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domingo, 31 de outubro de 2021

Roberto Jefferson constrange Mical Damasceno


O partido da deputada estadual, Mical Damasceno, PTB caminha para um possível rompimento com o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

O ex-deputado federal Roberto Jefferson, que tirou o partido no Maranhão do deputado federal Pedro Lucas por criticar Bolsonaro, emitiu uma nota contra o mesmo.

Em uma carta escrita do complexo penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio, o ex-deputado federal Roberto Jefferson criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) pelo que ele descreve como “vício nas facilidades do dinheiro público”. Ele diz que ao se aproximar de figuras do Centrão, como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e Valdemar da Costa Neto (PL), Bolsonaro cercou-se de “viciados” e, consequentemente, se tornou um deles: “Quem anda com lobo, lobo vira, lobo é. Vide Flávio”.

“O presidente tentou uma convivência impossível entre o bem e o mal. Acreditou nas facilidades do dinheiro público. Esse vício é pior que o vício em êxtase. Quem faz sexo com êxtase tem o maior orgasmo ou ejaculação que o corpo humano de Deus pode proporcionar. Gozou com êxtase, para sempre dependente dele. Desfrutou do prazer decorrente do dinheiro público, ganho com facilidade, nunca mais se abdica desse gozo paroxístico que ele proporciona. Bolsonaro cercou-se com viciados em êxtase com dinheiro público; Farias, Valdemar, Ciro Nogueira, não voltará aos trilhos da austeridade de comportamento. Quem anda com lobo, lobo vira, lobo é. Vide Flávio”, escreveu.

Jefferson diz ainda que o PTB deve ter candidatura própria no ano que vem, e orienta as lideranças do partido a convidarem o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) para disputar a presidência da República, contra o atual mandatário.

“Vamos convidar o Mourão. O PTB terá candidatura própria, quem sabe apoiamos o Bolsonaro no segundo turno”.

Agora a atual presidente estadual, Mical Damasceno, ver o seu tão adorado partido indo contra o seu presidente, e fica numa situação constrangedora. Ela seguirá a posição do seu partido ou seguirá o presidente?