O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um dos pretendentes ao cargo de presidente da República em 2022, dançou, levantou bandeira do movimento LBBTQIA+, engrossou o coro de ofensas ao presidente Jair Bolsonaro e cantou “olê, olê, olê, vamos tirar Bolsonaro do poder”. Ele foi um dos participantes dos atos pró impeachment, neste domingo(12).
Ao subir no palanque do MBL para discursar, o governador de São Paulo pulou fazendo uma dancinha, enquanto os manifestantes xingavam o presidente da República. Assista:
Foram poucos os que atenderam ao chamamento dos grupos de esquerda para participar da mobilização em favor do impeachment do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, em São Luís. Apenas uns gatos pingados compareceram à manifestação, na Avenida Litorânea, na manhã deste domingo (12).
O protesto quase passou despercebido aos olhos do público, tamanho o esvaziamento. A impressão que ficou é que a grande maioria dos apoiadores da causa esquerdista não acredita que seu plano de depor Bolsonaro do cargo ou inviabilizar sua reeleição vingará.
Houve ainda quem dissesse que petistas e demais adeptos do socialismo e do comunismo não tiveram disposição de ir à orla para um programa dominical cujo roteiro parece fadado ao fracasso. De fato, pelo perfil das pessoas que defendem os ideais ditos progressistas, o horário matutino, ainda mais em pleno domingo, é incompatível com sua rotina e estilo de vida.
O fracasso do ato anti-bolsonarista na capital maranhense sinaliza que até mesmo por estas bandas, onde a rebeldia popular sempre levou à rejeição de políticos conservadores, o protagonismo da esquerda já faz parte do passado. E dia após dia amarga a condição de movimento sem futuro.
Em meados de 2009, a denúncia que ficou conhecida como a “farra das passagens” tornou-se pública. O esquema diz respeito à utilização de verbas de passagens aéreas da Câmara Federal de forma indevida, configurando peculato por parte dos deputados beneficiados.
Entre os denunciados está o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) que ocupou o cargo de deputado federal, hoje coincidentemente viajando para O Rio Grande do Sul, com recurso público sob o pretexto de participar da Expointer, mas também fazer política com o governador tucano Eduardo Leite.
De acordo com o inquérito da farra das passagens, 43 ex-parlamentares tiveram mais de 200 bilhetes emitidos em nome de terceiros.
Em nota, a procuradoria geral do Distrito Federal demonstrou a preocupação com o erário: “Além de avaliar os elementos que pudessem comprovar o envolvimento do ex-parlamentar no crime de peculato, a medida serviu para definir em que casos o Estado já não poderia pedir a responsabilização dos culpados pela prescrição da pretensão punitiva".
Dentre o arcabouço investigativo, estão informações fornecidas por agências e companhias aéreas, sobretudo em viagens para outros países como EUA, França e Argentina. Atualmente, o serviço de transporte aéreo da Câmara permite somente viagens nacionais.
Em novembro do ano passado, tendo em vista a plausibilidade das acusações, o caso tramitou na Justiça por meio de inúmeras ações penais apresentadas pela Procuradoria Regional da República na 1.ª Região, contudo até o momento os únicos punidos foram os servidores dos gabinetes, que acabaram sendo exonerados das suas funções.
Nesta semana, o Ministério Púbico Federal ratificou parcialmente 28 denúncias contra os ex-deputados federais viajantes pelo crime de peculato. Sendo acusados na utilização de recursos públicos a que possuíam a prerrogativa para emissão de passagens aéreas em nome de terceiros, medida essa que busca frear verba pública para interesses pessoas, Mas ao que tudo indica no Maranhão, os políticos encontraram outro meio de passeio. Entre eles o vice-governador Carlos Brandão.
Flávio Dino ao lado do prefeito de São Mateus, Ivo Rezende, e de Miltinho Aragão
Em um áudio descontrolado, o pai do prefeito de São Mateus do Maranhão, Ivo Rezende (PSB), conhecido por Francisco Aragão, usou palavras depreciativas e homofóbicas ao se referir ao governador Flávio Dino (PSB) como "baitola, homossexual e comunista". O pai do prefeito é, também, irmão do ex-prefeito Miltinho Aragão, um dos coordenadores de campanha do pré-candidato a governador, Carlos Brandão (PSDB).
Miltinho que tem atuado fortemente para viabilizar a pré-candidatura de Carlos Brandão ao governo do estado, se encontra numa verdadeira "saia justa" com as declarações do seu irmão, pois já era de conhecimento público da classe política que os aliados de Brandão não tem nenhuma simpatia com as ideologias de Flávio Dino.
Para alguns observadores, a postura de Brandão é de um político conservador que tenta se aproximar do campo progressista no afã de se viabilizar como candidato oficial do governador Flávio Dino que ainda desfruta de grande prestígio eleitoral perante os maranhenses.
Não é segredo para ninguém que o deputado federal Josimar (PL) percorre o Maranhão apresentando-se como pré-candidato ao governo do estado. O peelista tenta se viabilizar e emplacar uma parceria que lhe dê possibilidades de chegar ao segundo turno e, inclusive, com chances de vencer a disputa eleitoral de 2022.
Encostado na parede, Bolsonaro não esquece as eleições nos estados e conversa sobre alianças com aliados. No tiroteio contra os outros poderes, o presidente olha para o mapa do Maranhão e aposta numa vitória de adversários do governador Flávio Dino (PSB) nas eleições do próximo ano. Ele estimula a montagem de um palanque com Josimar e Edivaldo Júnior para revolucionar o processo político no Estado.
O encontro de prefeitos realizado pelo Diretório Estadual do PL, partido com uma das maiores bancadas no Congresso e importantes ministérios no Governo Federal, teria animado o presidente, que aposta num acordo entre os dois políticos maranhenses. O ex-prefeito ludovicense tem força na capital maranhense enquanto o deputado federal hoje conta com um apoio de pelo menos 56 prefeitos.
Com a entrada do Planalto no pleito, a eleição de 2022 poderia se transformar numa disputa das máquinas: estadual versus federal. Quem não tem curtido essa movimentação é o senador Weverton Rocha (PDT), mas esse é um tema para nossa próxima abordagem.
A empresa Posto Kiefer Eireli, antiga A. A. M. Serrão, acaba de ganhar mais um contrato na gestão Luciano Genésio, em Pinheiro.
Segundo levantamento, a empresa vai fornecer R$ 518.447,26 em combustível para a Secretaria Municipal de Saúde de Pinheiro.
Com um total de 19 contratos, sendo 10 assinados somente este ano, a empresa chega ao faturamento de R$ 16.497.972,75 em apenas dois anos.
A maioria dos contratos, foram assinados com a Secretaria Municipal de Administração, Finanças, Planejamento e Desenvolvimento Urbano de Pinheiro.
Segundo dados da Receita Federal, a empresa foi criada em 2016 com o nome de A. A. M. Serrão, abreviatura do nome do antigo dono, Artur Adriano Moreira Serrão. A empresa tinha como principal atividade, o comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas. Porém, em 2020, a empresa foi transferida para o nome de Danilo Jorge Trinta Abreu Junior e transformada no Posto Kiefer Eireli, onde a partir daí começou a ganhar contratos na prefeitura gestão de Luciano Genésio, em Pinheiro.
O empresário Danilo Jorge Trinta Abreu Junior é ligado ao irmão do prefeito Luciano Genésio, Lúcio André. Onde, supostamente, teria se favorecido nos contratos com admiração pública no município, ou até mesmo operando em nome de alguém.
Além do posto de combustível, o empresário é sócio na empresa Ingeo Soluções Ambientais, que também vem faturando alto nos cofres da prefeitura de Pinheiro.
Vejas os valores do contratos já ganhos pela empresa no município.
O Dia da Independência movimentou o cenário político de todo o País, com grupos de direita organizando manifestações públicas nas principais cidades brasileiras. No Maranhão, além dos atos que ocorreram em São Luís, grupos também organizaram viagens para participar dos atos em Brasília.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que vivem na capital maranhense, por exemplo, saíram com destino a Brasília, para participar das manifestações. No entanto, as imagens e áudios de dentro dos ônibus que levou os apoiadores mostrou uma direita dividida e que não consegue se unir.
Segundo relatos, algumas destas caravanas bolsonarista foram organizadas pela deputada Mical Damasceno, que comanda o Diretório do PTB no Maranhão e por Flávia Berthier, elas duas que já tinham se desentendido num ato realizado no dia 01 de agosto, na Praça do Foguete, na Lagoa da Jansen, voltaram a protagonizar mais episódio de discórdia.
A confusão foi relatada por áudios, que logo viralizou em grupos de WhatsApp, por um dos participantes da caravana. No áudio, ele relata que toda viagem foi recheada de briga. Na ida, tiveram que ser abordados pela PRF e, na volta foi a PM que teve que intervir para evitar agressões físicas que aconteceram.
Coincidência ou não, mas depois que a dupla da discórdia deixou o território maranhense no final de semana, pela primeira vez – desde 2019 – a Direita conseguiu organizar um movimento que surpreendeu a cidade ludovicense.