terça-feira, 4 de maio de 2021

Paulo Victor dá aula de articulação política a Osmar Filho


Enquanto o presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Osmar Filho (PDT), concentra suas energias na sua eleição para a Assembleia Legislativa, o vereador Paulo Victor (PCdoB), assumiu o importante papel importante na aproximação do governador Flávio Dino (PCdoB), com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos).

Em seu pronunciamento, o parlamentar disse que – em nome do governador do Estado – as “portas” do Palácio dos Leões estão abertas para o diálogo com o prefeito da capital. Segundo Paulo Victor, agora o porta-voz do comunista na Câmara de São Luís, a mensagem foi encaminhada pelo próprio Dino.

“A partir de hoje [ontem] uso essa tribuna de forma propositiva, na divulgação das obras que o Governo do Maranhão tem feito pela nossa cidade. E trago um convite, com a autorização do governador Flávio Dino, ao prefeito Eduardo Braide. A porta do Palácio está de portas abertas. Não existe governar a cidade sem um convênio direto ou indireto com o governo do Maranhão. Até hoje, não houve uma agenda com o prefeito de São Luís. Para que se desenvolva um trabalho positivo por São Luís”, disse o vereador.

Osmar Filho que assumiu prometendo uma aproximação do prefeito com o governador, perde espaço no debate político. 

Simples assim. 

Ministros do STF são chamados de “vagabundos” por vereador de São Luís


Em sessão ordinária na Câmara de Vereadores de São Luís, o vereador Marquinhos fez um discurso defendendo o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Durante sua fala, o parlamentar criticou a esquerda e atacou o Supremo Tribunal Federal, STF, chamando a maioria de ministros de “vagabundos”.

“O Supremo Tribunal Federal, a maioria daqueles ministros são tudo vagabundos, a maioria deles não tem amor pela pátria, a maioria deles não estão ali como guardiões da nossa Constituição, mas estão ali pra fazer ativismo político e para sucumbir a democracia do nosso País”, atacou o vereador Marquinhos.

Ainda em sua fala, ele citou o nome do Ministro Gilmar Mendes e disse que ele pagará um preço alto. “Existe um Ministro, que sinceramente, vai prestar conta com Deus e vai pagar um preço muito alto, que é esse senhor de Gilmar Mendes”, completou.



Desesperado, Weverton busca reunião com Lula em Brasília


O senador Weverton Rocha, presidente do PDT no Maranhão, está tentando forçar uma reunião com o ex-presidente Lula, que desembarcou nesta segunda-feira (03) em Brasília.

Para isso, WR já acionou os grandes líderes esquerdistas nacionais na tentativa de concretizar o encontro.

Rocha tem dois objetivos, o primeiro é surfar na gigante aprovação que o líder petista possui no Maranhão. O segundo é tentar passar para a opinião pública que ele é o pré-candidato ao governo estadual mais próximo de Lula.

No entanto, Weverton precisa entender que quando se trata de eleição estadual no Maranhão, qualquer movimentação do ex-presidente é alinhada ao governador Flávio Dino, grande nome do PCdoB Nacional.

E verdade seja dita, forçar um encontro com Lula é chamar para briga o “casqueiro” Ciro Gomes, pré-candidato a presidente da República pelo PDT.

Gilmar Mendes trabalha nome de maranhense para o STJ


Não é só a diferença jurídica que provoca atritos entre Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques no STF (Supremo Tribunal Federal). Nos bastidores, os dois ministros têm disputado influência nas próximas nomeações para cortes de Brasília.

Em jogo, está a indicação de um nome para a vaga deixada pelo próprio Nunes Marques no TRF-1 (Tribunal Regional Federal). Tem também duas cadeiras vazias no STJ (Superior Tribunal de Justiça). E, por fim, a vaga que será aberta no STF em julho, com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.

Questionado pela coluna, Mendes não quis comentar. Nunes Marques negou que esteja fazendo campanha para candidatos nos tribunais e ressaltou que não pediu votos a ninguém. “Eu não estou pedindo voto para nenhum candidato nem no TRF, nem no STJ”, disse à coluna.

A tarefa de nomear os próximos ocupantes dos tribunais é do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mendes tem conversado com interlocutores do Palácio do Planalto para fazer valer sua influência nas próximas nomeações.

Na disputa pela cadeira de Marco Aurélio, Nunes Marques tem ficado quieto. Disse a interlocutores que acabou de chegar à Corte e prefere ser mais cuidadoso. Em compensação, Nunes Marques tem amigos que pleiteiam vagas no STJ – como o desembargador Carlos Brandão, que foi seu colega no TRF-1. Nos bastidores, disputa espaço com Mendes – que, por sua vez, apóia o desembargador Ney Bello, também do TRF-1, para o STJ. As duas vagas disponíveis serão decididas por lista quádrupla, votada pelos ministros do tribunal, e depois encaminhada ao presidente da República para a escolha de dois nomes.

Mendes tem conversado frequentemente com ministros do STJ para pedir votos para Bello. Em caráter reservado, integrantes da Corte relatam certo constrangimento diante das investidas do ministro. Bello, assim como vários ministros do STJ, é professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual Mendes é sócio.

O desembargador Ney Bello é politicamente articulado e tem o respaldo do centrão, o que o aproxima de Bolsonaro. Ele é próximo do governador do Maranhão, o ex-juiz Flavio Dino (PCdoB).

““Bello já tinha muitas chances quando havia apenas uma vaga, aberta com a aposentadoria do ex-ministro Napoleão Maia. Mas, desde ontem [terça-feira, 2], com o anúncio da aposentadoria precoce de Nefi Cordeiro, por razões médicas, Bello é tido como o franco-favorito”, afirma Guilherme Amado na Época.

A veia política de Mendes é conhecida. Sempre manteve relação com o meio político e tem se firmado como interlocutor importante do governo Bolsonaro no STF. Nunes Marques pode não ser um nome conhecido do público, mas é notória sua capacidade de articulação política. Mirou em uma vaga no STJ e, com a ajuda do centrão, chegou ao Supremo no ano passado.

Na medida da força política dos dois ministros, a briga pelas cadeiras nos tribunais de Brasília está animada. Com informações de Carolina Brígido

segunda-feira, 3 de maio de 2021

¨Weverton tem legitimidade para ser o nosso candidato¨, diz Cléber Verde


Em entrevista à TV Mirante, o deputado federal Cléber Verde, presidente do Republicanos no Maranhão, falou sobre a saída do vice-governador do partido – ele voltou ao PSDB – e refirmou apoio ao nome do senador Weverton (PDT) nas eleições para o governo do Estado no ano que vem.

Verde classificou a saída de Brandão do Republicanos como “muito ruim”, já que a legenda tinha um projeto para o futuro do vice-governador. E se disse perplexo com a decisão dele pelo partido tucano.


O presidente do Republicanos confirmou que o partido espera que haja um consenso por parte do governador Flávio Dino (PCdoB) em torno da escolha da candidatura do senador Weverton ao governo.

“Weverton tem legitimidade para pleitear a vaga e pode continuar e melhorar as ações de Estado”, afirmou, pedindo diálogo com os partidos políticos para a escolha do candidato do grupo.

César Pires diz que Roberto Rocha não fica no PSD


O deputado estadual César Pires, em entrevista nesta quinta-feira (29) ao programa Contraponto, da Rádio Timbira AM, pôs fim a especulação de um suposto ingresso do senador Roberto Rocha no PSD, partido presidido no Maranhão pelo deputado federal Edilázio Júnior e para onde vai transferir sua filiação em abril de 2022 na abertura da janela partidária.

Pires revelou que, após encontro com o presidente nacional do PSD, ex-ministro Gilberto Kassab, na companhia de Edilázio, em Brasília, na quarta-feira (28), jantou com o senador Roberto Rocha e que em nenhum momento ele sinalizou ou mostrou intenção de ir para o PSD por uma questão bem simples: o PSD terá candidatura própria no primeiro turno na sucessão presidencial.

“Especulou-se muito sobre um suposto ingresso do senador Roberto Rocha, mas jantamos quarta-feira e em nenhum momento ele sinalizou ou mostrou intenção de ir para o PSD, porque? Porque o PSD, o Kassab foi bem claro, no primeiro turno, nós não vamos apoiar nem Lula, nem Bolsonaro, nós vamos ter candidatura própria e no segundo turno estudar o que é viável”, disse César Pires.

O deputado observou ainda que “Roberto, pela ligação que tem com Bolsonaro, deve ir para o partido que Bolsonaro escolher e qual é o partido que Bolsonaro tá escolhendo? Eu ariscaria dizer que Bolsonaro ou vai para o Partido da Mulher Brasileira ou para o Patriota, com uma possibilidade muito forte, pelo que eu sentir, de ir para o Patriota, portanto, o senador, até agora, não manifestou o menor interesse de ir para o PSD”.

Segundo Pires, estão certo para ingressar na legenda, além dele, o ex-deputado estadual Jura Filho e o ex-deputado federal Vitor Mendes. O parlamentar acrescentou ainda que o empresário Lobão Filho já tem algum entendimento com o presidente e poderá ser uma surpresa de candidatura própria. O nome já teria sido levado por Edilázio a Kassab, que aceitou discutir a proposta.

Então tá.

Covas vai para UTI após sangramento no estômago e é intubado


O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), teve que ser internado hoje na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, após apresentar um sangramento no estômago. A informação foi confirmada ao UOL pelo infectologista David Uip, médico pessoal de Covas e que acompanha o tratamento dele contra o câncer.

No final de semana, o prefeito se sentiu mal — teve náuseas e vômitos — e foi ao hospital fazer exames, que apontaram uma lesão com sangramento na região da cárdia, que liga o esôfago ao estômago, onde o prefeito descobriu o primeiro tumor, em 2019.

Segundo comunicado oficial da prefeitura, Covas está intubado e "recebendo as medidas adequadas de suporte clínico". Os médicos ainda não deram previsão de alta e as sessões de quimioterapia e imunoterapia, por enquanto, estão suspensas até a recuperação do prefeito.

Ontem, o tucano anunciou que vai se licenciar do cargo por 30 dias para se dedicar ao seu tratamento. A orientação para a licença foi feita pela equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que acompanha o prefeito.

O pedido de afastamento deve ser oficializado hoje à Câmara Municipal. O vice-prefeito Ricardo Nunes (MDB) vai assumir a gestão nesse período.


O câncer

Desde o começo de abril, a luta do prefeito contra o câncer tem ficado cada vez mais dura. Ele recebeu alta na semana passada depois de ficar internado duas semanas para tratar novos focos da doença no fígado e nos ossos. Além disso, Covas teve de drenar líquidos acumulados na região do seu abdômen e pulmão.

Fora os três procedimentos, o prefeito ainda realizou, durante todas madrugadas até ontem, uma alimentação suplementar via cateter, para manter o corpo com nutrientes e dentro do peso ideal.

Ele foi diagnosticado em outubro de 2019 com um câncer na cárdia, região que liga o esôfago ao estômago. Exames recentes indicaram que o tumor estava em metástase - foram encontrados novos pontos da doença no fígado e nos ossos.

Ano passado, o prefeito concluiu quatro meses de quimioterapia e teve queda de cabelo e barba, além de resultar na perda de alguns quilos. Mas havia sido o suficiente para frear a doença. Desde então, manteve apenas o tratamento de imunoterapia.