12 agosto 2023

Equipe do Fantástico vai a Cândido Mendes apurar o caso do dinheiro jogado pela janela

Equipe do Fantástico, da TV Globo, está preparando uma grande reportagem sobre o caso do vereador Cleverson Pedro Sousa de Jesus, conhecido como “Sababa Filho”, que jogou R$ 250 mil pela janela da Câmara Municipal de Cândido Mendes após denunciar tentativa de suborno do prefeito Facinho (PL).

Vídeo publicado pelo blog do Domingos Costa mostra o repórter Maurício Ferraz produzindo a matéria especial que deverá ser exibida no domingo (13).

O caso ocorreu no dia 4 desse mês, gerou grande repercussão e foi destaque em vários veículos da imprensa local e nacional.

Em seu discurso na Câmara, Sababa Filho acusou o prefeito Facinho de tentar comprar o seu mandato com a quantia de R$ 250 mil.

Após fazer a acusação, o vereador retirou as notas de uma mochila e jogou pela janela para diversas pessoas que estavam aglomeradas do lado de fora da Casa Legislativa.

Em nota, o gestor municipal classificou o episódio como “espetáculo político” e que denunciará o parlamentar por calúnia e difamação.

O Ministério Público do Maranhão e a Superintendência Estadual de Combate a Corrupção, órgão da Polícia Civil do Maranhão, já abriram investigação para apurar o caso.,

11 agosto 2023

MA: Superintendente da Caixa foi acusado de assédio


O superintendente de Rede da Caixa em São Luís/MA, Rychard Denys Fully, foi acusado por um grupo de funcionários do banco por praticar diversos atos de assédio moral no âmbito da Superintendência da instituição quando ainda atuava no mesmo cargo em Salvador, na Bahia. O caso chegou a ser denunciado pelo Sindicato dos Bancários da Bahia e pela Federação da Bahia e Sergipe, em 2021.

O episódio veio à tona após o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, virar réu pela mesma acusação envolvendo funcionárias da instituição financeira. Na época, temendo uma semelhança nos dois casos, o então comando regional do banco estatal no estado baiano resolveu abrir um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que resultou no afastamento de Fully das funções.

Nas denúncias enviadas com exclusividade ao blog, servidores relataram algumas das ações cometidas pelo antigo chefe ao longo do período em que ele atuou na função. Os crimes teriam ocorrido no âmbito da Superintendência do banco na capital baiana.

“A ida dele da Bahia para o Maranhão, ocupando o mesmo cargo de superintendente, virou uma espécie de cúmulo da imoralidade. Mas, no dossiê que está sendo enviado, fica claro o que motivou sua repatriação, mesmo com os casos de assédio moral”, detalhou uma das vítimas, em contato com o blog.

Natural de Minas Gerais, Rychard Fully tem passagem por diversos setores da Caixa Econômica Federal ao longo dos últimos anos. Além da Bahia, ele foi Gerente Geral S.E. da instituição, superintendente Regional Leste de Minas e atuou no mesmo cargo no sul do Pará.

Fully era proprietário de uma empresa registrada em Ipatinga (MG), que atuava com atividades de cobrança e informações cadastrais. De acordo com dados obtidos pela Receita Federal, a firma aparece com situação cadastral suspensa por “extinção de encerramento de liquidação voluntária”.

Uma forte ligação

O que chama a atenção nas denúncias é a forte ligação do superintendente de Rede da Caixa em São Luís com o vice-presidente da rede de varejo da instituição, Júlio Volpp, que é homossexual assumido. Isso pode explicar, por exemplo, o que levou Rychard Fully a ser repatriado no comando da estatal aqui no Maranhão, embora tenha sido investigado por denúncia de assédio que resultou no seu afastamento da mesma função na Bahia. No entanto, esse é um assunto para nossa próxima matéria.

Outro lado

O blog tentou contato com o superintendente, mas ele não foi localizado para se manifestar sobre o assunto. O canal estará baerto para eventuais esclarecimentos desta e das próximas denúncias que iremos publicar neste espaço.

10 agosto 2023

Se virar ministro, Fufuca terá que se afastar do PP, diz Ciro Nogueira

Em entrevista nesta quarta-feira (9), o presidente do Partido Progressistas (PP), Ciro Nogueira, afirmou à CNN que se o deputado André Fufuca (PP-MA) for nomeado ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele terá que se afastar da sigla.

“Se ele me ouvisse, não aceitaria essa indicação”, declarou o senador, em referência a Fufuca.

Nogueira pontuou que, se depender dele, André Fufuca não se tornará ministro deste governo destacando que a escolha já teria “começado errada”.

“Eu acho que está sendo feito da forma incorreta. Primeiro, escolhe-se os nomes, para depois se escolher as pastas”, afirmou.

Isso, porque o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou que Lula convidará Fufuca e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para que comandem pastas, mas não disse quais seriam elas. “Escolhe o ministro e não escolhe a pasta?”, indagou Ciro Nogueira.

“Os progressistas jamais irão integrar esse governo, jamais irão apoiar esse governo. Não temos identificação, sintonia, não acreditamos nesse atual governo, que está perdido, no nosso ponto de vista”, argumentou.

O ex-ministro da Casa Civil ressaltou, entretanto, que não deve expulsar Fufuca do PP, mas pontuou que ele será afastado das decisões partidárias. “Não vai passar a ter nenhum papel de decisão no PP se vier a ser ministro”, explicou.

Questionado se a partir de agora a sigla “faria o L” – gesto feito por apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva –, Ciro respondeu: “Impossível. Pelo menos enquanto eu for presidente. Eu acabei de ser reeleito, tenho mais três anos pela frente. É impossível que isso venha a ocorrer, eu sou contra radicalmente a entrada do partido (no governo)”, afirmou ele, que vê o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como “nome mais forte” da direita.

Ciro disse que recusou uma tentativa de aproximação de Lula e reforçou que não quer participar das negociações de cargos com o Palácio do Planalto. Mesmo se a ida de Fufuca para o governo se concretizar, avaliou o senador, o PP se manterá na oposição a Lula. “Se ele me ouvisse, não aceitaria essa indicação”, declarou o senador, em referência a Fufuca.

Aliado do PT no passado, Ciro adotou nos últimos anos uma posição mais à direita no espectro político e ingressou no governo Jair Bolsonaro como ministro da Casa Civil, cargo definido pelo então presidente como a “alma do governo”. Com a derrota eleitoral de Bolsonaro, o senador passou para a oposição. “Não temos identificação, não temos o menor comprometimento, não temos a menor sintonia com o que esse governo está fazendo”, emendou.

Líder do partido na Câmara, Fufuca também é um dos vice-presidentes da sigla, mas teria de se afastar do cargo na Executiva Nacional e das decisões partidárias para assumir o ministério. Ciro também disse ser contra a ex-deputada do PP Margarete Coelho (PI) assumir a presidência da Caixa Econômica Federal, como é cogitado nos bastidores.

“É um governo que eu vejo fadado ao fracasso”, sentenciou. Ciro ponderou, contudo, que não seria da “tradição” da sigla punir com expulsão integrantes que apoiarem o Planalto, como ocorreu no PL, partido de Bolsonaro comandado por Valdemar Costa Neto. Mas ele lembrou que a legenda divulgará um manifesto com “cláusulas pétreas” que deverão ser obedecidas pelos parlamentares na hora das votações no Congresso.

O presidente do PP negou que a negociação para Fufuca assumir o Ministério do Desenvolvimento Social seja uma estratégia para enfraquecer o atual ministro da pasta, o petista Wellington Dias, seu adversário no Piauí. “Acho que essa discussão está mais pelo fraco desempenho do ministro”, afirmou.

Ciro avaliou ainda que o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), também seu correligionário, já “quitou o débito” que tinha com o governo pelo apoio dos petistas à sua reeleição ao comando da Casa. “Acho que ele mesmo está consciente que não deve mais nada ao PT e que, agora, sua postura tem que ser de total independência”, disse o presidente do PP. (Com CNN e Estadão)

Deputado do MA corre risco de perder o mandato caso se filie ao PT

Dada como certa nos bastidores do poder maranhense, a filiação do deputado estadual Leandro Bello ao Partido dos Trabalhadores pode lhe gerar alguma dor de cabeça se for efetivada agora, como se anuncia.

Explica-se…

Bello é filiado ao Podemos, que recentemente incorporou o PSC.

Apesar da incorporação, o seu partido originário, o Podemos, não registrou mudança de estatuto por conta da união.

Assim, a justa causa para abandonar a sigla beneficia apenas os parlamentares filiados ao partido que foi incorporado, no caso, o PSC.

Aos mais próximos, o presidente do Podemos no Maranhão, deputado federal Fábio Macedo, tem dito que não tem intenção de pedir o mandato de Leandro Bello caso ele deixa a legenda.

Mas ele não pode garantir que um suplente não o faça.

E, assim, seria mais prudente esperar a abertura da janela partidária.

Por Gilberto Léda 

09 agosto 2023

Márcio Jerry é internado às pressas para cirurgia


O deputado Márcio Jerry (PCdoB) precisou ser internado às presas, nesta terça-feira, 9, após passar mal em Brasília.

O parlamentar reclamava de dores abdominais.

Após atendimento de urgência e exames, o comunista foi diagnosticado com apendicite, com indicação de internação para cirurgia.

“Informamos que o deputado federal Márcio Jerry foi internado esta manhã num hospital em Brasília após atendimento de urgência e realização de exames que indicaram necessidade imediata de uma cirugia de apendicite”, diz uma nota divulgada pela assessoria do deputado.