

06 junho 2021

Secretário muda previsão de 1ª dose de vacina em toda população adulta de São Luís


A gestão Eduardo Braide (Podemos) anunciou nova previsão de vacinação contra Covid-19 de toda a população de São Luís com mais de 18 anos.

A nova previsão agora é até o dia 10 de agosto.

O anúncio foi feito nas redes sociais pelo secretário municipal de Saúde, Joel Nunes Júnior, horas após ele próprio ter informado inicialmente, em entrevista a rádio Nova FM 93.1, que a 1ª dose do imunizante em toda a população adulta da capital seria aplicada até 30 de junho.

A previsão leva em conta a projeção de entregas de vacinas contra a Covid-19 pelo Ministério da Saúde.

Temer sobre impeachment: “Não dá mais pra viver em um país que só pensa nisso”


O ex-presidente Michel Temer (MDB) assumiu o cargo mais importante da República como consequência de um processo de impeachment que abreviou o mandato de Dilma Rousseff (PT) no comando do país, o segundo impedimento desde a recente democratização do Brasil. Apesar de o mecanismo ter alçado o emedebista ao poder máximo para um político, Temer mostrou-se um crítico a esse mecanismo neste momento.

“Não dá mais para aguentar essa história de a gente ter impeachment toda hora”, disse. “A nossa Constituição é adolescente, vai fazer 33 anos daqui a pouco, e [nesse período] já tivemos dois impeachments. Se eleito outro presidente, logo vai começar uma nova campanha pelo impeachment. Não dá mais para viver em um país que só pensa nisso”, afirmou.

Temer reconheceu que as manifestações populares engatilharam a derrocada do último governo petista, mas ao fazer uma leitura do cenário atual disse que não enxerga paralelos nem um ambiente favorável ao impeachment e consequente afastamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Não vejo pessoas vocacionadas a decretar o impeachment do presidente. Isso dependeria, naturalmente, do gesto do presidente da Câmara dos Deputados. E eu não vejo essa tendência de deflagração do processo de impeachment”, assinalou.

Reconhecido pela capacidade de dialogar com representantes de diferentes matizes ideológicas, Temer disse que tem conversado com muitos agentes políticos em busca da construção de uma alternativa a candidatos que representem os extremos. Embora em franca atividade, o ex-presidente afastou, por ora, o desejo de concorrer a qualquer cargo nas eleições de 2022.

“Há um movimento muito intenso da chamada coluna do meio ou terceira via”, pontuou. “Para o eleitorado é útil, porque o ruim é não ter opção: ou A ou B. Não é útil para a democracia”, afirmou.

Ao comentar a atuação de Bolsonaro, Temer fez duas considerações. Na primeira, disse que o atual mandatário poderia ter se saído bem na condução da pandemia se tivesse assumido um comando unificado do enfrentamento ao novo coronavírus. Na visão do ex-presidente, o titular do Planalto errou ao não assumir esse protagonismo.

A segunda consideração endossa o discurso de Fernando Haddad (PT), nesta semana, de que Bolsonaro é um forte candidato para 2022. “Basta verificar as pesquisas. Por mais que caia, ele sempre está acima de 20%. Isso é uma força extraordinária em matéria eleitoral. Não se pode subestimar a força política e administrativa do presidente”, frisou.

O emedebista ressaltou ainda que nunca foi criticado pelo atual mandatário. “Quando um presidente assume, ele quer logo destruir o anterior. Até devo registrar que o presidente Bolsonaro jamais criticou o meu governo. Interessante. Não tem uma crítica feita por ele. Pelo contrário. No meu caso, ele foi muito correto”, afirmou.

Temer também comentou os recentes deslindes dos processos rumorosos que até pouco tempo respondia na Justiça e que culminaram, inclusive, em uma prisão preventiva. Segundo o ex-presidente, a resposta para o calvário que enfrentou veio “a galope”. “Muito velozmente, a Justiça tem preferido as chamadas absolvições sumárias. Quer dizer, é tão despropositada a denúncia, que só teve objetivo político, que o juiz em oito ou 10 páginas disse que a denúncia era inepta e não ouviu ninguém.”

Durante a entrevista, Temer também falou sobre o andamento da CPI da Covid-19 e as possíveis consequências da comissão no Senado.

Brandão avança na disputa pelo apoio do PT


O vice-governador e pré-candidato a governador, Carlos Brandão, pode ganhar a queda de braço pelo apoio do Partido dos Trabalhadores nas próximas eleições.

Vamos aos fatos. Primeiro foi uma reunião com os presidentes estadual e municipal do PT, Augusto Lobato e Honorato Fernandes, respectivamente. Inclusive, Brandão postou a foto em sua rede social informando que tiveram “boa conversa sobre o Maranhão”.

Recentemente, a desfiliação do secretário de Educação, Felipe Camarão, do Democratas e a possibilidade de ingressar no PT e, assim, reforçar a legenda no estado, que busca garantir mais vagas na Câmara Federal. Ou, até mesmo, Camarão pode compor a chapa de Brandão na condição de vice-governador pela indicação petista.

Todas essas movimentações dele e do seu grupo, pode levar o partido do ex-presidente Lula, que tem um recall eleitoral gigantesco no Maranhão, fechar com o PSDB de Brandão.

CPI da Assembleia fracassa nas metas e perde credibilidade


Está a um passo do esvaziamento a CPI da Assembleia Legislativa que investiga supostos abusos no aumento de combustíveis no Maranhão.

Sob o comando do deputado estadual Duarte Jr. (Republicanos), a comissão fracassou em sua principal promessa: forçar uma baixa no preço dos combustíveis em todo o estado, o que não aconteceu.

O fracasso da comissão se deu por dois motivos:

1 – a política de preço dos combustíveis é controlada exclusivamente pela Petrobras e pelo Governo Federal, organismos fora do alcance da CPI da Assembleia. a entressafra do Etanol, que compõe 27% do preço da gasolina, por exemplo, provoca esse aumento nos;

2 – a pauta do ICMS do Governo do Estado subiu duas vezes consecutiva a partir de 1º de junho, fazendo com que aumentasse o custo do produto; ou seja o próprio governo do estado ,descredibiliza a CPI.

Mas além do fracasso na promessa de baixar, na marra, o preço dos combustíveis, Duarte Jr. ainda é acusado de usar a CPI para promover sua campanha de deputado federal e a própria mulher, Karen Barros, presidente do Procon-MA.

A postura onipresente e personalista do deputado acabou – além do uso da comissão para atingir adversários políticos – levou os demais membros a esvaziar as audiências.

E a tendência é que a CPI encerre-se sem cumprir seu objetivo principal.

Mais um fracasso do deputado, portanto…