segunda-feira, 21 de junho de 2021

Senador solicita a exclusão do ICMS no cálculo PIS e COFINS das contas de energia

Senador Weverton Rocha 

Devido ao período de estiagem que o país está passando, tem afetado as hidroelétricas que geram energia através da força das águas, obrigando ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica a usar usinas termoelétricas movidas a diesel, o que ocasiona diretamente o aumento na conta de energia da população.

O senador Weverton Rocha, que desde o início da pandemia tem criado projetos para amenizar o sofrimento dos maranhenses, como a lei que impediu o corte do fornecimento de energia por atraso no início do lockdown no estado, já que as pessoas estavam impossibilitadas de trabalharem. Outro projeto importante é a lei que proíbe o despejo de famílias que vivem de aluguel durante o período de pandemia.

Agora, na iminência da ANEEL também fazer o reajuste nas tarifas de energia do Maranhão, o senador se antecipou entrando com uma Reclamação Administrativa pedindo a exclusão do ICMS no cálculo PIS e COFINS.

A mudança no cálculo foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal – STF que precisa ser considerada na decisão da ANEEL, caso a demanda seja atendida, o reajuste será menor.

“A crise econômica tem afetado como nunca a vida de muitas famílias. Precisamos garantir que a população não sofra ainda mais com os reajustes nas tarifas dos serviços básicos. Por isso, estou trabalhando incansavelmente junto à Aneel para garantir que, mesmo que haja aumento nas contas de luz das famílias maranhenses, esse reajuste seja o menor possível. Contem comigo na luta contra o aumento abusivo das contas de luz.“ Afirma Weverton Rocha.

Uma outra demanda solicitada pelo senador é a restituição do ICMS dos últimos 5 anos, ou seja, esses valores serão devolvidos ao consumidor em forma de abatimentos nas contas de energia.

Agora nos resta aguardar que a famosa e famigerada ‘Bandeira Vermelha’, como é chamada a taxa de reajuste da tarifa de energia em tempos de pouca chuva, não afete os maranhenses, povo que tanto sofre com a desigualdade social no país.

Câmara de São Luís prorroga suspensão das atividades presenciais


A Câmara Municipal de São Luís prorrogou a suspensão das atividades presenciais até a próxima sexta-feira, 25, com o intuito de evitar a propagação do coronavírus entre os vereadores e servidores da casa legislativa. Durante o período da suspensão, as sessões serão realizadas por meio do Sistema de Deliberação Remota.

A medida está presente na Resolução Administrativa nº 15/2021, divulgada pelo presidente da Câmara de Vereadores, Osmar Filho (PDT), no último dia 18.

De acordo com a resolução, ficam suspensas atividades administrativas, serviços legislativos, inclusive reuniões das Comissões Permanentes, e as sessões presenciais na Câmara Municipal de São Luís.

Ainda segundo a resolução, as outras atividades também deverão ser desenvolvidas remotamente, por meio do home office, já os serviços considerados essenciais para o funcionamento e manutenção da Câmara de Vereadores de São Luís, poderão funcionar na forma presencial.

Bolsonaro tira máscara e manda repórter calar a boca


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mandou uma repórter da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, calar a boca ao ser questionado sobre a utilização de máscaras em Guaratinguetá, São Paulo. O chefe do Executivo federal retirou o equipamento para falar com a repórter nesta segunda-feira (21/6).

“Olha, eu chego como eu quiser, onde eu quiser, eu cuido da minha vida. Se você não quiser usar máscara, não use. Agora, tudo o que eu falei sobre COVID, infelizmente, para vocês, deu certo”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro estava no local para acompanhar a formatura da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR). Mais uma vez, ele desceu do veículo oficial sem máscara para cumprimentar e abraçar apoiadores que se aglomeravam na frente da escola.

Ao sair do evento, a repórter questionou o presidente sobre as mais de 500 mil vidas perdidas pela COVID-19. “Parem de tocar no assunto. [Presidente tira a máscara] Você quer botar… Me bota agora… Vai botar agora… Estou sem máscara em Guaratinguetá. Está feliz agora? Você está feliz agora? Essa Globo é uma merda de imprensa. Vocês são uma porcaria de imprensa”, disse o presidente.

Em seguida, a repórter volta a questionar Bolsonaro e ele manda ela “calar a boca”. “Cala a boca. Vocês são canalhas. Fazem um jornalismo canalha, vocês fazem. Canalha, que não ajuda em nada. Vocês não ajudam em nada. Vocês destroem a família brasileira. Destroem a religião brasileira. Vocês não prestam. A Rede Globo não presta. É uma péssima [sic] órgão de informação”, concluiu.

Ao ver a movimentação de Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do presidente, também retirou a máscara.

O uso de máscara de proteção contra a COVID-19 é obrigatório no estado de São Paulo, previsto em decreto. Em 12 de junho o presidente Jair Bolsonaro foi multado em R$ 552,71 por não usar máscara durante um passeio com motociclistas na capital.

Hildo Rocha leva para Câmara Federal denúncias sobre vacinas no MA


Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado Hildo Rocha disse que recebeu graves denúncias contra o governo do Maranhão referentes a desvio de vacinas contra Covid-19.

“Tenho recebido denúncias contra o governo do Maranhão no que diz respeito a distribuição de vacinas contra Covid-19 para os municípios maranhenses. Segundo os denunciantes, a Secretaria de Saúde do Estado estaria retendo parte das vacinas que foram encaminhados pelo governo federal para a imunização dos maranhenses. O que me deixou estarrecido é que as vacinas retidas estariam sendo usadas “politicamente” para promover o governador e seus aliados”, destacou Hildo Rocha.

O parlamentar maranhense acrescentou que depois de recebida as denúncias ele buscou informações a respeito da veracidade dos fatos e também buscou informações sobre a quantidade de vacinas contra Covid-19, que já foram entregues pelo governo federal ao Estado do Maranhão, e a quantidade de vacinas aplicadas.

“Fiz uma pesquisa e cheguei à conclusão de que o Maranhão já recebeu 3.437.900 doses das vacinas contra Covid-19. Foram aplicadas apenas 2.357.924 vacinas. Portanto, faltam ser aplicadas 1.074.976 doses”, enfatizou.

Maranhão no fim da fila – O deputado lamentou que no ranking nacional de vacinação contra Covid-19 o Maranhão esteja no fim da fila. Essa situação seria um forte indício de que as denúncias de desvio e de retenção tem sentido.

“No quesito vacinação contra Covid-19, infelizmente o Maranhão, continua no fim da fila, está no último lugar, acompanhado do Acre e do Amapá. E a questão é porque mais de um milhão de vacinas não foram aplicadas?”, questionou o parlamentar.

Segundo Hildo Rocha, pelas denúncias que ele recebeu, inclusive de servidores da Secretaria de Saúde, está faltando transparência no que se refere à distribuição das vacinas contra a Covid-19.

“Falta transparência por parte do Governo do Estado do Maranhão. Portanto, entendo que o Governador deve dar uma resposta à sociedade maranhense apresentando, de forma mais transparente, a distribuição das vacinas contra Covid- 19 para cada município” enfatizou o parlamentar.

Pedido de informações – Hildo Rocha ressaltou que fez um requerimento solicitando informações ao Governo do Estado sobre as denúncias recebidas. “Espero que o Governo responda às informações que solicitei para evitar que eu tenha que apresentar uma PFC (Proposta de Fiscalização e Controle), no âmbito da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Espero, obviamente, que o Governador Flávio Dino responda para que possamos explicar aos maranhenses por que alguns municípios deixaram de receber vacinas e outros acima da quantidade determinada pela média populacional”, enfatizou o parlamentar.

O deputado disse que diante da gravidade das denúncias é necessário que os prefeitos, os deputados estaduais, os vereadores e demais autoridades também questionem os motivos que levam o Governo do Estado a não obedecer o critério da proporcionalidade populacional na distribuição das vacinas.

Ribamar: Empresa de Santa Catarina fatura mais de meio milhão de reais com ‘Auxílio Cidadão’


O empresário Ricardo Luiz dos Santos, dono da Rom Card, empresa localizada em Joinvile, no estado de Santa Catarina, está rindo com as paredes por conta do auxílio de R$ 120 prometidos pelo prefeito Dr. Julinho aos mais carentes de São José de Ribamar.

A empresa vai abocanhar R$ 600 mil reais para administrar o programa. A informação é oficial do portal da transparência e a própria prefeitura tentou ocultar o valor do contrato ao publicar o extrato do contrato sem o valor, mais de meio milhão de reais.

Para se ter uma ideia, enquanto o cidadão ribamarense terá direito a receber R$ 120 reais, o empresário de Santa Catarina receberá o equivalente a 5 mil vezes o valor do benefício. Outro fato que chama a atenção não dos vereadores, que são uma espécie de assessores da gestão Murad/Duailibe/Maranhãozinho/Matos, mas das autoridades competentes, é o fato de o extrato do contrato não ter o valor celebrado. O site foi além e traz os detalhes do empenho nº 616002.

Lançado na sexta-feira (18), o Programa já foi denunciado ao Ministério Público por conter várias suspeitas de fraudes. O blog já antecipou o possível acionamento de Julinho Matos, mais uma vez, no MP. Na cidade balneária, há quem chame o Auxílio Cidadão de Auxílio Cabo, em referência a seleção e cadastro que está sendo feita pelo cabos eleitorais do prefeito.



Superintendente do governo do estado é preso no interior do MA


Em pleno pico da pandemia, um representante do Governo do Estado, que deveria dar exemplo no cumprimento das medidas sanitárias e restritivas no combate ao coronavírus e no respeito as quase 500 mil vítimas da Covid-19, dar péssimo exemplo ao ser flagrado pelos agentes da força tarefa do município, num bar que descumpria o horário permito de funcionamento.

Os agentes da força tarefa fazem nada mais que seu trabalho em cumprimento ao Decreto Municipal N° 028/2021, que determina várias medidas entre elas em que bares e afins poderão funcionar de segunda-feira a sábado, até 22:00h.

Nando Aguiar estava em aglomeração no local sem o uso de máscara na companhia de outras pessoas. Ao ser abordado pela Equipe da Força Tarefa, partiu pra cima das autorizadas com arrogância, ignorância e com total desprezo ao decreto municipal. Desacatou homens da Polícia Militar e do corpo de bombeiro; usou palavras de baixo calão, afrontando as leis municipais.

Nando Aguiar foi atuado por desacato policial e enquadrado no Artigo 20° do Decreto Municipal.

O Superintendente Nando Aguiar foi conduzido pela Polícia à Delegacia de Miranda onde foram tomadas as devidas providências e encaminhado para a Delegacia Regional da Polícia Civil em Itapecuru-Mirim e está a disposição da justiça.

O Comitê Municipal de Enfrentamento ao Novo Coronavírus, parabeniza o correta aplicação das sanções administrativas e penais aqueles que se insistem em descumprir as normas sanitárias contra a Covid-19 e desrespeitar o trabalho daqueles que arriscam suas vidas para proteger a população contra a Covid-19.

Júnior Lourenço é denunciado à Justiça por suposto esquema de R$ 22 milhões


O Ministério Público do Maranhão ofereceu, na última sexta-feira, 18, denúncia contra o deputado Júnior Lourenço (PL), um dos alvos da Operação Laços de Família, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) no dia 15 de abril. Na ocasião, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão em São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Miranda do Norte e Bom Jardim.

Com base nos elementos e provas coletados, o Ministério Público do Maranhão requer que seja autuada a denúncia e proferida sentença condenatória pelos crimes de fraude em procedimento licitatório, peculato e organização criminosa, com perda de cargo ou mandado eletivo dos denunciados, além de pagamento do valor de R$ 22.061.477,53 como forma de reparação dos danos ao erário.

Além de Júnior Lourenço, também foram denunciados Carlos Eduardo Fonseca Belfort, conhecido como Negão, ex-prefeito de Miranda do Norte; os empresários Tiago Val Quintan Pinto Frazão, Bruno Val Quintan de Menezes, Paulo Ricardo Nogueira Ayres Val Quintan e mais 20 pessoas, inclusive pessoas que ocupavam cargos na prefeitura até o período atual e que foram afastadas do exercício de suas funções por deferimento de medida cautelar.

Segundo as investigações, iniciadas a partir de denúncia do Tribunal de Contas da União (TCU), foram identificados desvios de recursos na Prefeitura de Miranda do Norte, no período de 2017 a 2020, durante a gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo Fonseca Belfort. O mesmo esquema teria sido usado pelo também ex-prefeito e atual deputado federal Júnior Lourenço, que esteve à frente da gestão do município no período de 2009 a 2016, apontando para a existência de uma organização criminosa.

A denúncia foi assinada pelos promotores de justiça Luís Samarone Batalha Carvalho, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Itapecuru-Mirim; Ana Carolina Cordeiro de Mendonça Leite e Fernando Antonio Berniz Aragão, integrantes do Gaeco; e Marco Aurélio Ramos Fonseca, que responde atualmente pelas 1ª e 2ª Promotorias Criminais do Termo Judiciário de São Luís.

De acordo com o documento, encaminhado ao titular da 1ª Vara Criminal do Termo Judiciário de São Luís, as investigações apontam a existência de três núcleos de agentes classificados com base na atuação de cada um: político, composto pelos ex-gestores Carlos Eduardo Fonseca Belfort e Júnior Lourenço; empresarial, comandado por Tiago Val Quintan Pinto Frazão, que está presente no município de Miranda do Norte desde a gestão de Júnior Lourenço; e administrativo, formado pelos secretários municipais Antônio da Conceição Sanches, Alysson Rogério Mesquita de Oliveira – atualmente vice-prefeito do município – e Adson Mendonça Mendes, além de outros servidores da prefeitura de Miranda do Norte, inclusive membros da Comissão Permanente de Licitação (CPL).

Ainda segundo a denúncia, desde 2009, primeiro ano do mandato do ex-prefeito Júnior Lourenço, foi constituída, de modo permanente e ordenado, uma organização criminosa com ramificações dentro do município de Miranda do Norte com o objetivo de obter, direta e indiretamente, vantagens indevidas por meio das práticas de crimes licitatórios e crimes contra a Administração Pública.