domingo, 29 de agosto de 2021

Filho de Bolsonaro é pego em festa clandestina de luxo interditada em Goiânia


A fiscalização da prefeitura de Goiânia interditou, na noite de sábado (28), uma festa clandestina no Palácio Monte Líbano, espaço de eventos de luxo da capital. Entre os convidados, estava o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro.

Segundo informações, o evento tinha cerca de mil pessoas, e desrespeitava decreto vigente na cidade que proíbe aglomerações com mais de 250 pessoas.

A assessoria de Renan Bolsonaro afirmou que ele não vai se pronunciar sobre o ocorrido.

Os fiscais bateram no local do evento pouco depois das 23h. A Amma (Agência Municipal do Meio Ambiente) multou os responsáveis pelo local e pela festa pela falta de autorização para realizar o ajuntamento.

Em contato com o Palácio Monte Líbano para solicitar uma manifestação sobre o ocorrido, mas não obtivemos nenhuma resposta até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestação.

Essa não é a 1ª vez em que Jair Renan Bolsonaro aparece na internet sem máscara em aglomerações durante a pandemia. Em junho, ele publicou no Instagram vídeos em um show sertanejo do cantores Dalmi Junior e Vitor Fernandes. Já em janeiro, ele publicou vídeos em show da dupla sertaneja Diego e Victor Hugo.

Flávio Dino perdeu o controle da própria sucessão


Os mais recentes movimentos – e, principalmente, as mais recentes declarações – de membros proeminentes do grupo de Flávio Dino (PSB) fazem crer que a possibilidade de um racha entre o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT), na disputa pelo Governo do Maranhão, está mexendo com as estruturas da base alinhada ao Palácio dos Leões.

A iminência de um rompimento é tamanha que aliados mais próximos do governador já admitem: se o clima for de desunião para 2022, ele tende a permanecer no governo até o fim do mandato. Assim, conduziria sua própria sucessão com mais poder.

Já se falava disso nos bastidores, mas, nesta semana, o secretário de Estado da Indústria Comércio e Energia, Simplício Araújo (SD) – ele também um pré-candidato a governador – decidiu tratar do assunto em público, durante entrevista à Rádio Mirante AM.

Seria uma correção de rumos.

A provável saída de Flávio Dino do governo – já que ele pretende ser candidato a senador – tem provocado um fenômeno incomum ao socialista: a cada dia que passa, mais se aproxima sua desincompatibilização e, consequentemente, menos poder ele tem.

O que pode estar se refletindo nas atitudes do grupo.

Prova disso é que já existe um movimento, aparentemente nascido das entranhas dos Leões, de defesa de uma alternativa ao próprio Dino para o Senado. Erlanio Xavier, prefeito de Igarapé Grande e presidente da Famem, seria o nome.

É um cenário que, se mantido, sugere a total perda de controle do processo sucessório por Dino até as eleições do ano que vem. E ele não está acostumado a isso.

Por isso, tem cara de recado a avaliação de Simplício Araújo sobre o assunto.

Pelo 7º ano consecutivo, Weverton é um dos mais influentes no Congresso Nacional


O senador Weverton Rocha (PDT) voltou a estar entre os mais influentes agora, em 2021, como parlamentar articulador. De acordo com o Diap, parlamentares articuladores são aqueles com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria os credencia a ordenar e criar as condições para o consenso. Ele está entre aqueles que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades que caracterizam um protagonista do processo legislativo como, por exemplo, a capacidade de conduzir debates, negociações, votações e articulações.

Para fazer a classificação, o Diap adotou critérios qualitativos e quantitativos, que incluem aspectos institucionais, de reputação e de decisão, a partir de postos ocupados, capacidade de negociação e liderança. Com base nesses critérios, a equipe do departamento faz entrevistas com parlamentares, assessores legislativos, cientistas e analistas políticos e jornalistas, além de levantamentos relacionados a projetos apresentados e a discursos proferidos. São considerados também resultados de votações, relatorias, intervenções nos debates, frequência de citações na imprensa, análise dos perfis e grupos de atuação.

A primeira vez que o parlamentar apareceu na lista foi em 2015, como deputado federal em ascensão. Em 2016, 2017 e 2018 voltou a figurar como negociador, destacado por qualidades como liderança e capacidade de diálogo e de manter coeso o grupo ao qual pertence. Em 2017 e 2018, Weverton foi líder da bancada do PDT na Câmara. Em 2018, ele foi líder da Minoria, partidos que faziam oposição ao governo do presidente Michel Temer.

PSD de Edilázio Jr perde o comando da Funasa


O Partido Social Democrático, PSD, presidido no Maranhão pelo deputado federal Edilázio Júnior, começou a perder seus indicados no governo Jair Bolsonaro (sem partido). Saiu, nesta sexta-feira, 27, Giovanne da Silva do comando da Fundação Nacional de Saúde.

Giovanne havia sido indicado pelo PSD, que virou oposição a planeja lançar Rodrigo Pacheco como candidato da terceira via à Presidência da República.

Com isso o PSD perde o orçamento de 2,8 bilhões de reais. No seu lugar, assumiu um preposto de Valdemar Costa Neto, do PL, Miguel da Silva Marques. O chefão do PL vinha reivindicando a Funasa.

Aqui no Maranhão, o filho do ex-prefeito de Barreirinhas, Albérico Ferreira Filho (MDB) e atual Superientende da Funasa no Maranhão, Augusto Ferreira, que havia sido indicado por Edilázio deve perder o cargo para alguém indicado pelo presidente estadual do PL e deputado federal, Josimar de Maranhãozinho.

É aguardar para conferir.

sábado, 28 de agosto de 2021

Com salário de até R$ 9 mil, ex-vereadores ganham cargos na gestão de Eduardo Braide


Um levantamento mostra que pelo menos três ex-vereadores que disputaram as eleições em 2020 e não obtiveram vitórias nas urnas, ganharam cargos na Prefeitura de São Luís na gestão de Eduardo Braide (Podemos).

Como suplentes, foram nomeados os ex-vereadores Sá Marques (Podemos), Cézar Bombeiro (PSD) e Joãozinho Freitas (PTB).

Os salários dos ex-vereadores Sá Marques e Cézar Bombeiro chegam até R$ 9 mil de renumeração bruta, enquanto a renumeração do ex-vereador Joãozinho Freitas é de R$ 5.637,00.

Cézar Bombeiro e Sá Marques recebem salário desde o primeiro mês da gestão de Eduardo Braide. Já o ex-vereador Joãozinho Freitas começou a fazer parte do quadro de funcionários do prefeito no mês de março.

Ainda de acordo com o levantamento, todos foram nomeados para o cargo de assessor especial com carga horária de 40 horas na Secretaria Municipal de Governo (Semgov).

Folha do Maranhão

Prefeitos insatisfeitos com Dino querem lançar candidato ao Senado


Cresceu silenciosamente o movimento encabeçado por alguns prefeitos, vereadores, deputados estadual e federal, e outras lideranças, para a escolha de um nome que possa disputar contra Flávio Dino o mandato ao Senado Federal em 2022.

Nos últimos dias tem sido bastante badalado o nome do presidente da Famem e prefeito de Igarapé Grande, Erlânio Xavier, para ser a alternativa ao nome de Flávio Dino.

A manifestação decorre do péssimo tratamento dispensado pelo atual governador aos gestores e aos políticos aliados. São prefeitos que não são atendidos em suas demandas para os municípios, tanto que Dino não tem o apoio da atual maioria e ainda perdeu com seus candidatos nos principais colégios eleitorais em 2020.

Na Assembleia Legislativa, embora vote nas matérias governamentais, a insatisfação é nítida por causa da ausência das liberações das emendas e das promessas não cumpridas.

O presidente da Famem ainda não se pronunciou oficialmente se recusa ou aceita a missão, mas o movimento vem ganhando corpo. Por isso, Dino já não descarta a ideia de ficar até o final do mandato (reveja aqui) ou aceitar ser o vice de Lula, o que é pouco provável.

Nos últimos tempos, a pré-candidatura do governador ao Senado vem enfraquecendo. Circula uma pesquisa interna que mostra cenários nada animadores para Flávio Dino.

Em São Luís, o nome de Edivaldo Holanda ao Senado tem o triplo do que foi levantado para Dino. Na região Sul do Maranhão, o governador perde feio até para o senador Roberto Rocha.

Caso fique até o final do mandato, a esperança de Flávio é Lula ganhar a presidência da República para que ele possa ser ministro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Em plena pandemia, Dino gasta quase R$ 100 mil com hospedagens em suítes de luxo


Por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN), o governo Flávio Dino (PSB) firmou dois contratos, um no valor de R$ 44.490,00 (quarenta e quatro mil, quatrocentos e noventa reais) e outro de R$ 51.475,10 (cinquenta e um mil, quatrocentos e setenta e cinco mil reais e dez centavos), em plena pandemia da Covid-19, para prestação de serviços de hospedagem, em São Luís. Detalhe: a principal exigência foi de que o hotel tivesse no mínimo quatro estrelas e que atendesse aos padrões da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH).

Além de ter quatro estrelas, o hotel contratado deveria, pelas regras estabelecidas, acomodar os hóspedes bancados pelo governo maranhense em apartamento standard, duplo e suíte, categoria luxo, com duas refeições (almoço e jantar), com café da manhã incluso na diária, sem bebidas alcoólicas.

Em 2020, primeiro ano da pandemia do novo coronavírus, a SEPLAN firmou o primeiro contrato, com vigência de 10 de março a 31 de dezembro, no valor de R$ 44.490,00 (quarenta e quatro mil, quatrocentos e noventa reais) com a finalidade especificada acima.

Contrato mais caro

O segundo contrato, com prazo de vigência entre 2 de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2021, foi assinado com o mesmo objetivo: acomodar hóspedes do governo com direito às mordomias descritas. O valor, entretanto, aumentou para mais de R$ 51 mil, por causa de um reajuste de preço de aproximadamente 15%, equivalente a R$ 6.985,10 (seis mil, novecentos e oitenta e cinco reais e dez centavos).

A resenha contratual não especifica a finalidade da despesa, mas tudo indica que refere-se ao custeio da permanência de convidados do governo para cumprir compromissos na capital. Acontece que desde 20 de março do ano passado, quando foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 no estado, eventos presenciais foram reduzidos a quase zero, o que tornou sem sentido gastos relacionados a viagens. Ainda assim, a despesa do governo Flávio Dino com a hospedagem de visitantes foi mantida.

Abaixo, as duas resenhas contratuais: