quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
Moraes dá 48 horas para Rodrigo Lago enviar nome de parente lotado na Casa Civil do Governo do Estado
quinta-feira, 24 de agosto de 2023
Deputada do MA volta a detonar os ‘macumbeiros’
A deputada Mical Damasceno (PSD) criticou, na sessão plenária desta terça-feira (22), uma resolução do Conselho Nacional de Saúde que reconhece os espaços religiosos de matriz africana como equipamentos promotores de saúde e cura complementar do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a parlamentar, a Resolução nº 715, de 20 de julho de 2023, traz um entendimento de que espaços como terreiros, barracões e casas de religião africana são considerados como a primeira porta de entrada para os que mais precisam dos atendimentos em saúde.
“Como é que pode o SUS dizer que a única porta de espaço de cura para o desequilíbrio mental, psíquico, social e alimentar, é somente a religião afro? Me causa espanto para um governo que sempre criticou posturas e posicionamentos cristocêntricos, que sempre quis demonstrar e defender a laicidade estatal, possuindo, na verdade, posturas laicistas e anticristãs, trazendo uma única religião como complementar ao SUS”, questionou.
Mical Damasceno ressaltou que, em todo o Brasil, igrejas católicas e evangélicas também atuam em instituições de recuperação de dependentes químicos e penitenciárias, por exemplo, levando um trabalho social e espiritual para a recuperação de milhares de pessoas.
“A igreja ressocializa muito mais que o Estado. A igreja arranca do mundo das drogas aquele de quem o Estado já desistiu. A igreja tira armas das mãos daqueles que nasceram dentro do crime. A igreja vai até os doentes acamados e despachados pelos médicos e, pelo poder do nome de Jesus, sai de lá mais vivo do que nunca, quando nós oramos. E, assim, Deus faz um milagre por meio desses trabalhos evangelísticos”, completou.
Por fim, a deputada disse que existem 29 tipos de formas complementares à saúde do SUS, em que a atuação dos terreiros é incluída, mas que não há sequer uma citação à massiva atuação do trabalho das igrejas evangélicas. “É revoltante o que estamos vendo. É entristecedor saber que uma minoria religiosa tem sido reconhecida por esse governo, quando quem está no batalhão de frente, na nossa nação, é ignorado e menosprezado”, lamentou Mical Damasceno.
sábado, 5 de agosto de 2023
Deputada afirma que Flávio Dino rompeu com evangélicos e diz se arrepender de ter apoiá-lo
A deputada estadual Mical Damasceno (PSD), participou de uma entrevista ao podcast ‘Como é que é?’, do jornalista Diego Emir. Durante a conversa, a parlamentar não escondeu a frustração de ter apoiado o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Evangélica fervorosa, Mical defende desde seu primeiro mandato pautas cristãs, conservadora e de respeito à família. Ao ser questionada sobre Flávio Dino, a deputada foi enfática ao falar da decepção em ter apoiado o ex-governador e atual Ministro.
‘’Eu me arrependo, porque eu não esperava assim, uma mudança drástica como ele tem feito. Está faltando alguma coisa nele como ministro, algum programa, alguma coisa na parte de segurança. Até agora eu não vi. Todo tempo o ministro Flávio Dino só trata de assuntos do momento, o que tem de assunto do momento, o que tá rolando no Twitter é o que ele tá falando. Eu queria alguma coisa de realidade, eu não vi. Eu não vi nada, para dizer assim… palpável para dizer que ele apresentou’’, disparou Mical Damasceno ao tecer críticas ao ministro.
A deputada foi indagada sobre a relação de Dino com o segmento evangélico e asseverou: ‘‘A forma como ele tem feito, tem afastado cada vez mais os evangélicos dele. Ele tinha uma aproximação, mas ele destruiu essa aproximação, ele destruiu essa ponte com os evangélicos’’, disse a parlamentar sobre Flávio Dino.
Veja o vídeo:
domingo, 23 de julho de 2023
‘Não assistam ao filme da Barbie’, pede Deputada do MA
Utilizando as redes sociais, nesta sexta-feira (21), a deputada estadual Mical Damasceno (PSD) fez duras críticas ao filme da Barbie, lançado oficialmente nesta semana.
A parlamentar maranhense diz que o filme é um marketing da esquerda e esqueceu o seu público principal, famílias e crianças. Mical recomenda que os pais não levem os filhos para assistir ao filme.
“Não assistam o filme da Barbie. A doutrinação da esquerda quer levar nossos filhos. Vamos ficar vigilantes e não permitir que isso aconteça”, afirmou Mical Damasceno.
O filme Barbie teve a segunda maior estreia dos cinemas brasileiros da série histórica, desde 2002.
terça-feira, 27 de junho de 2023
Deputada do MA pede PIX para pagar dívida de Bolsonaro
A deputada estadual Mical Damasceno (PSD), pediu ao conservadores maranhenses que realizem transferências via PIX para auxiliar o presidente Jair Bolsonaro a quitar multas judiciais.
Em suas redes sociais, a deputada publicou: “Vamos auxiliar nosso eterno presidente, que está precisando de nós. Ele tem recebido várias multas em processos absurdos, e vamos ajudar esse homem a quitar todas essas dívidas. Eu já fiz a minha parte. Faça a sua.”
No dia 14 de junho, a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de mais de meio milhão de reais nas contas bancárias de Bolsonaro devido ao seu descumprimento das regras sanitárias impostas durante a pandemia de COVID-19, como o uso de máscaras.
A dívida do presidente com o governo do estado já ultrapassa a marca de 1 milhão de reais.
segunda-feira, 19 de junho de 2023
A contraditória situação do PSD no Maranhão
O partido é comandado pelo ex-deputado federal Edilázio Júnior, bolsonarista de carteirinha que não conseguiu se reeleger, e tem nos seus quadros a senadora Eliziane Gama, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, o deputado federal Josivaldo JP e o deputados estaduais Fernando Braide, Mical Damasceno e Eric Costa .
O que chama a atenção é que esses representantes do PSD nem de longe formam um grupo partidário agregado por pontos comuns, chegando mesmo fazer de conta que não vivem no mesmo barracão partidário.
Não há registro de reuniões entre a senadora Eliziane Gama e o prefeito Eduardo Braide para tratar de interesses de São Luís, o que chama a atenção pelo fato de a capital ser base política de ambos. No campo político propriamente dito, pelo menos, por enquanto, não há qualquer sinal de que Eliziane Gama venha a declarar apoio ao projeto de reeleição do prefeito Eduardo Braide.
Da mesma maneira, o deputado federal Josivaldo JP pouco interesse demonstra pelos problemas da capital, já que seu foco é a Imperatriz e a Região Tocantina, que formam a sua base política e eleitoral. E não se tem notícia de que o deputado federal Josivaldo JP mantenha alguma relação política com a senadora Eliziane Gama.
Finalmente, a deputado estadual Mical Damasceno, liderança evangélica da Igreja Assembléia de Deus, que parece não cultivar relação política e partidária com o prefeito Eduardo Braide, tem dito que será candidata à Prefeitura de São Luís.
Em resumo: alguém tem de impor o mínimo de ordem nesse braço partidário.
sábado, 17 de junho de 2023
Mical Damasceno vira ‘Rainha da discórdia’ após intriga
“Não vive o que prega”. No mundo evangélico, esta é uma daquelas frases que se você nunca ouviu vai ouvir um dia. Eu já ouvi pessoas falando ou escrevendo essa frase algumas vezes.
O que é, “não viver o que prega”? Uma pessoa divorciada não pode pregar sobre defesa da família? Uma pessoa que rejeita uma vacina não pode pregar sobre cura?
Esses seriam bons exemplos de pregar algo que não está vivendo, não acha?
Expressões como essas, por exemplo, estamos vendo diariamente na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) pela deputada Mical Damasceno (PSD), pois sua atuação parlamentar vem causando controvérsias nos bastidores da Casa do Povo.
Seu desempenho como deputada sempre recebeu críticas. Além disso, Mical Damasceno é acusada de “não viver o que prega”. O estopim para as discussões foi uma mentira que ela criou para virar vice-presidente da Casa.
Segundo o blog apurou, semanas antes da eleição da Mesa Diretora, a deputada teria procurado a presidente Iracema Vale (PSB) para lhe comunicar que seu bloco parlamentar formado pelo PSD e Podemos, teria indicado seu nome para a nova composição da Mesa.
Além de Mical Damasceno, o colegiado formado por com seis parlamentares tem ainda como integrantes os deputados Eric Costa (PSD), Fernando Braide (PSD), Wellington do Curso (Podemos), Leandro Bello (Podemos) e Junior Cascaria (Podemos).
O problema, entretanto, é que a mentira foi descoberta. O blog apurou que ninguém do bloco votava com ela ou teria indicado seu nome para a vice-presidência. Quando a verdade veio à tona, Damasceno começou a provocar desordem e motivar a desunião entre colegas de plenário.
Ela pode até não viver o que prega, mas como evangélica deveria saber que seu comportamento é condenado pela Palavra de Deus. No livro de 1 Coríntios 14:33, a Bíblia nos ensina o seguinte: “Pois Deus não é Deus de desordem, mas de paz. Como em todas as congregações dos santos”.
Já no livro de Tiago 3:16, a Palavra de Deus diz que: “pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males”.
Outra passagem bíblica que a “Rainha da discórdia” vem ignorando ao adotar um comportamento contraditório no Legislativo estadual consta no livro de Romanos, capitulo 16 e versículo 17: “Recomendo, irmãos, que tomem cuidado com aqueles que causam divisões e põem obstáculos ao ensino que vocês têm recebido. Afastem-se deles”.
Por fim, um dos ensinamentos mais forte que pode ser usado para condenar a postura da ‘irmã’ [do cão] está no livro de Provérbios 6:16-19 que diz o seguinte: “Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos”.
Portanto, se Mical Damasceno não vive o que prega, seu discurso teológico não vale absolutamente nada. Ela é só mais uma bolsonarista com muita teologia, e pouca pratica.
sábado, 22 de abril de 2023
PSD do MA rachado, mas a tendência é ficar sob o controle de Braide
A ameaça da deputada estadual Mical Damasceno de se candidatar à Prefeitura de São Luís em 2024 dá bem a medida do que é o braço maranhense do PSD, ao qual são atualmente filiados o prefeito Eduardo Braide, o deputado estadual Fernando Braide, o deputado federal Josivaldo JP e a senadora Eliziane Gama, além, claro, da própria deputada Mical Damasceno.
Para começar, não se sabe exatamente quem, de fato, tem o controle do partido no estado, já que os seus últimos dirigentes, o ex-deputado federal Edilázio Jr. e o ex-deputado estadual César Pires, derrotados nas eleições de 2022, juntamente com o ex-prefeito ludovicense Edivaldo Holanda Jr., passaram a bola para a frente. A legenda caiu no colo do prefeito Eduardo Braide, onde permanece até hoje, mesmo depois da entrada da senadora Eliziane Gama, que também está de olho no comando do partido.
Mesmo na inacreditável teia partidária brasileira, onde, com raras exceções, os partidos atuam apenas como instrumentos de conveniência política, é difícil encontrar uma agremiação que reúna quadros tão distanciados como o atual braço do PSD no Maranhão. Ao longo desse século, a legenda já esteve nas mãos da ex-deputada Nice Lobão, do ex-deputado Carlos Alberto Milhomem, do economista Cláudio Trinchão (secretário de Fazenda do último governo Roseana Sarney), de onde escorregou para as mãos do então deputado federal Edilázio Jr., tendo finalmente chegado ao controle do prefeito Eduardo Braide.
Depois dessa curiosa trajetória, marcada por seguidos insucessos eleitorais dos seus controladores, o braço maranhense do PSD agrega atualmente mais uma diferente composição de quadros. Para começar, tudo indica que o partido está sob o comando do prefeito Eduardo Braide, e do irmão dele, deputado estadual Fernando Braide, ambos políticos de centro-direita, que flertam segmentos de centro-esquerda, como o PDT do senador Weverton Rocha, de quem ainda são aliados. Os dois convivem na mesma casa com bolsonaristas não radicais, como o deputado federal Josivaldo JP, e com a direita radical e conservadora representada pela deputada Mical Damasceno, que atua de acordo com o braço evangélico do bolsonarismo extremado no estado.
No meio desse quadro complexo desembarcou a senadora Eliziane Gama, que representa o segmento evangélico de centro-esquerda. Política de centro-esquerda, ela já esteve no PT, mudou-se para a Rede, de onde saiu para migrar para o PPS, que foi rebatizado Cidadania, e pelo qual se elegeu para o Senado em 2018, integrando a base dos governos Flávio Dino (PSB) e Carlos Brandão (PSB). Eliziane Gama migrou do Cidadania para o PSD num arranjo partidário feito pelo chefe nacional do partido, Gilberto Kassab, para engordar a base de apoio do Governo Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. Ao que parece sem levar em conta a confusa teia política que é o braço do partido no Maranhão.
Essa bomba explodirá ou será desarmada à medida que se aproximar o momento em que o partido tiver de definir seu caminho nas eleições municipais, a começar por São Luís. Dentro do PSD uma decisão já está tomada: o prefeito Eduardo Braide é o candidato à reeleição. Nesta semana, a deputada Mical Damasceno externou seu incômodo com a entrada da senadora Eliziane Gama no partido e ameaçou se candidatar à Prefeitura da Capital. Poderá ser, mas não pelo PSD. Eliziane Gama vai ficar contra o candidato do Governo, que pode ser o deputado federal Duarte Jr. (PSB) ou o vereador Paulo Victor (PCdoB)? Ou ela própria se lançará candidata?
O fato é que vai chegar a hora da verdade no PSD. Nesse momento, as diferenças vão falar tão alto quanto as conveniências. É possível prever que com o poder de fogo que dispõe, o prefeito Eduardo Braide poderá impor seu projeto de reeleição, com ou sem o apoio da senadora Eliziane Gama e da deputada Mical Damasceno.
domingo, 15 de janeiro de 2023
Pedido de cassação da deputada Mical Damasceno e protocolado na Assembleia
Um advogado protocolou na semana passada um pedido de cassação do mandato da deputada estadual Mical Damasceno (PSD) na Assembleia Legislativa do Maranhão.
Thiago Gomes Viana acusa a parlamentar de apoio aos atos terroristas praticados por bolsonaristas em Brasília no último domingo (8). Uma petição pública compartilhada nas redes sociais também pede a cassação de Damasceno.
Para o advogado, ao apoiar as ações, a deputada teve prática incompatível com o exercício do mandato parlamentar previstos no Regimento Interno da Assembleia e na Resolução Legislativa n° 448/2004 (Código de Ética e Decoro Parlamentar), além da Constituição Federal e Constituição Estadual.
Ele anexou no documento postagens de Mical Damasceno em apoio à movimentação dos terroristas na capital federal.
“A conduta da representada se agrava porque a apologia […] se deu em relação a delitos de profunda gravidade contra as instituições democráticas”, destacou Viana no pedido.
Em contato com a deputada, e aguarda um posicionamento.
Revogações – O apoio aos atos antidemocráticos também pode levar à perda de honrarias concedidas pela Assembleia Legislativa a autoridades.
Na semana passada, o presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB), protocolou projeto de resolução pedindo a revogação do título de “Cidadão Maranhense” concedido a Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal.
Torres está preso acusado de omissão durante os eventos perpetrados pelos bolsonaristas no Distrito Federal.
Já o deputado estadual Ricardo Rios (PCdoB) solicitou a revogação da medalha “Manuel Beckman” concedida ao ex-prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim (PSC) por também apoiar os atos.