terça-feira, 5 de outubro de 2021

Brandão demonstra insatisfação com a pré-candidatura de Felipe Camarão


O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ainda não conseguiu digerir o lançamento, mesmo que de forma não oficial, da pré-candidatura ao Governo do secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão (PT).

Para o tucano, o surgimento inesperado do nome de Camarão no cenário de disputa atinge e enfraquece sua pré-candidatura a reeleição, uma vez que trata-se de um político que, além de deter a confiança do governador Flávio Dino (PSB), coordena pelo menos seis pastas importantes, através de aliados, na gestão do socialista, como a Casa Civil, Cultura, Governo, Planejamento e a MOB, por exemplo.

O lançamento não oficial do nome do secretário ocorreu na última sexta-feira por meio de declarações de petistas.

No dia seguinte, em entrevista ao Programa Ponto Continuando, o próprio Camarão, que participava na Conferência Estadual do PC do B, confirmou sua disposição de concorrer ao Palácio dos Leões.

Neste evento, o presidente do partido e secretário estadual das Cidades, Márcio Jerry, reconheceu a condição de pré-candidato do titular da SEDUC.

A pré-candidatura de Felipe Camarão vem sendo construída pelo próprio Dino nos bastidores.

O primeiro passo foi filia-lo ao PT, o que desagradou petistas históricos e detentores de mandato.

O segundo foi dado agora, através de declarações públicas de filiados ao partido defendendo o nome de Camarão como opção petista na disputa majoritária.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Irmão de Brandão fraudou documentos para desviar verbas federais, aponta TCU


Documento obtido pela reportagem do Blog mostra que o ex-prefeito de Colinas, José Henrique Barbosa Brandão, fraudou documentos para desviar verbas federais durante o seu mandato.

A informação consta na tomada de contas especial instaurada pela então Coordenação-Geral para Assuntos de Inventariança da Secretaria Federal de Controle do Tribunal de Contas da União (TCU) contra o ex-gestor em decorrência de irregularidades na execução do Convênio 485/92, firmado com o extinto Ministério da Integração Regional – MIR com vistas à construção de estradas vicinais na zona rural de Colinas.

À época, José Henrique, que é irmão do vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, contratou a empresa J. André Rocha Construções, de nome fantasia, Construtora Rocha Ltda, para executar as obras.

Em uma fiscalização nos documentos dos contratos, os auditores do Tribunal de Contas da União constaram que o plano de trabalho havia sido rasurado para alterar a extensão da estrada de 30 km para 3,0 km; a prestação de contas se referia à execução de 2 km de estrada, uma vez que a planilha de serviços utilizada no orçamento de obra anexo à proposta de convênio continha quantitativos referentes à construção de 3 km de estradas e a planilha empregada na licitação/contrato apresentava os mesmos quantitativos, mas registrava 2 km como a extensão da obra, o que seria indício de simulação de procedimentos.

O TCU aponta que o extrato bancário demonstrava o saque de uma certa quantia em 17 de junho, um dia após a assinatura do contrato com a empresa executora da obra, enquanto a nota fiscal havia sido emitida em 29 de junho, o que se caracterizou em pagamento antecipado com infringência aos arts. 62 e 63 da Lei 4.320/64.

Os auditores afirmaram ainda que a grafia constante das notas fiscais emitidas pela Construtora Rocha era a mesma em outras notas fiscais de outras sociedades empresariais contratadas pela Prefeitura, bem assim em formulários para emissão de ordem bancária e expedientes elaborados no âmbito da Prefeitura Municipal.

Outra irregularidade encontrada na documentação é que a Construtora Rocha recebeu pagamento de verbas federais mediante os cheques nominais oriundos da conta específica do convênio, números 640461 e 640462, transferidos para duas contas bancárias, pertencentes a Marcus Barbosa Brandão, irmão de José Henrique Brandão, e à empresa Disvali – Distribuidora de Bebidas do Vale Itapecuru Ltda., que tem como sócios os próprios irmãos.

Segundo o Tribunal, a Construtora Rocha foi aberta em 18/2/1993, logo após o início da gestão dor irmão de Brandão na prefeitura, com ramo de atividade registrado como comércio atacadista de material de construção, ao invés de construção civil.

A Corte de Contas destacou também que embora a documentação não tenha sido submetida a exame grafotécnico, verificou-se que houve similitude na escrita das notas fiscais da Construtora Rocha e de outras empresas, bem como de guias de depósito bancário preenchidas no órgão municipal, tomando-se, como exemplo, as palavras “prefeitura”, “Colinas” e “Dias”, o formato da letra “r” na maioria das palavras e os numerais grafados. “Portanto, são fortes os indícios de que esses documentos fiscais sejam fictícios”, disse.

“A Construtora Rocha recebeu pagamento por meio de cheques nominais oriundos da conta específica do convênio. No entanto, a Secex/MA apurou mediante inspeção que, no verso desses cheques, constou a anotação de que tais ordens de pagamento foram endossadas para as contas bancárias ao ex-prefeito e seu irmão Marcus Brandão, havendo, assim, indicação de que os recursos do convênio não foram destinados às obras e sim a pessoas vinculadas ao [ex] gestor”, constatou o TCU.

Felipe Camarão se coloca à disposição na disputa pelo Governo do Estado


Em entrevista ao programa Ponto Continuando, da Rádio Educadora AM 560, o secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, colocou seu nome à disposição na disputa pelo Governo do Estado.

Felipe mudou de discurso após dirigentes do PT, anunciaram apoio a ainda embrionária pré-candidatura do secretário ao Palácio dos Leões. Antes ele tinha como projeto principal disputar o cargo de deputado federal.

O fato gerou indignação junto ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB) que, inclusive, tinha declaração de apoio de alguns petistas, como Augusto Lobato, ainda presidente estadual da sigla.

“Eu sou um homem de missão, sou um amigo leal, fiel do governador Flávio Dino. Sou um cumpridor de missão e estou a disposição. Estou a disposição do PT, acho que o PT tem tamanho para pleitear espaço na chapa majoritária, encabeçando, inclusive, essa chapa majoritária. Acho que o cenário estadual ainda está muito aberto. Tenho convicção da eleição do presidente Lula. Eu estou a disposição do Flávio, estou a disposição do partido para disputar qualquer mandato. Estou aqui para cumprir missão, não importa, o que importa é ajudar o Maranhão. Estou à disposição, inclusive para compor uma chapa majoritária”, afirmou Camarão.

domingo, 3 de outubro de 2021

Flávio Dino já experimenta riscos para o Senado

Indefinição quanto ao seu candidato ao governo, dificuldade de unificar sua base de apoio e problemas graves em sua gestão – como o “Mais Impostos”, o aumento da miséria e a falência da Caema – acendem luz amarela na campanha do governador, que pode ter dificuldade contra outros candidatos.


Mesmo disputando praticamente sozinho a vaga de senador nas eleições de 2022 – e mesmo após oito anos de mandato de governador, o socialista Flávio Dino enfrenta momento delicado em sua pré-campanha.

Os números da pesquisa Escutec divulgados neste sábado, 2, pelo jornal O EstadoMaranhão mostram que a situação do governador não é das melhores e pode ser claramente ameaçada por outro candidato que consiga uma chapa de peso.

De acordo com a Escutec, Dino tem apenas 44% das intenções de votos em um cenário em que aparecem apenas ele, o senador Roberto Rocha (23%), e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (7%).

Neste cenário, os indecisos e os que não votam em nenhum destes somam 26%, suficientes para agregar a outros adversários e dificultar ainda mais a vida do socialista.

Essa possibilidade se confirma com o cenário sem Flávio Dino; neste caso, Roberto Rocha vai a 42%, praticamente o mesmo percentual de governador, seguido por Josimar, com 11%, e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, com 9%.

Faltando seis meses para deixar o posto, Flávio Dino enfrenta o pior momento do seu mandato, com fracassos retubantes na gestão – a exemplo do aumento da miséria no Maranhão – e problemas estruturais graves, como o aumento de impostos e a falência da Caema.

Somados aos erros políticos estratégicos, a incapacidade de unificar sua base e a insistência em debates nacionais, seus índices para senador correm riscos de minguar.

E é preciso acrescentar que outros nomes ainda nem foram pesquisados nesta disputa, como o a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e o do presidente da Famem, Erlânio Xavier (PDT).

Marco D'eça

sábado, 2 de outubro de 2021

Roseana e Weverton lideram, fantasma da derrota assombra Flávio Dino


Se depender dos números apresentados pela pesquisa Escutec/O Estado de intenção de votos para governador, senador e presidente da República, o governador Flávio Dino (PSB) deve perder alguns dias de sono. Além de ver adversários crescendo, comunista começa a ver, mesmo que distante, fantasma de uma possível derrota para o senado. A pesquisa Escutec/O Estado identificou que Flávio Dino ocupa a vice-liderança em rejeição entre TODOS os candidatos.

De acordo com os números, a derrota do possível candidato do comunista ao governo do Maranhão, o vice Carlos Brandão (PSDB), se torna a cada dia mais provável. Além disso, os números também revelam que o próprio Flávio Dino não pode assegurar que irá ser eleito senador no ano que vem após deixar o governo.

A pesquisa analisou vários cenários e pode ser encarada de forma positiva apenas pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e pelo senador Weverton Rocha (PDT), que cristalizou a posição de segundo colocado.

O senador Roberto Rocha (sem partido), que a cada dia vai despontando como possível adversário do governador Flávio Dino, também apareceu bem no levantamento.

Apesar de ainda não assegurar sua candidatura, Roseana foi colocada em três cenários. No primeiro, ela aparece com 26%. Seguida por Weverton Rocha (20%), Edivaldo Júnior (12%) e o vice-governador Carlos Brandão (10%). Logo aparece Roberto Rocha (9%) e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (5%). Completam a lista Simplício Araújo (4%), Josimar de Maranhãozinho (3%) e o Felipe Camarão (2%).

No segundo cenário, apenas com seis candidatos, os números foram os seguintes: Roseana (30%), Weverton (20%), Edivaldo (14%), Carlos Brandão (12%), Roberto Rocha (11%) e Josimar de Maranhãozinho (5%).

Sem a ex-governadora na disputa e com oito postulantes, os resultados foram os seguintes: Weverton (24%), Edivaldo Júnior (17%), Roberto Rocha (14%), Brandão (11%), Lahesio (8%), Josimar (5%), Simplício (5%) e Felipe Camarão (3%). Cerca de 15% dos eleitores estão indecisos ou não quiseram responder.

Para a disputa no senado, em um cenário com o governador, o resultado alcançado pelos concorrentes foi: Flávio Dino (44%), Roberto Rocha (23%) e Josimar de Maranhãozinho (7%).

No cenário de rejeição, Maranhãozinho tem 25%, Flávio Dino, 21% e Roberto Rocha, 11%.

Ao completar 90 anos, João Alberto pede como presente reeleição do filho em 2022


Amigos mais próximos do ex-senador João Alberto (MDB), preparam nesta sexta-feira (1), uma festa surpresa para celebrar os 90 anos de vida de um dos políticos mais longevos do estado. Muitos marcaram presença, dentre eles o deputado estadual Arnaldo Melo; o ex-vice-governador Jura Filho; o pai do prefeito de São Luís, Carlos Braide e outros. O ponto alto do encontro foi o discurso do emedebista que pediu aos amigos um presente: a reeleição do filho João Marcelo ao cargo de deputado federal em 2022.

Muitos contaram um pouco da trajetória de João Alberto que foi deputado, senador e governador do Maranhão, e ao agradecer a presença dos amigos, ele diz ter como maior desejo vivenciar a vitória de João Marcelo mais uma vez ao cargo de deputado federal em 2022.

Na hora, ele chegou até sugerir fazer dobradinhas com o pré-candidato a deputado estadual Fernando Braide, filho de Carlos Braide, assim como com Arnaldo Melo que concorrerá a reeleição de estadual e outros.

João Marcelo acompanhou o discurso e como mantém uma relação de muita proximidade acabou evitando discursar, pois o próprio revelou: “se eu falar vou às lágrimas”.

O deputado federal João Marcelo é um dos parlamentares mais atuantes do Maranhão em Brasília e em 2022 vai em busca do terceiro mandato como congressista.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Culpa de Sarney ou Bolsonaro? Maranhão é o estado que mais desperdiça recursos da Educação no Brasil


Segundo relatório do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Maranhão é o estado com o maior número de obras de creches, escolas e quadras inacabadas em todo o Brasil. Os recursos são sacados por gestores públicos e, simplesmente, não são aplicados por corrupção ou incompetência.

De acordo com o relatório, o Maranhão tem 484 obras inacabadas e é disparado o estado do Brasil que mais desperdiça recursos públicos. Quem mais se aproxima é o Pará com 343. O Brasil tem num total 2.591 obras inacabadas.

O deputado federal Gastão Vieira (PROS) lamentou a situação. “Essa é uma situação vexatória e vergonhosa para o Maranhão. Existem recursos que ainda não foram gastos e estão nas contas”, disse.

O deputado já presidiu o FNDE e tem propriedade para fazer as críticas. Para Gastão, o “título é vergonhoso”.

O governador Flávio Dino (PSB) vai atribuir a culpa a Sarney ou Bolsonaro?