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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Flávio Dino de olho nas articulações do irmão de Brandão

O ministro da Justiça, Flávio Dino, está ciente de todos os passos que o empresário Marcus Brandão têm dado em relação ao Governo do Maranhão e a Assembleia Legislativa. E a classe política e empresarial sabem o tamanho da sede do irmão do governador pelos dois poderes.

Dino sabe que todas as decisões que lhe desagradaram e que ocasionaram um mal-estar com o governador Carlos Brandão, partiram de Marcus.

O empresário age como um escudo que blinda e encoraja o irmão em todas as decisões. Na verdade, Marcus é comparado ao ex-secretário Ricardo Murad em todos os aspectos.

Durante anos, Murad fez o papel de ser o homem de linha de frente do Governo Roseana, segurando no peito todos os confrontos contra o grupo Sarney. E todos sabem o preço que Ricardo pagou por isso, quando Dino assumiu o governo.

Esse mesmo Marcus Brandão, que hoje peita todos e age como se não existisse lei – nem Ministério Público, pode ser o Ricardo Murad de amanhã.

E vale ressaltar que as instituições podem até está aparelhadas com o governo, mas o Ministério da Justiça não.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Postura reativa de Flávio Dino diminui seu tamanho em Brasília

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) voltou à mídia nesta sexta-feira, 10, novamente por bate-boca com adversários; desta vez, reagiu à provocação do deputado Gilson Cardoso Fahur (PSD-PR), que o chamou de “seu merda” em uma audiência com a bancada da bala, em Brasília.

Além de se vitimizar nas redes sociais, Dino cobrou da bancada do PSB uma reação, e os colegas parlamentares vão pedir a cassação do deputado-xingador.

Mas a postura reativa do ministro da Justiça pode diminuir seu tamanho em Brasília.

Dia desses ele reagiu de forma virulenta a um transeunte que o chamou de “ladrão” nas ruas de Brasília; acabou indo registrar queixa contra o provocador em uma delegacia da capital federal.

Antes disso, cobrou retratação de um locutor lá do longínquo Rio Grande do Sul que o chamou de “gordo” e “comilão” em um programa de rádio.

O blog Marco Aurélio d’Eça abordou a falta de inteligência emocional do ministro Flávio Dino em um post que mostrava o risco de ele tentar ser maior que Lula em Brasília, intitulado “Flávio Dino tenta ofuscar brilho de Lula e quebra primeira lei do poder…”.

Mas o traço da reação automática a qualquer provocação é ainda mais grave.

Do alto do poder no comando do Ministério da Justiça, Flávio Dino ameaça com processo, prisões e ações outras qualquer um que ouse fazer qualquer tipo de comentário que ele considere agressivo, xingamento, desprezo ou preconceito.

O bate-boca público, a reação a qualquer provocação, por mais inútil que ela seja, é um traço da personalidade de Flávio Dino que pode trazer problemas a ele no convívio público em Brasília.

E transformá-lo, até mesmo, em uma figura folclórica.

Por Marco D'eça 

domingo, 15 de janeiro de 2023

"Não sou profeta", diz Flávio Dino sobre acusações de que poderia ter impedido atos

O ministro da Justiça, Flávio Dino, se defendeu novamente das acusações de que poderia ter feito algo para evitar os atos terroristas do último domingo (8/1). A declaração foi publicada nas redes sociais do ministro, na manhã deste sábado (14/1), logo após a repercussão do depoimento do governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB), na tarde da última sexta-feira.

Pelas redes sociais, Flávio Dino argumentou que não cabe o Ministério da Justiça o comando do policiamento ostensivo nem a segurança institucional da Esplanada e que seria chamado de ditador caso tivesse proposto uma intervenção federal antes dos atos antidemocráticos. “A direita golpista insiste no desvario que eu poderia ter evitado os eventos do dia 8. Esclareço, mais uma vez, que o Ministério da Justiça não comanda policiamento ostensivo nem segurança institucional. A não ser em caso de intervenção federal, que ocorreu na tarde do dia 8”, disse Dino.

O ministro destacou ainda um trecho da Constituição Federal que reforça que as atribuições sobre a segurança pública dos três prédios cabem à Polícia Militar. “Fico pensando se eu tivesse proposto intervenção federal antes dos eventos do dia 8. O que diriam: “ditadura bolivariana, Coreia do Norte, Cuba, etc etc”. Propus intervenção federal com base real, não com base em presunções. Não sou profeta. Tampouco “engenheiro de obra pronta”, pontuou Flávio Dino.

Ontem, em depoimento espontâneo à Polícia Federal (PF), Ibaneis afirmou que manteve o ministro Flávio Dino informado dos protestos. A defesa do governador apresentou um documento assinado pelo próprio Flávio Dino para refutar as declarações dadas pelo ministro ao longo da semana de que o GDF não montou um plano operacional robusto de segurança para conter os protestos que vinham sendo propagandeados nas redes sociais.

No documento, o ministro apontava que uma investigação da Polícia Federal havia informado sobre a possibilidade de os prédios dos Três Poderes seriam alvos de ações violentas. No entanto, o ofício enviado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) solicitava apenas o bloqueio da circulação de ônibus de turismo na Esplanada dos Ministérios, mas não pedia para proibir a circulação de pessoas entre a Torre TV e a Esplanada. 

Por Correio Braziliense

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Deputado quer convocação de Flávio Dino por omissão em ataques em Brasília


O deputado federal Júnior Amaral (PL-MG) apresentou requerimento à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Federal com pedido de convocação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), por suposta omissão nos atos de vandalismo e violência provocados por bolsonaristas na tarde do último domingo (8).

O parlamentar leva em consideração o fato de que o ministro já sabia da ameaça de depredação, uma vez que convocou a Força Nacional para atuação em Brasília um dia antes, mas não conseguiu impedir o avanço dos manifestante à Praça dos Três Poderes.

Os radicais invadiram, depredaram, atearam fogo, roubaram peças do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) e entraram em confronto com a polícia.

“Como membro da Comissão de Segurança Pública estou apresentando requerimento para convocar Flávio Dino a se explicar, por não ter agido na prevenção às depredações em Brasília, tendo em vista que ele teria sido informado pela ABIN, no sábado, sobre os riscos de vandalismos”, escreveu o parlamentar em seu perfil no twitter.

sábado, 7 de janeiro de 2023

Ausência de Dino na recondução de Brandão repercute no meio político


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi ausência marcante na cerimônia de recondução do governador Carlos Brandão (PSB) ao Palácio dos Leões, mas o clã Sarney esteve presente, dentre eles, o ex-presidente da Republica, José Sarney, a ex-governadora e deputada federal eleita, Roseana Sarney (MDB) e o deputado estadual e presidente do Partido Verde, Adrano Sarney. O evento foi realizado nessa sexta-feira (6), na praça Dom Pedro II, Centro de São Luís, com apresentações artísticas de nomes locais e nacionais. 

Dino e Brandão estão em crise desde a eleição do primeiro ao Senado e reeleição do último ao governo do Maranhão. Desde outubro do ano passado, o ex e o atual governador do Estado vivem um casamento típico de fachada, daquelas relações com quase nenhuma sintonia.

Na última quinta (5), a reportagem entrou em contato com a assessoria do Ministério da Justiça e com a Secretaria de Comunicação do Estado, e indagou a respeito da presença de Dino no evento, e se foi feito convite para a participação do ex-mandatário na cerimonia de recondução de Brandão. Ambas, porém, não responderam os questionamentos.

Antes, Dino já havia sido procurado para comentar a relação com o governo Brandão, via aplicativo de mensagens. Brandão também tem ignorado solicitações a respeito de como está a sua comunhão com Dino.

Embora o ministro pudesse alegar agenda apertada em Brasília (DF) com assuntos relacionados à pasta, ele sequer enviou gravação para ser exibida na solenidade, como é esperado para eventos dessa relevância envolvendo aliados. Até o momento, também não fez qualquer comentário a respeito do evento que marcou o retorno do sucessor ao Poder Executivo maranhense.

Afora o descumprimento de acordos relacionados à presidência da Assembleia Legislativa e ao comando de pastas no primeiro escalão do novo governo, a tensão é fortemente motivada pela forma como o novo mandatário do Estado vem tratando a coisa pública, sobretudo por três fatores: precarização de programas e serviços que eram considerados prioritários por Dino; ojeriza a Diego Galdino e Felipe Camarão; e pelo estilo oligarca que tem apresentado, com distribuição desenfreada de poder para familiares.

Galdino, no caso, teve o nome vetado para a Secretaria da Educação no novo governo, e Camarão, embora vice-governador, tem sido escanteado das discussões de formação do futuro secretariado e das decisões que influenciarão na próxima gestão estadual.

Até mesmo o anúncio do retorno de Camarão para a Seduc, única indicação que aceitou para a pasta, está sendo cozinhada. À cada declaração sobre a formação do novo secretariado, Brandão tem adiado a formalização dos nomes. Na campanha, seria após eleito. Depois, assim que tomasse posse. Até recentemente, embora não haja qualquer relação com o compromisso assumido, garantia que seria após a eleição para a presidência da Alema. Durante a posse, porém, já adiou para fevereiro. Ontem, mesmo após resolvido consenso pela eleição de Iracema Vale (PSB) para o comando da Casa, não deu data certa, e disse apenas que vai primeiro sentar com os partidos aliados.

Segundo pessoas próximas ao ministro de Lula (PT) ouvidas reservadamente pelo Blog, Dino tem pretensões políticas para o âmbito nacional que podem ser atrapalhadas por Brandão, caso o ex-vice, “deslumbrado com o poder”, não siga as orientações convenientes a esse projeto conforme estariam previamente combinados.

O governador maranhense, por sua vez, estimulado pelo irmão caçula, o empresário Marcus Brandão, quer imprimir marca própria no estado, e para isso precisa mostrar quem manda no Palácio dos Leões agora. Neste sentido, até trouxe de volta à vida pública no âmbito estadual, como seu novo aliado, o ex-senador José Sarney (MDB), amigo do presidente Lula e com forte influência na Esplanada dos Ministérios.

Em relação à eleição para o comando da Alema, segundo relatos de três fontes ligadas aos dois, Dino havia acertado acordo Brandão pela permanência do deputado Othelino Neto (PCdoB), atual presidente da Casa, no cargo.

No caso, pelo apoio na corrida ao Senado, o acerto foi a primeira suplência à vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paulo Lobato (PSB), esposa de Othelino. Para deixar Weverton Rocha (PDT) e fechar com Brandão, a aliança envolveu o compromisso de apoio à reeleição de Othelino à presidência da Assembleia.

Logo após a contagem das urnas, porém, Brandão passou a alegar que primeiro iria trabalhar pela vitória de Lula à presidência da República no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL); depois que só discutiria a respeito quando fosse resolvida a eleição da Famem (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão); e, por último, resolveu interferir abertamente na disputa pelo controle da Alema, não apenas rejeitando Othelino para a chefia daquele Poder, como também trabalhando ativamente contra.

O distencionamento estreitou a relação entre Dino e Othelino, e apartou com Brandão –que até a campanha era definido como político leal e de confiança.

Apesar do agravamento nos vínculos político e afetivo, Brandão tem forçado sintonia de fachada com o ex-líder.

Na terça-feira (3), por exemplo, durante a posse Dino na Justiça, tirou proveito das pretensões políticas do ex-governador e buscou aproximação para fotos e apertos de mão, ainda que apenas protocolares, em público. Melindrado, o ministro citou Brandão durante discurso.

Segundo entenderam pessoas presentes e que acompanham a crise de perto, de forma irônica e evidenciando a mudança de posicionamento do sucessor, em um dos trechos do discurso, Dino se referiu a Brandão como “nosso comandante político” do Maranhão e, logo em seguida, lembrou que ele, quando ainda vice, era “realmente muito ajustado àquele momento”.

Antes, Dino já havia evitado registros ao lado de Brandão durante a diplomação no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão, não comparecido à posse do governador na Assembleia Legislativa nem à celebração em ação de graças na Igreja da Sé, na capital.

Com informações do Blog Atual 7

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Bomba! Gestão dinista em ministério começa com crises na PF e PRF


Os primeiros dias da gestão de Flávio Dino (PSB) frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública estão sendo marcados por crises instituições com órgãos a ele subordinados.

Reclamações por parte de integrantes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal vêm se avolumando e já causam enxaqueca no ex-governador e senador eleito.

Na PF, o afrouxamento de regras que permitiu a nomeação de Andrei Rodrigues para a diretoria-geral da corporação não pegou bem.

Portaria datada de 2018 exigia que diretores da corporação teriam de ser delegados de classe especial, com mais de 10 anos no exercício do cargo e com passagem por posto em comissão do “Grupo Direção e Assessoramento Superior —DAS 101.3 ou superior por, no mínimo, 1 (um) ano”.

Dino reduziu os requisitos necessários e, a partir de agora, o delegado precisa apenas ser da classe especial para ser indicado para uma diretoria. O mesmo critério passa a valer para a nomeação do corregedor do órgão.

Alguns delegados da instituição, procurados pela Folha de S.Paulo, veem o afrouxamento como um retrocesso no sistema de governança interna da PF, uma vez que ele reduz a necessidade de experiência em gestão para os delegados interessados no cargo de direção.

Já na PRF, foi a extinção em massa de cargos que provocou a ira de agentes denominados “Policiais Rodoviários Federais Progressistas”. O grupo escreveu uma carta denunciando o fato e argumentando que, com a medida, algumas atividades do órgão se tornarão inviáveis.

A medida foi vista como uma tentativa de “desbolsonarização” pelos autores da carta anônima. Os policiais dizem sofrer preconceito, do público e do governo Lula, por serem associados ao bolsonarismo.

Segundo a carta, o corte promovido por Dino esvaziou a Diretoria-Executiva e Diretoria de Inteligência da PRF. A reestruturação afeta o salário dos servidores de carreira, já que eles recebem a mais por ocuparem cargos de coordenação ou chefia.

“Não difere em nada do que o presidente anterior fez com outras Instituições como FUNAI, INCRA, Palmares, e muitas outras. (…) É ver o nosso legado no lixo, por um preconceito que aprendemos a tolerar da população, mas sempre esperamos que seja visto de forma mais técnica pelos nossos gestores”, diz o documento.

Sem o apoio dos membros destas importantes corporações, a vida de Dino frente ao MJSP não será nada fácil e tende a ser bem curta.

Por Bruno Coelho 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

A "vingança" de Flávio Dino


O ministro da Justiça, Flávio Dino, editou hoje uma portaria que impede a cessão “de servidores vinculados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que estejam respondendo a processo administrativo disciplinar, inquérito policial, ação penal ou por improbidade administrativa”.

A medida, na prática, pode comprometer os planos de Anderson Torres de assumir a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O agora ex-ministro é policial federal e virou alvo de investigações no âmbito do Supremo Tribunal Federal, suspeito de participar de atos antidemocráticos, como a live em que Jair Bolsonaro questiona o processo eleitoral.

A portaria também determina que todos os servidores vinculados ao Ministério da Justiça precisam fazer suas respectivas atualizações cadastrais e que o órgão que solicita a cessão de um servidor é obrigado a fundamentar o pedido. A solicitação, mesmo fundamentada, pode ser rejeitada pelo ministro da Justiça.

Leia o trecho da portaria:


Por O Antagonista 

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Posse de Flávio Dino causa vergonha alheia do início ao fim


A cerimônia de posse do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), foi ao melhor estilo comunossocialista de ser, já conhecido dos maranhenses em seus dois mandatos à frente do Governo do Estado.

Cada um de seus subalternos foi escalado nominalmente, indo direto ao encontro do chefe para um abraço caloroso ou um beijo no rosto.

Depois, Flávio tomou o microfone para si e desandou a falar asneiras, usando os convidados como escada e contando “causos” que ninguém ali estava interessado.

Entre as costumeiras bravatas que costuma soltar em momentos solenes, houve a promessa de se desvendar o caso Marielle Franco e punir os responsáveis pelo assassinato da vereadora carioca.

Dino não é o primeiro a prometer isso…

Ao final, a animadora de torcida importada do Maranhão tentou fazer com que a seleta plateia, formada por parlamentares, autoridades do Judiciário e demais nomes de importância no cenário nacional, cantasse trecho da música “Nunca Pare de Sonhar”, do cantor Gonzaguinha.

O resultado foi a cereja do bolo de vergonha alheia que foi o evento:


Por Bruno Coelho

domingo, 1 de janeiro de 2023

Flávio Dino quer assumir antes de Lula para tirar bolsonaristas dos quartéis


O senador eleito e futuro ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) já botou na cabeça que vai tirar os bolsonaristas da frente do Quartel General do Exército.

Para isso, ele já articula assumir o ministério da Justiça a 0h01 do dia 1º de janeiro, o que o habilita a passar a madrugada limpando a frente dos quartéis.

– O novo governo, independentemente do ato de posse formal, começa à 0h01 do dia 1º de janeiro. E eu estou afirmando cabalmente que não haverá pessoas que vão invocar o direito de reunião para frustrar outra reunião que já está marcada, que é a posse presidencial – afirmou Dino à Globonews.

Mesmo diante de ressalvas de colegas do governo, o maranhense está disposto a fazer a limpa nas calçadas dos quartéis, sobretudo para impedir que os bolsonaristas sigam para o Congresso Nacional e atrapalhem a posse de Lula.

Lula assume formalmente o governo em cerimônia às 16 horas.

Mas Dino já age como ministro antes mesmo de ser empossado.

Por Março D'eça 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

“Falar é fácil”, dispara ministro da Justiça de Bolsonaro sobre Flávio Dino


Nos últimos dias como ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres rebateu críticas feitas por integrantes do futuro governo Lula. Os petistas alegam que Torres foi omisso nas tratativas para a segurança da posse do presidente eleito. Em entrevista, Torres também falou sobre o protagonismo do futuro chefe da pasta, Flávio Dino: “Ele vive um momento de pedra. Dia 1º o jogo vira e ele passa a ser vidraça”.

A atual gestão do MJSP também tem sido alvo de questionamentos sobre os episódios que espalharam terror na capital federal, como a tentativa de invasão à sede da PF e a bomba encontrada próximo ao aeroporto de Brasília.

Segundo fontes, pessoas ligadas ao futuro governo Lula afirmam que Torres não tem cumprido suas obrigações como ministro, ao se ausentar das reuniões sobre a segurança da posse presidencial, e que isso deve ser questionado na Justiça.

“O processo de segurança da posse está sendo tratado pela equipe de transição e a segurança é responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública do DF. Os órgãos federais estão envolvidos de acordo com a sua atribuição. Estamos atendendo a todos os pedidos da equipe de transição. Segurança pública não é uma ciência exata, mas acredito em uma posse tranquila e segura. Qualquer fato que ocorra, temos certeza de que as forças estão preparadas”, disse.

O ministro também fez um balanço dos dois anos que atuou à frente da pasta. “Estamos entregando grandes resultados, avanço na diminuição de crimes no Brasil. Queda no número de homicídios, recorde na apreensão de drogas, em operações integradas. Avançamos na questão humanitária, em conjunto com outros ministérios, sobretudo na questão dos venezuelanos, haitianos, afegãos”, destacou Torres.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Cantor Peninha chama Flávio Dino de despreparado


Cantor e compositor de trilhas sonoras que marcaram novelas, Aroldo Alves Sobrinho, conhecido como Peninha, demonstrou, nitidamente, que desaprova o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino.

O músico, bastante conhecido no meio artístico nacional, usou a sua conta no Instagram para comentar uma postagem publicada pelo portal O antagonista, que diz respeito ao posicionamento do futuro ministro sobre investigar o envolvimento de agentes públicos na tentativa de atentado para impedir a posse do presidente eleito Lula.

Peninha foi bem direto e teceu duras críticas ao socialista. “Este cara é totalmente despreparado para o cargo que vai ocupar…. Só fala bobagem…. É uma decepção total…. Parece criança birrenta….”, comentou.

sábado, 24 de dezembro de 2022

Flávio Dino e Gilmar Mendes almoçam em Brasília


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), almoçaram no restaurante Asbac, área nobre de Brasília, na tarde da quinta-feira 22. Não se sabe o teor da conversa. Oeste procurou a assessoria do juiz do STF e aguarda resposta.

A reunião entre ambos ocorreu duas semanas depois de Dino revelar que cogita uma “parceria” com o STF para reprimir “atos antidemocráticos”. O socialista teria acesso às investigações dos inquéritos sigilosos conduzidos pela Corte.

No início desta semana, o futuro ministro da Justiça ameaçou manifestantes que protestam contra a eleição de Lula (PT). Ele também disse que pedir “S.O.S., Forças Armadas” é crime. “Essa pessoa não só pode, como deve ser presa”, disse o socialista, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ao ser interpelado sobre as manifestações pacíficas em frente a quartéis, que se opõem ao presidente eleito, Lula (PT).

“Está no Código Penal”, complementou Dino, ao arrancar um sorriso do jornalista Felipe Frazão, do jornal O Estado de S. Paulo. “Nós não estamos no governo ainda. O futuro ministro da Defesa, José Múcio, vai, com certeza, dialogar com as instituições, visando ao cumprimento da lei.”

Interpelado sobre manifestações em áreas das Forças Armadas, protegidas por lei, disse que medidas judiciais podem ser cumpridas nesses locais. “Eu acredito no diálogo”, disse Dino. “Mas, se falhar, cada dia a sua agonia.”

Com informações da Revista Oeste

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Flávio Dino é fortemente criticado por indicação indigesta para a direção da PRF


O ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do novo governo do presidente eleito Lula (PT), Flávio Dino (PSB), vem sendo alvo de duras críticas na imprensa nacional ao voltar atrás e cancelar a nomeação "mandrake" do policial rodoviário Edmar Camata para o comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Camata não foi bem digerido pelas hostes petistas, já que ele foi considerado um grande entusiasta da Operação Lava Jato e defendeu publicamente a prisão do ex-presidente Lula, além de ser admirador do ex-juiz e atual senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR).

Para tentar minimizar a primeira trapalhada do novo governo Lula, que se inicia a partir de 1º de janeiro de 2023, Dino teve de se retratar em rede nacional de emissoras e saiu dizendo que tudo não passou de uma polêmica.

"Tivemos uma polêmica nas últimas horas e o entendimento dele e de nossa equipe é que seria mais adequado proceder a essa substituição", justificou Dino, em meio à críticas até de aliados.

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Flávio Dino ainda não assumiu o Ministério da Justiça e já causa ciumeira


O senador eleito Flávio Dino (PSB) já estaria causando ciumeira entre apoiadores do presidente Lula da Silva por conta do protagonismo que assumiu desde que foi anunciado como futuro ministro da Justiça e Segurança Pública. 

Não surpreende que figuras menores infiltradas no grande grupo que cuida da transição tentem plantar a semente da discórdia no âmago do futuro Governo. Menos surpreendente ainda é a escolha do senador eleito Flávio Dino para ser o pomo da discórdia.

Essa turma vai ter muito trabalho, porque Flávio Dino não é um quadro qualquer. Por onde passou – como juiz federal, presidente da Associação dos Juízes Federais, presidente da Embratur, deputado federal e governador do Maranhão – foi brilhante fazendo bem a parte que lhe coube. Não por buscar holofotes, mas por ser procurado por eles por causa do trabalho que realizou. E não será diferente como ministro da Justiça e Segurança Pública, como já sinalizou nos movimentos já feitos antes de assumir o cargo.

Se não quiser se afogar no próprio veneno, a turma da discórdia vai ter que trabalhar muito para não ser ofuscada pelo saudável protagonismo que o futuro ministro vai exercer.

domingo, 18 de dezembro de 2022

Deputado maranhense manda "Tchau Querido" para Flávio Dino


A cerimônia de diplomação dos eleitos e eleitas nas eleições gerais deste ano, realizada na noite do último sábado (17/10), rendeu momentos curiosos, como a despedida do deputado estadual Yglésio Moyses (PSB) e do senador eleito Flávio Dino (PSB).

O parlamentar reeleito comentou sobre o encontro nas redes sociais, e relatou que o futuro ministro da Justiça não se dignou a cumprimentá-lo.

Cabe salientar que, momentos antes, em seu discurso de abertura dos trabalhos, a desembargadora Ângela Salazar afirmou que uma das missões de Dino à frente da pasta federal seria a retomada diálogo entre os diferentes, sem viés político-ideológico.

Nas redes sociais o deputado Yglésio comentou, “A democracia pressupõe civilidade e a liturgia da política não admite biquinho e descortesia. Bom mandato, senador @flaviodino!”

Yglésio se despediu de Dino com um “beijo no coração, boa sorte e vá com Deus para Brasília!”.

Assista o vídeo:



Por Osvaldo Maia

sábado, 17 de dezembro de 2022

Flávio Dino manda recado sobre Assembleia: “eleição é só primeiro de fevereiro”


O senador eleito Flávio Dino (PSB), mandou um recado, para bom entendedor, direcionado ao Palácio dos Leões sobre a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, durante coletiva de anúncio dos seus auxiliares no ministério.

Na tarde desta sexta-feira (16), Dino foi taxativo ao dizer que “a eleição será no dia primeiro de fevereiro, portanto, em termos fáticos e sobretudo em relação ao tempo político nós temos um espaço muito largo até eleição”.

A fala do futuro ministro da Justiça do governo Lula é um sinal claro e evidente que sua preferência é pelo presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB).

E um dos sinais deste desejo, que está sendo afrontado pelo governador Brandão (PSB), é corroborado pelo apoio dos deputados estaduais Carlos Lula (PSB) e Rodrigo Lago (PCdoB). Os parlamentares, também, estavam presentes no local da entrevista concedida.

Em outro recado, desta vez, velado, o senador foi mais além e citou o que pode caracterizar uma possível inviabilização de governabilidade, ou seja, pautas travadas de interesse do governo como a aprovação do orçamento e questões de ICMS.

“Uma conflagração poderia levar ao pior, que não é tal ou qual líder ganhar ou perder, é a sociedade perder no sentido de levar mesmo a uma paralisação da máquina administrativa os desafios cotidianos são muito altos”, disse o socialista.

Quem conhece o perfil de Flávio Dino a exemplo do próprio governador Carlos Brandão sabe, sem sombra de dúvidas, que esse movimento contrário ao seu desejo é encarado como uma afronta e total desrespeito.

E, caso continue, consequências nada agradáveis podem ocorrer.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Cotada para assumir SENACON, esposa de Duarte Jr perde cargo para aliado de Lula


Cotada para assumir a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) a partir do ano que vem, Karen Barros, presidente do PROCON/VIVA do Maranhão, viu seu nome ser preterido pelo próximo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB).

O senador eleito, que se licenciará para ocupar o ministério, nomeou Wadih Damous para o posto, que faz parte da estrutura da pasta.

Damous é um nome ligado diretamente ao presidente eleito e sua presença no MJSP foi um pedido de Lula a Dino.

A esposa do deputado federal eleito Duarte Jr. (PSB) não tem permanência garantida à frente do órgão estadual de defesa do consumidor com a reforma administrativa a ser promovida por Carlos Brandão (PSB).

Dino também quer mandar na Receita Federal


O futuro ministro da Justiça, o senador eleito Flávio Dino (PSB), tem trabalhado intensamente para emplacar o homem de confiança e secretário de Fazenda do Maranhão, Marcellus Ribeiro Alves, no comando da Receita Federal.

A indicação de Ribeiro não é bem-vista por integrantes do órgão, que temem possíveis interferências do governo federal na atividade da Receita.

Apesar de ser auditor de carreira, Ribeiro Alves está há aproximadamente sete anos fora das atividades do órgão.

Desde 2015, ele é cedido ao governo do Maranhão.

Quando assumiu a Secretaria de Fazenda maranhense, em 2015, Marcellus Alves viabilizou um termo de cooperação técnica para obter informações sobre todas as operações de tributos estaduais descritas nas declarações de imposto de renda, tendo acesso a informações junto a órgãos como Junta Comercial do Maranhão (Jucema), cartórios e Detran.

Além de Receita Federal, Dino pretende trazer para a sua alçada o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Como registramos, o futuro ministro sabe o estrago que um Coaf pode fazer ou deixar de fazer em mãos erradas, assim como Lula e Marcelo Odebrecht.

O Antagonista

domingo, 11 de dezembro de 2022

Flávio Dino forte ao extremo


Podem gostar ou não. Mais uma coisa é fato concreto: o ex-governador Flávio Dino (PSB) é o político mais forte do Maranhão e um dos mais prestigiados e influentes do Brasil.

Mandatário do Estado por duas vezes consecutivas, elegendo-se e reelegendo-se no primeiro turno, o ex-comunista carimbou sua ida para o Senado, este ano, obtendo votação histórica e recorde – mais de dois milhões de votos.

Paralelo a isso, viu o seu candidato ao Palácio dos Leões, Carlos Brandão (PSB), renovar o mandato no primeiro turno, elegendo também maioria folgada para Assembleia Legislativa, por exemplo.

Dino ainda indicou o companheiro de chapa de Brandão, Felipe Camarão (PT), que governará o Estado a partir de 2026, uma vez que o atual governador terá que se desincompatibilizar para concorrer a uma das duas vagas que serão abertas para o Senado.

Na eleição da Planície, Dino, como se diz no popular, fez barba, cabelo e bigode.

Ainda no primeiro turno da campanha, no Maranhão, Flávio Dino e Brandão receberam no palanque, durante ato na Praça Maria Aragão, em São Luís, o candidato a presidente pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

Naquela oportunidade, Lula afirmou que Dino era a “sucuri do Maranhão” e que, após ser eleito senador, não permaneceria muito tempo na Câmara Alta.

Dito e feito!

Nesta última sexta-feira, Flávio Dino foi anunciado como próximo ministro da Justiça e Segurança Pública, uma pasta superpoderosa criada pelo ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) para o ex-juiz Sérgio Moro, que se elegeu para o Senado.

Dino venceu a queda de braço com petistas do núcleo duro de Lula que queriam o desmembramento do ministério, o que deixou claro a sua força e prestígio junto ao presidente eleito.

Querem mais um exemplo de força do ex-governador?

Pois bem: ele foi indicado para o ministério na cota pessoal de Lula, por mais que o petista não trate disso publicamente.

Flávio Dino, rezam as histórias de bastidores, sempre quis ser um José Sarney.

Hoje, mais do que nunca, ele caminha neste sentido.

Inclusive, se cacifando para ser o sucessor de Lula, que afirmou, na campanha, que não irá tentar a reeleição.

Estes são os fatos. E contra eles não dá para argumentar.

Gostem ou não…

Por Gláucio Ericeira

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Flávio Dino já começou a montar equipe para o ministério da Justiça


Já está certa a ida do senador eleito Flávio Dino para o ministério de Justiça e Segurança Pública. Isto porque o próprio ex-governador já está comunicando seus nomes de confiança que hoje estão no governo Brandão que quer eles trabalhando em Brasília com ele a partir do ano que vem.

Um dos nomes certos para deixar o governo Brandão para trabalhar com Dino no ministério é do atual secretário de governo, Diego Galdino. Ele já foi comunicado pelo senador eleito que irá para Brasília com ele.

O ex-governador tem comandado a transição na área de justiça e segurança e inclusive fala em entrevistas já em nome do governo Lula sobre as prioridades para a área.

A oficialização do nome de Dino como ministro está prevista para o começo de dezembro. Ele assume logo no começo do governo Lula.