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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Ministros do TSE avaliam hipótese de Bolsonaro ficar inelegível


Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discutem uma estratégia jurídica que pode deixar o presidente da República, Jair Bolsonaro, inelegível para a eleição de 2022.

O cerco judicial está se fechando a partir de um inquérito administrativo instaurado no TSE em resposta a uma transmissão ao vivo realizada pelo presidente, em julho, acusando o tribunal sem provas, de fechar os olhos para evidências de manipulação em urnas eletrônicas.

Na visão desses magistrados, a depender do que acontecer e o tom adotado por Bolsonaro em seus discursos, os atos de 7 de Setembro poderão fornecer ainda mais provas contra o chefe do Executivo. O entendimento prévio é de que, uma vez configurado algum crime, o presidente poderá ter sua candidatura negada pela Justiça Eleitoral no ano que vem.

A estratégia da inelegibilidade é discutida nos bastidores para ser usada apenas em caso extremo, de risco efetivo de ruptura institucional, uma vez que, na avaliação de políticos, iniciar agora um processo de impeachment, a um ano e dois meses das eleições, seria tão traumático quanto inviável.

Na ocasião em que foi aprovada a investigação no TSE, também foi determinado o envio de notícia-crime contra o presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF), que foi aceita e incorporada ao inquérito das fake news.

Apesar de a discussão sobre o cerco jurídico avançar nos bastidores, a medida que pode dar base a uma eventual inelegibilidade de Bolsonaro é reconhecida pelos próprios ministros como pouco convencional.

A Justiça Eleitoral nunca havia aberto ação parecida, por isso o discurso adotado é de que a alternativa só seria acionada em caso concreto de risco à ordem constitucional. Por outro lado, um ministro do TSE argumenta, em caráter reservado, que nunca houve um ataque tão frontal ao sistema eleitoral como agora e que, por isso, é preciso reagir.

Ameaçados de forma reincidente por Bolsonaro, essa foi a infantaria que os integrantes das mais altas Cortes da Justiça brasileira encontraram para preparar o contragolpe. "Se você quer paz, se prepare para a guerra", disse Bolsonaro na quarta-feira, em cerimônia da Marinha no Rio.

Na sexta, mantendo o tom de ameaça, o presidente garantiu que os atos de 7 de Setembro serão um "ultimato" a ministros do STF.

Os principais alvos de Bolsonaro são Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, atual presidente do TSE, autores de decisões recentes que desagradaram ao Palácio do Planalto, como a prisão de bolsonaristas.

Em resposta às ameaças de Bolsonaro, o presidente do STF, Luiz Fux, fez um duro discurso na quinta-feira, ao afirmar que a Corte não vai tolerar ataques à democracia, em referência aos atos do dia 7. "Num ambiente democrático, manifestações públicas são pacíficas; por sua vez, a liberdade de expressão não comporta violências e ameaças", disse.

Bolsonaro pretende discursar no feriado pela manhã, em Brasília, e seguir com comitiva para fazer o mesmo em São Paulo, à tarde.

PGR

Diferentemente de investigações criminais contra Bolsonaro em curso no Supremo, o inquérito administrativo no TSE é considerado uma alternativa mais viável por não depender exclusivamente de denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras.

Neste caso, além do Ministério Público Federal (MPF), partidos políticos possuem legitimidade para oferecer representação contra a candidatura do presidente; e será o próprio TSE quem julgará esses pedidos. O único requisito é que apresentem provas de que Bolsonaro cometeu crimes eleitorais.

O inquérito administrativo é comandado pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, e atualmente está na fase da coleta de provas.

Ele é chamado de "Plano C" por aqueles que conhecem o seu teor, justamente por reunir evidências que podem ser usadas por partidos para contestar o registro da candidatura de Bolsonaro.

A apuração compõe o cerco judicial com outras duas ações de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão no TSE, além de quatro inquéritos no STF que apuram crimes comuns do presidente.

O foco da investigação eleitoral é constatar se Bolsonaro praticou "abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea".

A lei que regula os registros de candidatura afirma que serão inelegíveis os candidatos que "tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral", com condenação em processo que investigue "abuso de poder econômico e político". Caso o plano seja colocado em prática, Bolsonaro ficaria impedido de disputar eleições por oito anos.

Rubens Beçak, professor de direito constitucional e eleitoral da Universidade de São Paulo (USP), avalia que o teor subjetivo da lei de inelegibilidade ao definir condutas abusivas permite a interpretação formulada por membros do TSE.

Ele pondera que sua aplicação é temerária por não haver precedentes e abrir espaço para contestações. "Dá muito mais higidez ao processo a participação do PGR, mas existe essa outra interpretação e ela parece muito plausível.

Quem está pensando em fazer o inquérito pelo TSE, provavelmente, está pensando em dar uma rapidez maior e afastar a influência política do PGR recém reconduzido", afirmou. "Seria um procedimento completamente heterodoxo, porque isso nunca aconteceu dessa forma. Isso vai criar um precedente tremendo para que possa ser usado contra outros presidentes candidatos à reeleição. Dá um poder desproporcional à Justiça Eleitoral."
Fake news

Parte dos ministros do STF avaliam que o inquérito das fake news também poderia ser um caminho para frear Bolsonaro por possuir amplo potencial incriminatório, mas o entendimento é de que é nula a possibilidade de Aras apresentar denúncia contra o presidente.

O atual PGR já expressou nos bastidores o desejo de ocupar uma vaga no STF e, caso seja mantida a fidelidade a Bolsonaro, poderá ser ele o escolhido para substituir o ministro Gilmar Mendes a partir de 2023, na eventual reeleição do presidente. Na vaga aberta neste ano, Aras foi preterido por André Mendonça, que agora enfrenta a resistência de senadores para tomar posse do cargo.


sábado, 4 de setembro de 2021

Flávio Dino começa a questionar a lealdade de Brandão


O governador Flávio Dino não anda muito satisfeito com o que tem ouvido a respeito do vice Carlos Brandão.

Nos últimos dias, chegou aos ouvidos dos leões palacianos a repercussão de supostas declarações feitas pelo tucano a empresários e políticos maranhenses.

De acordo com o que apurou o blog do Filipe Mota, as falas de Brandão vão de encontro ao que Dino espera do vice quando sair do governo para concorrer ao Senado.

Prefeitos ouvidos por esta página relatam que o tucano repete que “fará um governo dele”, “com um secretariado de sua confiança” e que “será candidato a reeleição queira Flávio Dino ou não”.

Outros dizem ter ouvido ele prometer usar a caneta para enquadrar os secretários Márcio Jerry, Ricardo Capelli e Felipe Camarão assim que se sentar na cadeira de governador.

Verdade ou não, o fato é que Dino passou a desconfiar da lealdade de Brandão depois de receber os mesmos relatos oriundos de várias fontes.

Não é por acaso que ex-comunista começou a blefar com a possibilidade de terminar o mandato no cargo e apoiar Felipe Camarão para governador.

O que acabou por acentuar ainda mais as divergências na linha sucessória do Palácio dos Leões.

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Márcio Jerry de olho na suplência de Flávio Dino

O secretário estadual de Cidades e deputado federal, Márcio Jerry (PCdoB), que já fez anunciar, em todos os cantos, sua pretensão de concorrer à reeleição, vem se movimentando, nos bastidores do Palácio dos Leões, para se efetivar na primeira suplência de senador, caso o governador Flávio Dino (PSB) saia mesmo para disputar uma vaga no Senado em 2022.

Há rumores de que um dos planos do governador seria, após quatro anos, fazer de Márcio Jerry um senador, retornando para o governo do Maranhão, uma vez eleito para mais um mandato, ou disputando e vencendo a Presidência da República, abrindo assim o caminho no Senado para o deputado federal e secretário preferido. Neste caso, o candidato dinista teria que ser o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que só poderá ficar, no comando do Palácio dos Leões, por um mandato, pois vai assumir o governo, no ano que vem, e já concorreria à reeleição.

Márcio Jerry é hoje o secretário mais forte e o conselheiro número 01 do governador Flávio Dino. Além da pasta de Cidades, ele mantém o controle sobre outras secretarias também. Um outro plano, mais futurístico ainda, contemplaria o deputado federal como candidato a governador, mais para frente, após oito anos.

Há alguns meses, Jerry já havia se movimentado também para tentar emplacar seu nome como vice-governador na chapa que deverá ser encabeçada pelo senador Weverton Rocha (PDT). Mas, pelo menos por enquanto, com esse plano ele já não trabalha mais. O Senado e outras perspectivas futuras seriam mais oportunas.

Flávio Dino já teria também “batido o martelo” quanto às eleições de 2022. Vai mesmo partir para concorrer ao Senado. Resta saber se terá um candidato a governador ou se ficará neutro para contar com o apoio de, pelo menos, três pré-candidatos à cadeira número 01 do Palácio dos Leões.

Apesar das últimas especulações sobre ser candidato a vice do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, Flávio Dino deve permanecer mesmo com foco no Maranhão para fortalecer seu grupo político, visando às eleições futuras.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

O mais poderoso pupilo de Flávio Dino

Lula e Felipe Camarão

O advogado Felipe Camarão é, de longe, o mais poderoso secretário do governo Flávio Dino.

Pelas contas pessimistas do Marrapá, o titular da Educação dá as cartas nas secretarias de Governo (Marcela Mendes), Planejamento (Cintia Mota), Cultura (Anderson Lindoso) e Casa Civil (Diego Galdino).

É dele também a indicação de Daniel Carvalho, da Agência de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB).

No total, Camarão controla 6 das 35 secretarias/agências da gestão comuno-socialista.

Para efeitos de comparação, o deputado federal licenciado Márcio Jerry, visto como maior o influenciador das decisões do governador, perdeu espaços na Comunicação e Articulação Política, dedicando-se ultimamente a organizar o pagamento das emendas dos parlamentares estaduais por meio da famigerada Secretaria de Cidades.

Felipe e seus pupilos ganharam espaços nos últimos anos por atender as ordens do chefe do Palácio dos Leões na velocidade da luz, sem qualquer questionamento ou ponderação.

Não é à toa que ele é nome dos sonhos de Dino para a própria sucessão.

Taxado como bandido, Josimar enfrenta dificuldades para viabilizar candidatura


O primeiro passo que o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) deve fazer antes de tentar se viabilizar como terceira via para disputar o Governo do Maranhão em 2022, é limpar sua imagem no Estado.

Como todos sabem, Josimar já foi chamado de bandido pelo ex-secretário de Segurança Público do Maranhão e atualmente deputado federal Aluísio Mendes. Reveja aqui e aqui.

Para um ex-secretário de Segurança chamar Maranhãzinho de bandido é porque tem convicção e prova no que diz. Além disso, Josimar nunca entrou com processo contra as acusações feitas por Aluísio. E, quem cala consente.

O deputado também já foi alvo da Polícia Federal, na Operação Descalabro, que apura um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares destinadas à Saúde do Maranhão, com direcionamento de licitações.

Segundo os federais, o prejuízo foi de R$ 15 milhões. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, chegou a determinar o bloqueio de mais de R$ 6 milhões em patrimônio de Josimar.


Com informações do Blog do Luís Pablo

Suposta permanência de Flávio Dino irrita Brandão


Não se sabe se por bravata ou por insegurança na condução do processo eleitoral de 2022, mas o fato é que o governador Flávio Dino (PSB) tem falado cada vez mais da possibilidade de ficar no cargo até o final do mandato.

E essa insistência no assunto tem irritado o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e seus aliados no Palácio dos Leões.

Patinando nas pesquisas e sem espaço para articulações políticas que garantam a viabilização da sua candidatura, Brandão sabe que depende absolutamente da perspectiva de assumir o governo em abril para convencimento de possíveis aliados no interior.

Sem essa perspectiva ele perde cada vez mais importância no processo eleitoral.

Pior: ao manifestar interesse na possibilidade de ficar no mandato até o final, Flávio Dino deixa claro que o objetivo não é fortalecer Brandão, mas criar as condições para eleger o secretário Felipe Camarão (PT).

– Se eu ficar no cargo, elejo qualquer um – é o que pensa o governador, segundo relato de pelo menos cinco deputados estaduais e secretários ouvidos pelo blog Marco Aurélio D’Eça.

A possibilidade é tão real que os auxiliares do governador – como o também pré-candidato Simplício Araújo (Solidariedade) – e deputados estaduais, como Duarte Júnior (PSB), já falam, publicamente sobre o assunto.

Tanto que, na semana passada, Dino adiou a data da decisão sobre o candidato do governo, de novembro para março de 2022.

E assim, Brandão vai perdendo cada vez mais importância como pré-candidato.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Mudou Sarney ou mudaram seus críticos?


O registro da visita do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto, ao ex-presidente José Sarney será daqueles momentos no futuro que determinam a separação entre eras. O sorriso efusivo que fugiu da máscara alimentado pela felicidade de estar ao lado de José Sarney diz muito sobre o momento que passamos. A importância política, cultural e social começa a romper até a convicção de seus mais pretensiosos críticos.

O encontro produziu uma foto em suas redes sociais em tom de tietagem. Othelino seguiu o exemplo de Flávio Dino que, meses atrás, procurou José Sarney para falar em democracia.

No dia 11 de agosto o ex-presidente foi condecorado com a máxima honraria da Assembleia Legislativa, a Medalha do Mérito Legislativo “Manuel Beckman”. Aprovada por unanimidade em uma casa dominada por uma corrente política que se apresenta como antisarney.

Ironia que apenas aos 91 anos e após uma vida de glórias e feitos, Sarney seja considerado digno de tal honraria em sua terra natal. E mais irônico ainda é que antes da Manuel Beckman, Sarney já acumule uma série de honrarias de caráter mundial como a Grã-Cruz da Ordem Nacional da Legião de Honra de França.

E o que explica a repulsa que o ex-presidente causou até tempos atrás? Época em que políticos como o deputado estadual Othelino Neto sequer cogitavam visitas?

Sarney foi vítima de uma das maiores campanhas de assassinato de reputação que se teve na história desse país. Foi alvo preferencial de Lula, Flávio Dino e do próprio Othelino. No fim da vida, como prova de sua sagacidade, tem as paredes pichadas de sua história limpas pelos pichadores. Limpas por Lula, Flávio Dino, Othelino e tantos outros que a sujaram.

Aos poucos o ex-presidente vai deixando de ser “um velho oligarca” e vai se transformando em estadista, grande pessoa, grande líder.

Não, não mudou Sarney. Sua essência é a mesma. Será a mesma pelos próximos séculos. E será lembrado por séculos porque se trata do maior maranhense que já viveu sob qualquer aspecto.

Do ponto de vista político, Sarney ocupa o cargo de mais sábio e arguto articulador vivo. Ser ex-presidente é um detalhe dentro da vastidão de sua influência política.

Do ponto de vista intelectual, possui uma obra literária vasta e de profundidade indiscutível e valor indubitável. São poucos os homens e mulheres que conseguem ser interlocutores ao invés de ouvintes.

Do ponto familiar, José Sarney sustenta um casamento amoroso de 69 anos núcleo de uma estrutura familiar admirável. E, tenho cá com meus botões, de que esse é seu maior tesouro.

Com essas três riquezas, todo o resto é perfumaria.

A reverência de Othelino é apenas mais um tijolo na coluna das lamentações que os (ex)críticos de José Sarney erguem nos últimos anos. Mais um tijolo em mais uma coluna entre milhares de colunas que sustentam a cidadela de uma história espetacular.

Os pequenos estão sendo os últimos a perceber sua grandeza. Antes tarde…

Linhares Jr

terça-feira, 31 de agosto de 2021

José Sarney recebe a visita de Othelino Neto


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), foi recebido na noite desta segunda-feira, 30, pelo ex-presidente da República José Sarney (MDB).

O encontro ocorreu no apartamento do emedebista, em São Luís, com a participação dos também deputados estaduais Roberto Costa (MDB) e Adriano Sarney (PV).

“Hoje visitei o ex-presidente José Sarney. Conversamos sobre o momento delicado por que passa o Brasil e a importância do diálogo, da tolerância e do respeito à democracia. Agradeço pela receptividade e pela companhia dos deputados Roberto Costa e Adriano”, destacou Othelino nas redes.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Osmar Filho em articulação com lideranças políticas da Baixada Maranhense


O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT), esteve neste final de semana na região da Baixada Maranhense, onde participou de encontros com políticos, lideranças comunitárias e moradores locais.

Na sexta-feira (27) esteve em São Vicente Ferrer, que completava 165 anos, para um almoço que reuniu os vereadores Donga do Catraio, Gasosa, Charles Pinheiro, Valdene Borges e Irailde Rocha, além de Lelé Aroucha e outros amigos.

O vereador ainda visitou Penalva, onde se reuniu com os vereadores João, Simas Neto, João do Fórum e Fernando de Luner para um diálogo produtivo sobre a realidade da região.

“Contem comigo para fortalecer ainda mais a nossa Baixada e transformá-la em um grande polo turístico do estado”, disse Osmar.

Os encontros seguiram no dia seguinte no município de Matinha, onde o pedetista foi recebido para uma conversa pelo ex-prefeito Aristóteles e, por lideranças e representantes do esporte local.

“Este ser humano não difere em nada de cada um de nós, mas como vereador e presidente da Câmara de São Luís é uma honra para a Baixada e, especialmente para Matinha, porque seu pai é natural da cidade e sua avó morou muitos anos na cidade, onde foi secretária municipal”, destacou o ex-prefeito. Na cidade ainda participou do aniversário do amigo Zé Orlando, no povoado de Santa Isabel.


O vereador encerrou sua viagem neste domingo (29), com uma visita ao povoado de Gameleira, em Cajari e, a Viana, onde prestigiou a final da Copa Osmar Filho de futebol sub-17, disputada pelos times de Penalva e Pedro do Rosário.

Osmar Filho agradeceu a recepção e por ter sido homenageado no campeonato de futebol da região e, anunciou sua pré-candidatura a uma vaga na Assembleia Legislativa na próxima eleição estadual.

“Como vereador tenho trabalhado muito na cidade de São Luís – uma mostra disto é que estou no quarto mandato, tendo obtido a maior votação nas duas últimas eleições – e agora estou lançando este projeto em nível de estado”, disse Osmar, acrescentando que como alguém que tem raízes na Baixada Maranhense certamente irá priorizar a capital maranhense e esta região, que é “onde seu sangue corre”.

sábado, 28 de agosto de 2021

Com salário de até R$ 9 mil, ex-vereadores ganham cargos na gestão de Eduardo Braide


Um levantamento mostra que pelo menos três ex-vereadores que disputaram as eleições em 2020 e não obtiveram vitórias nas urnas, ganharam cargos na Prefeitura de São Luís na gestão de Eduardo Braide (Podemos).

Como suplentes, foram nomeados os ex-vereadores Sá Marques (Podemos), Cézar Bombeiro (PSD) e Joãozinho Freitas (PTB).

Os salários dos ex-vereadores Sá Marques e Cézar Bombeiro chegam até R$ 9 mil de renumeração bruta, enquanto a renumeração do ex-vereador Joãozinho Freitas é de R$ 5.637,00.

Cézar Bombeiro e Sá Marques recebem salário desde o primeiro mês da gestão de Eduardo Braide. Já o ex-vereador Joãozinho Freitas começou a fazer parte do quadro de funcionários do prefeito no mês de março.

Ainda de acordo com o levantamento, todos foram nomeados para o cargo de assessor especial com carga horária de 40 horas na Secretaria Municipal de Governo (Semgov).

Folha do Maranhão

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

A difícil equação de Carlos Brandão com PSDB e PT


O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) conseguiu estar na agenda do ex-presidente Lula (PT) com o governador Flávio Dino (PSB), em um ambiente absolutamente de esquerda e no qual se mostrou totalmente desambientado.

E para piorar a situação do tucano maranhense, o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou apoio ao governador João Dória (SP) para presidente, no mesmo dia em que Brandão tirava foto com Lula.

Dória foi o responsável por avalizar a volta de Brandão ao PSDB, no mês de março, como garantia de um palanque no estado à sua candidatura presidencial.

Para completar, o próprio Lula deu uma alfinetada no PSDB na manhã desta quinta-feira, 19, na visita ao Hospital São Luís, acusando os tucanos de prejudicar o SUS em seu governo, segundo revelou o blog do jornalista Martin Varão.

No mesmo evento, era possível perceber claramente a intimidade do ex-presidente com o senador Weverton Rocha (PDT), diante de um Brandão pouco à vontade, como mostra o vídeo acima.

A aliança com que sonha o tucano maranhense – e até mesmo alguns petistas empregados no Palácio dos Leões – é, portanto, uma equação de difícil solução.

O que fica evidente pelas próprias imagens deste post….

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Othelino e Eliziane fechados com Weverton


Após o Encontro Regional do senador Weverton em Imperatriz, chamou muita atenção no meio político é o firme posicionamento da senadora Eliziane Gama e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Othelino Neto para com o projeto político do senador Weverton.

Os dois mantêm firmes suas posições ao lado do parlamentar ao Governo do Estado sem deixar se pressionar.

O presidente da Alema e uma das senadoras mais influentes do Congresso dão uma sustentação muito grande ao pedetista.

sábado, 14 de agosto de 2021

Prefeitos tentam emplacar parentes como deputados estaduais e federais em 2022


A disputa eleitoral de 2022 promete ser uma das mais duras no âmbito proporcional. Além dos tradicionais nomes da política local e dos secretários estaduais, prefeitos pretendem eleger parentes na disputa da Assembleia Legislativa e da Câmara Federal. Levantamento feito pelo Blog Diego Emir aponta que mais de 15 prefeitos já estão com esposa, filho, irmão e até cunhado prontos para disputar os cargos no próximo ano.

Um dos casos que mais chama repercussão é em Caxias. O prefeito Fábio Gentil (Republicanos), tá decidido eleger a filha Amanda Gentil (PL), a deputada federal. Mas o vice-prefeito Paulo Marinho Júnior (PL), também deseja entrar nessa disputa assim como fez em 2010, 2014 e 2018.

Já os prefeitos de Arari e Lago da Pedra, Ruy Filho (PTB) e Maura Jorge (PSDB), vão unir suas forças para eleger Waldir Neto a deputado estadual. Os dois são pais do pré-candidato e representam um importante apoio na disputa.

Quem ainda vai tentar emplacar o filho são os prefeitos de Bacabal, Edvan Brandão (PDT), que aposta em Davi Brandão; o de Codó, Zé Francisco (PSD) vai com o herdeiro Pedro Neres (PSD). A exceção nessa lista fica por conta da prefeita de Cajari, dra Mária Felix (PDT), que tem o presidente da Câmara de São Luís, Osmar Filho (PDT), como pré-candidato a deputado estadual, mas ele vive uma situação diferente dos demais, pois já tem trabalho consolidado como parlamentar em São Luís.

Da cidade de Pinheiro, após o prefeito Luciano Genésio (PP), eleger a até então esposa Dra Thaiza Hortegal (PP) em 2018, agora vai apostar na sua irmã Lucyana Genésio (PP) na briga de deputada estadual.

Quem terá irmão ou irmã na disputa será o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), que terá Fernando Braide (PMN) na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa. Assim como os prefeitos de Porto Franco (Deoclides Macedo) e Estreito (Léo Cunha) que vão apostar em Valéria Macedo (PDT) e Ribinha Cunha (PSC), a diferença é que o segundo deve disputar vaga de deputado federal.

Já na lista de esposa e marido surgem o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), que tenta emplacar Janaína Ramos (MDB) como deputada estadual; Ferdinando Coutinho (PSB) de Matões que terá Claudia Coutinho como postulante ao cargo da Assembleia Legislativa; o de Balsas, Dr Erik (PDT) que terá Viviane Coelho também na disputa; assim como Vanessa Maia prefeita de Pedreiras tentará eleger o marido Fred Maia também e o de Barra do Corda, Rigo Teles (PL) que vai passar a Abigail Cunha (PL) a missão de continuar seu legado no parlamento estadual.

Em Tuntum, Fernando Pessoa (SD), vai tentar repetir o que seu cunhado fez em 2018. Naquela oportunidade, Eric Costa então prefeito de Barra do Corda elegeu o atual gestor de Tuntum a deputado estadual, agora será o inverso e o ex-vice-presidente da FAMEM vai tentar uma vaga na Assembleia Legislativa.

Essa lista ainda pode ser bem maior, afinal muitos são os prefeitos que pretendem manter representantes próprios na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, assim como os prefeitos de Arame, Pedro Fernandes, e Alto Alegre do Pindaré, Fufuca Dantas (PP), que já contam com os filho Pedro Lucas Fernandes (PTB) e André Fufuca (PP), como deputados federais e o prefeito de Santa Rita, Dr Hilton Gonçalo, conta com os irmãos Dr Gonçalo (federal) e Ariston Ribeiro (estadual).

Vale lembrar que a prefeita de Zé Doca, Josinha Cunha também possui o irmão Josimar de Maranhãozinho como federal e a cunhada Detinha, estadual. Assim como em Vitorino Freire, Luana Rezende tem o irmão Juscelino Filho como representante na Câmara Federal.

Em 2018, Rafael Leitoa (PDT), Edivaldo Holanda (PTC), Dra Thaiza Hortegal (PP), Daniella Tema (DEM), Ciro Neto (PP) e Zé Gentil (falecido), foram eleitos deputados estaduais diretamente com o apoio de parentes das prefeituras de Timon, São Luís, Pinheiro, Tuntum, Presidente Dutra e Caxias, respectivamente. Já entre os federais, apenas André Fufuca e Juscelino Filho contaram com esse apoio substancial de Alto Alegre do Pindaré e Vitorino Freire.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Flávio Dino reage com ironia a nova alfinetada de Bolsonaro


Como era esperado, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), reagiu a mais uma alfinetada do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Bolsonaro, em entrevista a TV Piauí, ao se referir ao governador maranhense, destacou que: “Quanto mais pobre é o estado, mais gordo é o governador”

Dino, em tom irônico, disse que Bolsonaro quer ser seu personal trainer, já que não foi a primeira vez que o presidente da República se referiu a forma física do governador. Flávio Dino também aproveitou para cobrar melhoria das estradas federias que cortam o Maranhão.

“Acho que ele está se oferecendo para ser meu personal trainer. Não, obrigado. Que estranha obsessão. Vai trabalhar, presidente. No Maranhão, as rodovias federais estão destruídas”, rebateu Flávio Dino.

O problema que nessa questão de estradas, é o sujo falando do mal lavado, afinal boa parte das estradas estaduais maranhenses seguem em estado deplorável.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Weverton vai promover encontros regionais em agosto e setembro


Apontado como o melhor nome da base governista na disputa para suceder Flávio Dino (PSB), Weverton anunciou que colocará a caravana do trabalhador para rodar o Estado a partir do próximo mês.

O senador pedetista usou suas redes sociais para convocar seus militantes, e antecipou os primeiros quatro destinos. ‘Quero ouvir sua opinião nos encontros regionais que vou realizar a partir de agosto, para debater projetos de desenvolvimento, educação, saúde, infraestrutura e todas as áreas importantes para o nosso Estado”, postou Weverton.

O primeiro encontro acontecerá no dia 14 de agosto, em Imperatriz, cidade natal de Weverton e segundo maior colégio eleitoral do Maranhão.

No sábado seguinte, dia 21, será a vez de discutir o futuro do Estado no encontro regional de São Bernardo. No dia 04 de setembro está marcado o encontro de Presidente Dutra e dia 18, Pinheiro, na baixada maranhense.

Se repetir o formato da pré-campanha de 2018, Weverton deve ser, em 2022, o governador mais bem votado da história do Maranhão.

domingo, 1 de agosto de 2021

Brandão extrapola os limites da lei eleitoral e do distanciamento social


Ainda não começou o processo político das eleições de 2022 autorizado por lei pelo TSE, mas o vice governador e pré-candidato ao governo do Maranhão, Carlos Brandão, comete crimes de campanha antecipada e atentado contra a saúde pública por não cumprir o distanciamento social num ato político realizado em Presidente Dutra.

Podemos verificar pelas imagens divulgadas pessoas sem máscara e aglomerações.


Carlos Brandão força a barra do jeito que pode para aparecer nas pesquisas, mas nada justifica fazer campanha antecipada transgredindo as leis vigente em nosso país, [com promessas de obras e investimentos nos municípios] com objetivo de cooptar prefeitos ligados a outras correntes políticas.

Em Dom Pedro, por exemplo, Brandão entregou uma ambulância, sem nenhum representante da secretaria de Saúde, com uma grande festa de agradecimentos pelo feito, demostrando que o vice-governador está inseguro e, por não ter decolado nas pesquisas, tem procurado alavancar seu nome mesmo correndo riscos de sua pré-candidatura ser indeferida antes do tempo.

sábado, 31 de julho de 2021

Partido Verde deve participar forte das eleições no Maranhão


A reaparição do deputado estadual Adriano Sarney (PV), há duas semanas – quando anunciou que vai disputar as eleições de 2022, como candidato à reeleição ou a deputado federal – levou a uma série de especulações sobre os rumos do PV.

O partido do ex-ministro Sarney Filho tem articulado forte em Brasília e no Maranhão.

Na capital federal, Sarney Filho já tratou sobre as eleições pelo Governo do Estado, coisa que Adriano também tem tratado no Maranhão.

Diante do quadro de pré-candidatos a governador, em que a maioria dos nomes tem, de uma forma ou de outra, ligação com o governo Flávio Dino (PSB), o PV vai buscar aliança com os mais independentes.

Os verdes têm como principal trunfo o tempo de TV, que pode contribuir para qualquer coligação.

E os diálogos seguirão por todo 2021…

Marco D'eça

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Eliziane dá ‘calote’ e quer que partido assuma dívida


A senadora Eliziane Gama recorreu à 15ª Vara Cível de São Luís para retirar o próprio nome do processo que cobra a dívida eleitoral de R$ 165 mil e deixar o Partido Popular Socialista (PPS) como único credor do débito.

Gama está sendo cobrada judicialmente pela Gráfica SP por um saldo devedor que teve origem durante as eleições de 2016. À época, a congressista se candidatou ao cargo de prefeita de São Luís.

A 15ª Cara Cível tentou por várias vezes notificar Eliziane Gama, por meio de oficial de Justiça, sobre a cobrança, mas não obteve sucesso. A citação ocorreu por carta registrada.

Após a notificação, a defesa de Gama ingressou com uma Ação de Exceção de Pré-Executividade contra a Execução de Título Extrajudicial alegando que a Gráfica SP não cumpriu com o contrato firmado durante as eleições de 2016 e não comprovou a prestação de serviços. “O exequente [Gráfica SP] não prestou os serviços, ficando devedor de tal prestação, todavia, à época, ocorreu a assunção de dívida do Partido Popular Socialista, o que ainda teria a anuência do exequente. Em se tratando de serviços efetivamente falhos e não prestados, não há que se falar em legitimidade de dívida a ser executada em face da pessoa física, Eliziane Pereiria Gama Melo“, argumentou.

O advogado da parlamentar alegou ainda que não se pode direcionar a execução da dívida para a pessoa física, tampouco desconsiderar a personalidade jurídica de ELEIÇÃO 2016 ELIZIANE

FEREIRA GAMA FERREIRA, vez que não houve comprovação do abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou mesmo qualquer confusão patrimonial.

No documento, a defesa argumenta que a titular da conta bancária é a pessoa jurídica (PJ) da senadora, ELEICAO 2016 ELIZIANE PEREIRA GAMA FERREIRA PREFEITO, e não a pessoa física, portanto não deveria estar integrando o pólo passivo do processo.

O advogado afirma que Eliziane Gama não é devedora principal, mas sim a PJ ELEICAO 2016 ELIZIANE PEREIRA GAMA FERREIRA PREFEITO e o PPS. “Então, em arremate, é notória a ilegitimidade da excipiente na presente execução de título extrajudicial, sendo a excipiente não é a titular do título executivo extrajudicial, sendo que a devedora principal é ELEICAO 2016 ELIZIANE PEREIRA GAMA FERREIRA PREFEITO, e presente no pólo passivo como devedor solidário o partido PPS Diretório Nacional”.

Para a senadora, a execução da dívida é totalmente irregular e por isso pede que a Justiça determine, por sentença, a nulidade total do processo, e consequentemente os atos nele praticados.

sábado, 10 de julho de 2021

Sarney se encontrou com Bolsonaro e Dirceu no mesmo dia


No mesmo dia em que Jair Bolsonaro fez uma visitinha a José Sarney, na última terça-feira, o ex-presidiário José Dirceu também esteve na casa do ex-presidente, em Brasília, diz Merval Pereira.

O encontro com o petista ocorreu horas depois da visita de Bolsonaro.

“Tanto um quanto outro foi atrás dos conselhos de Sarney, e não imaginavam que, à tarde daquele dia, a crise político-militar desencadeada pela CPI da Covid traria novos desdobramentos ao já tumultuado processo político brasileiro.”

Líder do Governo Flávio Dino na Assembleia abandona o sobrenome “Leitoa”


O líder do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa do Maranhão decidiu abandonar o sobrenome “Leitoa” e a partir de agora só será identificado por Deputado Rafael. A decisão é mais um capítulo da ruptura entre o parlamentar e o grupo comandado por Chico Leitoa em Timon.

De acordo com Rafael, não fazia mais sentido usar o Leitoa e lembrou que também não era seu sobrenome, que tem como nome de batismo: Rafael de Brito Sousa.

Desde o inicio do ano, Rafael foi excluído do Grupo Leitoa, após a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Timon. O ex-prefeito Luciano Leitoa atribui ao primo a derrota, uma vez que Uilma Resende (PDT), aliado do líder do governo, venceu a chapa montada por Celso Tacoani (PCdoB) que tinha o apoio da prefeita Dinair Veloso (PSB).

Rafael sempre negou envolvimento nessa disputa, mas Luciano, Chico e Dinair nunca acreditaram e decidiram por romper com o até então aliado.

Rafael Leitoa sempre foi o sobrinho querido de Chico Leitoa, alguns apontavam que ele parecia mais um filho, uma vez que as semelhanças físicas e a forma de atuar politicamente eram mais parecidas do que do próprio Luciano Leitoa.

Alguns apontam que a ruptura entre Luciano e Rafael começou desde a pré-campanha de Timon, quando o deputado estadual era apontado como melhor pontuado nas pesquisas. Mas por ciúmes, o então prefeito tinha bancado o nome de Dinair Veloso. A vitória veio com apenas 375 votos de diferença.

Agora, os laços foram rompidos e Rafael não tem outro caminho senão buscar a sua própria identidade e rumo. Ele também deve deixar o PDT nas próximas semanas e ir exatamente para o partido que o primo, Luciano Leitoa, presidia, o PSB, que segue sendo o partido da prefeita de Timon, Dinair Veloso.

Em 2022, Rafael deve enfrentar o seu Chico Leitoa na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa e os dois também deve polarizar uma briga doméstica.