sábado, 29 de maio de 2021

Ministério da Saúde autoriza vacinação da população acima de 18 anos


O Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (28/5), a nota técnica que define os novos critérios de vacinação, estabelecidos no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19.

Com a organização recém-anunciada, estados e municípios terão permissão para vacinar a população geral de 18 a 59 anos, por ordem decrescente de idade. A aplicação de imunizantes para grupos prioritários, entretanto, deve ser mantida. Além disso, a vacinação de trabalhadores da educação será iniciada em paralelo à da população geral.

A decisão foi tomada na noite de quinta-feira (27/5), durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). A CIT conta com a participação de representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems).

Conforme o Metrópoles mostrou na quinta-feira, a CIT relatou que alguns municípios têm enfrentado baixa demanda de vacinação de grupos prioritários. Por isso, os gestores decidiram que essas cidades poderão vacinar a população geral, por ordem decrescente de idade, mas devem garantir que a imunização de grupos de risco não seja afetada. A medida também deverá observar o estoque de vacinas disponíveis e previstos.

“Esse grupo poderá começar a ser imunizado, de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes, desde que a vacinação dos grupos prioritários restantes seja mantida e cumprida, de acordo com a ordem estabelecida pelo PNO”, informou a pasta.


Trabalhadores da educação

A orientação do Ministério é que a imunização dos trabalhadores da educação respeite a seguinte ordem:

Creches;

Pré-escolas;

Ensino Fundamental;

Ensino Médio;

Profissionalizantes;

Educação de Jovens e Adultos (EJA);

Ensino Superior.


“A motivação da priorização dos profissionais da educação se deve aos impactos sociais ocasionados pela Covid-19, com a necessidade de volta às aulas presenciais. As creches e escolas contribuem não só para a educação de milhares de brasileirinhos como também garante a segurança alimentar das crianças”, informou a pasta.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Eleições 2022 pode acabar com aliança entre Fábio Gentil e Paulo Marinho


Os grupos políticos do prefeito Fábio Gentil (Republicanos) e do ex-prefeito Paulo Marinho (PSDB), podem vir a rachar e desfazer uma união política que ocorre desde 2016, quando venceram a eleição municipal de Caxias. Esse rompimento pode ocorrer por conta da disputa por uma vaga na Câmara Federal, tanto Fábio como Paulo têm seus filhos envolvidos na disputa.

Pelo lado de Fábio Gentil, a jovem e bela Amanda Gentil já está em plena pré-campanha política. Ela tem distribuído cestas básicas, visitando cidades próximas de Caxias, assim como já participando de reuniões políticas. Recentemente, a filha do prefeito esteve no Palácio dos Leões em uma agenda com Flávio Dino, Carlos Brandão e secretários.

Do grupo de Paulo Marinho, quem vai tentar mais uma vez o cargo de deputado federal é o seu filho, Paulo Marinho Júnior, atual vice-prefeito. Inicialmente a informação era que ele concorreria a deputado estadual, mas foi o próprio ex-prefeito que confirmou a candidatura do seu herdeiro.

Se Amanda Gentil vai disputar a vaga de deputada federal pela primeira vez, Paulo Marinho Júnior já é veterano na disputa, uma vez que concorreu ao cargo em 2010, 2014 e 2018, sempre terminando na suplência. Recentemente, Marinho assumiu o mandato na Câmara Federal, mas ao se reeleger vice-prefeito de Caxias, teve que deixar o cargo e não pode voltar, a menos que peça renúncia da função.

O racha entre Fábio Gentil e Paulo Marinho pode favorecer aos adversários dos dois, que atualmente estão sem forças, após a derrota esmagadora na disputa municipal de 2020.

Lula inicia desmonte na base de Ciro Gomes


Lula está fazendo um estrago na base de Ciro Gomes no PDT. Uma ala do partido deseja caminhar com o petista e usa os altos gastos do fundo partidário com “luxos de Ciro” para pressionar o cacique Carlos Lupi.

O contrato com o marqueteiro João Santana é um dos pontos de discórdia, mas há outras faturas salgadas na conta do fundo partidário pedetista que irritam os parlamentares do partido.

Aqui no Maranhão, o senador Weverton, um dos nomes mais fortes do PDT Nacional, ao ser reunir com Lula deu demonstrações de que o ex-presidente tem se articulado para desestruturar Ciro, hoje um dos seus maiores críticos.

Pacientes de Covid-19 de SLZ podem ser transferidos a hospitais do interior


O governador Flávio Dino (PCdoB) informou ontem, 27, após reunião com autoridades, que se a oferta de leitos para tratamento da Covid-19 não for ampliada nas próximas 24h, os pacientes da Grande São Luís poderão ser transferidos para hospitais do interior do estado.

Dino não explicou seu plano para ampliar essa oferta.

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Grande Ilha está novamente muito próxima de 100% de taxa de ocupação dos leitos de UTI.

A ocupação de leitos clínicos beira os 90%.

O Maranhão tem recorde histórico de desempregados


O Maranhão apresentou desemprego recorde no 1º trimestre de 2021. Ao todo, a falta de emprego atingiu 17% da população em idade de trabalhar. Em comparação do trimestre anterior, o aumento foi de 2,6%. No Brasil, a taxa de desemprego é de 14,7%. Os dados são da Pnad Contínua, do IBGE.


Norte e Nordeste puxam desemprego recorde no 1º trimestre

A taxa de desocupação de 17% foi a maior desde o início da série do IBGE, contando a partir do 1º trimestre de 2012. Em números absolutos, são 438 mil pessoas desempregadas em todo o estado, o que corresponde a um aumento de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado.


Trabalho por conta própria e informalidade

A Pnad Contínua também destacou o contingente de trabalhadores por conta própria, que aumentou no Maranhão, no 1º trimestre de 2021: 752 mil pessoas. Esse número representa um aumento tanto em relação ao 4º trimestre de 2020 (+1,9%), quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (+3,8%).

Outro número em destaque é o de trabalhadores na informalidade, onde o Maranhão lidera dentre todos os estados brasileiros. No 1º trimestre de 2021, dos 2,139 milhões de pessoas ocupadas, 1,318 milhão (61,6%,) estavam na informalidade. No trimestre anterior, o total de ocupados informalmente foi de 1,298 milhão (60,3%).

Auxílio Emergencial pode ser prorrogado se pandemia continuar, diz Paulo Guedes


O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pode prorrogar o auxílio emergencial, caso a pandemia da Covid-19 se agrave no país e o programa de imunização não atinja níveis suficientes para a maior parte da população. Pelo prazo atual, o benefício será pago até julho.

Segundo o ministro, já existe uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada no ano passado, que permite o aumento de gastos para cobrir as necessidades de combate e reflexos da pandemia e, por meio dela, é possível estender o pagamento, como foi feito para este ano.

“Se Deus quiser, teremos dias melhores à frente e vamos celebrar também o fim dessa doença, mas o auxílio emergencial é uma arma que nós temos e pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, se a doença continuar fustigando, e as mortes continuam elevadas, a vacina, por alguma razão não está chegando, tem que renovar, vamos ter que renovar”, afirmou Guedes, ao participar hoje (27) do encontro Diálogos com a Indústria, realizado em um hotel de Brasília, pela Coalizão Indústria, que conta com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e congrega 15 entidades.

Apesar disso, não é com esta possibilidade que o governo está trabalhando neste momento, disse o ministro.

“Não é a nossa expectativa hoje. A expectativa é que está avançando a imunização, mas vamos observar. O auxílio é uma ferramenta para uma camada de proteção e, sim, que tem que ser renovado. Hoje achamos que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário [ampliar o pagamento do auxílio]”, afirmou.

Para Guedes, a resposta para se vai haver ou não a prorrogação do auxílio emergencial é a pandemia e o ritmo de vacinação.

“Se nós tivermos vencendo o combate, a vacinação em massa e, mais, até o final de julho, tivermos vacinado 60%, 70% da população e com 100% da população idosa vacinada, onde está a maior parte da incidência de óbitos. Se nós atingirmos o controle da pandemia através da imunização, porque antes era a ideia de imunização de rebanho, não se falava em vacina, nunca se falou em vacina, teste em massa, quando a doença chegou, depois é que foram se desenvolvendo estes armamentos adicionais. Desenvolveu-se a vacina e começou a busca pela vacina”, informou, acrescentando que, além dos percentuais mais elevados de vacinação, vai ser considerada a queda nos casos de óbitos com retorno aos níveis registrados no fim da primeira onda entre 100 e 300 por dia.

“Hoje é fácil dizer que o governo não viu isso e aquilo. Na verdade, o Brasil inteiro foi para as eleições. Se a classe política achasse que a doença estava aí, firme e forte ainda, ela tinha adiado as eleições. Havia uma convicção de que a doença estava arrefecendo. Aconteceram as eleições, depois vieram as festas de fim de ano, as festas dos mais jovens”, destacou.



Parcela – Paulo Guedes comentou que, embora o programa anterior para a liberação do auxílio emergencial tivesse prazo para terminar em 31 de dezembro de 2020, algumas parcelas ainda seriam pagas nos dois primeiros meses deste ano.

“A economia ainda estava relativamente protegida por dois meses. Dois meses e meio depois, então, entraram os nossos programas de novo.”

Segundo o ministro, o cálculo da primeira fase do auxílio tinha sido feito com base em expectativas do Ministério da Saúde sobre a evolução da pandemia logo no começo dos casos no Brasil. O cenário, no entanto, não se confirmou, e veio a segunda onda e a necessidade de novos auxílios.

De acordo com Guedes, aí entrou o timing político que foi o processo eleitoral das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. “Existia o protocolo, que era uma PEC que já renovava, já tinha cláusula de calamidade pública. Era apertar o botão e disparava tudo outra vez, era o nosso aprendizado. Só que havia um processo político. Quem dá o timing das coisas que acontecem é a política. Estava vindo uma eleição com disputa forte de quem seria o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Então, acabamos esperando”, disse Guedes.

Após a eleição de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado, Guedes reuniu-se com os dois no Ministério da Economia, e o assunto era auxílio emergencial e vacina.

(Agência Brasil)

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Descartada, por enquanto, transmissão local da cepa indiana


No fim da tarde desta quinta-feira (27), tanto o governador do Maranhão, Flávio Dino, quanto o secretário de Saúde do estado, Carlos Lula, após o recebimento dos exames das pessoas que tiveram contatos com os indianos, descartaram, neste momento a transmissão local dessa variante na capital maranhense.

Carlos Lula afirmou que está descartada a transmissão local, após o resultado das 147 pessoas testadas que tiveram com os indianos.

“Está descartada a suspeita de transmissão local da variante indiana no Maranhão. Foram rastreadas e testadas 147 pessoas, das quais 6 testaram positivo para Covid-19 e tiveram amostras enviadas ao IEC. Após análise, o Instituto detectou a P.1 como variante das amostras”, afirmou.

O governador maranhense também confirmou a informação. Dino destacou que nem os exames das pessoas do hospital e nem do hotel onde os indianos estiveram detectaram a nova cepa.

“Exames realizados na equipe do hospital privado que atende o paciente indiano não detectaram qualquer pessoa com a cepa indiana. Assim também no hotel com outros indianos. Assim, reiteramos que NÃO HÁ cepa indiana em transmissão local no Maranhão, no momento”, destacou.

Sendo assim, não temos contaminação local dessa nova cepa e a Grande Ilha, após pedido do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, ainda conseguiu, junto ao Governo Bolsonaro, 300 mil doses extras de vacinas contra a Covid-19.