O recente escândalo dos áudios clandestinos envolvendo o governo Carlos Brandão (PSB) e seus ex-aliados no chamado campo dinista expôs o grau da relação que o governador busca com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília.
o entorno do presidente no Palácio é formado por gente mais próxima do chamado dinismo;
nesse campo estão a ministra Gleisi Hoffmann e o presidente nacional do PT, Edinho Silva.
Ligados mais diretamente aos remanescentes do governo Flávio Dino – notadamente os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB) e Rubens Pereira Jr. (PT) – estes auxiliares de Lula atuam para dificultar a chegada de Brandão ao presidente.
Mas Brandão tem também aliados próximos do Planalto.
O ex-sindicalista Paulo Kayres, o Paulão, é uma espécie de faz tudo de Lula e atua por Brandão no Palácio;
Assim como ele, a filha do presidente, Lurian Cordeiro da Silva, também tem atuado em favor do governador.
“O presidente está querendo receber o governador. Ele chegou ontem à noite [anteontem] do exterior, mas a agenda está pegada: STF, Congresso e um monte de confusão”, afirmou a este blog Marco Aurélio d’Eça, na quinta-feira, 16, o senador Weverton Rocha (PDT), outro que atua diretamente na aproximação de Lula e Brandão.
Tanto a ala dinista quanto a ala pró-Brandão no entorno de Lula acompanham o desenrolar dos acontecimentos no Maranhão – até por que têm informantes diários sobre o tema.
E cada um lado influencia do jeito que pode o presidente…
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