segunda-feira, 4 de abril de 2022

Flávio Dino atribui a pobreza no Maranhão à política econômica de Bolsonaro


Em entrevista à TV Mirante nesta segunda-feira, 4, Flávio Dino atribuiu a pobreza no Maranhão à política econômica nacional.

O agora ex-governador, que se elegeu em 2014 com a promessa de tirar o estado da miséria, culpou o governo Bolsonaro pelos baixos índices econômicos e sociais do Maranhão, retirando da gestão estadual qualquer responsabilidade no que diz respeito ao combate à pobreza.

“Quem faz política econômica no Brasil é o governo federal. O governo do estado tem poucos instrumentos. O Banco Central é federal, o BNDES é federal, os bancos de desenvolvimento de modo geral são todos federais. Quando a política econômica federal é ruim, como é atualmente, é claro que todos os estados sofrem”, disse Flávio Dino.   

sábado, 2 de abril de 2022

Sob blitz do Leões, Weverton permanece sólido nas pesquisas


O Palácio dos Leões realizou em março uma blitz de cooptação de aliados, como não se via há muito tempo. A maior desde que Roseana Sarney enfrentou Jackson Lago e Flávio Dino em 2010. O ex-governador Flávio Dino lidera as pesquisas ao Senado e ofereceu sua suplência para a esposa do presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB), só para tirar ele da aliança de Weverton. Também foram cooptados prefeitos, lideranças e vereadores.

Com toda essa movimentação, Weverton segue com o mesmo número na pesquisa Escutec/Mirante do mês passado, antes da bliz palaciana. Na pesquisa MA 03951/2022 de 17 a 22 de feveiro, Weverton tinha 22%. Um mês depois, tem 21% na MA 00150/2022 realizada entre 27 de março a 1º de abril.

A resiliência de Weverton nas pesquisas e no meio político mostra que os próximos seis meses serão de uma das eleição mais disputadas e emocionantes da história do Maranhão.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Roberto Rocha omite participação de Roberto Jefferson no “convite” ao PTB


Em nova nota divulgada em suas redes sociais, o senador Roberto Rocha (PSDB) omitiu a participação de Roberto Jefferson no “convite” que recebeu do ex-deputado para ingressar no PTB.

Foi por meio desse “convite” que Rocha deu uma rasteira em Lahesio Bonfim.

Acontece que Roberto Jefferson está cumprindo prisão domiciliar e afastado de todas as atividades partidárias por 180 dias, conforme decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

No entanto, a postagem do senador tucano mostra que o ex-deputado continua a frente das ações do PTB, configurando assim um desrespeito à decisão de Moraes.

Ao perceber que expôs a irregularidade cometida por Jefferson, Roberto Rocha imediatamente apagou a postagem das suas redes sociais e colocou outra com a informação de que recebeu o convite para ingressar no PTB da Executiva Nacional do partido.

E culpou a sua assessoria pelo “equívoco”.

Com informações do Blog Marrapá

quarta-feira, 30 de março de 2022

Acordo do PP para apoiar Brandão é entregar direção do Porto para Ciro Nogueira


O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira tem um acordo firmado com o vice-governador Carlos Brandão para que a direção do Porto do Itaqui seja de um indicado dele.

Por esse motivo, Brandão tem tanta segurança de que o partido está fechado com o seu projeto. Inclusive, já foram filiados deputados e lideranças na legenda. Ele tem certeza que não corre o risco de perder o apoio do PP por esse acordo, que deve ser cumprido assim Brandão assumir o governo.

Dentro do acordo com o PP estava a direção do Detran ficar com o indicado do deputado André Fufuca, que já foi cumprido. E a direção do porto ficar com o presidente nacional do PP que, por acaso, é chefe da Casa Civil da Presidência, homem número 1 do Governo Bolsonaro.

O presidente finalmente terá comando desse órgão, como ele queria ter desde o início do governo quando começou o debate sobre federalizar o Porto.

segunda-feira, 28 de março de 2022

União Brasil deve seguir dividido no Maranhão

Independente de qual venha a ser a orientação da cúpula nacional do União Brasil em relação à corrida para o Governo do Maranhão, já está sacramentado que o partido se dividirá em dois caminhos.

A corrente liderada pelo deputado federal Juscelino Filho, vice-líder do partido na Câmara Federal, vai seguir apoiando a pré-candidatura do senador Weverton Rocha. Já a corrente comandada pelo deputado federal Pedro Lucas Fernandes, cotado para presidir o braço maranhense do partido, está fechado com o projeto de candidatura do vice-governador Carlos Brandão.

Na cúpula nacional do partido há quem advogue uma intervenção uma ordem de apoio a um dos candidatos, mas há também os que preferem deixar as coisas como estão.

domingo, 27 de março de 2022

Pesquisa/Exata: Weverton segue como favorito para governar o Maranhão


A Exata testou os eleitores com todos os nomes que falam em ser candidatos ao governo do estado. Nesse cenário, Weverton tem 23% das intenções de voto na pesquisa estimulada, ou seja, quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados aos entrevistados. O atual vice-governador Carlos Brandão foi mencionado por 16%; seguido pelo senador Roberto Rocha com 13%. Edivaldo Holanda Jr aparece com 12% das intenções no levantamento. Lahesio Bonfim aparece com 10%; Josimar do Maranhãozinho tem 6%; Simplício Araújo, 2%. Hertz Dias tem menos de 1% de intenções de votos. 8% dos eleitores disseram que votariam em branco ou nulo e 10% não sabem ou não responderam

Em todos os outros cenários a diferença entre Weverton e o vice-governador só aumenta. Sem Josimar e Simplício Araújo, Weverton aparece com 25%; Brandão, 17%; Roberto Rocha, 14%; Edivaldo Holanda Jr, 13%; e Lahesio,11%. Sem Roberto Rocha, Weverton aumenta a liderança para 31%. Brandão aparece com 19%; Edivaldo, 15% e Lahesio, 13%. E Weverton chega a 35% numa disputa entre apenas três nomes, enquanto Brandão teria 22% e Edivaldo teria 17%.

Senado

A pesquisa da Exata também ouviu os eleitores sobre as intenções de voto para senador. Se as eleições fossem hoje, Flávio Dino teria 51% dos votos, Roberto Rocha teria 20%, Edivaldo Holanda Júnior, 10%. Saulo Arcangeli, Paulo Romão e Antônia Cariongo teriam 1%, cada um. Não sabem ou não responderam 7% dos eleitores e 9% disseram que votariam em branco ou nulo.

Se apenas Flávio Dino e Roberto Rocha concorressem ao Senado, Flávio teria 56% das intenções de voto e Roberto Rocha teria 27%. Brancos e nulos somariam 11% e 6% não souberam ou não quiseram responder.

Num outro cenário de disputa, com Dino e Edivaldo Holanda Júnior, o governador teria 57% e o ex-prefeito de São Luís teria 21%.

Rejeição

Os eleitores também se manifestaram sobre em quem não votariam de jeito nenhum.

Na eleição para governador o nome mais rejeitado foi o de Josimar do Maranhãozinho, citado por 31% dos entrevistados, seguido de Carlos Brandão, em que 19% dos eleitores não votariam de jeito nenhum. O ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr aparece com 17% no quesito rejeição. Simplício Araújo tem 15%; Weverton Rocha, 14%; Roberto Rocha, 13%; Enilton Rodrigues, 11%; Lahésio Bonfim, 9%; e Hetrz Dias 9%. Não votariam em nenhum, 21% e 33% poderiam votar em qualquer um deles. Não sabem ou não responderam somaram 9%.

Para o Senado os quatro primeiros colocados no quesito rejeição estão em um empate técnico: Paulo Romão, com 24%; e Flávio Dino, Saulo Arcangeli e Antônia Cariongo, com 22% cada um. Logo em seguida vem Roberto Rocha com 18% e Edivaldo Holanda Júnior com 15%. 27% disseram que poderiam votar em todos e 24% não votariam em nenhum dos nomes apresentados. Não sabem ou não responderam somaram 11%.

Flávio Dino ataca evangélicos


O governador Flávio Dino (PSB) decidiu integrar a campanha de ataque contra o ministro da Educação Milton Ribeiro. Evangélico, o ministro tem sido alvo de uma forte campanha da esquerda após vazamento de áudios em que Ribeiro conversa com pastores.

“Eu faço questão de lembrar que o crime de corrupção passiva não se consuma como recebimento de uma vantagem indevida. Pelo Código Penal a mera solicitação de vantagem indevida já configura crime de corrupção. Então nós temos um particular provavelmente em conluio com agentes públicos solicitando vantagens indevidas”, disse Flávio Dino

Milton Ribeiro tem sido alvo de uma campanha que pede seu afastamento. O crime nos áudios divide opiniões e não caracteriza, de forma inconteste, algum tipo de crime. Nos bastidores defensores do ministro afirmam que esse tipo de conversa é comum em Brasília. “O fato de ir a Brasília procurar recursos para determinado grupo é prática comum. Todos fazem isso e todos podem fazer isso. No fundo essa polêmica toda só acontece porque se trata de evangélicos ligados ao governo”, disse o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Flávio Dino tem pedido constantemente a expulsão de Ribeiro da pasta.

“E espanta que até agora essa gente não tenha sido afastada, nem pelo próprio presidente da República, ou pelo Poder Judiciário, porque são fatos gravíssimos envolvendo o destino de milhões de crianças e jovens de todo o Brasil”, disse.

A intolerância com a suposta corrupção nos áudios envolvendo Milton Ribeiro parece não ser a mesma quando o assunto é o próprio governo. Há cerca de um ano o governo de Flávio Dino foi envolvido com um caso que comprovadamente resultou em prejuízo aos cofres públicos. Em convênio com o Consórcio Nordeste, o Governo do Maranhão pagou cerca de R$ 5 milhões por respiradores que nunca foram entregues.

Ninguém foi exonerado ou afastado pelo caso.