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terça-feira, 29 de abril de 2025

Spray na parede, miséria no bolso: o pop-graffiti de Fred Campos


Não me entendam mal: adoro um bom mural, gosto de alguns raps, sou fã de Black Alien e aprendi cedo lá no Maiobão a diferença entre pichação e graffiti. Mas vender lata de spray como saída da pobreza e redenção pessoal é empurrar tinta guache em ferida aberta. O prefeito Fred Campos — que rivaliza com Josimar de Maranhãozinho o posto de político com mais protagonismo no noticiário policial — reuniu a receita clássica do populista moderno: pinte alguns muros, batize de “Programa Arte de Rua” e anuncie ao povo que a todos serão felizes para sempre.

Enquanto Mainã Alves gastou quinze dias transformando o paredão da Escola Robson Martins num cartão-postal homenageando mulheres negras (belíssimo, reconheça-se), o prefeito posa para foto e garante que “arte urbana é pertencimento”. Pertencimento, prefeito, não paga aluguel nem abre vaga no mercado de trabalho.

Digam-me: quantos jovens saíram da extrema pobreza rimando ofensas em duelo de microfone? Quantos obtiveram diploma universitário porque o município lhes forneceu bico de spray? Hip-hop, graffiti, break… são lazer, válvula de escape, expressão legítima da cidade — mas quando viram “eixo estruturante” de política pública, sinal amarelo: os recursos que poderiam financiar bibliotecas decentes, aulas de robótica ou simples reforço de matemática voam direto para a parede, evaporam em aplausos coloridos. Tudo sob o olhar de algum político branquelo playboy parasita das expectativas alheias.

É claro que os meninos preferem rima improvisada a resolver parábola, mais divertido pintar herói no reboco do que decifrar o verbo transitivo. O problema é que a conta chega quando o diploma não passa de foto no Instagram e o emprego exigindo algoritmo vai para o colega que resolveu sacrificar a madrugada na leitura.

Fred Campos sabe disso. Na bolsa de valores da eleição, cada batida de funk vale mais que um tabuleiro de xadrez. Pôr os garotos para dançar na praça rende like, selo de “gestão inclusiva” e, principalmente, desvia atenção da planilha de licitações suspeitas que ela gosta tanto.

Enquanto o spray distrai e troa o funk, ninguém confere o Diário Oficial.

A cultura hip-hop nunca precisou de edital para acender; nasceu nos becos, espalhou-se sem verba carimbada e, quando muito, só precisou que a policial despreparado parasse de confundir lata de tinta com arma. Quem clama por incentivo estatal, na verdade, sonha em domesticar o movimento, colocar coleira no espírito rebelde e pendurar medalhinha de “projeto social” na própria lapela.

Não, graffiti não é inimigo. Inimigo é fazer do graffiti a cenoura que distrai o burro enquanto o carroceiro lhe vasculha os bolsos. Fred Campos entrega muros coloridos, jura que “resgata história” e brande o slogan “NÃO à pichação!”. Entre uma tinta e outra, as escolas de Paço do Lumiar seguem a cartilha de todas as escolas gerenciadas por oportunistas: muita arte na parede e pouco pensamento na cabeça. Sem laboratório, sem biblioteca com livros novos, sem professor de física bem pago.

Claro que vão me acusar de odiar a cultura periférica. A chantagem sentimental é tão velha quanto a demagogia de distribuir pão e circo — agora reformulada em cor e verso.

Quer graffiti? Que exista, floresça e encante. Mas não vendam spray como política de desenvolvimento. Que a lata seja hobby, não muleta estatal. Jovem pobre precisa de conhecimento que lhe compre o futuro, não de tinta que se apaga na próxima demão de populismo. Porque, enquanto os muros ficam bonitos, a vida real continua pichada de carências — e, essa sim, não sai com graffiti.

Fred Campos tenta inaugurar uma “spraycracia”. Certo regime demagógico em que em que a lata de tinta faz discurso e ele governa às cores.

De resto, seria bom os vereadores de oposição e o Ministério Público pesquisarem quanto a Prefeitura governada por Fred Campos pagou em cada lata de spray dessas.

Com informações do Blog do Linhares

Maranhão concentra municípios com maior incidência de descontos em aposentadorias, aponta CGU


Um documento da Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que cidades no interior de estados do Nordeste eram as que mais concentraram, proporcionalmente, descontos feitos por entidades associativas nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os dados, de junho de 2024, integram a investigação feita pela Polícia Federal que levou à deflagração da Operação Sem Desconto na semana passada.

Dos 19 municípios brasileiros com mais de 60% dos aposentados e pensionistas sujeitos a descontos de mensalidades associativas, seis estão situados no interior do Maranhão. As cidades identificadas são Altamira do Maranhão, Fortuna, São Félix de Balsas, Passagem Franca, Anapurus e Benedito Leite.

O levantamento revelou que, entre 2019 e 2024, descontos não autorizados em aposentadorias e pensões podem ter causado prejuízos de até R$ 6,3 bilhões em todo o país. O problema é mais grave em pequenos municípios do Nordeste, com destaque para Maranhão e Piauí.

Segundo a CGU, grande parte dos descontos, muitas vezes efetuados sem o consentimento dos beneficiários, foi destinada a entidades associativas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag). Em Altamira do Maranhão, por exemplo, 84% dos descontos estavam vinculados à Contag.

A investigação também constatou que várias associações apresentam graves deficiências estruturais. Em uma vistoria, a CGU encontrou, na sede da AAPPS Universo, em Aracaju (SE), apenas dois funcionários, embora a entidade alegasse ter 250 mil associados em todo o país.

De acordo com reportagem do Jornal Nacional, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, foi alertado em 2023 sobre o aumento dos descontos não autorizados, mas teria demorado quase um ano para adotar medidas concretas. Em nota, a Contag afirmou que “sempre atuou com ética e responsabilidade” e informou estar colaborando com as investigações.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Fred Campos e Mariana Brandão estariam envolvidos em acordo secreto com o governador?

Nos bastidores da política de Paço do Lumiar, uma bomba está prestes a explodir. Informações de bastidores apontam que o prefeito Fred Campos e sua vice, Mariana Brandão, estariam envolvidos em um suposto acordo secreto com ninguém menos que o tio da vice-prefeita, o governador do Maranhão, Carlos Brandão.

O plano seria simples, mas escandaloso: Fred Campos abriria caminho para uma candidatura a deputado com total apoio do governador. Em troca, Mariana Brandão, a sobrinha do chefe do executivo estadual, assumiria a prefeitura com o apoio direto do Palácio dos Leões. Uma jogada de xadrez político que, se confirmada, representaria uma traição direta à confiança dos luminenses.

Fontes garantem que o acordo já está sendo costurado há meses, longe dos olhos da população. Enquanto isso, os problemas reais do município seguem ignorados: ruas esburacadas, saúde precária, educação em colapso. A pergunta que fica é: será que Paço do Lumiar está sendo governado com foco no povo ou nos interesses de uma família que quer manter o poder a qualquer custo?

“É uma articulação escancarada para perpetuar o poder dentro de um mesmo grupo. O povo precisa abrir os olhos”, afirma uma fonte ligada à Câmara Municipal que preferiu não se identificar.

Se confirmada, essa movimentação colocaria Mariana como prefeita com a bênção do governador e Fred Campos como novo nome para disputar vaga na Câmara dos Deputados, enquanto o povo vira apenas expectador de uma peça ensaiada nos bastidores do poder.

Fica o alerta: será que Paço do Lumiar está sendo usado como trampolim político? Os eleitores aceitarão ser manipulados mais uma vez?

A novela do poder continua — e a próxima temporada promete ser ainda mais explosiva!

É aguardar para conferir...

quinta-feira, 13 de março de 2025

Primeira-dama de Paço do Lumiar vira piada ao forçar ‘popularidade’

Maedja Campos exala falsidade ao forçar simpatia usando adereços inadequados em vistoria de obras / Fotos: Reprodução

Uma atitude constrangedora que despertou gargalhadas dos internautas nas redes sociais. Assim pode ser classificada a ‘agenda’ da primeira-dama de Paço do Lumiar, Maedja Campos, ao ‘inspecionar’ obras da prefeitura luminense.

Sem qualquer apreço ou noção de realidade, ela esqueceu os detalhes antes de se aventurar no ‘compromisso’ de acompanhar as intervenções que estão sendo realizadas no município. No lugar de botas, calçou um scarpin em material tencológico, palmilha macia e salto agulha; em vez de calça, usou um macação com decote v pink, uma peça chave para arrasar na vistoria.

A primeira-dama luminense tentou passar a ideia de ‘mulher operária’ e, mesmo toda desajeitada, fez foto carregando material e até passando por cima de uma carrada de areia que estava numa rua do percurso.

O problema, no entanto, é que a tentativa de criar uma atmosfera de popularidade acabou se transformando em teatro oportunista, cuja a personagem era uma protagonista ‘sem talento’.

Ao ‘inspecionar’ as obras da prefeitura de Paço do Lumiar, Maedja acabou tornando-se um meme, revelando publicamente a maior vulnerabilidade da gestão de Fred Campos na cidade: a comunicação.

Há razões totalmente explicáveis na postura desajeitada da primeira-dama: o incômodo com o desempenho da vice-prefeita Mariana Brandão (MDB) nas redes sociais. No entanto, os detalhes por trás da ciumeira, iremos revelar em nossa próxima publicação. Aguardem!

Incômodo com o desempenho da vice-prefeita Mariana Brandão nas redes sociais, pode explicar postura desajeitada da primeira-dama em sua tentativa de forçar popularidade

Com informações do Blog do Antônio Martins

quinta-feira, 6 de março de 2025

Revista mostra caminho da PF para indiciar políticos e membros do TJ do Maranhão


A Revista Piauí publicou nesta quinta-feira (6) detalhes das investigações da Polícia Federal que identificaram indícios de enriquecimento ilícito e movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos de juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão, suspeitos de participação em um esquema de venda de sentenças.

O relatório da PF aponta que o desembargador Luiz Gonzaga, por exemplo, recebeu depósitos de origem não identificada que somam R$ 2,3 milhões, enquanto a juíza Alice Rocha registrou 55 depósitos em espécie, totalizando R$ 236 mil. Já Cristiano Simas, seu substituto na 5ª Vara, movimentou R$ 504 mil de forma semelhante. O assessor Lúcio Fernando Penha Ferreira, conhecido como “servidor ostentação”, viu seu patrimônio crescer de R$ 1,1 milhão para R$ 4,4 milhões em dois anos, ostentando carros de luxo e um apartamento de R$ 3,4 milhões.

As apurações começaram após denúncias de fraudes contra o Banco do Nordeste e levaram à revelação de um suposto esquema envolvendo decisões judiciais favoráveis ao advogado maranhense Sousa Filho. Conversas interceptadas pela PF mostram integrantes do grupo discutindo estratégias para se proteger das investigações. Em uma dessas mensagens, o filho de Sousa Filho criticou Ferreira, afirmando que ele estaria “com medo” e tentando se livrar das acusações.

O ex-deputado federal Edilazio Júnior e sua sogra, a desembargadora Nelma Sarney, são citados na mesma investigação.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Faltando poucos dias para o Carnaval 2025, prefeito Fred Campos ainda não anunciou a programação em Paço do Lumiar









Neste ano de 2025, o Carnaval começa oficialmente em todo o Brasil nesta sexta-feira (28), no Maranhão, dezenas de Prefeituras já anunciaram a programação dos quatro dias de festas momesca em seus circuitos locais, porém, no município de Paço do Lumiar – Região Metropolitana da Grande São Luís, até agora nada foi divulgado.

Tradicionalmente, o circuito do Carnaval é montado no Viva Maiobão, agora Praça da Família, localizado no Maiobão, além dos blocos tradicionais em diversos bairros.

Vendedores ambulantes, mototaxistas e diversos outros profissionais que faturam nesse período ainda não sabem quais os shows a prefeitura contratou para este ano. O nomes das bandas que irão animar os foliões e as outras informações alusivas ao Carnaval 2025 é um mistério.

Até o momento o prefeito Fred Campos (PSB), não emitiu nota ou gravou vídeo para justificar a demora na divulgação da programação do Carnaval.

Contudo, de todas as justificativas, Fred Campos só não pode reclamar da falta de dinheiro. É que as contas da prefeitura de Paço do Lumiar estão “abarrotadas” de recursos públicos dos mais variados possíveis, incluindo o aporte financeiro de R$ 150 mil destinado pelo Governo do Estado e que, até o momento, a Prefeitura ainda não informou de qual forma será utilizado. 

Seguimos acompanhando as movimentações do prefeito Fred Campos, que abandonou o município e dedica-se em acompanhar os últimos desdobramentos da Operação 18 minutos.

Mas isso será abordado no próximo post...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Rei do Lixo: PF liga operador a R$ 170 milhões em estados como o MA


Documentos encontrados em um avião que transportava R$ 1,5 milhão apontado como dinheiro de propina pela Polícia Federal atrelam repasses intermediados por um operador alvo da Operação Overclean a R$ 170 milhões em supostos contratos com o município de São Paulo e os estados de Maranhão, Pará e Piauí.

As planilhas foram citadas pela PF ao pedir a prisão de Carlos André Coelho (foto em destaque), ex-prefeito de Santa Cruz da Vitória (BA). Ele foi preso em 23 de dezembro e solto pelo Tribunal Regional da 1ª Região no dia seguinte.



A prisão fez parte da 2ª fase da operação que mira desvios milionários em contratos firmados entre um grupo de empresas e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), governos estaduais e municipais.

Segundo a PF, o ex-prefeito tem “importante papel” dentro do grupo criminoso investigado pela Overclean e “figura como responsável por contratos em diversas unidades da Federação, com ingerência, ainda, em órgãos públicos, interferindo, inclusive, em decisões administrativas de encerramento de avenças que beneficiam os irmãos Parente”.



Os irmãos Alex e Fabio Parente são apontados como líderes do grupo que ainda tem como liderança e braço político o empresário José Marcos de Moura, conhecido como Rei do Lixo na Bahia.

A primeira fase da Operação Overclean foi em 10 de dezembro, porém, no dia 3 do mesmo mês, a PF abordou Alex Parente e Lucas Lobão, ex-coordenador do Dnocs na Bahia, em uma aeronave, em Brasília.

De acordo com a PF, junto com o dinheiro e outros documentos “havia planilha indicativa de valores, entidades, pessoas vinculadas e possíveis contratos com os Estados de São Paulo, Maranhão, Pará e Piauí, atrelados à sigla ‘CA’, a sugerir Carlos André como responsável pelos ajustes, que totalizam a importância de R$170 milhões”.

A PF, no entanto, não detalha quais contratos teriam tido atuação de Carlos André. Em SP, por exemplo, o portal transparência do município não registra contratações com empresas citadas publicamente até o momento na Overclean.

Ainda segundo os investigadores, Carlos André aparece em conversas por aplicativo de mensagens com Alex Parente em que “solicita a realização de depósitos de vulto em contas de terceiros, sendo que muitos desses depósitos eram efetuados pela Empresa BRA Teles Ltda. ME”.

A BRA Teles é apontada pela PF como de fachada, cujas contas bancárias são utilizadas pelos irmãos Parente “majoritariamente” para “pagamento de propina para servidores, quando a logística não permite a entrega do valor em espécie”.

Carlos André também aparece em conversas com outros investigados na operação em que fala de “encomendas” a serem entregues “em sua casa, isto é, pessoalmente (afastando rastros), inclusive com menção à entrega de ‘robalos’”.

Procurada, a defesa de Carlos André disse que a “sigla CA não se refere a ele, sendo uma presunção da Polícia Federal”.

“Carlos André nunca atuou nos referidos estados, inclusive em alguns destes nunca esteve nem mesmo à passeio”, disse o advogado João Daniel Jacobina.

De acordo com o advogado, Carlos André tem relação de amizade com os empresários Marcos Moura, Fabio Parente e Alex Parente, mas “jamais atuou intermediando qualquer contrato custeado com repasses de emendas parlamentares”.

Sobre os valores pagos pela empresa do grupo investigado pela PF, o advogado afirma que “os créditos recebidos decorreram de negócios lícitos, entre particulares, até porque Carlos André não é agente público”. (Metrópoles)

sábado, 14 de dezembro de 2024

PF prende Braga Netto por obstrução à Justiça


A Polícia Federal cumpre, na manhã deste sábado (14/12), mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em face de investigados no inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. O general Braga Netto, ex-vice de Jair Bolsonaro (PL) na chapa de 2022, foi preso em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele ficará sob custódia do Exército.

São cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra investigados que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal.

O coronel Flávio Peregrino, ex-assessor de Braga Netto, é alvo de busca, em Brasília. Segundo a PF, as medidas judiciais têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas.

Inquérito do golpe

No dia 21 de novembro, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno no inquérito que investiga a tentativa de golpe em 2022. São, ao todo, 37 pessoas indiciadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também consta da lista.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

STJ concluirá oitivas da Operação 18 Minutos neste mês


Os próximos 12 dias serão decisivos para os advogados, servidores, juízes e desembargadores, que são investigados pela Operação 18 Minutos, que visa desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).

Segundo o blog do Antônio Martins apurou, a fase processual da Operação, na qual serão ouvidas quase 30 pessoas entre investigados e testemunhas de defesas, das quais figuram autoridades do alto escalão do Palácio Clóvis Bevilacqua, será concluída no dia 28 de outubro.

Caberá ao ministro João Otávio de Noronha, relator do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), definir os procedimentos para interrogá-los. A tendência é que ao final das oitivas, no final deste mês, o relator possa reavaliar as medidas cautelares, principalmente, envolvendo os magistrados maranhenses.

Por conta da operação que apura os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Corte, cinco magistrados investigados foram afastados. Estão entre eles três desembargadores:

Antônio Pacheco Guerreiro Júnior

Luiz Gonzaga Almeida Filho

Nelma Celeste Sousa Silva Sarney Costa

E dois juízes:

Cristiano Simas de Sousa

Alice de Sousa Rocha

O prazo de afastamento é de um ano. Destes, apenas o juiz Cristiano Simas de Sousa, retomou suas funções, conforme matéria publicada pelo blog no mês passado.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Paço do Lumiar: Fred Campos confirma investigação da PF em entrevista


O prefeito eleito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), concedeu uma entrevista a uma emissora, onde abordou tanto a recente vitória nas urnas quanto a controvérsia em torno das investigações da Polícia Federal (PF). Durante a conversa, Campos confirmou que está entre os investigados na Operação 18 Minutos, que investiga um suposto desvio de R$ 14 milhões em um curto período de 18 minutos.

O novo prefeito, que deve assumir o cargo sob a condição de investigado, afirmou que as apurações estão relacionadas às suas atividades como advogado. Ele ressaltou que está ciente das implicações da investigação, que pode trazer novos desdobramentos. “Caso haja novos desdobramentos da PF, posso sofrer revés”, alertou.

Sobre a utilização de tornozeleira eletrônica, Fred Campos, embora não tenha confirmado categoricamente, admitiu que foi monitorado, evitando aprofundar-se no assunto, especialmente durante a campanha eleitoral.

Apesar das incertezas relacionadas às investigações, Fred Campos focou em sua agenda para a gestão, afirmando que a pavimentação de ruas será uma das prioridades em sua administração. “A infraestrutura é fundamental para o desenvolvimento de Paço do Lumiar”, destacou.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

População de Paço do Lumiar vai eleger um candidato que usou tornozeleira?


A população de Paço do Lumiar-MA parece não ter sorte com prefeito. O histórico recente dos gestores do município é lamentável. Escândalos de corrupção, investigações, operações policiais, prisões e afastamentos assombram o poder executivo da cidade.

E, agora, a possibilidade de um investigado da Polícia Federal, que usou, recentemente, tornozeleira eletrônica do sistema prisional, assumir o comando da prefeitura.

Mesmo com os fatos recentes, Fred Campos aparece empatado nas pesquisas de intenção de voto com o candidato Dr Filipe Gonçalo. Vale lembrar que Fred foi alvo da “Operação 18 Minutos”, deflagrada pela Polícia Federal no mês de agosto deste ano.

Fred, o irmão e o pai foram apontados como beneficiários no esquema de venda de sentença no Tribunal de Justiça do Maranhão. O candidato chegou a usar tornozeleira eletrônica como medida cautelar.

É espantoso é ainda um certo favoritismo de Fred Campos na corrida eleitora diante das acusações que pesam contra ele. Mas parece que o povo luminense está acordando e promete uma virada histórica elegendo Dr. Filipe Gonçalo no dia 06 de outubro.

Com informações do Blog Luís Pablo

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

URGENTE! PF deflagra ação em São Luís, Ribamar, Santa Rita e Guimarães


OPERAÇÃO CAMISARIA, com a finalidade de reprimir crimes contra o sistema previdenciário nos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Santa Rita e Guimarães.

A investigação, iniciada em abril de 2024 e conduzida pela Força-Tarefa Previdenciária da Polícia Federal do Maranhão, apurou que o grupo criminoso aliciava idosos vulneráveis e em situação de rua, para que se passassem por beneficiários do INSS. Novos documentos de identificação eram fabricados com as fotos desses idosos, com o objetivo de enganar funcionários de instituições bancárias e, assim, sacar os valores dos benefícios previdenciários.

Após realizar os saques, e até mesmo contrair empréstimos bancários, os idosos recebiam uma quantia ínfima e eram devolvidos às ruas, até que o grupo precisasse utilizá-los novamente. Por esse motivo, várias dessas pessoas vulneráveis foram exploradas diversas vezes pelo grupo criminoso.

De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), o prejuízo anual com o pagamento de 45 (quarenta e cinco) benefícios ativos, inicialmente identificados, aproxima-se de R$ 930 mil. A economia projetada com a futura suspensão dos benefícios, considerando-se a expectativa de sobrevida do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), atinge a cifra de R$ 10,8 milhões.


No total, 70 policiais federais cumpriram 20 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal da SJMA, decorrentes de representação elaborada pela Polícia Federal. Dentre as medidas cautelares deferidas constam, ainda, a determinação para o afastamento dos sigilos bancário e fiscal, e o sequestro de bens dos investigados.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato majorado contra o INSS, falsificação de documentos públicos e associação criminosa, com penas que, somadas, podem ultrapassar 15 anos de prisão.

O nome da operação foi inspirado no apelido dado pelos criminosos aos suportes originais dos documentos de identidade fraudados, chamados por eles de “camisa”.

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Juscelino Filho determina fiscalização de rádios comunitárias da Ilha de São Luís; Veja a lista

Após inúmeras denúncias enviadas pelo Ministério Público do Maranhão, o Ministério das Comunicações realiza nesta semana fiscalização nas rádios comunitárias da região metropolitana de São Luís, a fim de evitar que elas sejam usadas como palanque político ou para atender exclusivamente interesses de grupos empresariais. 

Diante de denúncias de "desvio de função" das rádios comunitárias, o ministério enviou fiscais que contarão com o apoio da Polícia Federal  para a  fiscalização e acompanhamento dos procedimentos adotados pelas mesmas, foi o que informou o ministro Juscelino Filho. Ele defende que o melhor remédio para dar um basta nessa situação é a fiscalização.

"Os fiscais do ministério e a Polícia Federal irão fazer a ação fiscalizatória na área técnica de conteúdo e vai nos enviar os processos", disse. O ministro admitiu já ter recebido relatos de uso de rádios para fins políticos e empresariais. "Tem que ter uma fiscalização para verificar isso, assim como nos demais emissores de radiodifusão" ressaltou. Há também denúncias de descumprimento de outras normas, como patrocínio, o que é proibido pela legislação vigente. "O apoio cultural não pode ofertar produto. Ele indica a entidade que está apoiando, somente", disse.

Em caso de comprovação dessas irregularidades, pode haver cassação das outorgas. Não há cobrança de nenhum valor nas outorgas de rádios comunitárias, mas quem recebe a concessão não pode aferir nenhum lucro em decorrência da atividade.

"Se a rádio só estiver fazendo campanha política, vai ter alguém que vai ouvir durante um determinado tempo (para comprovar a infração). E isso serve para rádio comercial também. Os agentes têm que cumprir a lei e a fiscalização tem que ser bem aparelhada", destacou Juscelino. Para o ministro a ideia é estabelecer um cronograma de fiscalização, que num determinado espaço de tempo cubra todas as outorgas em todos os serviços. Atualmente, há cerca de 4 mil rádios comerciais.

Confira a lista das rádios que receberam mais denúncias:
- Rádio Cultura, Paço do Lumiar/MA
- Rádio Comunitária Bacanga, São Luís/MA
- Rádio Araruna, São Luís/MA
- Rádio Ilha do Amor, São Luís/MA
- Rádio Cidadania, São Luís/MA

domingo, 13 de agosto de 2023

Deputada Federal do MA encerra grupos de WhatsApp após Operação da PF

Com receio de possíveis repercussões após a operação “Véu de Maquiavel” — na qual seu sobrinho, o vereador Aldir Junior, é um dos investigados pelo GAECO — a deputada federal Detinha ordenou o encerramento de todos os grupos do WhatsApp que estavam sob seu comando. 

Na última sexta-feira (11), a ordem foi cumprida de forma rápida e eficaz, eliminando qualquer vestígio dos grupos secretos no WhatsApp. Curiosamente, o grupo “Detinha Polo Grande Ilha” foi o primeiro a ser excluído.

Fica a pergunta: qual a razão da pressa em desfazer-se desse grupo com tamanha rapidez?

O que esse grupo escondia de tão importante?

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Prefeitura do MA já recebeu mais de R$ 113 milhões para Educação, mas o destino é um mistério

Nunca na história de quase 30 anos de emancipação de Raposa um prefeito recebeu tantos milhões para a área da Educação como agora, na gestão Eudes Barros, do PL.

Dados do Demonstrativo de Distribuição da Arrecadação do Sistema de Informações do Banco do Brasil (SISBB), segundo apuração do Blog do Domingos Costa, revelam que o prefeito Eudes Barros já recebeu a fortuna de R$ 113,3 milhões para aplicar na área de Educação, porém, a execução desses recursos é invisível aos olhos dos raposenses.

De acordo com o Banco do Brasil, na conta Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) da prefeitura de Raposa, passaram de janeiro de 2021 a junho de 2023, nada menos que R$ 95,5 milhões.

Além desse valor, Eudes foi contemplado com outros R$ 17.936.568,91 (dezessete milhões, novecentos e trinta e seis mil, quinhentos e sessenta e oito reais e noventa e um centavos), dinheiro esse resultante de um acordo homologado pela ex-prefeita Talita Laci, consequente da Ação Originária nº 6584-66.2006.4.01.3700 na qual o Município pediu na Justiça Federal recursos de precatórios FUNDEF – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.

Divisão por ano

No ano de 2021, primeiro da atual gestão, foi recebido R$ 30.579.537,87 (trinta milhões, quinhentos e setenta e nove mil, quinhentos e trinta e sete mil e oitenta e sete centavos); Já no segundo ano do governo Eudes, em 2022, na conta do Fundeb caiu mais R$ 39.015.773,59 (trinta e nove milhões, quinze mil, setecentos e setenta e três reais e cinquenta enove centavos); e agora, neste terceiro ano, 2023, já foi repassado para a prefeitura de Raposa outros R$ 25.831.947,85 (vinte e cinco milhões, oitocentos e trinta e um mil, novecentos e quarenta e sete reais e oitenta e cinco centavos).

Portando, somado os recursos recebidos nos dois anos e meio da atual gestão, mais o dinheiro de precatórios FUNDEF, o valor “abocanhado” pelo prefeito Eudes é de R$ 113.363.828,22 (cento e treze milhões, trezentos e sessenta e três mil, oitocentos e vinte e oito reais e vinte e dois centavos).

Desova do dinheiro da Educação

Com tanto dinheiro na Educação, o prefeito está selando diversos contratos de distintas finalidades, com empresas de fachada – e até com empresas pertencentes a sua própria família – para “desovar” os recursos públicos.

O Blog  monitora pelo menos oito contratos com sérias suspeitas de fraude, superfaturamento e indícios  de emissão de notas fiscais frias, que são aquelas nas quais os serviços declarados não são prestados ou os produtos discriminados não são entregues.

Durante todo este mês de julho, o Blog irá detalhar como o prefeito Eudes e seus “quatro escoteiros” [Gesiel Braz, Ariosmar Lopes, Adário Júnior e Eron Santos] estão atuando junto ao gestor no “gerenciamento” desses recursos. E nesse bojo, coitada apenas da professora Verismar (secretária de Educação) que está assinando muita “coisa”.

Aliás, é bom que se diga, dinheiro da Educação é Federal.

ABAIXO DETALHAMENTO DOS RECURSOS RECEBIDOS EM 2021 E 2023:


Por Domingos Costa 

PF deflagra ação em municípios do MA; Saiba quem foi preso

A Polícia Federal, juntamente com a Controladoria Geral da União, deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 05/07/2023, nas cidades de Belágua, Vargem Grande e São Luís, a Operação FATOR COMUM, com a finalidade de desarticular grupo criminoso responsável pela inserção de dados falsos nos sistemas do SUS, visando ao recebimento a maior de recursos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC, relativos aos procedimentos de reabilitação do “pós-covid”.

De acordo com as investigações, o Município de Belágua, que conta com menos de 8 mil habitantes, teria registrado, de janeiro a maio de 2022, a realização de mais de 50 mil procedimentos de reabilitação pós-covid, tendo processado mais de um milhão de reais para o recebimento de recursos do FAEC.

O caso foi alvo de reportagem do Fantástico ainda no mês de abril.

Apesar da quantidade informada de procedimentos de reabilitação, o município só conta com um fisioterapeuta registrado, o que aponta a incongruência da quantidade de procedimentos supostamente realizados.

Ainda nesse contexto, para alcançar o patamar superior a 50 mil procedimentos de reabilitação, a Secretaria de Saúde de Belágua/MA teria replicado a mesma lista de pacientes usada em outros quatro municípios simultaneamente.

Desse modo, a municipalidade recebeu o repasse indevido de R$ 1.105.062,12, de janeiro a maio de 2022, em razão da suposta realização de 50.948 procedimentos de reabilitação de pacientes pós-covid.

Diante desses fatos, a Polícia Federal cumpriu 04 (quatro) Mandados de Busca e Apreensão e 01 (um) Mandado de Prisão Temporária, além de demais medidas cautelares, como o afastamento do cargo dos agentes públicos e envolvidos.

A Operação foi batizada de “FATOR COMUM” em razão da identificação de um ponto comum entre cinco municípios diferentes: a utilização simultânea da mesma lista de pacientes submetidos a procedimentos de reabilitação do pós-covid.



domingo, 15 de janeiro de 2023

"Não sou profeta", diz Flávio Dino sobre acusações de que poderia ter impedido atos

O ministro da Justiça, Flávio Dino, se defendeu novamente das acusações de que poderia ter feito algo para evitar os atos terroristas do último domingo (8/1). A declaração foi publicada nas redes sociais do ministro, na manhã deste sábado (14/1), logo após a repercussão do depoimento do governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB), na tarde da última sexta-feira.

Pelas redes sociais, Flávio Dino argumentou que não cabe o Ministério da Justiça o comando do policiamento ostensivo nem a segurança institucional da Esplanada e que seria chamado de ditador caso tivesse proposto uma intervenção federal antes dos atos antidemocráticos. “A direita golpista insiste no desvario que eu poderia ter evitado os eventos do dia 8. Esclareço, mais uma vez, que o Ministério da Justiça não comanda policiamento ostensivo nem segurança institucional. A não ser em caso de intervenção federal, que ocorreu na tarde do dia 8”, disse Dino.

O ministro destacou ainda um trecho da Constituição Federal que reforça que as atribuições sobre a segurança pública dos três prédios cabem à Polícia Militar. “Fico pensando se eu tivesse proposto intervenção federal antes dos eventos do dia 8. O que diriam: “ditadura bolivariana, Coreia do Norte, Cuba, etc etc”. Propus intervenção federal com base real, não com base em presunções. Não sou profeta. Tampouco “engenheiro de obra pronta”, pontuou Flávio Dino.

Ontem, em depoimento espontâneo à Polícia Federal (PF), Ibaneis afirmou que manteve o ministro Flávio Dino informado dos protestos. A defesa do governador apresentou um documento assinado pelo próprio Flávio Dino para refutar as declarações dadas pelo ministro ao longo da semana de que o GDF não montou um plano operacional robusto de segurança para conter os protestos que vinham sendo propagandeados nas redes sociais.

No documento, o ministro apontava que uma investigação da Polícia Federal havia informado sobre a possibilidade de os prédios dos Três Poderes seriam alvos de ações violentas. No entanto, o ofício enviado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) solicitava apenas o bloqueio da circulação de ônibus de turismo na Esplanada dos Ministérios, mas não pedia para proibir a circulação de pessoas entre a Torre TV e a Esplanada. 

Por Correio Braziliense

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Bomba! Gestão dinista em ministério começa com crises na PF e PRF


Os primeiros dias da gestão de Flávio Dino (PSB) frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública estão sendo marcados por crises instituições com órgãos a ele subordinados.

Reclamações por parte de integrantes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal vêm se avolumando e já causam enxaqueca no ex-governador e senador eleito.

Na PF, o afrouxamento de regras que permitiu a nomeação de Andrei Rodrigues para a diretoria-geral da corporação não pegou bem.

Portaria datada de 2018 exigia que diretores da corporação teriam de ser delegados de classe especial, com mais de 10 anos no exercício do cargo e com passagem por posto em comissão do “Grupo Direção e Assessoramento Superior —DAS 101.3 ou superior por, no mínimo, 1 (um) ano”.

Dino reduziu os requisitos necessários e, a partir de agora, o delegado precisa apenas ser da classe especial para ser indicado para uma diretoria. O mesmo critério passa a valer para a nomeação do corregedor do órgão.

Alguns delegados da instituição, procurados pela Folha de S.Paulo, veem o afrouxamento como um retrocesso no sistema de governança interna da PF, uma vez que ele reduz a necessidade de experiência em gestão para os delegados interessados no cargo de direção.

Já na PRF, foi a extinção em massa de cargos que provocou a ira de agentes denominados “Policiais Rodoviários Federais Progressistas”. O grupo escreveu uma carta denunciando o fato e argumentando que, com a medida, algumas atividades do órgão se tornarão inviáveis.

A medida foi vista como uma tentativa de “desbolsonarização” pelos autores da carta anônima. Os policiais dizem sofrer preconceito, do público e do governo Lula, por serem associados ao bolsonarismo.

Segundo a carta, o corte promovido por Dino esvaziou a Diretoria-Executiva e Diretoria de Inteligência da PRF. A reestruturação afeta o salário dos servidores de carreira, já que eles recebem a mais por ocuparem cargos de coordenação ou chefia.

“Não difere em nada do que o presidente anterior fez com outras Instituições como FUNAI, INCRA, Palmares, e muitas outras. (…) É ver o nosso legado no lixo, por um preconceito que aprendemos a tolerar da população, mas sempre esperamos que seja visto de forma mais técnica pelos nossos gestores”, diz o documento.

Sem o apoio dos membros destas importantes corporações, a vida de Dino frente ao MJSP não será nada fácil e tende a ser bem curta.

Por Bruno Coelho 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

A "vingança" de Flávio Dino


O ministro da Justiça, Flávio Dino, editou hoje uma portaria que impede a cessão “de servidores vinculados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que estejam respondendo a processo administrativo disciplinar, inquérito policial, ação penal ou por improbidade administrativa”.

A medida, na prática, pode comprometer os planos de Anderson Torres de assumir a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O agora ex-ministro é policial federal e virou alvo de investigações no âmbito do Supremo Tribunal Federal, suspeito de participar de atos antidemocráticos, como a live em que Jair Bolsonaro questiona o processo eleitoral.

A portaria também determina que todos os servidores vinculados ao Ministério da Justiça precisam fazer suas respectivas atualizações cadastrais e que o órgão que solicita a cessão de um servidor é obrigado a fundamentar o pedido. A solicitação, mesmo fundamentada, pode ser rejeitada pelo ministro da Justiça.

Leia o trecho da portaria:


Por O Antagonista 

terça-feira, 22 de novembro de 2022

EXCLUSIVO! Prefeito maranhense é investigado pela Polícia Federal


Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar a má aplicação de verbas públicas na gestão do prefeito de Apicum-Açu-MA, Zequinha Ribeiro.

Documento obtido com exclusividade pelo site Luís Pablo revela que as investigações iniciaram a partir de uma denúncia enviada ao Ministério Público Federal (MPF), relatando irregularidades no fornecimento de alimentos para educação e saúde da cidade.

Os gêneros alimentícios foram adquiridos através da empresa Foureng Empreendimento, de propriedade de Carlos André de Oliveira Silva, que foi contratada pelo valor total de R$ 523.170,80 mil com o aval dos secretários municipais. A distribuidora fica localizada no bairro do Vinhais, em São Luís.

Segundo o MPF, a merenda escolar destinada aos alunos é de péssima qualidade.

Ao constatar a gravidade dos fatos, o órgão ministerial enviou os autos para a Polícia Federal aprofundar nas investigações.

Assinado pelo procurador da República, José Raimundo Leite Filho, o ofício foi endereçado ao superintendente da PF no Maranhão, Renato Madsen Arruda, em junho desse ano, pedindo a anexação de mais informações ao inquérito policial instaurado para apurar o caso.

“Cumprimentando, encaminho a Vossa Excelência a documentação em epígrafe, para fins de juntada aos autos do IPL instaurado/a instaurar por conta da requisição contida no OFÍCIO Nº 53/2022-JLF/PR/MA”, escreveu o procurador.