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24 novembro 2025

BOMBA: Simplesmente Maria torrou quase R$ 240 mil com capina, caçada de morcegos e outros “serviços” sem contrato e usando pessoas físicas


Mais uma trama envolvendo a Prefeitura de Arari, na Baixada Maranhense, é descoberta pelo setor de jornalismo investigativo do blog Joerdson Rodrigues. Em um levantamento detalhado sobre os gastos e repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) pelo município, foram encontradas transferências diretas que levantam sérias suspeitas sobre a aplicação dos recursos na gestão da Prefeita Simplesmente Maria (MDB).

Análises realizadas pela Central de Investigações do blog Joerdson Rodrigues apontam para uma movimentação atipica da nas finanças do Fundeb de Arari (Agência 5677, Conta 146367-5) para serviços como capina e limpeza em repasses diretos da conta oficial do Fundeb para um grupo de pessoas físicas, supostamente como pagamento por serviços prestados à Educação Municipal e a outras pastas.

Veja abaixo extrato do Fundeb:




Capina e limpeza: valores desproporcionais levantam suspeita de superpreço

Os serviços que mais chamam a atenção são aqueles classificados como básicos, como a capina e limpeza de escolas. Credores receberam quantias elevadas, inclusive para atuar nas mesmas escolas, em serviços similares e, por vezes, de forma abrangente em toda a Zona Rural.

O volume de dinheiro destinado a serviços de limpeza básica, como capina de áreas externas, sugere um padrão de gastos que pode ser desproporcional à realidade e aos preços de mercado local.
Cruzamento de dados: trabalhos repetidos na mesma escola

O cruzamento de dados feito por nossa equipe confirma que em algumas escolas foram constatados que essas pessoas execuraram serviços juntos e existe uma discrepância nos valores mesmo para execução do mesmo serviço.

Veja quais trabalhadores prestaram serviço nas MESMAS ESCOLAS:




De capina a “caçada” a morcegos: serviços incomuns no FUNDEB

Entre os serviços, há ainda pagamentos para ações extremamente peculiares e de valor alto, como a “eliminação de cabas e morcegos” em escolas de quatro povoados (Escondido, Picos, Felix e Cedro), pelo qual Emanoel Sousa Silva recebeu um valor robusto que totaliza R$ 69 mil em diversas frentes (incluindo Capina e Limpeza de Forros).

Questiona-se a necessidade de tamanha dispensa de recursos do FUNDEB para serviços que poderiam ser executados por equipes próprias da prefeitura, ou contratados por valores significativamente menores, indicando uma possível má gestão ou, na pior das hipóteses, o superfaturamento.

O blog Joerdson Rodrigues tentou contato com a prefeita Simplesmente Maria e a prefeitura, mas não obteve qualquer resposta e esclarecimento sobre a legalidade e a necessidade de tais pagamentos e despesas. Da mesma forma, a tentativa de contato com os prestadores de serviço listados resultou infrutífera.

O Ministério Público e os órgãos de controle precisam investigar com rigor a aplicação desses recursos, a fim de garantir que o dinheiro do Fundeb, crucial para a educação de Arari, não esteja sendo desviado ou mal utilizado sob a suspeita de superfaturamento.

Veja a planilha detalhado de pagamento aos “prestadores” de serviços escolhidos pela Prefeita:








Tabela sobre os valores totais recebidos por cada prestador de serviços


Por fim, não se sabe quais critérios de escolhas dos profissionais para execução dos serviços ainda mais quando se tem mulheres para execução de serviços braçais como capita e limpeza de terreno que requer muito cuidado com animais personhentos e experiência com serviços brutos.

Com informações do Blog do Joerdson Rodrigues

22 novembro 2025

Prefeitura de Icatu quer empréstimo milionário de R$ 14 milhões

A cidade de Icatu foi surpreendida com o Projeto de Lei nº 17/2025, enviado pela gestão Walace Azevedo à Câmara Municipal, autorizando um empréstimo gigantesco de R$ 14 milhões. O valor chamou atenção e gerou polêmica nas redes sociais, principalmente porque o município ainda enfrenta problemas básicos, como ruas sem infraestrutura, unidades de saúde sobrecarregadas e escolas precisando de reformas urgentes.

Apesar de a Prefeitura afirmar que o dinheiro será usado para obras e investimentos, a população quer saber: por que um novo endividamento desse tamanho Afinal, onde pretende-se usar R$ 14 milhões?

O projeto lista uma chuva de promessas:

 • Calçamento, drenagem, estradas vicinais, praças, quadras, campos…

 • Poços, pontes, casas populares…

 • Equipamentos hospitalares, veículos, energia solar…

 • Até revitalização turística entrou no pacote.

Uma lista enorme, tão grande que muitos moradores já ironizam: “Com tudo isso, Icatu vira Dubai!”

EMPRÉSTIMO SERÁ DESCONTADO DIRETO DA CONTA DO MUNICÍPIO

Pelo texto da lei, a instituição financeira poderá debitar automaticamente da conta da Prefeitura as parcelas do empréstimo, inclusive juros, tarifas e demais encargos.

Ou seja: entrou dinheiro do município, o banco pode pegar a parte dele antes de qualquer outra prioridade.

Impacto financeiro ‘baixo’ População duvida

A justificativa afirma que a parcela de R$ 58 mil por mês representa apenas 1,63% da receita.

Mas muitos moradores questionam:

Se o impacto é tão baixo assim, por que não fizeram essas obras antes?

Críticas crescem enquanto o projeto corre para ser votado

Nas redes sociais, moradores cobram transparência, explicações e detalhes sobre quais obras realmente sairão do papel.

Outros lembram que ainda existem situações pendentes, como obras paradas, serviços inacabados e disputas judiciais envolvendo concursos anteriores.

E agora?

O projeto está nas mãos dos vereadores, que decidirão se Icatu vai assumir — ou não — essa nova dívida milionária.

A pergunta que ecoa na cidade é uma só:

R$ 14 MILHÕES VÃO MELHORAR A VIDA DO POVO OU VIRAR MAIS UMA PROMESSA QUE NÃO SAI DO PAPEL?

Com informações do Rosário Informa

Bolsonaro é preso preventivamente a pedido da Polícia Federal


Jair Bolsonaro (PL) foi preso na manhã deste sábado (22) após cumprimento de mandado de prisão preventiva solicitado pela Polícia Federal. As informações foram publicadas inicialmente pelo G1, que destaca que a medida não se trata do cumprimento de pena, mas de uma ação cautelar autorizada pela Justiça.

Segundo as informações preliminares divulgadas pelo G1, Bolsonaro foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal logo após a detenção. Como se trata de prisão preventiva, a medida é aplicada para evitar riscos à investigação, como possível fuga, destruição de provas ou obstrução de Justiça. Até o momento, não foram divulgados mais detalhes sobre os fundamentos jurídicos ou o inquérito que motivou a ordem de prisão.

A medida se torna um dos momentos mais significativos do cenário político brasileiro recente, já que o ex-presidente vinha sendo alvo de diferentes frentes de investigação desde o fim de seu mandato. Com a prisão preventiva, o caso passa a um novo estágio, aumentando a pressão sobre aliados e ampliando a tensão no ambiente político nacional.

A prisão preventiva de Jair Bolsonaro provocou uma reação imediata entre parlamentares bolsonaristas. A decisão saiu poucas horas depois de Flávio Bolsonaro convocar uma vigília na noite de sexta-feira (21) em frente ao condomínio do ex-presidente. Segundo a CNN, Bolsonaro também teria tentado romper a tornozeleira eletrônica durante a madrugada de sábado, o que pesou na decisão. Ele foi levado para uma sala da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, e a custódia está prevista para domingo.

A base bolsonarista reagiu com ataques diretos ao STF e discursos de perseguição. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que, se a prisão estiver ligada à vigília, Moraes seria um “psicopata de alto grau”. André Fernandes (PL-CE) disse que cancelou sua agenda no Ceará e está indo para Brasília para apoiar o ex-presidente, chamando Moraes de “assassino do Clezão”.

Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que “Moraes quer matar Bolsonaro” e perguntou qual ameaça à ordem pública haveria em “um ato de oração”. Bia Kicis (PL-DF) chamou a decisão de “injustiça colossal” e disse que a prisão coloca “em risco a vida do maior líder da direita”. Carol De Toni (PL-SC) afirmou que Bolsonaro “não cometeu crime algum” e que a prisão é um dos “maiores absurdos da justiça brasileira”.

Nos bastidores, há preocupação sobre uma possível nova escalada de tensão, similar ao clima que antecedeu os atos golpistas de 8 de janeiro. A direita enfrenta agora o maior teste de unidade desde o fim do governo Bolsonaro, dividida entre quem aposta na radicalização e quem teme novo desgaste institucional.

20 novembro 2025

Gestão Fred Campos é alvo de Representação no TCE por possível restrição à concorrência em licitação estimada em R$ 26,9 milhões para iluminação pública


A gestão do prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), foi representada no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) e que pode levar à paralisação de um contrato milionário. A empresa Citeluz Serviços de Iluminação Urbana S/A (ALQUES) protocolou uma Representação de Irregularidade contra o Pregão Eletrônico n° 35/2025, que visa contratar serviços de manutenção e modernização do parque de iluminação pública do município.

O valor estimado para essa contratação é de impressionantes R$ 26.973.700,12 (vinte e seis milhões, novecentos e setenta e três mil, setecentos reais e doze centavos). O alto valor e a iminência de ilegalidades levaram a empresa a pedir, em caráter de urgência, a suspensão imediata do processo licitatório.

Exigência profissional incompatível e ilegalidade

O cerne da denúncia reside em uma exigência no edital (subitem 11.5.2 do Projeto Básico) considerada “ilegal, desarrazoada e desproporcional”.

Para comprovar a qualificação técnica, o edital exige que as empresas licitantes possuam em seus quadros, antes mesmo da assinatura do contrato, um profissional com formação em Engenharia Civil ou Arquitetura.

A contestação da ALQUES é clara:O objeto: O contrato trata de iluminação pública, que envolve sistemas elétricos complexos, distribuição de energia, luminotécnica e segurança;
O profissional correto: Essas atividades são de competência técnica exclusiva do Engenheiro Eletricista, conforme delimita a Resolução n° 218/73 do CONFEA;
O vício: Exigir um Engenheiro Civil ou Arquiteto é, segundo a representação, tecnicamente incompatível com a natureza do serviço licitado e viola as normas regulatórias profissionais.

A exigência editalícia, portanto, além de ilegal, contraria frontalmente o princípio da vinculação ao instrumento convocatório e ao interesse público, na medida em que impõe aos licitantes a obrigação de contratar profissional tecnicamente incompatível com a natureza dos serviços licitados.

Prejuízo à concorrência e risco ao erário

O documento aponta que a manutenção dessa exigência impõe um ônus excessivo e injustificável às empresas, forçando-as a contratar profissionais que não têm a atribuição legal para assumir a responsabilidade técnica do objeto.

Além de ferir o princípio da legalidade, a exigência é acusada de violar os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e, principalmente, da isonomia. Ao restringir a participação, a prefeitura pode estar criando uma barreira artificial à competitividade, o que afasta empresas qualificadas e compromete a obtenção da proposta mais vantajosa para o município, ferindo os ditames da Lei de Licitações (14.133/2021).
Pedido de suspensão urgente

Com a sessão de abertura do pregão marcada para o dia 24 de novembro de 2025, a Representante clama por uma intervenção urgentíssima do TCE/MA para evitar danos “irreparáveis e de difícil reparação” ao erário e à concorrência.

A empresa requer que, liminarmente, o Tribunal determine a gestão municipal de Paço do Lumiar que se abstenha de praticar qualquer ato no âmbito da licitação. Além da suspensão, a ALQUES pede que o edital seja corrigido, exigindo-se o Engenheiro Eletricista como responsável técnico, e que o prazo para novas propostas seja reaberto.

Se o TCE/MA acatar a denúncia, o município será obrigado a corrigir o edital e republicá-lo, reiniciando todo o processo de contratação que envolve mais de R$ 26,9 milhões em recursos públicos.

Em tempo: Após as denúncias a Prefeitura de Paço do Lumiar suspendeu o Pregão Electrônico

Com informações do blog do Joerdson Rodrigues

19 novembro 2025

BOMBA! Gestão Fred Campos já torrou mais de R$ 20,5 milhões com transporte escolar em Paço do Lumiar


Em Paço do Lumiar, um dos principais gastos da gestão Fred Campos (PSB) em 2025 é referente à Educação, e hoje trazemos para a mesa de debate uma situação que vem gerando denúncias e reclamações diuturnamente na nossa Central de Denúncias, tanto via WhatsApp quanto via e-mail. Este caso específico a ser tratado agora está voltado para o transporte escolar onde duas empresas que, juntas, já receberam mais de R$ 20,5 milhões da educação.

As duas empresas que já faturaram essa bolada da gestão Fred Campos são a Verona Transportes e Serviços, que tem contrato para prestação de transporte escolar para a Secretaria Municipal de Educação e já recebeu mais de R$ 10 milhões. A outra empresa é a IVG Brasil, que firmou dois contratos que totalizam R$ 18,7 milhões com a gestão Fred Campos para aquisição de ônibus escolares. A prefeitura já efetuou o pagamento de 25 ônibus que totalizaram R$ 10.440.202,29 (dez milhões quatrocentos e quarenta mil duzentos e dois reais e vinte e nove centavos), e o blog obteve informações de bastidores que desse total 19 já haviam sido entregues no dia 25 de setembro, mesmo com a nova frota foi constatado o pagos de R$ 1.487.756,95 no dia 21 outubro a Verona Transporte.

Por fim, as duas empresas que estão tratando do transporte escolar, sendo uma para fazer o transporte dos alunos e outra para vender os veículos novos para a comunidade escolar, já totalizaram R$ 20.511.169,78 (vinte milhões quinhentos e onze mil cento e sessenta e nove reais e setenta e oito centavos) em repasses. Vale destacar que ainda existem valores empenhados para pagamento da IVG Brasil para aquisição de mais ônibus escolares, totalizando R$ 8.318.184,71 (oito milhões trezentos e dezoito mil cento e oitenta e quatro reais e setenta e um centavos), que devem ser pagos ainda em 2025.

O blog Joerdson Rodrigues constatou que os repasses para a Verona Transportes e Serviços Ltda, somente em 2025, foram de exatos R$ 10.070.967,49 (dez milhões setenta mil novecentos e sessenta e sete reais e quarenta e nove centavos) para prestação de serviços de transporte escolar. Reclamações sobre a qualidade dos veículos da prestadora de serviços já chegaram ao blog, onde os leitores afirmam que muitos dos ônibus que prestam serviços para a prefeitura estão em péssimo estado.

A maior parte dessa bolada vai para a IVG Brasil para aquisição de ônibus escolares, que já recebeu R$ 10.440.202,29 (dez milhões quatrocentos e quarenta mil duzentos e dois reais e vinte e nove centavos). Vale ressaltar que o primeiro contrato da IVG Brasil eram para aquisição de 25 onibus e posteriormente foi firmado um novo contrato de R$ 6,3 milhões para aquisição de mais veículos. A prefeitura já empenhou mais R$ 8.318.184,71 (oito milhões trezentos e dezoito mil cento e oitenta e quatro reais e setenta e um centavos) para pagamento de mais veículos, que devem ser pagos até o final de 2025.

Um dos principais pontos que buscamos resposta sobre o contrato de aquisição de ônibus é para saber se todos os veículos pagos já estão à disposição da comunidade escolar ou se foram entregues parcialmente, e caso não tenham sido entregue na sua totalidade, qual foi o prazo que a empresa deu para a entrega.

Uma das principais reclamações das denúncias recebidas é o estado deplorável dos ônibus da Verona Transportes, que faz o transporte dos alunos da rede municipal de ensino luminense. Entramos em contato com o Secretário de Educação, o professor Fábio Henrique, para falar sobre os temas. Entretanto, não houve qualquer resposta por parte do comandante da Secretaria de Educação de Paço do Lumiar até o fechamento desta matéria.

Com informações do Blog do Joerdson Rodrigues

12 novembro 2025

O caso Fred Campos e o ataque à liberdade de imprensa


No Maranhão, a inversão de valores chegou a um ponto em que o poder parece andar de cabeça para baixo. A expressão popular “o poste mijando no cachorro” descreve, com precisão desconfortável, o que se observa quando autoridades públicas, sob investigação por corrupção, passam a usar a máquina estatal para intimidar jornalistas e silenciar denúncias que deveriam, no mínimo, ser apuradas com transparência.

O caso mais recente envolve o prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB). O gestor, indiciado pela Polícia Federal por corrupção ativa — crime previsto no artigo 333 do Código Penal —, tenta agora calar a voz da imprensa que cumpre o papel de fiscalizar o poder. Segundo denúncias, o prefeito teria mobilizado o aparato policial após reportagens que expuseram possíveis irregularidades milionárias em contratos da prefeitura.

Fred Campos foi um dos alvos da Operação 18 Minutos, deflagrada pela Polícia Federal em agosto de 2024. A investigação apura o envolvimento de magistrados e advogados em um suposto esquema de venda de sentenças, com ganhos financeiros que ultrapassariam os R$ 6 milhões. O nome da operação faz referência à rapidez anormal com que certas decisões judiciais eram emitidas — em média, 18 minutos após o protocolo.

Entre os indiciados, além de Fred Campos, estão os advogados suspeitos de participação nas mesmas práticas ilícitas. O prefeito chegou a usar tornozeleira eletrônica e foi proibido de manter contato com familiares investigados.

As denúncias apresentadas baseiam-se em dados públicos do Portal da Transparência. Segundo o levantamento, a Prefeitura de Paço do Lumiar já teria destinado mais de R$ 71 milhões a empresas contratadas para obras e serviços de limpeza urbana. A Construtora Praxis – Obras e Serviços Ltda., apontada como ligada à Construtora Lucena, teria recebido R$ 13,4 milhões. A Agrasty Construções aparece com R$ 33,9 milhões, enquanto a Vox Ambiental Ltda, acumula R$ 24,4 milhões em contratos de coleta de resíduos sólidos.

Diante da exposição desses números, a reação do prefeito parece ter sido pautada mais pelo instinto de autopreservação do que pelo compromisso com a transparência. Em vez de esclarecer as denúncias, optou por tentar desacreditar o mensageiro — um gesto que, na prática, reforça a importância do jornalismo independente.

Mais preocupante do que o comportamento do gestor é o silêncio institucional que o cerca. O Ministério Público, a Câmara Municipal e parte da imprensa local preferem olhar para o outro lado, enquanto o município mergulha em um cenário de desconfiança, pressão e censura velada. Essa omissão compromete não apenas a credibilidade das instituições, mas o próprio direito da sociedade de ser informada.

O episódio revela o descompasso entre poder e responsabilidade que ainda marca boa parte da política maranhense. Quando um prefeito investigado por corrupção tenta intimidar jornalistas, o que está em jogo não é apenas sua imagem — é o direito coletivo à informação. E quando o sistema político fecha os olhos para isso, reforça a ideia de que, por aqui, as regras valem mais para uns do que para outros.

No fim das contas, a metáfora popular segue dolorosamente atual: no Maranhão, o poste continua tentando mijar no cachorro.

Com informações do Blog G7

11 novembro 2025

CNJ julga pedido de providências instaurado contra o TJMA referente à Operação 18 Minutos


O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se reúne nesta terça-feira (11), a partir das 10h, para a 15ª Sessão Extraordinária de 2025. Doze itens compõem a pauta de julgamentos, entre os quais um pedido de providências relacionado à Operação 18 Minutos, deflagrada pela Polícia Federal, em agosto de 2024, para investigar supostos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão, envolvendo magistrados, servidores do Poder Judiciário e advogados. Três desembargadores e dois juízes suspeitos de envolvimento no esquema foram afastados dos cargos. Uma assessora técnica foi exonerada.

O pedido de providências que será apreciado pelo CNJ consta como o ítem 9 da pauta de julgamentos e tem como relator o conselheiro Mauro Campbell Marques. A parte requente é a Corregedoria Nacional de Justiça. Os requeridos são quatro desembargadores, dois juízes e um ex-juiz. Uma banca formada por nada menos do que 20 advogados, entre eles um juiz federal aposentado, está encarregada da defesa dos requeridos.

A investigação da PF apontou que os suspeitos teriam supostamente fraudado decisões judiciais com o objetivo de desvio de recursos de instituições, como o Banco do Nordeste. As fraudes envolveriam manipulação na distribuição da relatoria dos processos, correções monetárias calculadas sem justificativa, aceleração seletiva dos processos e expedição de alvarás milionários.

Providências internas

Em 14 de agosto de 2024, mesma data da Operação 18 Minutos, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, instaurou pedido de providências no qual determinou ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) que informasse as providências internas adotadas a partir da investigação. A Operação 18 Minutos, deflagrada pela PF, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), investigou magistradas e magistrados suspeitos de corrupção e de integrarem uma organização criminosa. A corte maranhense teve prazo de cinco dias para responder.

Em fevereiro deste ano, a PF divulgou a conclusão do inquérito da Operação 18 Minutos. O relatório final, com 174 páginas, foi enviado ao STJ, resultando no indiciamento de 23 pessoas, entre elas 3 desembargadores, 2 juízes, 7 advogados (entre eles, o atual prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos) e diversos servidores do Poder Judiciário do Maranhão.

Abaixo, o ítem da pauta de julgamentos do CNJ referente à Operação 18 Minutos:

9) PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS 0004831-81.2024.2.00.0000
Relator: CONSELHEIRO MAURO CAMPBELL MARQUES
Requerente:
CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA – CNJ
Requeridos:
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO – TJMA
MARCELINO CHAVES EVERTON
NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA
ANTÔNIO PACHECO GUERREIRO JÚNIOR
LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO
CRISTIANO SIMAS DE SOUSA
ALICE DE SOUSA ROCHA
SIDNEY CARDOSO RAMOS
Advogados:
JOSÉ CARLOS DO VALE MADEIRA – OAB MA2867
PABLO SAVIGNY DI MARANHÃO VIEIRA MADEIRA – OAB MA12895-A
THIAGO ANDRÉ BEZERRA AIRES – OAB MA18014
JOSÉ GUIMARÃES MENDES NETO – OAB MA15627
CARLOS HELDER CARVALHO FURTADO MENDES – OAB MA15529
THALYANE BIANCA SÁ SANTOS – OAB MA27705
CAROLINA AROSO JORGE – OAB MA9858
MAURÍCIO TADEU DIAS PEREIRA – OAB MA7590
ANTÔNIO PACHECO GUERREIRO NETO – OAB MA6949
JORGE ARTURO MENDOZA REQUE JÚNIOR – OAB MA6573 e OAB DF34584
LUIS EDUARDO FRANCO BOUERES – OAB MA6542
LARISSA CRISTINA NOGUEIRA DE MELO DA SILVA SANTOS – OAB MA19913
MATHEUS BRUNO SABOIA MORAES – OAB MA9637
THAYRID GADELHA LOUREIRO – OAB MA13963
RODRIGO SOUSA MILHOMES CARVALHO – OAB DF49868
LUANN DE MATOS OLIVEIRA SOARES – OAB MA24599
DANIEL DE FARIA JERÔNIMO LEITE – OAB MA5991
SIDNEY FILHO NUNES ROCHA – OAB MA5746-A e OAB PI17870
IGOR MARTINS MORAES – OAB PB27945
SIDNEY CARDOSO RAMOS – OAB MA2951
Assunto: TJMA – Operação 18 minutos – Venda – Sentenças – Desfavor – Banco do Nordeste.


Com informações do Blog Daniel Matos

21 agosto 2025

Prefeito do MA tem bens apreendidos pela PF em operação


O prefeito da cidade de Estreito, Léo Cunha (PL), foi alvo de uma operação de busca e apreensão desencadeada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (21).

O ação é uma continuidade da operação Lei do Retorno, realizada ontem e foi realizada em outras sete cidades.

Além de documentos, os agentes da PF também apreenderam equipamentos eletrônicos.

Mandados

Ao todo, somente na manhã de hoje, foram cumpridos 49 mandados de busca e apreensão, de um total de 94 mandados durante a semana, em desfavor de investigados suspeitos de desvio de mais de R$ 50 milhões.

Além de Estreito, houve ação em Imperatriz, Santa Inês, Pindaré-Mirim, Itapecuru-Mirim, São José do Ribamar e Timon, no Maranhão, e em Fortaleza, no Ceará.

Até o presente momento, a soma dos valores em dinheiro, cheques e veículos apreendidos totaliza uma estimativa de mais de R$ 2.500.000,00.

Durante as investigações a Polícia Federal identificou que parte dos valores contratados com recursos do Fundeb eram retornados/devolvidos para os servidores públicos envolvidos nas fraudes. O núcleo investigado atuou na manipulação de procedimentos licitatórios, desvio de recursos públicos provenientes do Fundeb e apropriação de parte dos valores desviados pelos servidores públicos envolvidos no esquema criminoso.

Os crimes apurados incluem, dentre outros, a formação de organização criminosa, Corrupção ativa e/ou passiva, Peculato, Fraudes em licitações e Lavagem de dinheiro, cujas penas, se somadas, podem chegar até 52 anos de prisão.

Alvo de investigação, o prefeito Léo Cunha, que já foi deputado estadual, ainda não se manifestou.

19 agosto 2025

Grupo de Natércio Santos aparece ligado a escândalo de R$ 50 milhões do FUNDEB em Caxias


A Operação Lei do Retorno, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (19), revelou um suposto esquema de desvio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), que pode ter ultrapassado a marca de R$ 50 milhões entre os anos de 2021 e 2025.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversas cidades do Maranhão incluindo Caxias, São Luís, São José de Ribamar, Buriti Bravo, Presidente Dutra e Joselândia além de Teresina, no Piauí.

Um dos principais alvos da operação é o ex-prefeito de Caxias, Fábio Gentil, aliado político de Natércio Santos, atual vice-prefeito de São José de Ribamar. O envolvimento do grupo político de Natércio, conhecido como “Grupo 30”, no escândalo, gera forte repercussão e pode trazer consequências no cenário político ribamarense, onde o vice vem se articulando como uma das principais lideranças locais.

Segundo a investigação, a organização criminosa operava por meio de licitações fraudulentas em contratos da educação, desviando verbas que deveriam ser aplicadas em escolas, alunos e professores.

Com informações do Blog do Eduardo Matias

02 junho 2025

Weverton Rocha pode estar envolvido em fraudes do INSS, diz reportagem da Jovem Pam

A Polícia Federal investiga um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que teria causado prejuízos a aposentados e pensionistas, com descontos indevidos em seus benefícios. Entre os nomes citados nas apurações está o senador Weverton Rocha (PDT-MA), que, embora ainda não seja formalmente investigado, deverá prestar depoimento nos próximos dias. A Polícia Federal investiga se houve facilitação política para o funcionamento do esquema. Rocha é apontado como tendo ligações com Antônio Carlos, conhecido como “Careca do INSS”, suspeito de comandar as fraudes.

O investigado teria frequentado tanto o gabinete quanto a residência do senador. A assessoria de Rocha confirmou encontros, mas alegou que Antônio Carlos se apresentou como representante do setor farmacêutico. O senador nega qualquer envolvimento e classificou as acusações como “levianas”. Outro ponto de atenção na investigação é a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que tem contratos com o INSS desde os anos 1990 e teria vínculos com o esquema. A associação, que declarou apoio à campanha eleitoral de Weverton Rocha, também é alvo das apurações.

A operação da PF batizada de Sem Desconto, que identificou o esquema, já apreendeu veículos de luxo e revelou o envolvimento de pelo menos 15 nomes ligados ao Congresso Nacional. Caso o nome de Weverton Rocha seja incluído formalmente entre os investigados, o processo será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao foro privilegiado do parlamentar.

O caso reacendeu a discussão sobre a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes no INSS. O ministro Luiz Fux, do STF, solicitou explicações da Câmara dos Deputados sobre a possível instalação da comissão, enquanto a pressão por transparência e responsabilização cresce entre parlamentares e a sociedade civil.

Diante da repercussão, o governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), anunciou que os valores indevidamente descontados serão ressarcidos aos beneficiários. O presidente do INSS, Gilberto Waller, informou que os primeiros pagamentos estão previstos para julho, com conclusão do processo até o fim do ano. A medida busca reparar os danos causados a milhares de aposentados e pensionistas lesados pelo esquema fraudulento.

Reportagem da Jovem Pam

21 maio 2025

Com cinco meses de gestão, Fred Campos arrecada quase todo o valor de 2024 com taxa de iluminação pública em Paço do Lumiar


Com apenas cinco meses, a gestão de Fred Campos aumentou consideravelmente a arrecadação da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP) no município de Paço do Lumiar, no Maranhão. Em 2024, na gestão do seu aliado, Inaldo Pereira, a previsão de receitas com a taxa era de R$ 12,5 milhões. Porém, ao longo de todo o ano, o valor efetivamente arrecadado foi de R$ 7.794.765,06, cerca de 62% da previsão inicial.

Já em 2025, a gestão de Fred Campos mostra um ritmo mais acelerado. Segundo um levantamento do site Folha do Maranhão, de 1º de janeiro a 17 de maio, foram arrecadados R$ 6.578.329,26. Isso equivale a aproximadamente 84% de todo o valor arrecadado em 2024, indicando uma arrecadação significativamente maior em menor período. A projeção orçamentária para este ano é de R$ 12,4 milhões, número que pode ser facilmente ultrapassado caso o ritmo de arrecadação se mantenha.

Os pagamentos à empresa contratada para prestar o serviço manutenção de iluminação pública, a A de S Batista Empreendimentos e Serviços Ltda, de Bacabal/MA, também revelam dados curiosos. Em 2024, a empresa recebeu R$ 5.999.124,14 pelos serviços executados. Já em 2025, até o momento, foram pagos R$ 2.986.883,72 — o que representa quase 50% do total pago no ano anterior, mesmo com menos da metade do ano decorrido, demonstrando, assim, que a arrecadação vem acontecendo em ritmo acelerado.

Vale lembrar que, no final de 2024, nos últimos dias da gestão do então prefeito Inaldo Pereira — atual assessor da gestão Fred Campos, com salário de R$ 5.250,00 na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SEMITUR) —, a taxa de iluminação pública foi reajustada em até 70%, conforme revelou com exclusividade o site Folha do Maranhão.

A proposta de aumento foi enviada à Câmara Municipal e previa alterações na tabela de cobrança da CIP para diferentes faixas de consumo de energia. De acordo com a justificativa apresentada pela prefeitura, o reajuste buscava alinhar a arrecadação municipal aos custos reais do serviço, que seriam majoritariamente arcados com recursos próprios, comprometendo a manutenção e a expansão da iluminação pública.

O projeto ainda estabeleceu que os novos valores seriam atualizados automaticamente conforme os reajustes tarifários da ANEEL, retirando da Câmara o controle sobre futuros aumentos. A nova tabela, aprovada e em vigor a partir de 2025, elevou significativamente os valores cobrados. Na faixa residencial de 0 a 30 kWh, por exemplo, o valor subiu de R$ 1,51 para R$ 1,98 — um aumento de 31,13%. Para quem consome entre 31 e 50 kWh, a tarifa saltou de R$ 2,59 para R$ 3,99, uma alta de 54,05%.

Apesar do aumento da arrecadação, localidades como o Pau Deitado, zona rural do município, enfrentam total escuridão. Recentemente, um morador, que preferiu não se identificar, mandou um vídeo mostrando o total descaso da gestão de Fred Campos com os moradores do local. Segundo foi relatado e mostrado, a avenida principal, que já não possui infraestrutura, também não possui iluminação, dificultando a vida dos moradores que vivem no bairro.

Apesar da reclamação e da evidente falta de ação do poder público, a gestão de Fred Campos não se manifestou nem sobre a falta de iluminação no local, nem para esclarecer o aumento da arrecadação na taxa de iluminação.

Com informações do site Folha do Maranhão 

29 abril 2025

Spray na parede, miséria no bolso: o pop-graffiti de Fred Campos


Não me entendam mal: adoro um bom mural, gosto de alguns raps, sou fã de Black Alien e aprendi cedo lá no Maiobão a diferença entre pichação e graffiti. Mas vender lata de spray como saída da pobreza e redenção pessoal é empurrar tinta guache em ferida aberta. O prefeito Fred Campos — que rivaliza com Josimar de Maranhãozinho o posto de político com mais protagonismo no noticiário policial — reuniu a receita clássica do populista moderno: pinte alguns muros, batize de “Programa Arte de Rua” e anuncie ao povo que a todos serão felizes para sempre.

Enquanto Mainã Alves gastou quinze dias transformando o paredão da Escola Robson Martins num cartão-postal homenageando mulheres negras (belíssimo, reconheça-se), o prefeito posa para foto e garante que “arte urbana é pertencimento”. Pertencimento, prefeito, não paga aluguel nem abre vaga no mercado de trabalho.

Digam-me: quantos jovens saíram da extrema pobreza rimando ofensas em duelo de microfone? Quantos obtiveram diploma universitário porque o município lhes forneceu bico de spray? Hip-hop, graffiti, break… são lazer, válvula de escape, expressão legítima da cidade — mas quando viram “eixo estruturante” de política pública, sinal amarelo: os recursos que poderiam financiar bibliotecas decentes, aulas de robótica ou simples reforço de matemática voam direto para a parede, evaporam em aplausos coloridos. Tudo sob o olhar de algum político branquelo playboy parasita das expectativas alheias.

É claro que os meninos preferem rima improvisada a resolver parábola, mais divertido pintar herói no reboco do que decifrar o verbo transitivo. O problema é que a conta chega quando o diploma não passa de foto no Instagram e o emprego exigindo algoritmo vai para o colega que resolveu sacrificar a madrugada na leitura.

Fred Campos sabe disso. Na bolsa de valores da eleição, cada batida de funk vale mais que um tabuleiro de xadrez. Pôr os garotos para dançar na praça rende like, selo de “gestão inclusiva” e, principalmente, desvia atenção da planilha de licitações suspeitas que ela gosta tanto.

Enquanto o spray distrai e troa o funk, ninguém confere o Diário Oficial.

A cultura hip-hop nunca precisou de edital para acender; nasceu nos becos, espalhou-se sem verba carimbada e, quando muito, só precisou que a policial despreparado parasse de confundir lata de tinta com arma. Quem clama por incentivo estatal, na verdade, sonha em domesticar o movimento, colocar coleira no espírito rebelde e pendurar medalhinha de “projeto social” na própria lapela.

Não, graffiti não é inimigo. Inimigo é fazer do graffiti a cenoura que distrai o burro enquanto o carroceiro lhe vasculha os bolsos. Fred Campos entrega muros coloridos, jura que “resgata história” e brande o slogan “NÃO à pichação!”. Entre uma tinta e outra, as escolas de Paço do Lumiar seguem a cartilha de todas as escolas gerenciadas por oportunistas: muita arte na parede e pouco pensamento na cabeça. Sem laboratório, sem biblioteca com livros novos, sem professor de física bem pago.

Claro que vão me acusar de odiar a cultura periférica. A chantagem sentimental é tão velha quanto a demagogia de distribuir pão e circo — agora reformulada em cor e verso.

Quer graffiti? Que exista, floresça e encante. Mas não vendam spray como política de desenvolvimento. Que a lata seja hobby, não muleta estatal. Jovem pobre precisa de conhecimento que lhe compre o futuro, não de tinta que se apaga na próxima demão de populismo. Porque, enquanto os muros ficam bonitos, a vida real continua pichada de carências — e, essa sim, não sai com graffiti.

Fred Campos tenta inaugurar uma “spraycracia”. Certo regime demagógico em que em que a lata de tinta faz discurso e ele governa às cores.

De resto, seria bom os vereadores de oposição e o Ministério Público pesquisarem quanto a Prefeitura governada por Fred Campos pagou em cada lata de spray dessas.

Com informações do Blog do Linhares

Maranhão concentra municípios com maior incidência de descontos em aposentadorias, aponta CGU


Um documento da Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que cidades no interior de estados do Nordeste eram as que mais concentraram, proporcionalmente, descontos feitos por entidades associativas nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os dados, de junho de 2024, integram a investigação feita pela Polícia Federal que levou à deflagração da Operação Sem Desconto na semana passada.

Dos 19 municípios brasileiros com mais de 60% dos aposentados e pensionistas sujeitos a descontos de mensalidades associativas, seis estão situados no interior do Maranhão. As cidades identificadas são Altamira do Maranhão, Fortuna, São Félix de Balsas, Passagem Franca, Anapurus e Benedito Leite.

O levantamento revelou que, entre 2019 e 2024, descontos não autorizados em aposentadorias e pensões podem ter causado prejuízos de até R$ 6,3 bilhões em todo o país. O problema é mais grave em pequenos municípios do Nordeste, com destaque para Maranhão e Piauí.

Segundo a CGU, grande parte dos descontos, muitas vezes efetuados sem o consentimento dos beneficiários, foi destinada a entidades associativas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag). Em Altamira do Maranhão, por exemplo, 84% dos descontos estavam vinculados à Contag.

A investigação também constatou que várias associações apresentam graves deficiências estruturais. Em uma vistoria, a CGU encontrou, na sede da AAPPS Universo, em Aracaju (SE), apenas dois funcionários, embora a entidade alegasse ter 250 mil associados em todo o país.

De acordo com reportagem do Jornal Nacional, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, foi alertado em 2023 sobre o aumento dos descontos não autorizados, mas teria demorado quase um ano para adotar medidas concretas. Em nota, a Contag afirmou que “sempre atuou com ética e responsabilidade” e informou estar colaborando com as investigações.

16 abril 2025

Fred Campos e Mariana Brandão estariam envolvidos em acordo secreto com o governador?

Nos bastidores da política de Paço do Lumiar, uma bomba está prestes a explodir. Informações de bastidores apontam que o prefeito Fred Campos e sua vice, Mariana Brandão, estariam envolvidos em um suposto acordo secreto com ninguém menos que o tio da vice-prefeita, o governador do Maranhão, Carlos Brandão.

O plano seria simples, mas escandaloso: Fred Campos abriria caminho para uma candidatura a deputado com total apoio do governador. Em troca, Mariana Brandão, a sobrinha do chefe do executivo estadual, assumiria a prefeitura com o apoio direto do Palácio dos Leões. Uma jogada de xadrez político que, se confirmada, representaria uma traição direta à confiança dos luminenses.

Fontes garantem que o acordo já está sendo costurado há meses, longe dos olhos da população. Enquanto isso, os problemas reais do município seguem ignorados: ruas esburacadas, saúde precária, educação em colapso. A pergunta que fica é: será que Paço do Lumiar está sendo governado com foco no povo ou nos interesses de uma família que quer manter o poder a qualquer custo?

“É uma articulação escancarada para perpetuar o poder dentro de um mesmo grupo. O povo precisa abrir os olhos”, afirma uma fonte ligada à Câmara Municipal que preferiu não se identificar.

Se confirmada, essa movimentação colocaria Mariana como prefeita com a bênção do governador e Fred Campos como novo nome para disputar vaga na Câmara dos Deputados, enquanto o povo vira apenas expectador de uma peça ensaiada nos bastidores do poder.

Fica o alerta: será que Paço do Lumiar está sendo usado como trampolim político? Os eleitores aceitarão ser manipulados mais uma vez?

A novela do poder continua — e a próxima temporada promete ser ainda mais explosiva!

É aguardar para conferir...

13 março 2025

Primeira-dama de Paço do Lumiar vira piada ao forçar ‘popularidade’

Maedja Campos exala falsidade ao forçar simpatia usando adereços inadequados em vistoria de obras / Fotos: Reprodução

Uma atitude constrangedora que despertou gargalhadas dos internautas nas redes sociais. Assim pode ser classificada a ‘agenda’ da primeira-dama de Paço do Lumiar, Maedja Campos, ao ‘inspecionar’ obras da prefeitura luminense.

Sem qualquer apreço ou noção de realidade, ela esqueceu os detalhes antes de se aventurar no ‘compromisso’ de acompanhar as intervenções que estão sendo realizadas no município. No lugar de botas, calçou um scarpin em material tencológico, palmilha macia e salto agulha; em vez de calça, usou um macação com decote v pink, uma peça chave para arrasar na vistoria.

A primeira-dama luminense tentou passar a ideia de ‘mulher operária’ e, mesmo toda desajeitada, fez foto carregando material e até passando por cima de uma carrada de areia que estava numa rua do percurso.

O problema, no entanto, é que a tentativa de criar uma atmosfera de popularidade acabou se transformando em teatro oportunista, cuja a personagem era uma protagonista ‘sem talento’.

Ao ‘inspecionar’ as obras da prefeitura de Paço do Lumiar, Maedja acabou tornando-se um meme, revelando publicamente a maior vulnerabilidade da gestão de Fred Campos na cidade: a comunicação.

Há razões totalmente explicáveis na postura desajeitada da primeira-dama: o incômodo com o desempenho da vice-prefeita Mariana Brandão (MDB) nas redes sociais. No entanto, os detalhes por trás da ciumeira, iremos revelar em nossa próxima publicação. Aguardem!

Incômodo com o desempenho da vice-prefeita Mariana Brandão nas redes sociais, pode explicar postura desajeitada da primeira-dama em sua tentativa de forçar popularidade

Com informações do Blog do Antônio Martins

06 março 2025

Revista mostra caminho da PF para indiciar políticos e membros do TJ do Maranhão


A Revista Piauí publicou nesta quinta-feira (6) detalhes das investigações da Polícia Federal que identificaram indícios de enriquecimento ilícito e movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos de juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão, suspeitos de participação em um esquema de venda de sentenças.

O relatório da PF aponta que o desembargador Luiz Gonzaga, por exemplo, recebeu depósitos de origem não identificada que somam R$ 2,3 milhões, enquanto a juíza Alice Rocha registrou 55 depósitos em espécie, totalizando R$ 236 mil. Já Cristiano Simas, seu substituto na 5ª Vara, movimentou R$ 504 mil de forma semelhante. O assessor Lúcio Fernando Penha Ferreira, conhecido como “servidor ostentação”, viu seu patrimônio crescer de R$ 1,1 milhão para R$ 4,4 milhões em dois anos, ostentando carros de luxo e um apartamento de R$ 3,4 milhões.

As apurações começaram após denúncias de fraudes contra o Banco do Nordeste e levaram à revelação de um suposto esquema envolvendo decisões judiciais favoráveis ao advogado maranhense Sousa Filho. Conversas interceptadas pela PF mostram integrantes do grupo discutindo estratégias para se proteger das investigações. Em uma dessas mensagens, o filho de Sousa Filho criticou Ferreira, afirmando que ele estaria “com medo” e tentando se livrar das acusações.

O ex-deputado federal Edilazio Júnior e sua sogra, a desembargadora Nelma Sarney, são citados na mesma investigação.

28 fevereiro 2025

Faltando poucos dias para o Carnaval 2025, prefeito Fred Campos ainda não anunciou a programação em Paço do Lumiar









Neste ano de 2025, o Carnaval começa oficialmente em todo o Brasil nesta sexta-feira (28), no Maranhão, dezenas de Prefeituras já anunciaram a programação dos quatro dias de festas momesca em seus circuitos locais, porém, no município de Paço do Lumiar – Região Metropolitana da Grande São Luís, até agora nada foi divulgado.

Tradicionalmente, o circuito do Carnaval é montado no Viva Maiobão, agora Praça da Família, localizado no Maiobão, além dos blocos tradicionais em diversos bairros.

Vendedores ambulantes, mototaxistas e diversos outros profissionais que faturam nesse período ainda não sabem quais os shows a prefeitura contratou para este ano. O nomes das bandas que irão animar os foliões e as outras informações alusivas ao Carnaval 2025 é um mistério.

Até o momento o prefeito Fred Campos (PSB), não emitiu nota ou gravou vídeo para justificar a demora na divulgação da programação do Carnaval.

Contudo, de todas as justificativas, Fred Campos só não pode reclamar da falta de dinheiro. É que as contas da prefeitura de Paço do Lumiar estão “abarrotadas” de recursos públicos dos mais variados possíveis, incluindo o aporte financeiro de R$ 150 mil destinado pelo Governo do Estado e que, até o momento, a Prefeitura ainda não informou de qual forma será utilizado. 

Seguimos acompanhando as movimentações do prefeito Fred Campos, que abandonou o município e dedica-se em acompanhar os últimos desdobramentos da Operação 18 minutos.

Mas isso será abordado no próximo post...

08 janeiro 2025

Rei do Lixo: PF liga operador a R$ 170 milhões em estados como o MA


Documentos encontrados em um avião que transportava R$ 1,5 milhão apontado como dinheiro de propina pela Polícia Federal atrelam repasses intermediados por um operador alvo da Operação Overclean a R$ 170 milhões em supostos contratos com o município de São Paulo e os estados de Maranhão, Pará e Piauí.

As planilhas foram citadas pela PF ao pedir a prisão de Carlos André Coelho (foto em destaque), ex-prefeito de Santa Cruz da Vitória (BA). Ele foi preso em 23 de dezembro e solto pelo Tribunal Regional da 1ª Região no dia seguinte.



A prisão fez parte da 2ª fase da operação que mira desvios milionários em contratos firmados entre um grupo de empresas e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), governos estaduais e municipais.

Segundo a PF, o ex-prefeito tem “importante papel” dentro do grupo criminoso investigado pela Overclean e “figura como responsável por contratos em diversas unidades da Federação, com ingerência, ainda, em órgãos públicos, interferindo, inclusive, em decisões administrativas de encerramento de avenças que beneficiam os irmãos Parente”.



Os irmãos Alex e Fabio Parente são apontados como líderes do grupo que ainda tem como liderança e braço político o empresário José Marcos de Moura, conhecido como Rei do Lixo na Bahia.

A primeira fase da Operação Overclean foi em 10 de dezembro, porém, no dia 3 do mesmo mês, a PF abordou Alex Parente e Lucas Lobão, ex-coordenador do Dnocs na Bahia, em uma aeronave, em Brasília.

De acordo com a PF, junto com o dinheiro e outros documentos “havia planilha indicativa de valores, entidades, pessoas vinculadas e possíveis contratos com os Estados de São Paulo, Maranhão, Pará e Piauí, atrelados à sigla ‘CA’, a sugerir Carlos André como responsável pelos ajustes, que totalizam a importância de R$170 milhões”.

A PF, no entanto, não detalha quais contratos teriam tido atuação de Carlos André. Em SP, por exemplo, o portal transparência do município não registra contratações com empresas citadas publicamente até o momento na Overclean.

Ainda segundo os investigadores, Carlos André aparece em conversas por aplicativo de mensagens com Alex Parente em que “solicita a realização de depósitos de vulto em contas de terceiros, sendo que muitos desses depósitos eram efetuados pela Empresa BRA Teles Ltda. ME”.

A BRA Teles é apontada pela PF como de fachada, cujas contas bancárias são utilizadas pelos irmãos Parente “majoritariamente” para “pagamento de propina para servidores, quando a logística não permite a entrega do valor em espécie”.

Carlos André também aparece em conversas com outros investigados na operação em que fala de “encomendas” a serem entregues “em sua casa, isto é, pessoalmente (afastando rastros), inclusive com menção à entrega de ‘robalos’”.

Procurada, a defesa de Carlos André disse que a “sigla CA não se refere a ele, sendo uma presunção da Polícia Federal”.

“Carlos André nunca atuou nos referidos estados, inclusive em alguns destes nunca esteve nem mesmo à passeio”, disse o advogado João Daniel Jacobina.

De acordo com o advogado, Carlos André tem relação de amizade com os empresários Marcos Moura, Fabio Parente e Alex Parente, mas “jamais atuou intermediando qualquer contrato custeado com repasses de emendas parlamentares”.

Sobre os valores pagos pela empresa do grupo investigado pela PF, o advogado afirma que “os créditos recebidos decorreram de negócios lícitos, entre particulares, até porque Carlos André não é agente público”. (Metrópoles)