29 janeiro 2022

Fufuca nega apoio a Brandão


O deputado federal André Fufuca desmontou nesta sexta-feira, 28, com um sonoro “não!”, as especulações sobre possível adesão ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Aliados de Brandão na imprensa vêm dando como certa a cooptação não apenas de Fufuca, mas dos deputados Cleber Verde (PRB) e Pedro Lucas Fernandes (PTB).

A partir destas especulações, o blog Marco Aurélio D’Eça perguntou ao deputado do PP: “fechou com Brandão, parlamentar?”.

– Não! Foi a resposta, enfática.

Às vésperas da reunião do governador Flávio Dino (PSB) com os aliados, Carlos Brandão ainda não conseguiu nenhum.apoio que justificasse a imposição do seu nome à base.

Por isso ele vem tentando cooptar lideranças que estão com o senador Weverton Rocha (PDT).

Segundo os aliados do vice tucano, as investidas vão se intensificar neste sábado.

Com informações do Blog Marco D'eça

28 janeiro 2022

Sem peso político, Andrea Murad e Wellington do Curso disputam comando do PSDB


Se o vice-governador Carlos Brandão migrar para o PSB e não deixar o PSDB sob controle por meio de um acordo bem amarrado com o comando nacional dos tucanos, o partido poderá ser entregue ao deputado estadual Wellington do Curso, que pertence aos seus quadros, ou cair nas mãos do ex-deputado Ricardo Murad.

Wellington do Curso tem pouco peso político e eleitoral e enxerga no PSDB sob seu comando um reforço fundamental na sua corrida à reeleição para a Assembleia Legislativa. Ricardo Murad, por sua vez, aciona a filha, a ex-deputada estadual Andrea Murad, para pleitear o controle do PSDB no Maranhão, de forma a dar seguimento à sua longa lista de partidos que já estiveram sob seu comando no Maranhão, entre eles o PSB, hoje liderado pelo governador Flávio Dino.

Mesmo migrando para o PSB, como está programado, Carlos Brandão não entregará facilmente o PSDB a um adversário. O comando natural do PSDB é do ex-deputado federal e ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira, de longe o tucano mais antigo e mais fiel às bandeiras do ninho e que hoje é o seu secretário geral no Maranhão.

27 janeiro 2022

Lula admite candidato de Dino, mas não abre mão do palanque de Weverton


Fontes revelam com exclusividade, em linhas gerais, aspectos da conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador Flávio Dino (PSB), na noite da última segunda-feira, 24, em São Paulo.

De acordo com interlocutores dos presentes à reunião – além de Lula e Dino também estavam no encontro a ex-presidente Dilma Rousseff e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann – o desejo de Lula para o Maranhão é um palanque duplo de Flávio Dino, com dois candidatos a governador.

– Mesmo com o Carlos Brandão trocando o PSDB pelo PSB fica difícil abrir mão de um companheiro como Weverton, que sempre esteve ao nosso lado – disse Lula a Dino, segundo interlocutores ouvidos por este blog.

O reconhecimento do ex-presidente se dá pela presença do senador maranhense em todas as suas campanhas e em todos os seus bons e maus momentos políticos.

É preciso lembrar que os mesmos interlocutores nacionais do PT que agora adiantam sobre a conversa de Lula com Dino também adiantaram ao blog Marco Aurélio D’Eça o “não!” do ex-presidente a uma aliança com o PSDB, revelado ainda em julho, também com exclusividade, no post “A conversa de Flávio Dino e Lula; ‘PSDB Não!’, disse o ex-presidente” e confirmada pelo próprio Lula, na semana passada.

A solução apresentada por Lula e referendada por Gleisi e Dilma é que Flávio Dino libere a candidatura de Weverton, mesmo formando palanque com Brandão; o governador garantiria dois palanques ao Senado, o que também ocorreria com a candidatura presidencial do petista.

Essa proposta também já havia sido antecipada por este blog, no último dia 20, no post “Lula e o PT sugerem a Dino ter dois candidatos a governador”.

Diante desta posição política do ex-presidente, foi aconselhado ao governador maranhense que a reunião da próxima segunda-feira, dia 31, seja adiada para março.

Com informações do Blog do Marco D'eça

Deputado do MA quer reduzir horário de operações da PF


O deputado federal Rubens Júnior (PCdoB-MA) protocolou na Câmara um projeto de lei propondo a redução, em duas horas, do prazo permitido para operações da Polícia Federal, por exemplo.

O Projeto de Lei (PL) nº 2804/21 proíbe a realização de operações policiais de busca e apreensão domiciliar no período das 20h até as 6h. O texto altera a nova Lei de Abuso de Autoridade, que atualmente proíbe operações das 21h às 5h. Operações das polícias Civil e Militar também seriam afetadas.

Para Rubens Jr., o período atual flexibiliza a determinação de inviolabilidade do lar, já que autoriza o cumprimento de buscas e apreensões durante 2/3 do dia.

“É mais adequado que o cumprimento de mandados de busca e apreensão só possam ser executados entre 6h e 20h, que é compatível com a proteção ao lar estabelecida pela norma constitucional”, disse, segundo nota da assessoria.

O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

26 janeiro 2022

Dino pode ter Dilma Rousseff como suplente em sua chapa ao Senado


Começa a ganhar força nos bastidores políticos a possibilidade real da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) vir a ser 1ª suplente na chapa a ser encabeçada pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), para as eleições de outubro. Como Dino pode vir a ser ministro, num eventual novo governo Lula, Dilma assumiria o mandato de bandeja na Câmara Alta.

Na última segunda-feira, 24, Dino esteve reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e a própria ex-presidente Dilma para discutir "cenários políticos".

Vale lembrar que na eleição passada, Dilma trocou o domicílio eleitoral do Rio Grande do Sul para Minas Gerais, quase chegou a mudar também para o Ceará e ainda recebeu convite para se domiciliar no Maranhão.

Não está descartada a possibilidade do convite de Dino para ter a ex-presidente como suplente para uma nova legislatura no Congresso Nacional, a partir de 2023.

A transferência de domicílio eleitoral deve ocorrer num prazo de até seis meses antes da data das eleições, que este ano acontecerá no dia 2 de outubro.