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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Ostentação com dinheiro público! Operador financeiro de Josimar compra carrões avaliados em mais de 2 milhões

Alvo do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) no bojo da operação ‘Maranhão Nostrum’, em 2021 (reveja aqui), o empresário Igor Castelo Branco, sócio proprietário da empresa Almeida e Lima, fez duas megas aquisições nos últimos dias.

Apontado nas investigações, à época, como um dos principais operadores financeiros do deputado federal Josimar Maranhãozinho, o empresário adquiriu, de uma só vez, dois carrões de luxo.

Trata-se de duas Range Rover Sport, ano 2023, zero km. O superesportivo de luxo foi lançado este ano e chegou ao Brasil com preço inicial de 985 mil, podendo chegar a casa dos 1,3 milhão.

Segundo apurou reportagem do Blog, o operador financeiro comprou um para uso próprio e deu outro de presente para sua esposa.

Por conta do valor e alto padrão, pouquíssimas unidades são vistas pelas ruas da capital maranhense.

O dinheiro para tanto luxo explicasse nos altos contratos já mantidos por Igor Castelo Branco em prefeituras ligadas ao deputado.

No total, mais de 40 milhões foram movimentados via prefeitura de Zé Doca, Centro do Guilherme, e Maranhãozinho. 

Com estilo de vida esbanjador, Igor nunca escondeu de onde vinha tanto dinheiro.

Levantando do Blog do Maldine Vieira apura, agora, se o empresário ainda vem mantendo contrato nas prefeituras ligadas ao deputado, ou se a operação do Gaeco foi o suficiente para freia-lós.

domingo, 13 de agosto de 2023

Deputada Federal do MA encerra grupos de WhatsApp após Operação da PF

Com receio de possíveis repercussões após a operação “Véu de Maquiavel” — na qual seu sobrinho, o vereador Aldir Junior, é um dos investigados pelo GAECO — a deputada federal Detinha ordenou o encerramento de todos os grupos do WhatsApp que estavam sob seu comando. 

Na última sexta-feira (11), a ordem foi cumprida de forma rápida e eficaz, eliminando qualquer vestígio dos grupos secretos no WhatsApp. Curiosamente, o grupo “Detinha Polo Grande Ilha” foi o primeiro a ser excluído.

Fica a pergunta: qual a razão da pressa em desfazer-se desse grupo com tamanha rapidez?

O que esse grupo escondia de tão importante?

quinta-feira, 17 de março de 2022

Gaeco deflagra ação contra suposto esquema na Secretaria de Infraestrutura de ITZ


O Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (GAECO), juntamente com a Policia Civil do Estado do Maranhão, com o apoio operacional do GAECO – RJ e do Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO), em apoio a investigação em curso na 1ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público de Imperatriz, realizam na manhã desta quinta-feira, 17, nas cidades de Imperatriz (MA), Rio de Janeiro (RJ) e São Miguel (TO), a Operação Impacto.

A Operação resultou na prisão preventiva de um servidor público vinculado a Superintendência de Limpeza Pública Urbana de Imperatriz, investigado pelo suposto cometimento dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidades documentais e fraudes licitatórias associado com outros servidores da Secretaria de de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinfra) e de outros órgãos públicos do Município de Imperatriz.

As investigações se iniciaram após representação formulada pela 1º Promotoria de Justiça Especializada na defesa do Patrimônio Público de Imperatriz, dando conta de uma possível organização criminosa com atuação no âmbito da Sinfra e Superintendência de Limpeza Pública Urbana de Imperatriz, integrada por agentes públicos e por particulares, dividida em núcleos administrativo e empresarial, estruturada para o desvio de verbas públicas do erário municipal.

No curso da investigação, foram colhidos indícios de que um grupo criminoso organizado atuou para direcionar, em favor de uma empresa, a Concorrência Pública 003/2017-SINFRA (processo licitatório 22.01.027/2017-SINFRA), destinado a contratação de firma especializada em limpeza pública urbana pelo prazo de doze meses. O processo efetivamente resultou na contratação, em maio de 2018, da empresa investigada, pelo valor de R$ 25.968.018,96. O valor foi elevado ao total de R$ 58.183.579,48 depois de dois aditivos que estenderam o contrato até março de 2021.

Além de uma prisão preventiva, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, em endereços vinculados aos investigados, nas cidades de Imperatriz (MA), Rio de Janeiro (RJ) e São Miguel (TO), assim como na sede da empresa e em algumas Secretarias Municipais de Imperatriz, com o objetivo de coletar elementos documentais probatórios.

A decisão judicial, deferida pela 1ª Vara Criminal de Organização Criminosa da Comarca de São Luís/MA, além das medidas cautelares pessoais e probatórias, determinou, ainda, a indisponibilidade e bloqueio de bens de valores correspondentes ao ganho econômico supostamente conseguido pelos agentes, calculado em R$ 10 milhões. Este valor foi o confirmado pericialmente, até o momento, resultado de superfaturamento nos pagamentos realizados.

Foi determinado, ainda, o afastamento temporário de quatro servidores públicos investigados. Entre eles estão o secretário e subsecretário da Sinfra de Imperatriz, o superintendente de Limpeza Pública Urbana e um fiscal do contrato, que foram afastados por tempo indeterminado dos cargos públicos.

Após os procedimentos de praxe, o preso será encaminhado ao Instituto Médico Legal para realização de exame de corpo de delito, com posterior encaminhamento a Unidade Prisional de Imperatriz, onde permanecerá à disposição da Justiça.