quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Deputados rejeitam Rodrigo Lago na 1ª vice-presidência da Alema, e Yglésio Moyses entra na disputa

Não foi bem recebida pela ampla maioria dos deputados estaduais a reserva de vaga na 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão ao neófito Rodrigo Lago, indicado pelo PCdoB e preferido do ex-governador Flávio Dino (PSB) para o posto.

Em conversas em aplicativos de mensagens na tarde desta terça-feira (31), os parlamentares passaram a buscar uma solução amigável com o Palácio dos Leões para o que estão classificando como “afronta”. Além de ser deputado de primeiro mandato, Lago não tem qualquer articulação nem harmonia com os integrantes da Casa.

O deputado reeleito Yglésio Moysés (PSB), aliado de Brandão, mas desafeto de Dino desde o fim das eleições de 2022, colocou o nome à disposição, e já se inscreveu para a disputa. Embora também homem, ele pretende desbancar Rodrigo Lago, que conseguiu retirar da corrida ao cargo a deputada de terceiro mandato Ana do Gás (PCdoB).

A eleição para a Mesa Diretora ocorre nesta quarta-feira (1º), após o início dos trabalhos com a posse dos deputados e deputadas eleitas no pleito de 2022. Também serão escolhidos os nomes para a presidência, que deve ficar com a deputada de primeiro mandato Iracema Vale (PSB), outras três vice-presidências e quatro secretarias.

Por Yuri Almeida

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

PT, PC do B, PSB e MDB se juntam para negociar cargos federais. PV de Adriano Sarney é excluído novamente


Pelo menos quatro partidos – PT, PC do B, PSB e MDB – resolveram atuar em bloco com o objetivo de indicar filiados dos seus quadros para cargos federais que serão abertos no Maranhão neste novo governo do presidente Lula.

São pelo menos 16 cargos de comando que envolvem Ibama, Dnit, Incra e superintendência regional da Codevasf, por exemplo.

Recentemente, representantes do PT, PC do B e PSB estiveram com o governador Carlos Brandão, no Palácio dos Leões, tratando do assunto.

Na reunião, foi exposto à Brandão, que é do PSB, o movimento de bloco das legendas para negociar e ratear os postos de comando que serão abertos.

O governador, é importante destacar, deixou os representantes partidários à vontade para continuarem conduzindo as negociações, não tendo feito nenhum tipo de pedido por cargos.

Os comunistas, por exemplo, têm como prioridade a Codevasf.

O PT está de olho no Incra, Fundação Palmares e Ibama.

O PSB, até o momento, já definiu-se pela superintendência do Dnit, que será ocupada pelo suplente de deputado federal, Clayton Noleto.

A estes partidos, graças a influência do ex-presidente José Sarney, juntou-se o MDB, que tem como principal figura de mandato a ex-governadora e deputada federal eleita, Roseana Sarney.

Os emedebistas também deverão ter as suas “fatias do bolo”.

Há, ainda, o PV, que está federado com PT e PC do B, e mais uma vez, foi excluído da reunião nos Leões com as demais legendas. 

Com pouca força nos cenários local e nacional, ainda é uma incógnita tratar a respeito da possibilidade da sigla conseguir emplacar algum nome em um cargo federal no Estado.

O mais provável é que o partido consiga uma Secretaria no governo Carlos Brandão.

Com informações do Blog do Ligeiro

Pedro Lucas desafia Juscelino e diz que vai filiar Brandão ao União Brasil

Enquanto Juscelino Filho ocupa o Ministério das Comunicações, Pedro Lucas Fernandes age nos bastidores visando o comando do diretório estadual do União Brasil.

Para assumir o controle da sigla no Maranhão, o parlamentar promete abonar a ficha de filiação do governador Carlos Brandão, atualmente no PSB.

Dias atrás, o jornalista Ricardo Marques trouxe a informação de que o governador está pessoalmente em busca de uma sigla que tenha mais a ver com seu perfil e histórico, de centro-direita.

Uma filiação ao União Brasil representaria a quinta agremiação partidária da carreira política de Brandão.

A permanência do irmão, Paulo Casé Fernandes, à frente da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDES) também é utilizada como fiadora do projeto.

Pedro Lucas tentou, até o último minuto, levar o União Brasil para o colo de Brandão nas últimas eleições. Juscelino Filho, que também queria o controle de sigla, é aliado político do senador Weverton Rocha (PDT-MA).

O União Brasil permanece sob comando provisório determinado pela executiva nacional no Maranhão.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

“Estão brigando por uma caneta sem tinta”, diz Leandro Bello sobre a disputa pela vice-presidência da ALEMA

Em entrevista ao programa  Tá Na Pauta, na Rádio Nova FM (93.1 MHz), o deputado eleito Leandro Bello (Podemos), ironizou a disputa pela 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

Os deputados Rodrigo Lago (PCdoB), Andreia Rezende (PSB) e Ana do Gás (PCdoB) buscam a vaga na eleição da Mesa Diretora da Casa no próximo dia 1º de fevereiro, ocasião da posse de todos os parlamentares eleitos em outubro de 2022.

De acordo com Bello, a concorrência pelo posto de ‘número 2’ do Legislativo maranhense ‘é uma briga por uma caneta sem tinta’. “Estão brigando uma briga por uma caneta sem tinta”, frisou.

As declarações ocorreram durante um bate-papo veiculado no programa “Tá Na Pauta”, comandado pelos apresentadores Isaías Rocha e Thalles Castro, com participação do comunicador Christopher Damasceno.

Na entrevista, o deputado do Podemos destacou o que lhe motivou a disputar a eleição pelo Legislativo estadual em 2022. Além disso, Bello também falou do que considera mais desafiador no cargo a partir do próximo no mês de fevereiro.

O parlamentar também respondeu a questionamentos sobre uma possível disputa pela prefeitura de Timon em 2024. Bello destacou que foi eleito para atuar como deputado, mas revelou que seu nome está à disposição para ser opção à oligarquia Leitoa, propondo a unidade da oposição timonense.

Quem é ele?

Leandro Bello De Sá Rosas Costa, mais conhecido por Leandro Bello, é casado, empresário e advogado. Ele foi vereador por duas vezes da cidade de Timon. Em 2018, disputou o cargo de deputado federal, onde obteve a 4º suplência. Em 2022, foi eleito deputado estadual, pelo partido Podemos, com 25 mil e 064 votos.

Por Isaías Rocha 

Brandão deve se filiar ao União Brasil ou ao MDB

Depois de se reeleger governador do Maranhão pelo PSB, Carlos Brandão deve em breve trocar de legenda e desembarcar das hostes socialistas e procurar um novo reduto partidário no estado que tenha uma maior identidade com sua postura política.

Acostumado a ser uma figura pública de centro-direita, Brandão ingressou no PSB a convite do ex-governador Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública. A ida para o terreno socialista de esquerda também foi uma condição básica para que o governador maranhense pudesse contar com o apoio do presidente Lula (PT), nas eleições de outubro passado.

A saída de Brandão do PSB vem sendo alvo de especulações de observadores políticos mais próximos ao Palácio dos Leões, mostrando que o governador não pretende ficar na aba do chapéu de Dino, além de ter o controle de uma nova sigla no estado para deixar a sua marca.

Vale ressaltar que Brandão já foi filiado ao PFL, PSDB (por duas vezes) e Republicanos. Pelo visto, o governador troca de partido como quem troca de camisa.

domingo, 29 de janeiro de 2023

Cargos federais geram nova crise na base do grupo Flávio Dino/Brandão


As informações dando conta de uma “panelinha” formada pro deputados federais eleitos e reeleitos pelo PT, PCdoB e PSB para abocanhar cargos federais no Maranhão é mais uma fonte de crise nos bastidores do Palácio dos Leões, informam jornais e blogs maranhenses.

O grupo, que tem expoentes como Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Pereira Júnior (PT) e Duarte Júnior (PSB) – todos vinculados diretamente ao ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) – chegou a ignorar até mesmo o governador Carlos Brandão (PSB) na repartição dos cargos maranhenses

E tenta atropelar o antigo grupo Sarney, que sempre deteve a força de indicação no estado, como revelou o blog no post “Flávio Dino avança sobre posições dos Sarney no Maranhão…”.

Flávio Dino se acha dono integral dos cargos federais no Maranhão, não apenas aos vinculados diretamente à sua pasta.

Brandão entendeu essa ofensiva do grupo dinista como uma tentativa de isolá-lo para emparedá-lo; e reagiu, segundo revelou a coluna Bastidores do jornal O Imparcial.

De acordo com o periódico, Brandão chegou a dizer que não se importava com os cargos federais, mas que tinha o projeto de permanecer no cargo até o fim de 2026, comandando a sua própria sucessão, mesmo abrindo mão de disputar novos cargos.

Ex-deputado federal, ex-secretário de Estado, duas vezes vice-governador e duas vezes governador, Brandão disse aos deputados estar realizado na carreira política, sem sentir necessidade de disputar novas eleições.

E essa decisão vai depender da relação que o grupo aliado a Dino mantiver com ele ao longo dos próximos quatros anos.

Por Marco D'eça

Além de Ana do Gás e Rodrigo Lago saiba quem está disputando vaga na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa


Faltam exatamente quatro dias para a eleição da Mesa Diretora e há somente duas definições, o cargo de presidente que será ocupado por Iracema Vale (PSB) e a vice-presidência que será indicação do PCdoB. E é exatamente entre os comunistas que a lista de interessados em ocupar o comando do legislativo maranhense começa a ser formada e também surgem as indefinições. Além de Ana do Gás e Rodrigo Lago, mais de uma dezena de deputados estaduais se articulam na disputa pelas vagas de vice-presidentes e secretários.


Em relação a 1ª vice-presidente, certo somente que o PCdoB vai ocupar a função, agora resta saber se será Rodrigo Lago indicado pelo partido ou Ana do Gás, que anunciou sua candidatura avulsa. O governador Carlos Brandão (PSB), já informou aos parlamentares que não vai se envolver e deixou para que os deputados encontrem o consenso.

Outro nome que tem muita força e é praticamente certo na composição da Mesa Diretora é da deputada estadual Andreia Rezende (PSB), que atualmente ocupa a 1ª secretaria, mas quem pode ter chances também de ocupar o cargo é Antônio Pereira (PSB). Já há um entendimento que o PSB fará a indicação desse cargo.

Apesar da força do PSB, o ex-presidente Arnaldo Melo (PP), também trabalha nos bastidores para ocupar a 1ª secretaria, caso não consiga o cargo pode vir a ocupar a 2ª secretaria ou outra função.

No entanto, hoje para o cargo de 2º secretário, Roberto Costa (MDB), é o nome mais cotado. Ele ganhou força por ser um dos mais experientes na casa e desde o principio ter declarado apoio ao governador Carlos Brandão (PSB).

Os cargos de 1º e 2º secretário acabam tendo uma disputa acirrada, assim como de 1º vice-presidente, pois são os que ficam em destaque na Mesa Diretora durante as sessões, além de ter responsabilidade na assinatura de liberação de pagamentos e atos administrativos assim como a presidente.

Outros nomes que já despontam como possíveis ocupantes da Mesa Diretora são: Osmar Filho, indicado pelo provável bloco PDT/Republicanos/União; Guilherme Paz indicado pelo Patriota. Assim como muitos outros que são especulados dentre eles: Yglesio Moyses (PSB) e Cláudio Cunha (PL). 


Um nome que era cotado para ocupar a Mesa Diretora era de Abigail Cunha (PL), mas com a possibilidade dela compor o secretariado de Brandão, “esfriou” essa possibilidade e outro nome pode aparecer, possivelmente o de Fabiana Villar ou Solange Almeida.

O PSD e Podemos devem formar um bloco e um nome entre Eric Costa, Mical Damasceno, Wellington do Curso e Fernando Braide, pode ser indicado.

Vale lembrar que a Mesa Diretora é composta por uma presidente, quatro vices e quatro secretários e aqueles que ocupam essas funções não podem presidir Comissões Parlamentares. O mandato terá duração de dois anos: 2023/2024.

Fora da disputa de cargos estão: Othelino Neto (PCdoB), por motivos óbvios; Ricardo Rios (PCdoB) que declarou apoio a Ana do Gás; Júlio César (PCdoB), que declarou apoio a Rodrigo Lago; Rafael Leitoa (PSB), que seguirá como líder do governo e Ariston que já manifestou interesse em presidir Comissão Parlamentar.