domingo, 11 de dezembro de 2022

Flávio Dino forte ao extremo


Podem gostar ou não. Mais uma coisa é fato concreto: o ex-governador Flávio Dino (PSB) é o político mais forte do Maranhão e um dos mais prestigiados e influentes do Brasil.

Mandatário do Estado por duas vezes consecutivas, elegendo-se e reelegendo-se no primeiro turno, o ex-comunista carimbou sua ida para o Senado, este ano, obtendo votação histórica e recorde – mais de dois milhões de votos.

Paralelo a isso, viu o seu candidato ao Palácio dos Leões, Carlos Brandão (PSB), renovar o mandato no primeiro turno, elegendo também maioria folgada para Assembleia Legislativa, por exemplo.

Dino ainda indicou o companheiro de chapa de Brandão, Felipe Camarão (PT), que governará o Estado a partir de 2026, uma vez que o atual governador terá que se desincompatibilizar para concorrer a uma das duas vagas que serão abertas para o Senado.

Na eleição da Planície, Dino, como se diz no popular, fez barba, cabelo e bigode.

Ainda no primeiro turno da campanha, no Maranhão, Flávio Dino e Brandão receberam no palanque, durante ato na Praça Maria Aragão, em São Luís, o candidato a presidente pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

Naquela oportunidade, Lula afirmou que Dino era a “sucuri do Maranhão” e que, após ser eleito senador, não permaneceria muito tempo na Câmara Alta.

Dito e feito!

Nesta última sexta-feira, Flávio Dino foi anunciado como próximo ministro da Justiça e Segurança Pública, uma pasta superpoderosa criada pelo ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) para o ex-juiz Sérgio Moro, que se elegeu para o Senado.

Dino venceu a queda de braço com petistas do núcleo duro de Lula que queriam o desmembramento do ministério, o que deixou claro a sua força e prestígio junto ao presidente eleito.

Querem mais um exemplo de força do ex-governador?

Pois bem: ele foi indicado para o ministério na cota pessoal de Lula, por mais que o petista não trate disso publicamente.

Flávio Dino, rezam as histórias de bastidores, sempre quis ser um José Sarney.

Hoje, mais do que nunca, ele caminha neste sentido.

Inclusive, se cacifando para ser o sucessor de Lula, que afirmou, na campanha, que não irá tentar a reeleição.

Estes são os fatos. E contra eles não dá para argumentar.

Gostem ou não…

Por Gláucio Ericeira

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