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terça-feira, 20 de abril de 2021

Josimar nega aliança com Roberto Rocha


Cada vez mais próximo do Governo Federal, o deputado federal Josimar Maranhãozinho, presidente do Partido Liberal no Maranhão, falou sobre uma possível aliança com o senador Roberto Rocha (PSDB), que também é aliado de Jair Bolsonaro, mas no Maranhão segue caminho distinto do escolhido por Josimar.

​“Não procede”, foi a resposta de Josimar ao ser perguntado sobre a aliança. O dirigente do PL, que também é pré-candidato ao governo do Maranhão, disse que apesar de não haver uma união os dois seguem conversando “muito no âmbito da política do Maranhão”.

​Josimar, que elegeu mais de 40 prefeitos no Maranhão, deixou claro a sua estratégia de aliança política. Conhecido por ser leal, Josimar disse que suas decisões são decididas em Brasília, em conversa com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e o seu partido. “Esse sim eu paro pra ouvi-lo antes de importantes decisões, pois ele me representa.”, respondeu.


​O fortalecimento de Josimar no núcleo do Governo Federal, do presidente Jair Bolsonaro, mostra que ele é o único que tem musculatura política e partidária (financeira) para ser um candidato que represente a bandeira do bolsonarismo no Maranhão. Na sua agenda política, ele pode mostrar concretamente em que Bolsonaro tem ajudado o Maranhão, já que Josimar tem um grupo fechado com mais de 40 prefeitos,que pode, nos próximos meses aumentar, à medida que sua influência aumenta junto a Bolsonaro.

Josimar tem se aproximado cada vez mais do governo federal através do partido e do próprio Valdemar que sempre o apoiou em todos momentos políticos da sua vida.

"Posso dizer que tenho um líder ou pai político e que pode até me liderar em tomadas de decisões. Valdemar da Costa Neto, esse sim, eu paro pra ouvi-lo antes de importantes decisões pois ele me representa", concluiu Josimar.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Roberto Rocha denunciará Dino na CPI da Covid


No esforço de contra-ataque do governo Jair Bolsonaro contra governadores na CPI da Covid, senadores aliados nos estados devem ganhar força como fornecedores de informações detalhadas sobre irregularidades na aplicação de recursos federais.

No Maranhão, o senador a cumprir esse papel deve ser Roberto Rocha (sem partido).

Aliado de primeira hora do presidente da República, ele deve estar ainda mais próximo do governo federal neste momento.

Principalmente levando-se em conta que a CPI da Covid deve apertar o Consórcio Nordeste – do qual o governo Flávio Dino (PCdoB) faz parte – em virtude das malsucedidas tentativas de compra de respiradores do exterior, no ano passado.

Oposição pode reunir até 7 partidos contra grupo dinista em 2022

Os deputados Adriano Sarney, Dr. Yglésio, Wellington do Curso e César Pires iniciaram diálogo com grupos não-alinhado ao dinismo ou pelo menos mais independente.

Enquanto o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) ainda bate cabeça para definir um candidato ao Governo do Estado, a oposição ao governo comunista vem aos poucos se alinhando em torno de um projeto comum: chegar, de forma decisiva, ao segundo turno em 2022.

Com este foco, já há lideranças de pelo menos sete partidos, como MDB, PV, PTB, PL e PSD, além de partidos de média estrutura, como PSC e Podemos.

Para efeito de comparação, se houver composição em torno de um único candidato, o grupo já reúne mais partidos que o senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato mais bem viabilizado no grupo dinista.

As conversas já envolve ao menos quatro pré-candidatos a governador: a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), o senador Roberto Rocha (sem partido), deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e o prefeito Lahésio Bonfim (sem partido).

Além deles, a oposição pode reunir em torno de um candidato lideranças do porte da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), deputados federais como Edilázio Júnior (PSD), Aluísio Mendes (PSC), Hildo Rocha (MDB) e prefeitos com repercussão estadual, do porte de Maura Jorge.

Na Assembleia, um bom grupo de parlamentares – com nomes do peso de Adriano Sarney (PV) César Pires (PV), Wellington do Curso (PSDB) e Dr. Yglesio (PROS) – sonha com a consistência de um grupo não-alinhado ao dinismo; ou pelo menos mais independente.

Para forçar um segundo turno, a reunião de sarneysistas e bolsonaristas em torno de um projeto único tem um objetivo claro: aproveitar-se do racha – ou da falta de consistência do candidato dinista.

Nesta hipótese, poderão disputar efetivamente contra o legado do atual mandatário.

Ou influenciar de forma decisiva a disputa entre dois oriundos do dinismo.

sábado, 17 de abril de 2021

Roberto Rocha é o senador que mais gastou em 2020


O site Ranking dos Políticos apresentou um levantamento sobre os gastos dos senadores brasileiros com assessores, no período entre 2019 e 2020.

No levantamento, foram destacados os cinco senadores com maior e menor quantidade de assessores, nenhum dos três senadores maranhenses esteve citado.

No entanto, quando o levantamento aponta a questão dos cinco senadores que mais e menos gastaram com assessores, o senador maranhense Roberto Rocha (PSDB) aparece em primeiro lugar como o que mais gastou com assessores.

De acordo com o levantamento, baseado em dados do Senado Federal, Roberto Rocha teria gasto no período algo em torno de R$ 611 mil, quase seis vezes mais o senador José Reguffe (Podemos-DF), que teria gasto no mesmo período R$ 105 mil e foi o senador que menos gastou com assessores entre 2019 e 2020.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Bolsonaro quer Roberto Rocha candidato ao Governo em aliança com Josimar

Com informações do Blog Repórter Tempo


Em meio ao bombardeio que o vem ameaçando, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acrescentou mais um item na sua já extensa lista de pretensões em relação ao Maranhão: eleger o senador Roberto Rocha (sem partido) sucessor do governador Flávio Dino (PCdoB). De acordo com fonte bem situada no arraial bolsonarista, o que até pouco tempo era apenas uma vaga intenção do senador Roberto Rocha – que avaliava também disputar outros mandatos, como tentar a reeleição e retornar à animada planície da Câmara Federal -, a ideia de entrar na disputa pelo direito de residir e trabalhar no Palácio dos Leões ganhou estatura de projeto engendrado pelo Palácio do Planalto. De acordo com a mesma fonte, Roberto Rocha e Jair Bolsonaro já teriam tratado do assunto em conversa reservada, tendo o senador saído da reunião autorizado a cair em campo em busca de consistência eleitoral. O primeiro acerto poderá ser feito com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que em conversas preliminares teria sinalizado forte interesse numa composição “abençoada” pelo presidente da República.

O projeto de poder de Roberto Rocha não é novo, e ficou bem claro quando, meses após se eleger senador pelo PSB e com o apoio decisivo do então candidato a governador Flávio Dino, rompeu com o mesmo, entrou na disputa do Governo em 2018, mas foi duramente reprovado nas urnas. Fora do grupo, migrou para o PSDB e abraçou sem reservas o projeto de poder do presidente Jair Bolsonaro, de quem se tornou aliado de proa e defensor o incondicional. Em contrapartida, Roberto Rocha se tornou o principal porta-voz do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão, ao lado da prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge – que deve deixar o PSDB e se filiar ao partido ao qual se filiarem o senador e o presidente.

Sempre de acordo com a fonte bolsonarista, Roberto Rocha deve anunciar sua pré-candidatura ao Governo do Estado depois de acertar os ponteiros com Josimar de Maranhãozinho, que controla o PL e o Patriotas. Os dois estariam conversando para definir o espaço e o papel do deputado no projeto, podendo sair como candidato a vice-governador ou entrar na briga pelo Senado. Roberto Rocha precisa também se entender com outros ramais bolsonaristas, como o deputado federal Aluísio Mendes, que comanda o PSC e alguns prefeitos, e com o deputado federal Edilázio Jr., controlador do PSD no estado. Josimar de Maranhãozinho é, de longe, o aliado preferencial, devido principalmente ao poder de fogo que tem no controle, ou pelo menos forte influência, de mais de 30 prefeituras, a começar pela de São José de Ribamar, a terceira maior do Maranhão, além de três deputados federais – Júnior Lourenço (PL), Pastor Gildenemyr (PL) e Marreca Filho (Patriotas) – e quatro deputados estaduais – Detinha, Hélio Soares, Leonardo Sá e Vinícius Louro, todos do PL.

Se, de fato, o projeto estiver em andamento como sinalizam os canais bolsonaristas, o senador Roberto Rocha terá de usar o que tiver de habilidade para juntar, por exemplo, Josimar de Maranhãozinho e Aluísio Mendes, que se tratam como inimigos figadais. E colocar os dois alinhados a Edilázio Jr., que transita em universo diferente dos demais. Poderá também incorporar ao seu projeto o PTB, hoje comandado pela deputada estadual Mical Damasceno. Além disso, o senador terá de gastar muita lábia para atrair para o seu arraial outro bolsonarista roxo, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSL), que está em pré-campanha aberta e assumida ao Governo do Estado. E, finalmente, tentar engrossar suas fileiras, com um trunfo valioso, mas de difícil conquista: o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos).

O senador Roberto Rocha sabe que o cenário lhe é francamente desfavorável, dada a astronômica rejeição do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão. Mas sabe também que, por mais polêmica que seja uma aliança com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho – dadas as controvérsias que envolvem o parlamentar e seus liderados – a união pode causar algum dano no equilíbrio da disputa.