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quarta-feira, 21 de abril de 2021

Quem manda no MDB é Roseana Sarney ou Roberto Costa?


Após a entrevista do deputado estadual Roberto Costa (MDB), concedida ao programa Contraponto, da Rádio Timbira AM, alguns emedebistas da ala ¨roseanista¨ ficaram indignados com a declaração do parlamentar em admitir a possibilidade de o partido compor com o grupo do governador Flávio Dino pelo simples fato do PCdoB ter declarado apoio à candidatura do presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, a presidência da Câmara Federal.

Na avaliação de Costa, as divergências do passado precisam ser repensadas. Para ele, quem foi adversário no passado pode se tornar um aliado não apenas do MDB, mas de um projeto comum pensando para o Maranhão no futuro pós-pandemia. “Em função disso a nossa defesa sempre foi que a gente pudesse discutir hoje com todas as forças políticas que fazem a política do Maranhão¨, disse.

Por outro lado, um dos cardeais do MDB maranhense que pediu para não ter sua identidade revelada disse: “O deputado estadual Roberto Costa, até onde se sabe, não é porta-voz do MDB e muito menos de Roseana. O nosso partido deseja uma candidatura própria em 2022 e as pesquisas mostram o favoritismo da ex-governadora” e acrescenta: “O Roberto devia estar preocupado com as suas bases eleitorais como, por exemplo Bacabal, onde o prefeito que ele apoiou vai lançar o filho para deputado estadual¨, alfinetou.

O conflito do parlamentar com alguns emedebistas é por conta de algumas manobras de Roberto Costa em querer continuar dando as cartas no partido e levá-lo de bandeja para os comunistas, apesar da existência de um acordo para que a ex-governadora Roseana seja conduzida a presidência da legenda ainda neste semestre e assumindo não apenas o comando do MDB, assim como, liderando as articulações para as eleições de 2022.

Resta saber quem vai controlar o ímpeto do insaciável Roberto Costa pelo poder...

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Oposição pode reunir até 7 partidos contra grupo dinista em 2022

Os deputados Adriano Sarney, Dr. Yglésio, Wellington do Curso e César Pires iniciaram diálogo com grupos não-alinhado ao dinismo ou pelo menos mais independente.

Enquanto o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) ainda bate cabeça para definir um candidato ao Governo do Estado, a oposição ao governo comunista vem aos poucos se alinhando em torno de um projeto comum: chegar, de forma decisiva, ao segundo turno em 2022.

Com este foco, já há lideranças de pelo menos sete partidos, como MDB, PV, PTB, PL e PSD, além de partidos de média estrutura, como PSC e Podemos.

Para efeito de comparação, se houver composição em torno de um único candidato, o grupo já reúne mais partidos que o senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato mais bem viabilizado no grupo dinista.

As conversas já envolve ao menos quatro pré-candidatos a governador: a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), o senador Roberto Rocha (sem partido), deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e o prefeito Lahésio Bonfim (sem partido).

Além deles, a oposição pode reunir em torno de um candidato lideranças do porte da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), deputados federais como Edilázio Júnior (PSD), Aluísio Mendes (PSC), Hildo Rocha (MDB) e prefeitos com repercussão estadual, do porte de Maura Jorge.

Na Assembleia, um bom grupo de parlamentares – com nomes do peso de Adriano Sarney (PV) César Pires (PV), Wellington do Curso (PSDB) e Dr. Yglesio (PROS) – sonha com a consistência de um grupo não-alinhado ao dinismo; ou pelo menos mais independente.

Para forçar um segundo turno, a reunião de sarneysistas e bolsonaristas em torno de um projeto único tem um objetivo claro: aproveitar-se do racha – ou da falta de consistência do candidato dinista.

Nesta hipótese, poderão disputar efetivamente contra o legado do atual mandatário.

Ou influenciar de forma decisiva a disputa entre dois oriundos do dinismo.