Mostrando postagens com marcador Carlos Brandão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Carlos Brandão. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

As dificuldades de Brandão em ser candidato de Dino


A quarenta e cinco dias da esperada reunião que decidirá quem será o candidato de Flávio Dino ao governo, o vice-governador Carlos Brandão nem de perto preenche os requisitos estabelecidos por Dino para a escolha do sucessor.

A carta elaborada em julho deste ano pelo governador e subscrita por todos os partidos do grupo governista prevê que será escolhido aquele que tiver adesão dos movimentos sociais, melhor desempenho nas pesquisas qualitativas e quantitativas, apoio do maior número de partidos e afinidade ideológica para tocar os programas do atual governo adiante.

O documento reconhecia as pré-candidaturas de Weverton Rocha, Carlos Brandão, Simplício Araújo e Josimar de Maranhãozinho, que rompeu com o governador na semana passada. Dos quatro, apenas o senador Weverton Rocha parece ter avançado para atender os critérios acordados no encontro do Palácio dos Leões.

O vice-governador Carlos Brandão não conseguiu adesão de um partido sequer. Pelo contrário. Abdicou da liderança do PSDB no Maranhão em troca de acordos políticos.

No quesito pesquisas, o tucano aparece tecnicamente empatado com o prefeito de São Pedro dos Crentes, o sibilino Lahesio Bonfim, atrás de Edivaldo Holanda Junior, Roberto Rocha, Roseana Sarney e Weverton Rocha. Em alguns levantamentos, ele chega a empatar com Simplício Araújo e Josimar Maranhãozinho, dois pré-candidatos que não devem seguir adiante na disputa.

Sobre os fatores ‘identificação ideológica’ e ‘apoio dos movimentos sociais’, a passagem de Luís Inácio Lula da Silva pelo estado no mês passado serviu como divisor de águas e indicativo de que Flávio Dino não encontrará clima para subir o palanque do vice tucano no pleito do ano que vem.

Carlos Brandão está em apuros.

domingo, 12 de setembro de 2021

Viajando com dinheiro público, Brandão já foi denunciado por "farra das passagens" na Câmara Federal


Em meados de 2009, a denúncia que ficou conhecida como a “farra das passagens” tornou-se pública. O esquema diz respeito à utilização de verbas de passagens aéreas da Câmara Federal de forma indevida, configurando peculato por parte dos deputados beneficiados. 

Entre os denunciados está o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) que ocupou o cargo de deputado federal, hoje coincidentemente viajando para O Rio Grande do Sul, com recurso público sob o pretexto de participar da Expointer, mas também fazer política com o governador tucano Eduardo Leite.

De acordo com o inquérito da farra das passagens, 43 ex-parlamentares tiveram mais de 200 bilhetes emitidos em nome de terceiros.

Em nota, a procuradoria geral do Distrito Federal demonstrou a preocupação com o erário: “Além de avaliar os elementos que pudessem comprovar o envolvimento do ex-parlamentar no crime de peculato, a medida serviu para definir em que casos o Estado já não poderia pedir a responsabilização dos culpados pela prescrição da pretensão punitiva".

Dentre o arcabouço investigativo, estão informações fornecidas por agências e companhias aéreas, sobretudo em viagens para outros países como EUA, França e Argentina. Atualmente, o serviço de transporte aéreo da Câmara permite somente viagens nacionais.

Em novembro do ano passado, tendo em vista a plausibilidade das acusações, o caso tramitou na Justiça por meio de inúmeras ações penais apresentadas pela Procuradoria Regional da República na 1.ª Região, contudo até o momento os únicos punidos foram os servidores dos gabinetes, que acabaram sendo exonerados das suas funções.

Nesta semana, o Ministério Púbico Federal ratificou parcialmente 28 denúncias contra os ex-deputados federais viajantes pelo crime de peculato. Sendo acusados na utilização de recursos públicos a que possuíam a prerrogativa para emissão de passagens aéreas em nome de terceiros, medida essa que busca frear verba pública para interesses pessoas, Mas ao que tudo indica no Maranhão, os políticos encontraram outro meio de passeio. Entre eles o vice-governador Carlos Brandão.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

O jogo mudou: Flávio Dino terá fortes concorrentes para o Senado


Acabou-se o que era doce. A situação cômoda na disputa ao Senado Federal em 2022 começa a virar pesadelo. Duas fortes pré-candidaturas estão prestes a aparecer no cenário político maranhense.

Do lado do senador Weverton Rocha, o primeiro colocado na pesquisas, considerando que Roseana Sarney deve mesmo disputar a eleição para a Câmara Federal, já existe uma movimentação para lançar o nome do presidente da Famem, Erlânio Xavier, na disputa a uma vaga de senador.

O grupo que segue Rocha tem mais de 70 prefeitos, a maioria dos deputados federais, estaduais, vice-prefeitos, vereadores e dois senadores, incluindo Eliziane Gama. Uma força capaz de jogar por terras o plano de Dino, tão logo ele deixe o cargo de governador em janeiro e anuncie seu apoio ao vice Carlos Brandão.

Do outro lado outro grupo não menos poderoso liderado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, com 60 prefeitos, bom número de deputado estaduais, federais, vice-prefeitos, ex-prefeitos e vereadores. Com certeza o bloco de Josimar já entrará no carnaval com um nome ao Senado, diminuindo as forças do governador de plantão.

O senador Roberto Rocha é hoje o maior adversário do governo estadual e deve sair candidato ao Governo do Estado, sem descartar a possibilidade de também chegar em 2022 optando mesmo como postulante ao Senado, o que vai piorar a vida de Flávio Dino.

Um documento assinado por líderes de partidos, espertamente elaborado por Dino no Palácio dos Leões, consiste no apoio a ele como candidato único ao Senado, mas já foi jogado aos ventos, caindo e sumindo nas águas da baia de São Marcos.

A briga será feia e promete. O que mostra a inabilidade política de Flávio Dino na condução da sua própria sucessão.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Suposta permanência de Flávio Dino irrita Brandão


Não se sabe se por bravata ou por insegurança na condução do processo eleitoral de 2022, mas o fato é que o governador Flávio Dino (PSB) tem falado cada vez mais da possibilidade de ficar no cargo até o final do mandato.

E essa insistência no assunto tem irritado o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e seus aliados no Palácio dos Leões.

Patinando nas pesquisas e sem espaço para articulações políticas que garantam a viabilização da sua candidatura, Brandão sabe que depende absolutamente da perspectiva de assumir o governo em abril para convencimento de possíveis aliados no interior.

Sem essa perspectiva ele perde cada vez mais importância no processo eleitoral.

Pior: ao manifestar interesse na possibilidade de ficar no mandato até o final, Flávio Dino deixa claro que o objetivo não é fortalecer Brandão, mas criar as condições para eleger o secretário Felipe Camarão (PT).

– Se eu ficar no cargo, elejo qualquer um – é o que pensa o governador, segundo relato de pelo menos cinco deputados estaduais e secretários ouvidos pelo blog Marco Aurélio D’Eça.

A possibilidade é tão real que os auxiliares do governador – como o também pré-candidato Simplício Araújo (Solidariedade) – e deputados estaduais, como Duarte Júnior (PSB), já falam, publicamente sobre o assunto.

Tanto que, na semana passada, Dino adiou a data da decisão sobre o candidato do governo, de novembro para março de 2022.

E assim, Brandão vai perdendo cada vez mais importância como pré-candidato.

domingo, 29 de agosto de 2021

Flávio Dino perdeu o controle da própria sucessão


Os mais recentes movimentos – e, principalmente, as mais recentes declarações – de membros proeminentes do grupo de Flávio Dino (PSB) fazem crer que a possibilidade de um racha entre o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT), na disputa pelo Governo do Maranhão, está mexendo com as estruturas da base alinhada ao Palácio dos Leões.

A iminência de um rompimento é tamanha que aliados mais próximos do governador já admitem: se o clima for de desunião para 2022, ele tende a permanecer no governo até o fim do mandato. Assim, conduziria sua própria sucessão com mais poder.

Já se falava disso nos bastidores, mas, nesta semana, o secretário de Estado da Indústria Comércio e Energia, Simplício Araújo (SD) – ele também um pré-candidato a governador – decidiu tratar do assunto em público, durante entrevista à Rádio Mirante AM.

Seria uma correção de rumos.

A provável saída de Flávio Dino do governo – já que ele pretende ser candidato a senador – tem provocado um fenômeno incomum ao socialista: a cada dia que passa, mais se aproxima sua desincompatibilização e, consequentemente, menos poder ele tem.

O que pode estar se refletindo nas atitudes do grupo.

Prova disso é que já existe um movimento, aparentemente nascido das entranhas dos Leões, de defesa de uma alternativa ao próprio Dino para o Senado. Erlanio Xavier, prefeito de Igarapé Grande e presidente da Famem, seria o nome.

É um cenário que, se mantido, sugere a total perda de controle do processo sucessório por Dino até as eleições do ano que vem. E ele não está acostumado a isso.

Por isso, tem cara de recado a avaliação de Simplício Araújo sobre o assunto.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Aliados forçam a barra para incluir Brandão em agenda de Lula


Os aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) tentam, desde a última segunda-feira, 16, agendar um encontro pessoal do tucano com o ex-presidente Lula (PT), que desembarca em São Luís nesta quarta-feira, 18.

Além da agenda pública, Lula tem encontros pessoais já confirmados apenas com o ex-presidente José Sarney (MDB) e com o senador Weverton Rocha (PDT), candidato a governador preferido pela cúpula nacional do PT.

Os apoiadores de Carlos Brandão no Palácio dos Leões – curiosamente, a maioria anti-Lula e ligada ao PSDB – usam a articulação do governador Flávio Dino (PSB) para criar uma agenda própria entre o petista e o vice.

Dino receberá Lula em um jantar na noite desta quarta-feira, 18.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, pressionado pelos brandonistas, o governador ainda tentou incluir apenas Brandão nesta agenda, mas foi orientado pelo próprio Lula a chamar também auxiliares, deputados federais, estaduais, e os dois outros pré-candidatos da base: o próprio Weverton e o secretário Simplício Araújo (Solidariedade).

A Brandão, mesmo filiado ao PSDB, foi franqueada a presença nos eventos públicos de Lula, ao lado de Flávio Dino, como a visita a uma creche de tempo integral, nesta quinta-feira, 19.

A reunião com Sarney ocorre nesta quinta-feira, 19, mas ainda não está definida se pela manhã, à tarde ou à noite.

Já o encontro pessoal com Weverton Rocha se dará na sexta-feira, 20, e tratará do processo eleitoral de 2022, no Brasil e no Maranhão.

Marco D'eça

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Carlos Brandão repete Luís Fernando


Possível candidato à reeleição em 2022, depois de sentar na cadeira de governador no lugar de Flávio Dino, o vice-governador Carlos Brandão repete a malfadada estratégia que culminou na desistência de Luís Fernando Silva em concorrer à sucessão de Roseana Sarney.

Sem qualquer apelo popular, as ações de Carlos Brandão no interior se resumem a aglomerar políticos debaixo de toldos após atos de governo, assinar papéis sem valor algum e anotar demandas para supostamente encaminhar ao Palácio dos Leões. Da mesma forma que o atual secretário de Projeto Especiais do governo Dino fazia em busca de turbinar sua pré-candidatura ao governo entre os anos de 2013 e 2014.

Não é por acaso que entre os principais conselheiros de Brandão esteja Luís Fernando, assim como a estrutura de marketing e comunicação do vice seja a mesma que levou o ex-prefeito de Ribamar à derrocada política.

sábado, 14 de agosto de 2021

Carlos Brandão já recebeu R$ 687 mil em diárias


O vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSDB) aparece como recordista no recebimento de diárias pela Casa Civil. De 2015 a 2020, foram pagos pelos cofres do estado, um total de R$ 687.093,92 correspondente as diárias solicitadas por ele para representar o governo em eventos e viagens dentro e fora do estado.

Os valores das diárias pagas à Carlos Brandão, chegam a ser três vezes a maior do valor pago ao governo Flávio Dino, que no mesmo período recebeu o valor de R$ 210.537,20 em diárias.

Segundo levantamento da Folha do Maranhão, só em 2015, Carlos Brandão pegou R$ 192 mil correspondentes as solicitações de diárias. Em 2016, o valor baixou para R$ 144 mil e voltou a subir em 2017, recebendo R$ 149 mil. Em 2018, as diárias pagas ao vice-governador ficou em R$ 54 mil, valor mais baixo registrado antes da pandemia, porém, em 2019, Carlos Brandão recebeu R$ 128 mil referente a diárias daquele ano.

Devido a pandemia, em 2020, o valor pago a Carlos Brandão referentes a suas diárias ficou em R$ 8.330,00, mesmo valor já atingido em 2021.

De acordo com o Portal da Transparência do Governo do Maranhão, o salário do vice-governador Carlos Brandão é de R$ 14.198,00, com desconto, chega a receber R$ 10.550,00. Se multiplicado o seu salário aos 91 meses que Carlos Brandão encontra-se no cargo, chegaremos ao valor R$ 960.050. Portanto, os R$ 687.093,92 pagos em diárias, representa aproximadamente 72% do seu salário.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Irmão de Brandão é condenado por enriquecimento ilícito


O juiz Sílvio Alves Nascimento condenou o ex-prefeito de Colinas, José Henrique Barbosa Brandão, por enriquecimento ilícito, favorecimento de terceiros e dano ao erário. O político é irmão do vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão.

A sentença acolheu o pedido do Ministério Público que alegou que o ex-gestor teria cometido atos de improbidade administrativa no artigo 11, incisos I, II e VI, da Lei 8.429/92, enquanto esteve a frente da Prefeitura de Colinas.

O Parquet alegou ainda que o irmão de Brandão cometeu irregularidades na prestação de contas, consubstanciadas no Parecer Prévio PL – TCE nº 262/2007 e no Acórdão PL – TCE 451/2009 durante o exercício de 2005.

Em razão disso, pediu a decretação da quebra do sigilo bancário e fiscal, a requisição ao Detran, cartório de registro de imóveis da cidade de Colinas e São Luís, de informações acerca dos bens existentes em nome do ex-prefeito, a decretação de indisponibilidade dos bens.

A defesa de José Henrique sustentou que o mesmo não praticou o ato improbo, consistindo a demora na entrega dos documentos da prestação de contas em mera irregularidade formal.

Sílvio Alves Nascimento afirmou que no Relatório de Informação Técnica do Recurso de Reconsideração 063/2008 que o Município de Colinas encontrava inadimplente porque a gestão de José Henrique não apresentou a lei municipal que tenha concedido ou ampliado, no exercício, incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita.

Além disso, estava ausente o relatório consubstanciado do desempenho de arrecadação; o decreto do Prefeito regulamentando a execução orçamentária do exercício, acompanhado dos demonstrativos bimestrais de arrecadação, das programações financeiras e bimestrais e dos cronogramas mensais de desembolso; o decreto ou lei do Poder Executivo que regulamenta quais os serviços passíveis de terceirização; o plano de contas, relação de estradas vicinais, demonstrativo analítico de despesas oriundas de aplicações em investimentos, demonstrativo de convênios, acordos ajustes ou outro instrumento congênere, efetuados no exercício, acompanhado de cópia dos respectivos instrumentos e informações quanto aos repasses efetivamente realizados e os a realizar e das contrapartidas já realizadas pelo executor.

O magistrado destacou também que é dever do gestor prestar as contas enquanto estiver no cargo. “O Réu, enquanto Prefeito do Município de Colinas, estava obrigado a prestar as contas anuais de sua gestão. No Relatório de Informação Técnica do Recurso de Reconsideração 063/2008, fls. 417 – 428, consta, ainda, sanadas algumas irregularidades, que o Município de Colinas encontra-se inadimplente”.

O ex-prefeito rebateu as acusações alegando que não agiu com dolo ou má-fé, tampouco tomou conhecimento de que restavam problemas referentes á prestação de contas.

O juiz pontuou que “das provas que constam dos autos, extrai-se que o Réu não prestou as contas referidas corretamente, embora obrigado a fazê-lo”. E completou: “O dolo na conduta omissiva do Réu salta aos olhos, pois após o Acórdão PL-TCE nº 353/2007, houve Pedido de Reconsideração da Parte Ré, em que foi mantido o Acórdão e reformado o Parecer Prévio PL – TCE nº 262/2007, com saneamento de apenas algumas irregularidades. O Mandato do Réu terminou em 31/12/2008, mas as contas não foram prestadas. Logo, só com a vontade livre e consciente poderia ocorrer a omissão, ou seja, dolosamente.”

O irmão de Carlos Brandão foi condenado à suspensão de direitos políticos por 3 anos; multa civil no valor correspondente a 12 vezes o valor da remuneração do Prefeito do Município de Colinas-MA.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Palácio dos Leões já admite parecer por cassação de Flávio e Brandão

Aliados do governador esperam que, embora o Ministério Público Eleitoral encaminhe pela perda do mandato dele e do seu vice, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral não acatem esta orientação e arquive o processo, referente às eleições de 2018.


Os advogados de defesa do governador Flávio Dino – e do vice, Carlos Brandão – já têm uma estratégia de comunicação pronta para acalmar a base no processo de cassação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral.

Embora admitam que o parecer do Ministério Público seja pelo afastamento da dupla Dino/Brandão, a orientação no Palácio dos Leões é divulgar que este parecer se dá pelo fato de o Ministério Público Eleitoral ser vinculado ao presidente Jair Bolsonaro.

Mas em palácio ninguém admite, sequer, que os ministros do TSE julguem este caso – referente às eleições de 2018 – antes do pleito de 2022.

A estratégia é minimizar os efeitos desta agenda.

Até para evitar clima de derrota entre os aliados às vésperas das eleições.

Marco D'eça

domingo, 1 de agosto de 2021

Brandão extrapola os limites da lei eleitoral e do distanciamento social


Ainda não começou o processo político das eleições de 2022 autorizado por lei pelo TSE, mas o vice governador e pré-candidato ao governo do Maranhão, Carlos Brandão, comete crimes de campanha antecipada e atentado contra a saúde pública por não cumprir o distanciamento social num ato político realizado em Presidente Dutra.

Podemos verificar pelas imagens divulgadas pessoas sem máscara e aglomerações.


Carlos Brandão força a barra do jeito que pode para aparecer nas pesquisas, mas nada justifica fazer campanha antecipada transgredindo as leis vigente em nosso país, [com promessas de obras e investimentos nos municípios] com objetivo de cooptar prefeitos ligados a outras correntes políticas.

Em Dom Pedro, por exemplo, Brandão entregou uma ambulância, sem nenhum representante da secretaria de Saúde, com uma grande festa de agradecimentos pelo feito, demostrando que o vice-governador está inseguro e, por não ter decolado nas pesquisas, tem procurado alavancar seu nome mesmo correndo riscos de sua pré-candidatura ser indeferida antes do tempo.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Econométrica: Roseana 24,6%, Weverton 19,9%, Edivaldo 10,8%; Veja os números


A Pesquisa Econométrica, divulgada pelo programa Ponto e Vírgula, nesta quinta-feira (29), a qual o blog teve acesso, mostra a liderança de Roseana Sarney para o Governo do Maranhão. No cenário estimulado, ela pontua com 24,6%, seguida do senador Weverton Rocha, que tem 19,9%. O ex-prefeito Edivaldo Jr. é o terceiro com 10,8%. Em quarto lugar está o senador Roberto Rocha, com 10,1%. 

O vice-governador Carlos Brandão alcança 10%. O prefeito Dr. Lahesio Bonfim tem 8,3%, o deputado Josimar Maranhaozinho 4,5% e o secretário Simplício Araújo 1%. Nenhum/Branco/Nulo somou 4,1% e Não sabe/Não Respondeu 6,7%.



Rejeição
A maior rejeição é da ex-governadora Roseana Sarney. 42,8% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum nela. Em seguida vem o deputado Josimar Maranhaozinho, que tem 34,2% de rejeição.


Aprovação
Pesquisa do instituto Econométrica mostra que o governo Flávio Dino é aprovado por ampla maioria dos maranhenses.

De acordo com o levantamento, 74,4% dos entrevistados disseram aprovar o governo Flávio Dino. Enquanto 24,3% disseram não aprovar o governador. Não sabe somou 1,3%.

Em relação a gestão do governador no combate à pandemia de Covid-19, 15,5% dos entrevistados disseram que é ótima, 40,3% classificaram como boa. 31,3% acham regular. 7,6% consideram ruim e 4,3% disseram ser péssima. ‘Não sabe/não respondeu somou 1,1%’.


Cenários Weverton x Roberto Rocha/Weverton x Edivaldo



Disputa presidencial
O instituto Econométrica também avaliou a disputa presidencial no Maranhão. Lula lidera com 59,5%, enquanto Bolsonaro tem apenas 23,4%. Ciro Gomes soma 6,5%, Sérgio Moro aparece com 1,3%, João Dória com 1,2% e Mandetta apenas 0,7%.

‘Nenhum/BrandoNulo’ somou 3,6% e ‘não sabe/não respondeu’ 3,9%.

O mais rejeitado é o presidente Bolsonaro, com 68,5%. João Doria tem 28,5% de rejeição, Lula 27,8%, Ciro Gomes 25,6%, Moro 23,5%, Mandetta 14,3%.

Contratada pelo Programa Ponto e Vírgula, a pesquisa ouviu 1.616 pessoas, entre 22 e 25 de julho, com margem de erro de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiabilidade de 95%.

Família Cutrim na expectativa pela cassação da chapa Dino-Brandão


Embora não demonstre publicamente, nos bastidores, o clã Cutrim, de São José de Ribamar, é um dos principais entusiastas da possível cassação da chapa Dino-Brandão pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com inelegibilidade da dupla, por supostos abusos de poder nas eleições de 2018.

Conforme mostrou o ATUAL7, caso haja a cassação, o Palácio dos Leões passará para as mãos do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), que deve tentar a eleição suplementar ou indireta –além de reeleição para governador.

Na eventual vacância do cargo, se cumprido compromisso interno de eleições anteriores para a Mesa Diretora da Alema, quem assumiria o comando do Palácio Manuel Beckman seria o atual vice-presidente da Casa, Glalbert Cutrim (PDT), com brecha para continuar no controle se reeleito deputado estadual em 2022.

Colocar o rebento no comando do Poder Legislativo é um sonho antigo de Edmar Cutrim, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Maranhão prestes a deixar o cargo e perder o prestígio que ainda lhe resta na função.

Atual 7

terça-feira, 27 de julho de 2021

Othelino no Palácio dos Leões se confirmada a cassação da chapa Dino-Brandão pelo TSE


A chapa Dino-Brandão é alvo de pelo menos duas ações de investigação judicial eleitoral cujo recursos, se acolhidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), podem cassar o mandato da dupla por supostos abusos de poder nas eleições de 2018 –além de declarar a inelegibilidade de ambos.

Em caso de cassação, não assumiria o Palácio dos Leões a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), segunda colocada em votos no pleito daquele ano. O Poder Executivo seria assumido interinamente pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), até eleição suplementar ou indireta, em que poderia concorrer ele próprio ao cargo, praticamente imbatível, para mandato-tampão.

Atualmente pré-candidato à reeleição em 2022, mas já com fortes articulações para disputar a majoritária no ano que vem, em eventual ascensão ao comando definitivo do Governo do Estado, Othelino poderia concorrer à reeleição, com potencial real de vitória.

Flávio Dino e Carlos Brandão são acusados pela coligação de Roseana Sarney de aparelhamento do serviço de capelania do Estado, devido indicação de dezenas de lideranças religiosas alinhadas ao governo, sem concurso público, com suposto objetivo de angariar apoio político naquele eleição. O caso é conhecido como “Farra dos capelães”.

O governador do Maranhão e o vice também são acusados de utilizarem um programa estadual de asfaltamento de rodovias e vias urbanas para angariar apoio eleitoral no mesmo pleito.

O relator no TSE é o ministro Carlos Horbach, que já encaminhou os autos para manifestação do MPE (Ministério Público Eleitoral).

Atual 7

sábado, 24 de julho de 2021

Lula diz a Dino que o PT não apoiará o PSDB no MA


Estaria em uma conversa do ex-presidente Lula (PT) com o governador Flávio Dino (PSB), semana passada, as explicações para uma forte pressão midiática de setores do PT e do Palácio dos Leões nos últimos dias.

Desde a segunda-feira, 19, membros do PT empregados no governo e setores da mídia alinhados ao projeto de candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) vêm tentando construir uma narrativa de apoio do PT ao PSDB no Maranhão.

Essa possibilidade não é cogitada nem por Lula, nem pela cúpula petista.

A conversa de Dino com Lula ocorreu na sexta-feira, 16, e foi tratada nas redes sociais pelo próprio Dino, que minimizou os aspectos políticos do encontro.

Porém, o ex-presidente deixou claro ao governador que a aliança nacional do PT – a se repetir nos estados – é com os partidos da esquerda: PDT, PSB, PCdoB e PSOL, preferencialmente.

– PSDB não! – disse textualmente Lula, fala testificada pelo próprio ex-presidente a pelo menos três interlocutores dele e do governador nos dias que seguiram ao encontro.

O próprio PSDB também rechaça aliança com o PT; e defende uma alternativa a Lula e Bolsonaro, como pregam os governadores João Dória (SP) e Eduardo Leite (RS), pré-candidatos tucanos à presidência.

O apoio do PT à candidatura do vice-governador Carlos Brandão, que é o candidato tucano no estado, vem sendo defendida apenas por petistas que têm cargo no governo Flávio Dino, a exemplo do presidente estadual Augusto Lobato.

Nesta narrativa, eles tentam desqualificar, inclusive, vozes mais autorizadas do PT, como o ex-ministro José Dirceu, que está no Maranhão desde o final de semana passada.

A decisão petista, porém, passa pelo comando nacional, atendendo aos interesses nacionais, e com a posição pessoal do próprio Lula.

Marco Aurélio D'eça

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Rubens Júnior, Fábio Macedo e Amanda Gentil a caminho do PSDB

Rubens Júnior, Fábio Macedo e Amanda Gentil de malas prontas para o PSDB

Embora publicamente o deputado federal licenciado e atual secretário de Estado de Articulação Política, Rubens Jr (PCdoB) afirme que tomará a decisão sobre seu futuro partidário apenas mais adiante, fontes asseguram que ele vai se filiar ao PSDB.

Quem também irá para o nino tucano é a jovem Amanda Gentil, filha do prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos). Além deles, o deputado estadual Fábio Macedo (Republicanos) é outro que deve se filiar no PSDB para disputar as eleições 2022.

As tratativas para filiação do trio estão avançadas junto ao presidente estadual da legenda e vice-governador, Carlos Brandão.

Vale destacar que Rubens Pereira, o “Rubão”, por exemplo, é um dos políticos maranhenses mais próximos de Brandão. Já Fábio Gentil é aliado inconteste do vice-governador, assim como a família Macedo.

Rubens Jr, Fábio Macedo, Amanda Gentil entrarão na disputa à Câmara Federal nas eleições do próximo ano.

sábado, 10 de julho de 2021

Dino reforça PSB enquanto PSDB de Brandão permanece nanico


Desde que assumiu a presidência regional do PSB, no fim do mês passado, o governador Flávio Dino vem realizando movimentos com o objetivo de reforçar a legenda para o pleito de 2022, quando o ex-comunista concorrerá ao cargo de Senador.

Já mirando na eleição para prefeito de São Luís, em 2024, Dino filiou ao partido o deputado estadual Duarte Júnior, que disputará uma das 18 vagas para deputado federal.

Na última quinta, o governador comandou ato no qual ingressaram no ninho socialista seis secretários estaduais, quais sejam Jefferson Portela (Segurança Pública), Carlos Lula (Saúde), Rogério Cafeteira (Esporte e Lazer), Marcos Pacheco (Políticas Públicas), Catulé Júnior (Turismo) e Karen Barros (presidente do Procon/Viva).

Com exceção de Portela, que tentará eleger-se para Câmara Federal, os demais deverão concorrer a uma das 42 vagas para Assembleia Legislativa.

Na contramão do agora socialista, o vice-governador Carlos Brandão continua apático e o seu partido, o PSDB, permanece nanico.

Em 2020, presidido pelo senador Roberto Rocha, o tucanato maranhense conseguiu eleger apenas quatro prefeitos, ficando distante de siglas como PDT e PL, que elegeram 42 e 40 gestores municipais, respectivamente.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Maranhãozinho não assinou “Carta de Compromisso” proposta por Dino


Ao que parece a tão sonhada unidade política almejada pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), para as eleições de 2022, não durou nem mesmo o tempo da reunião comandada pelo socialista, na noite de segunda-feira (05).

Se os dois pré-candidatos mais comentados do grupo político de Dino, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT), assinaram a tal “Carta de Compromisso”, em prol de um consenso para as eleições do ano que vem, o mesmo não se pode dizer do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

O parlamentar, que tem assegurado que é pré-candidato ao Governo do Maranhão ou ao Senado, até participou da reunião de Dino, mas saiu antes e não assinou a “Carta de Compromisso”, ou seja, Josimar não aceitou, pelo menos ainda, o pacto pela unidade do grupo político.

No entanto, é bem verdade que Josimar de Maranhãozinho tem sido ignorado da maioria dos encontros políticos organizados por Flávio Dino para debater 2022. Geralmente apenas Brandão e Weverton têm sido chamados.

A atitude de Josimar, para muitos, foi uma resposta ao fato de não ter tido sua candidatura levada a sério pelo governador Flávio Dino, reclamação que o deputado já fez publicamente.

“Ficou claro quando o governador afirmou que seu grupo político teria dois pré-candidatos, meu nome não foi citado, logo não posso me considerar pré-candidato do grupo político do Flávio Dino. A última vez que conversamos com o governador foi no início de 2020, de lá para cá temos sido ignorados na busca de um diálogo”, afirmou Josimar em uma live no mês de abril (reveja).

Josimar também já havia deixado claro, nas redes sociais, que o candidato preferido de Flávio Dino é mesmo o vice-governador Carlos Brandão (reveja).

Pelo visto a unidade proposta e sonhada por Dino, morreu no nascedouro.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Oposição tem quase o dobro da intenção de votos da base de Flávio Dino

Juntos, pré-candidatos não alinhados ao Palácio dos Leões alcançam até 46,3% das manifestações sobre as eleições de 2022, segundo pesquisa DataIlha, divulgada no fim de semana; melhor posição entre aliados é a do senador Weverton Rocha

A pesquisa do Instituto DataIlha divulgada neste fim de semana acendeu o alerta amarelo no Palácio dos Leões; os números mostram que os candidatos da oposição ao governo Flávio Dino (PSB) podem vencer as eleições em 2022.

De acordo com os números, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) lidera, com 22,8%; o senador Roberto Rocha aparece embolado em segundo lugar, com 11,2%. Já o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim, tem 6,9%.

Juntos, portanto, os oposicionistas chegam a 40,9% das intenções de votos.

Se o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL), que tem 5,4%, for incluído entre os não-alinhados a Flávio Dino, o índice de votos em oposicionistas chega a 46,3%, quase a metade dos votos no Maranhão.

O membro da base aliada a Dino melhor posicionado é o senador Weverton Rocha (PDT), com 13,3%; ele ocupa a segunda colocação nominal e vai a primeiro nos cenários em que Roseana não aparece.

A essas alturas, Weverton é, também, o único capaz de atrair apoios da oposição, o que aumentariam as chances dos governistas.

Na soma geral, incluindo eleitores que ainda não têm candidatos (24,6%) e que votariam em branco ou nulo (2,9%), as manifestações de voto contra o governo Flávio Dino superam hoje os 73% no Maranhão.

Após oito anos de mandato, portanto, Flávio Dino tem menos de 1/4 do eleitorado maranhense.

Com informações do Blog do Marco D`eça

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Presidente do PT diz que ideologia aproxima partido de Weverton


Em entrevista a uma emissora de rádio, o presidente municipal do PT, Honorato Fernandes, falou sobre a posição do partido para as eleições estaduais do Maranhão em 2022.

De acordo com ele, a sigla deve se definir entre as pré-candidaturas do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e do senador Weverton (PDT).

Para Honorato, as posições ideológicas do PT aproximam o partido do pedetista, a que classificou como “lulista de carteirinha”

Se depender apenas da ideologia, a escolha do PT deve ser pelo nome de Weverton para o governo do Estado em 2022.