segunda-feira, 7 de junho de 2021

Câmara mantém suspensão das atividades presenciais em SL


As atividades presenciais na Câmara Municipal de São Luís permanecerão suspensas até a próxima sexta-feira, 11, com o objetivo de evitar contágio pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) na sede do Legislativo Municipal. A determinação foi divulgada pela presidência da Casa ontem (6), por meio da Resolução Administrativa 013/2021.

Para tomar a decisão, o presidente da Câmara, Osmar Filho (PDT), levou em consideração o aumento das taxas de transmissão pelo novo coronavírus, de internações por Covid-19 e, por consequência, de ocupação dos leitos hospitalares na capital maranhense.

A necessidade de editar medidas de restrição com o objetivo de conter a propagação do novo coronavírus foi outro ponto levado em consideração pelo presidente Osmar Filho para determinar a suspensão das atividades presenciais. “A Câmara de São Luís é um órgão de representatividade e, portanto, possui grande fluxo externo em suas dependências, o que expõe todos ao contágio direto”, considerou Osmar Filho, na Resolução 013/2021.

O documento detalha que a suspensão temporária do trabalho presencial na Casa Legislativa inclui atividades administrativas, serviços legislativos (inclusive, reuniões de comissões permanentes), e realização de sessões ordinárias e extraordinárias.

Funcionamento – Com a suspensão das atividades presenciais, as sessões da Câmara Municipal de São Luís ocorrerão por meio do Sistema de Deliberação Remota. Os servidores darão continuidade aos trabalhos de forma remota, exceto os setores considerados essenciais para o funcionamento e manutenção da Câmara Municipal. Esses poderão funcionar na forma presencial, assim disciplinados pela Secretaria Administrativa da Casa Legislativa.

Foto: Divulgação

Alvo da PF, superintendente do governo Dino segue foragido


Passada uma semana da operação da Polícia Federal contra suposto esquema criminoso envolvendo benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Rogério de Bezerra Almeida, um dos alvos da investigação, permanece foragido.

Ex-vice-prefeito de Esperantinópolis e candidato derrotado ao Executivo do município nas eleições de 2020, ele é superintendente de articulação regional de Pedreiras do governo Flávio Dino, e segue no cargo sob silêncio do Palácio dos Leões.

Filiado ao PCdoB de Dino, é ainda coordenador politico do partido na região do Médio Mearim, composta por 32 municípios.

Questionado a respeito da permanência de Rogério Almeida no cargo, o Governo do Maranhão não respondeu. Rubens Pereira Júnior (PCdoB), deputado federal licenciado e chefe imediato dele também foi procurado, mas não retornou o contato. Também não respondeu aos questionamentos da reportagem o presidente do PCdoB no Maranhão, Márcio Jerry.

Contra o superintendente de articulação regional de Pedreiras, a PF conseguiu cumprir apenas mandados de busca e apreensão, restando pendente o de prisão preventiva, todos expedidos pela 1ª Vara de São Luís.

Batizada de Anadromiki, a ação foi deflagrada no dia 1º de junho em São Luís, Paço do Lumiar, Esperantinópolis, São Domingos do Maranhão, Governador Nunes Freire e Maranhãozinho.

Iniciada no ano passado, a investigação identificou que, mediante a confecção de documentos ideologicamente falsos, o suposto grupo criminoso inseria informações nos sistemas da autarquia previdenciária, objetivando a concessão, principalmente, de benefícios da espécie pensão por morte, com pagamentos retroativos, causando vultoso dano aos cofres públicos.

Segundo a PF, o prejuízo aos cofres públicos com o suposto esquema ultrapassa R$ 5 milhões.

Durante a operação, os agentes apreenderam dezenas de maços de dinheiro encontrados dentro de bichos de pelúcia.

Weverton reúne prefeitos no interior do Maranhão

Cerca de 20 prefeitos participaram da entrega da obra de reforma do Centro de Imagens de São Raimundo das Mangabeiras, no último sábado, 5. Após a solenidade, eles tiveram um encontro com o senador Weverton Rocha (PDT), que ajudou na viabilização da obra.

O encontro dos gestores com o senador – que é o principal candidato da base do governo Flávio Dino na disputa pelo governo – foi articulado pelo presidente da Famem, Erlânio Xavier (PDT).

Uma demonstração do prestígio político de Weverton entre os prefeitos maranhenses.

O fato político do evento em São Raimundo das Mangabeiras foi a presença do deputado federal Edilázio Júnior e do deputado estadual César Pires, ambos do PSD, partido oposicionista com forte importância nas eleições de 2022.

Com informações do Blog Marco D´eça

Felipe Camarão pedirá nesta segunda-feira filiação no PT


O secretário de Educação, Felipe Camarão, dará nesta segunda-feira (07) mais um passo para se candidatar nas eleições de 2022.

No início do mês Camarão oficializou sua saída do DEM e agora vai buscar uma nova legenda, até para poder, pela primeira vez, se candidatar e disputar um pleito eleitoral.

No fim da tarde desta segunda-feira, Felipe Camarão vai protocolar o seu pedido de filiação junto ao PT (Partido dos Trabalhadores).

Camarão deve disputar uma vaga na Câmara Federal, pelo menos é esse seu objetivo inicial, mas o secretário também tem tido seu nome bastante cotado para compor chapa com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que será candidato ao Governo do Maranhão.

Caso essa possibilidade se transforme em realidade, podemos ter uma chapa PSDB/PT na disputa pelo Palácio dos Leões, algo inimaginável num passado não tão distante.

domingo, 6 de junho de 2021

Secretário muda previsão de 1ª dose de vacina em toda população adulta de São Luís


A gestão Eduardo Braide (Podemos) anunciou nova previsão de vacinação contra Covid-19 de toda a população de São Luís com mais de 18 anos.

A nova previsão agora é até o dia 10 de agosto.

O anúncio foi feito nas redes sociais pelo secretário municipal de Saúde, Joel Nunes Júnior, horas após ele próprio ter informado inicialmente, em entrevista a rádio Nova FM 93.1, que a 1ª dose do imunizante em toda a população adulta da capital seria aplicada até 30 de junho.

A previsão leva em conta a projeção de entregas de vacinas contra a Covid-19 pelo Ministério da Saúde.

Temer sobre impeachment: “Não dá mais pra viver em um país que só pensa nisso”


O ex-presidente Michel Temer (MDB) assumiu o cargo mais importante da República como consequência de um processo de impeachment que abreviou o mandato de Dilma Rousseff (PT) no comando do país, o segundo impedimento desde a recente democratização do Brasil. Apesar de o mecanismo ter alçado o emedebista ao poder máximo para um político, Temer mostrou-se um crítico a esse mecanismo neste momento.

“Não dá mais para aguentar essa história de a gente ter impeachment toda hora”, disse. “A nossa Constituição é adolescente, vai fazer 33 anos daqui a pouco, e [nesse período] já tivemos dois impeachments. Se eleito outro presidente, logo vai começar uma nova campanha pelo impeachment. Não dá mais para viver em um país que só pensa nisso”, afirmou.

Temer reconheceu que as manifestações populares engatilharam a derrocada do último governo petista, mas ao fazer uma leitura do cenário atual disse que não enxerga paralelos nem um ambiente favorável ao impeachment e consequente afastamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Não vejo pessoas vocacionadas a decretar o impeachment do presidente. Isso dependeria, naturalmente, do gesto do presidente da Câmara dos Deputados. E eu não vejo essa tendência de deflagração do processo de impeachment”, assinalou.

Reconhecido pela capacidade de dialogar com representantes de diferentes matizes ideológicas, Temer disse que tem conversado com muitos agentes políticos em busca da construção de uma alternativa a candidatos que representem os extremos. Embora em franca atividade, o ex-presidente afastou, por ora, o desejo de concorrer a qualquer cargo nas eleições de 2022.

“Há um movimento muito intenso da chamada coluna do meio ou terceira via”, pontuou. “Para o eleitorado é útil, porque o ruim é não ter opção: ou A ou B. Não é útil para a democracia”, afirmou.

Ao comentar a atuação de Bolsonaro, Temer fez duas considerações. Na primeira, disse que o atual mandatário poderia ter se saído bem na condução da pandemia se tivesse assumido um comando unificado do enfrentamento ao novo coronavírus. Na visão do ex-presidente, o titular do Planalto errou ao não assumir esse protagonismo.

A segunda consideração endossa o discurso de Fernando Haddad (PT), nesta semana, de que Bolsonaro é um forte candidato para 2022. “Basta verificar as pesquisas. Por mais que caia, ele sempre está acima de 20%. Isso é uma força extraordinária em matéria eleitoral. Não se pode subestimar a força política e administrativa do presidente”, frisou.

O emedebista ressaltou ainda que nunca foi criticado pelo atual mandatário. “Quando um presidente assume, ele quer logo destruir o anterior. Até devo registrar que o presidente Bolsonaro jamais criticou o meu governo. Interessante. Não tem uma crítica feita por ele. Pelo contrário. No meu caso, ele foi muito correto”, afirmou.

Temer também comentou os recentes deslindes dos processos rumorosos que até pouco tempo respondia na Justiça e que culminaram, inclusive, em uma prisão preventiva. Segundo o ex-presidente, a resposta para o calvário que enfrentou veio “a galope”. “Muito velozmente, a Justiça tem preferido as chamadas absolvições sumárias. Quer dizer, é tão despropositada a denúncia, que só teve objetivo político, que o juiz em oito ou 10 páginas disse que a denúncia era inepta e não ouviu ninguém.”

Durante a entrevista, Temer também falou sobre o andamento da CPI da Covid-19 e as possíveis consequências da comissão no Senado.

Brandão avança na disputa pelo apoio do PT


O vice-governador e pré-candidato a governador, Carlos Brandão, pode ganhar a queda de braço pelo apoio do Partido dos Trabalhadores nas próximas eleições.

Vamos aos fatos. Primeiro foi uma reunião com os presidentes estadual e municipal do PT, Augusto Lobato e Honorato Fernandes, respectivamente. Inclusive, Brandão postou a foto em sua rede social informando que tiveram “boa conversa sobre o Maranhão”.

Recentemente, a desfiliação do secretário de Educação, Felipe Camarão, do Democratas e a possibilidade de ingressar no PT e, assim, reforçar a legenda no estado, que busca garantir mais vagas na Câmara Federal. Ou, até mesmo, Camarão pode compor a chapa de Brandão na condição de vice-governador pela indicação petista.

Todas essas movimentações dele e do seu grupo, pode levar o partido do ex-presidente Lula, que tem um recall eleitoral gigantesco no Maranhão, fechar com o PSDB de Brandão.