26 junho 2021

Pela sétima vez, Governo do MA aumenta preço de referência do ICMS na gasolina


Pela sétima vez, o Maranhão aumentou o preço de referência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos combustíveis este ano. É o que aponta o novo Ato COTEPE/PMPF Nº 22, de 24 de junho de 2021, publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).

Com o novo aumento, o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) no Maranhão fica em R$ 5,53 no litro da gasolina comum, que anteriormente era de R$ 5,51. Já o preço adotado pelo governo na cobrança de ICMS em cima de gasolina aditivada permanece em R$ 6,66.

Por outro lado, o governo reduziu o preço médio no litro do diesel s10, saindo de R$ 4,57 para R$ 4,50. O diesel comum, também houve uma reeducação, saindo de R$ 4,51 para R$ 4,48.

Está a primeira reeducação no preço de referência para cobrança de ICMS no diesel este ano. Desde o ano passado, o governo vinha acompanhando os reajustes de valores da gasolina e consequentemente também do diesel, aumentando assim, o preço de referência para a cobrança do ICMS.

De acordo com a publicação, os novos preços de referência passam a valer a partir do dia 1º de julho.

25 junho 2021

URGENTE: OMS diz que variante se espalha entre populações vacinadas


Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom afirmou que a variante delta do coronavírus, a “mais transmissível” registrada desde o início da pandemia, já está em “pelo menos” 85 países ao redor do mundo. De acordo com ele, a cepa identificada primeiro na Índia tem se espalhado inclusive em populações já majoritariamente vacinadas contra a Covid-19.

”Há grande preocupação pela variante delta, e a OMS também está preocupada”, disse o diretor-geral, antes de reforçar o pedido da entidade multilateral pela doação de mais doses de imunizantes a países de baixa renda, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (25).

Em entrevista da segunda-feira (21), a líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, havia afirmado que a variante delta da Covid-19 circula atualmente em 92 países. O comando da OMS não comentou detalhes sobre a revisão para baixo desse número, na declaração de Tedros desta sexta.

Josimar preocupado em perder o controle do Patriota no Maranhão


O deputado federal Josimar de Maranhãozinho já tem demonstrado preocupação com a eventual chegada do presidente da República, Jair Bolsonaro, no Patriota, partido que é atualmente comandado pelo parlamentar no Maranhão;

Apesar de ser aliado e da base de Bolsonaro, o receio de Maranhãozinho é que com a chegada de Bolsonaro, ele traga outros nomes para o Patriota, entre eles o senador Roberto Rocha, principal aliado do presidente no estado maranhense.

Caso seja concretizada essa situação, a tendência é que Roberto Rocha, que deixou recentemente o PSDB por causa de Bolsonaro, assuma o comando do Patriota no Maranhão a pedido do próprio presidente da República.

Desde que deixou o PSDB, em março deste ano, Roberto Rocha tem conversado com alguns partidos, mas tem aguardado um posicionamento de Bolsonaro, para, muito provavelmente, seguir o presidente da República, já que devem “marchar” juntos nas eleições de 2022.

Resta aguardar a matcha dos acontecimentos, mas Josimar de Maranhãozinho parece estar atento para as movimentações.

Lula aparece à frente de Bolsonaro em pesquisa para eleição presidencial; veja os números


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida para a sucessão presidencial do ano que vem, com 49% das intenções de voto, 26 pontos percentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem 23%, na primeira pesquisa Ipec. O petista tem 11 pontos percentuais a mais do que a soma de seus possíveis adversários, e venceria o pleito em primeiro turno, caso as eleições fossem hoje.

O pedetista Ciro Gomes (PDT), que deve disputar a quarta eleição presidencial, tem 7%, empatado tecnicamente com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tem 5%. O ex-ministro da Saúde na gestão Bolsonaro Luiz Henrique Mandetta (DEM) aparece com 3% das citações, enquanto brancos e nulos somam 10%, e eleitores que não sabem ou não respondem, 3%. A margem de erro é de dois pontos.

A intenção de voto no ex-presidente Lula é mais expressiva entre os entrevistados que moram no Nordeste (63%), região em que Bolsonaro aparece com apenas 15% das menções — o menor índice entre todas as regiões do país. Lula aparece ainda à frente do presidente entre os mais jovens (53% a 17%); entre os que têm ensino fundamental II (59% a 19%); entre os que se autodeclaram pretos ou pardos (54% a 21%) e entre os que são de outras religiões que não a católica e a evangélica (54% a 19%).

Já Bolsonaro mantém a maior intenção de voto no eleitorado que integra a base de sustentação de sua popularidade. O presidente tem os maiores índices de ótimo e bom nas regiões Sul (29%), Norte e Centro-Oeste (28%); entre os homens (28%); entre os evangélicos (32%) e entre quem se autodeclara branco (29%).

A professora de Ciência Política Maria do Socorro Sousa Braga, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), explica que o índice de intenção de voto do ex-presidente Lula é resultado de uma maior exposição do petista no cenário político e do início das articulações com vistas à 2022.

— Ele entrou mais no debate nos últimos meses, após o restabelecimento de seus direitos políticos, e vive uma maré positiva de notícias sobre processos a que responde, além de contar ainda com o queda na aprovação do governo do atual presidente. Outro ponto que devemos levar em consideração é o cenário de candidatos ainda incerto. Por enquanto, o centro ainda não tem nomes competitivos e não chegou a um acordo sobre alianças. Isso acaba levando as pessoas a aderirem aos polos, seja com Lula ou Bolsonaro — explica.

Enquanto Ciro busca apoio de setores da centro-direita em conversas com DEM, PSD, e com a centro-esquerda, com PSB e Rede, o PSDB vai definir um candidato somente após prévias no partido. Com isso, segundo Maria do Socorro, os eleitores tendem a buscar os nomes com maior estabilidade: Lula e Bolsonaro.


Avaliação do governo

Com o avanço das investigações e depoimentos na CPI da Covid no Senado, a reprovação do presidente Bolsonaro subiu 10 pontos , de 39% para 49%, segundo pesquisa do Ipec. Já a aprovação do mandatário caiu de 28% para 24% — quatro pontos a menos em relação a fevereiro, antes do início dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito.

A pesquisa mostra que entre os entrevistados, 26% avaliam o presidente como regular — uma queda de cinco pontos em comparação com a pesquisa anterior, produzida em meio a recordes diários de mortes e casos confirmados de Covid-19. Com a instalação da CPI para apurar ações e omissões do governo Bolsonaro no enfrentamento ao vírus e a destinação dos estados e municípios dos repasses federais, a reprovação do presidente disparou.

A CEO do Ipec, Márcia Cavallari, afirma que os resultados da pesquisa de avaliação do governo refletem a percepção da população sobre o que está acontecendo no país. O levantamento ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 17 e 21 de junho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

— Os entrevistados levam em conta todas as informações sobre a atualidade. A pesquisa foi feita em uma conjuntura de divulgação dos 500 mil mortos por Covid-19, as manifestações contrárias ao governo e as apurações da CPI. Todo esse contexto se reflete na pesquisa. Há uma piora rápida na avaliação do governo, se compararmos com a pesquisa de quatro meses atrás — explicou Márcia.

Cerca de dois terços dos entrevistados pelo Ipec afirmaram que não concordam com a maneira do presidente governar (66%) e não confiam nele (68%). Os que aprovam a forma de gestão são 33% e os que confiam em Bolsonaro, 30%.


IPEC: sucessor do ibope

Entre o eleitorado evangélico, principal base de apoio de Bolsonaro, a queda na avaliação positiva foi ainda maior que a média geral. Aqueles que consideravam o governo bom ou ótimo eram 38% há quatro meses. No levantamento atual, o índice caiu nove pontos percentuais e chegou a 29%.

Para manter o núcleo duro de apoio coeso, Bolsonaro investe em acenos aos evangélicos. Recentemente, participou de uma “motociata”, em São Paulo, batizada de “Acelera para Cristo com Bolsonaro” e se aproximou de líderes neopentecostais, que ganharam força no governo. Apesar da queda nos índices de aprovação no segmento, os evangélicos ainda são os que mantêm o maior apoio ao governo (29%).

— O presidente mantém, desde a campanha de 2018, um apoio sólido entre evangélicos, homens e as pessoas com uma renda maior. A situação econômica e sanitária, com 500 mil mortes por Covid, parece começar a mudar como parte desse grupo vê o presidente, como vemos na queda do número de ótimo e bom do governo por parte dos evangélicos — afirma Maria do Socorro.

O Ipec foi fundado neste ano por ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou as atividades.

Roseana sinaliza que pode disputar o Governo em 2022


A ex-governadora Roseana Sarney colocou um ponto de interrogação sobre o que pretende em seu anunciado retorno à arena política. A filha de José Sarney fez mistério sobre o cargo que pretende disputar em entrevista, na manhã desta quinta-feira, à TV Mirante, emissora de propriedade de sua família.

Contando os dias para assumir a presidência estadual do MDB, legenda em que ainda figura com maior liderança, a ex-governadora não disse se pretende concorrer a um mandato de deputada federal, conforme anunciou vice-presidente, deputado estadual Roberto Costa, uma espécie de porta voz do partido, ou ao governo do estado.

O MDB realizará convenção extraordinária dia 2 de julho para renovar a direção estadual, eleger Roseana presidente e iniciar processo de discussão sobre o caminho a seguir em 2022. No inicio do ano a ex-governadora chegou a afirmar que seria candidata a deputada federal, mas na entrevista hoje à TV Mirante, a ex-chefe do Executivo deixou aberta outras possibilidades.

Sobre disputa de mandato ano que vem, Roseana disse que não existe nada definido, que vai conversar com o partido e discutir “o que é melhor para o povo do Maranhão”, mas não respondeu se pretende disputar novamente o governo do estado ou retornar à Câmara Federal, por onde começou na vida pública, antes de vencer no “tapetão” a eleição para o governo do estado em 1994.