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sábado, 7 de agosto de 2021

Contrariando o PSD, vereadora Karla Sarney participa de manifestações em defesa pelo voto impresso


A vereadora por São Luís, Karla Sarney (PSD), saiu às ruas de Brasília em manifestação pelo voto auditável nas eleições de 2022.

“Voto auditável já! A proposta não tem como objetivo retornar ao sistema de votação em cédula de papel. Pelo contrário, o intuito é que o voto continue sendo na urna eletrônica, mas após a confirmação do voto eletrônico, este seja impresso, conferido e automaticamente depositado em outra urna totalmente lacrada. Tudo sem contato direto com o papel”, escreveu a vereadora em suas redes sociais.

Importante ressaltar dois pontos nesse posicionando da vereadora Sarney, primeiro é que o presidente nacional do seu partido, Gilberto Kassab, é contra o voto impresso.

Outro destaque é o fato da proposta ter sido derrotada no nascedouro. Nesta quinta-feira (05) a Comissão do Voto Impresso na Câmara derrubou, por 23 votos a 11, a proposta bolsonarista para retomar a contagem manual dos votos.

Aliás, o deputado federal Edilázio Júnior, presidente estadual do PSD e familiar da vereadora, votou contra o voto impresso, defendido pela parlamentar da capital maranhense.

Ainda na capital federal, Karla conseguiu ser atendida em audiência pela Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves, a quem ela não economizou elogios e alega ter discutido assuntos relacionados a projetos em favor das mulheres.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Lahesio é acusado por tumultuar manifestação pelo voto impresso em SLZ


O prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, e seu grupo tumultuaram a manifestação pró-voto impresso realizada em São Lu ontem (1). Participantes do ato se disseram chocados com a violência das palavras do prefeito e de seus apoiadores contra a organização do evento. “Eu já participei de várias manifestações e nunca tinha visto isso”, disse uma das organizadoras.

As críticas são direcionadas à quebra do roteiro do evento pelo grupo do prefeito Lahesio Bonfim. Na quarta (28), em reunião da organização, ficou acordado que não seriam permitidos discursos de pré-campanha ou que fugissem da pauta do voto impresso. O acordo foi quebrado quando o prefeito de São Pedro dos Crentes discursou.

Lahesio esqueceu a pauta do evento e fez propaganda política de si mesmo. Em nenhum momento o pré-candidato falou sobre o voto impresso auditável. Ao ser interrompido por membros da organização, o prefeito prosseguiu desrespeitando o compromisso de não falar sobre pré-campanha.

Após sua fala, foram iniciados uma série de ataques do grupo do prefeito contra os demais membros da organização do evento. Muitos participantes, chocados com a violência e teor das palavras dos apoiadores de Lahesio, deixaram a manifestação. “Eu fiquei sem entender nada. Tinha levado meus filhos e, do nada, eles (grupo de Lahesio) começaram a xingar todo mundo. Fui embora”, disse uma participante.

O mais descontrolado dos apoiadores de Lahesio Bonfim era o médico extremista Allan Garcês, já conhecido por sua truculência tanto no meio da saúde quanto no meio político. Garcês atacou e xingou demais membros da manifestação que deveria sair em carreata pelas ruas da cidade. A certo ponto, o médico lançou mão em uma estratégia antiga de dividir o movimento. Espalhando desinformação, o extremista afirmou que não haveria mais carreata. Alguns participantes, confusos com a situação, não acompanharam o comboio.

INFILTRADOS?
Essa foi a primeira participação do prefeito Lahesio Bonfim em eventos da chamada “direita maranhense”. Coincidentemente, foi a primeira vez que uma manifestação acabou em desordem e ataques.

Semanas atrás o prefeito afirmou em entrevista à TV Mirante que não gosta de ser identificado como “bolsonarista” e que seu jeito de fazer política é diferente da promovida por Jair Bolsonaro.

Após a manifestação, cresceu a tese entre lideranças conservadoras no estado de que Lahesio Bonfim esteja sabotando as ações propositadamente. O prefeito seria motivado pelo rancor de saber que não será escolhido pelo presidente como seu candidato no estado. Dessa forma, ao lado de extremistas como Allan Garcês, estaria espalhando desinformação e propondo a desunião entre os grupos.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Hildo Rocha diz que voto impresso pode ser salvo, se valer a partir de 2024


O deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA) disse a O Antagonista que a PEC do Voto Impresso pode ser salva — desde que não valha já em 2022.

“Eu acredito que sim [há esperança para o voto impresso]. Se ele [o relator Filipe Barros] estabelecer lá que o voto impresso vai começar a acontecer a partir de 2024, eu não tenho dúvida nenhuma que aí sim, ele começa a ter um apoio, porque não tem mais tempo para 2022”, disse.

Rocha liderou a convocação da última sessão da Comissão do Voto Impresso antes do recesso parlamentar, realizada na sexta retrasada (16). As duas sessões anteriores foram canceladas e a comissão ficou 11 dias sem se reunir. Nesse intervalo, bolsonaristas buscavam ganhar tempo e apoio para o projeto.

Segundo Rocha, o objetivo da convocação era tomar uma decisão final sobre a proposta de Barros. “Não podemos ficar nesse clima de insegurança, nesse clima em que nós não sabemos se vai ter ou não vai ter voto impresso”.

Na sessão convocada por Rocha, os deputados rejeitaram por 22 x 12 uma proposta para retirar o parecer da pauta, o que adiaria a votação. Mesmo assim, o presidente Paulo Eduardo Martins (PSC-PR) encerrou a sessão subitamente, impedindo os deputados de votarem.

Rocha chamou o comportamento de Martins de “lamentável” e “autoritário”.

“Porque ele não foi democrático, tendo em vista que 22 parlamentares queriam votar naquele dia a PEC, o relatório já devidamente publicado, já discutido, já debatido”.

A próxima sessão da Comissão do Voto Impresso está marcada para 5 de agosto.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Bolsonaro cogita desistir da eleição de 2022


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), insinuou nesta segunda-feira (19) que pode desistir da candidatura à reeleição em 2022 caso não seja aprovada no Congresso a impressão dos votos das urnas eletrônicas.

Em um discurso já recorrente, o presidente afirmou aos apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, que “eleição sem voto auditável não é eleição, é fraude”.

Bolsonaro disse ainda que os votos das urnas eletrônicas serão auditados dentro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), “de forma secreta” e “pelas mesmas pessoas que liberaram o Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva] e o tornaram elegível”.

Bolsonaro disse ainda que os votos das urnas eletrônicas serão auditados dentro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), “de forma secreta” e “pelas mesmas pessoas que liberaram o Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva] e o tornaram elegível”.

“Olha, eu entrego a faixa para qualquer um se eu disputar eleição…”, deixou no ar Bolsonaro. “Agora, participar dessa eleição com essa urna eletrônica…”, completou, dando a entender que pode não concorrer à reeleição se não houver a mudança.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Voto auditável segue firme e Oposição sofre derrota


A Comissão do Voto Impresso acaba de rejeitar a retirada de pauta do parecer do relator Filipe Barros (PSL-PR). Assim, fracassou uma tentativa de deputados de oposição de adiar a discussão.

A votação sobre a retirada da pauta ficou em 15 x 15. Coube ao relator desempatar. Barros já havia votado “não” ao requerimento, da mesma forma que seus dois colegas de PSL na comissão, Bia Kicis e Eduardo Bolsonaro.

A autoria da PEC é de Bia Kicis (PSL-DF). A CCJ da Câmara aprovou a admissibilidade do texto em dezembro de 2019.

Esta é pelo menos a quarta tentativa de emplacar o voto auditável na adoção das urnas eletrônicas, a partir das eleições municipais de 1996.

O voto impresso já foi aplicado no Brasil, para cerca de 7 milhões de eleitores em 2002. Em 2009 e de novo em 2015, o Congresso voltou a aprovar o voto impresso; nas duas vezes, a ideia foi derrubada pelo STF.