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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Agiota é preso em operação do Ministério Público

O Ministério Público do Maranhão realizou uma operação em parceria com a Polícia Civil do Maranhão, no qual foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão relativos a uma investigação a respeito da prática de agiotagem em São Luís Gonzaga do Maranhão.

Durante a operação, foi cumprido mandado de prisão contra Halisson Artur Sousa Veras e de busca e apreensão em sua residência. No local, foram apreendidos documentos, aparelhos de telefonia celular, automóvel, motocicletas, além de quase R$ 17 mil em dinheiro. A operação foi acompanhada pelo promotor de justiça Rodrigo Freire Wiltshire de Carvalho.

Os mandados foram expedidos pela Justiça a pedido da Promotoria de Justiça de São Luís Gonzaga do Maranhão, a partir de uma representação apresentada pela mãe de Halisson Veras. De acordo com a mulher, que mora na Espanha, o filho estaria desviando dinheiro enviado por ela para a construção de uma casa em Bacabal, em um total que em valores atualizados superaria R$ 1 milhão. Esses valores estariam sendo usados para oferecer empréstimos com juros que chegavam a 15% ao mês.

O dinheiro seria movimentado por meio de uma empresa fantasma em nome da esposa de Halisson Veras. Além disso, a denunciante entregou ao Ministério Público áudios, vídeos e fotos em que Veras portava armas de fogo. Essas armas seriam utilizadas para ameaçar àqueles que lhe deviam dinheiro.

Na decisão, o juiz Diego Duarte de Lemos também autorizou o acesso aos dados existentes nos aparelhos eletrônicos apreendidos (como histórico de ligações, aplicativos de mensagens, áudios e vídeos) que possem ser usados na investigação como elementos de prova para a elucidação de fatos criminosos ou identificação de suspeitos de crimes.

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Prefeito do Maranhão pede dinheiro emprestado e caso está na Justiça

Um possível caso de agiotagem envolvendo o prefeito Rui Fernandes Ribeiro Filho, do município de Arari, chegou – documentado – ao conhecimento do Blog nesta semana.

A trama envolve a empresa W C Serviço LTDA registrada em nome de Marco Clelio Correa Araújo e Wellington Jardim Correa e já é de conhecimento da justiça maranhense conforme o processo de número 0800721-44.2023.8.10.0070 que tramita na Vara Única de Arari.

Tudo começou quando em meados de junho de 2019, o senhor Rui Fernandes Ribeiro Filho, na ocasião, pré-candidato a prefeito de Arari, necessitando reunir dinheiro para torrar em sua campanha eleitoral, vendeu [leia-se empenhou] sua própria casa, situado Rua Trizidela, S/N, Bairro Trizidela, Arari/MA, com matrícula cartorária sob n° 2.045, à empresa W C Serviço LTDA.

O processo protocolado na justiça e o qual o Blog do DC teve acesso, diz que segundo negociação materializada em contrato, o preço do imóvel pactuado pelas partes fora na ordem de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), liquidado mediante pagamento de uma entrada no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais); 5 (cinco) parcelas de R$ 30 .000,00 (trinta mil reais); 1 (uma) parcela de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e ainda assumir o saldo devedor perante à CEF (Caixa Econômica Federal) na ordem de R$ 230.000,00 (duzentos e trinta mil reais).

Ainda conforme os documentos, a empresa W C Serviço LTDA cumpriu o integral pagamento do preço ajustado, passando a partir de então, a exercer a posse do imóvel, nos termos garantidos no contrato.

Rui eleito, queria a casa de volta 

Ocorre que após eleito, o prefeito saiu da crise financeira e com dinheiro no bolso, colocou proposta à empresa para comprar de volta sua “ex-casa”. Foi, então, que em meados de maio do ano 2021, Rui Filho e a empresa ajustaram negócio verbal de compra e venda do mesmo imóvel pelo preço de R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais).

Rui se comprometeu a reassumir o saldo devedor no importe de R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais) perante a Caixa Econômica Federal, bem como pagar à empresa o valor de R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais), sendo uma entrada no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e mais 27 parcelas mensais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

A W C Serviço LTDA, por sua vez, comprometeu-se a entregar à posse no momento do pagamento do valor de entrada, o que, de fato, chegou a ser cumprido.

Ainda por ocasião do ajuste verbal, foi acertado que o pagamento das parcelas seriam mensais, com início a partir de junho de 2021 e fim em setembro de 2023.

Prefeito não cumpriu com os pagamentos 

Só que Rui optou por realizar o pagamento — com bastante atraso — somente de 7 (sete) parcelas, deixando, em aberto um total de 20 (vinte) parcelas, passando, então, causar prejuízo financeiro à empresa na ordem de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

“Sua mora, sem dúvida, é fato inequivocamente incontroverso, sobretudo porque as parcelas inadimplentes vencera m desde o mês de JANEIRO DE 2022 e não se vislumbra qualquer indício de regularização até o presente momento. Ressalta-se, por oportuno, que as ligações e mensagens antes enviadas pela Autora [a empresa] e respondidas pelo Réu [Rui Filho] passaram a ficar em um completo vazio, indicando de forma inequívoca que não tem menor interesse em resolver a questão ora relatada.” Diz o advogado da empresa na ação.

Ainda segundo o processo, a empresa como forma de resguardar seus direitos, procedeu com a notificação do prefeito de Arari no dia 12 de junho deste ano, para que pudesse regularizar seu débito consolidado na ordem R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sob pena de ser decretada à rescisão contratual. Todavia, sem qualquer efeito prático, pois o Rui Filho optou pelo silêncio e pela mora.

“Mesmo notificado sobre a constituição de mora, optou por se comportar completamente omisso frente suas obrigações financeiras, ensejando, desta feita, a rescisão contratual com pedido de reintegração da posse do imóvel que ora se postula. Nesse cenário, não se chega à outra conclusão senão de que a real intenção do Réu [Rui Filho] é tentar consolidar a sua permanência no imóvel sem quitar as prestações assumidas, obrigando à Autora [a empresa] buscar a tutela judicial para rescindir o contrato firmado, com o restabelecimento das partes ao “status quo ante”, mediante decretação da rescisão contratual e a consequente reintegração à posse do imóvel, além de condená-lo no pagamento de uma indenização pelos danos materiais amargados.” Completa a ação.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Polícia desencadeia novas ações contra agiotagem no Maranhão

Uma rede de agiotagem e práticas de chantagem e extorsão contra comerciantes nas feiras de São Luís – notadamente nos mercados do João Paulo e da Cohab – começou a ser desbaratada pela polícia maranhense nesta quinta-feira, 20.

Agentes do 3º Distrito Policial prenderam na Central de Abastecimento do Cohafuma (Ceasa) um homem – cuja identidade ainda é mantida em sigilo – que seria o verdadeiro dono do automóvel Mercedes Benz, que estava em poder do agiota Edgar Costa Nogueira, o Carioca, quando do assassinato do agente de trânsito Wiryland de Oliveira, em 24 de junho.

Segundo apurou o blog, o dono da Mercedes é investigado por agiotagem, extorsão e receptação de produtos adquiridos ilegalmente, e faria parte de uma rede de agiotas que tem Carioca como um dos seus operadores nas feiras.

A polícia investiga agora a informação de que este homem já teria se desentendido com om mesmo Wiryland, na feira da Cohab, ocasião em que o agente da SMTT escapou de uma saraivada de tiros.

É na Ceasa, onde o dono da Mercedes foi preso, que também atua o famoso agiota Josival Cavalcante, o Pacovan, preso diversas vezes pela polícia maranhense.

Não é de hoje que a polícia maranhense investiga a agiotagem no Maranhão, esquema que envolve políticos, empresários e até membros do Judiciário maranhense; as primeiras investigações datam de 2012, após assassinato do jornalista Décio Sá, cujo principal acusado de ser o mandante é Gláucio Alencar, tido como adversário de Pacovan. (Saiba mais aqui, aqui, aqui e aqui)

Alencar era ligado a ninguém menos que o juiz aposentado Sidarta Gautama, o “pai de todos os agiotas” no Maranhão; recentemente, Gautama foi “punido” pelo Tribunal de Justiça com aposentadoria compulsória pela prática criminosa.

A rede comandada por Sidarta, Gláucio Alencar e seu adversário Pacovan pode estar controlando uma sub-rede na Ceasa, que espalha seus tentáculos pelas feiras e mercados de São Luís.

E a esta sub-rede estariam ligados o dono do Mercedes Benz e Carioca, assassino confesso do agente Wiryland.

Por Marco D'eça 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Prefeito maranhense tenta empréstimo para pagamento de R$ 8 milhões para agiotas


O prefeito da cidade de Turiaçu, Edésio Cavalcanti, do Republicanos, estaria devendo mais de R$ 8 milhões a agiotas.

O prefeito é o mesmo que vem tentando a todo custo contrair um empréstimo de R$ 30 milhões, sob justificava de ampliação da educação do município.

Edésio enviou o Projeto de Lei à Câmara Municipal e chegou pedir caráter de urgência na votação. Após repercussão negativa, no entanto, informou ao Ministério Público o pedido de desistência na urgência.

Segundo informações, o prefeito já teria descumprido todos os prazos para quitação das dividas e não estaria pagando sequer os juros.

Ainda de acordo com o que apurou a reportagem, Edésio tem até o mês de fevereiro para aprovar o empréstimo e assim garantir o pagamento dos credores.

Os empréstimos com a turma da agiotagem foram contraídos em 2020 e serviram para irrigar a campanha milionária do hoje prefeito.

Com informações do Blog Maldine Vieira