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quarta-feira, 12 de julho de 2023

VÍDEO: Weverton é flagrado no navio do Safadão ao lado de Arthur Lira

O senador maranhense Weverton Rocha, do PDT, foi flagrado nesta segunda-feira (10) no Cruzeiro do cantor Wesley Safadão que ficará quatro dias em alto mar para gravação do DVD do cantor.

Ao lado de Weverton estava o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL) e o advogado brasiliense Willer Tomaz  [compadre do pedetista] dono do sistema Difusora de Comunicações no Maranhão.

Mesmo com atividades parlamentares previstas para essa semana em Brasília, outros parlamentares foram também foram vistos como o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA).

O navio do Safadão zarpou nesta segunda-feira (10) da Flórida, nos Estados Unidos, rumo às Bahamas.

As imagens de Weverton, Arthur Lira, Willer Tomaz  e Elmar Nascimento foram gravadas na primeira noite de shows. Nelas, o maranhense aparece de camisa branca e de bermuda, Elmar de blusa preta, enquanto Tomaz está com uma camisa vermelha e Lira com camisa creme segurando as costas da esposa.

Essa não é a primeira vez que o presidente da Câmara é flagrado em eventos sociais com Weverton, no carnaval deste ano, eles foram para Las Vegas e estiveram na Bahia no circuito Barra-Ondina.


Por Domingos Costa

terça-feira, 11 de julho de 2023

Deputado parte pra cima de Flávio Dino: “compraram um monte de deputado federal do teu estado”


O deputado Gilvan Federal (PL-ES), disparou contra o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) e acabou atingindo a bancada maranhense na Câmara Federal ao afirmar que “compraram um monte de deputado federal do teu estado”.

A fala do parlamentar ocorreu durante um ato armamentista em Brasília. A frase disparada após o parlamentar afirmar que a oposição é pequena, mas está pronta para enfrentar o presidente Lula e o ministro.

“Somos poucos deputados federais, pouco mais de 100, em oposição a este desgoverno, mas é muito melhor perder uma batalha de forma honesta, de cabela erguida, do que ganhar por conta de emenda parlamentar, de cargo comissionado, compraram um monte de deputado federal do teu estado (Maranhão)”, disparou.

Até 2022, vários parlamentares maranhenses eram da base de Bolsonaro. Do PL tinha Pastor Gil, Josimar de Maranhãozinho e Júnior Lourenço; do PP André Fufuca; do União Brasil Juscelino Filho e Pedro Lucas Fernandes; do Republicanos Aluísio Mendes; do Patriota Marreca Filho e do MDB Cléber Verde.

Os citados, todos votaram a favor da Reforma Tributária na última semana, a exceção foi o Pastor Gil, que não esteve presente na votação.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Deputado do MA recebe R$ 15,5 milhões de emendas, após declarar apoio a Lula

Uma semana após fechar questão de apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado federal maranhense Pastor Gildenemyr, do PL, se tornou um dos parlamentares do Congresso Nacional mais bem agraciados pelo governo federal no que diz respeito a dinheiro de emendas parlamentares.

O Pastor é o 6º entre os dez que mais receberam dinheiro do governo do PT. Sozinho, Gildenemyr abocanhou R$ 15,5 milhões, ficando em segundo lugar entre os deputados mais agraciados com emendas no governo Lula em um único dia.

Foram reservados R$ 2,1 bilhões em emendas no Orçamento na terça-feira(4). É o recorde de recursos comprometidos em um dia pelo governo. O recorde anterior havia sido em 30 de maio, durante a discussão da emenda que determinava a reorganização da Esplanada.

Reunião na semana passada

No último dia 28 (quarta-feira), o Pastor Gildenemyr fechou acordo com o governo Lula em acompanhar o PT nas votações em favor do governo na Câmara Federal.

O político reuniu em Brasília com o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha (PT-SP) e com José do Carmo Alves Siqueira, Assessor Especial da Assessoria Especial da Secretaria de Governo da Presidência da República.

No encontro também estiveram outros três deputados maranhenses: Josimar Maranhãozinho, Detinha e Júnior Lourenço. A reunião marcou oficialmente a chegada do quarteto do PL maranhense na base do governo Lula.


sábado, 21 de agosto de 2021

Roberto Rocha demonstra decepção com o governo Bolsonaro


O senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da reforma tributária no Senado (PEC 110/19), se irritou em um debate mediado por ele com a participação do ministro Paulo Guedes e do secretário especial da Receita Federal, José Tostes, na nesta sexta-feira (20/8). O debate em questão foi marcado para se discutir uma reforma ampla, desejo da indústria e de vários setores empresariais.

Durante a fala de Tostes, no entanto, o secretário limitou-se a falar sobre os detalhes envolvendo a reforma tributária faseada, que o governo tenta aprovar. Tostes fez comentários sobre a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), projeto que já está na Câmara e que não avançou desde o ano passado, apesar de ter um relator definido. Para Roberto Rocha, a insistência de Tostes em falar sobre o PL da CBS na Câmara é um sinal de que o governo desistiu de fazer uma reforma tributária ampla.

“Lamento muito ter que dizer, mas parece que estamos num faz de conta. Como se vê, o secretário Tostes discutiu o PL que está na Câmara, que cria a CBS. A CBS, em verdade, é uma demonstração de que desistiram da PEC da reforma ampla. Nós estamos tentando levá-la adiante. Percebo que há um bom ambiente no Senado para a aprovação desta matéria”, argumentou.

E continuou: “Uma CBS sem operações, como defende o governo, não pode ser chamado de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), porque é absolutamente incompatível com o IVA. E se tiver operações, é flagrantemente inconstitucional porque se choca com o artigo 195 da Constituição Federal. Logo, a CBS para ter eficácia, teria que ser feita por emenda constitucional, que é o que se propõe o debate hoje. O debate de hoje não é para falar sobre o PL da Câmara, é para discutir a PEC 110”, disparou.

O senador afirmou, então, que “claramente” há pouca vontade, por parte do governo, de realizar a discussão de uma reforma ampla, que inclua todos os impostos sobre consumo — que oneram mais as classes mais pobres. O que se vê, segundo ele, é uma tentativa de votar projetos isolados, na Câmara, onde se tem encontrado dificuldades, tanto no caso da CBS quanto no PL 2337/21, que altera o imposto de renda.

“Esse é um desabafo de quem está carregando esse piano quase sozinho durante três anos. E eu aprendi que brigar não é bom, e sabendo que vai perder, é burrice. Então, nós vamos concluir essa sessão hoje e vou convidar outro senador para, daqui em diante, seguir esse trabalho”, disse ele, referindo-se aos debates do tema no Senado.

Relatório final

O senador prometeu apresentar o relatório final, “de forma impreterível, na próxima semana, cumprindo meu papel como relator da PEC 110 aqui no Senado Federal para alterar, de fato, a base de consumo que é onde está a maioria ou quase a totalidade das pessoas mais pobres do país”.

O senador disse, ainda, que os esforços para tentar fazer as pazes com a economia têm se mostrado ser em vão. Rocha trabalha em uma nova versão do seu relatório com a ajuda de tributaristas como Melina Rocha, há alguns meses. Havia conversas com o governo e com a presidência do Senado Federal para colocar a PEC 110 para andar, em vez do modelo faseado proposto pelo Executivo.

Na semana passada, após se encontrar com representantes da indústria, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), chegou a dizer que a vontade da presidência do Senado era dar continuidade ao projeto de reforma ampla. Do Correio Braziliense