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terça-feira, 20 de abril de 2021

Partidos iniciam articulações com os candidatos à sucessão de Flávio Dino


Não é possível ainda apontar com boa margem de segurança o posicionamento dos partidos em relação aos projetos de candidatura ao Governo do Maranhão. Mas, a julgar pelos fatos mais recentes, esse cenário já pode ser rascunhado, principalmente se a disputa se der entre o senador Weverton Rocha (PDT), o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o senador Roberto Rocha (sem partido) e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). 

Dos 21 partidos que hoje atuam formalmente no tabuleiro da política estadual, os 16 que integram a aliança liderada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) vão aos poucos se distribuindo entre Weverton Rocha e Carlos Brandão, numa proporção quase de meio a meio. Os demais aguardam definições das suas cúpulas, sendo que algumas siglas se alinharão com o posicionamento dos seus comandos locais e outras se posicionarão ao sabor das decisões das suas cúpulas nacionais.

Grosso modo, a base partidária do governador Flávio Dino está posicionada em relação às duas pré-candidaturas. Pelo que é observável no cenário prévio da corrida, PDT, DEM, Republicanos, PSB, Cidadania e PSL caminham informalmente para se alinhar ao projeto de candidatura do senador Weverton Rocha, que fora da aliança deve receber o apoio do Podemos. Na contrapartida, PSDB, PCdoB, PT, PROS, PTB, Solidariedade, PP e PTC tendem a formar o suporte partidário do projeto de candidatura do vice-governador Carlos Brandão.

Na lista pró-Weverton Rocha, são dúvidas o PSL, que poderá sofrer uma reviravolta se o presidente Jair Bolsonaro resolver retornar ao partido, e o Podemos, que vai depender do posicionamento do prefeito Eduardo Braide, que deverá seguir orientação da cúpula nacional. Numa situação mais delicada, o PSB lhe dará apoio pela via da família Leitoa, mas com a provável dissidência do deputado federal Bira do Pindaré, que deu uma prova maiúscula de lealdade ao governador Flávio Dino em 2020, em São Luís. Já em relação a lista inclinada para Carlos Brandão, a incerteza se dá em relação ao PP, que depende ainda de uma definição clara do deputado federal André Fufuca, seu presidente regional, e do quase inexistente PTC, controlado pelo deputado estadual Edivaldo Holanda, que poderá também apoiar Weverton Rocha.

Nesse contexto, três agremiações seguem, cega e ordenadamente, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho: o PL, ao qual é filiado e preside no estado, o Patriotas, que tem o controle de fachada do deputado federal Marreca Filho, e o Avante, que está entre seus amigos. Fora dessa seara estão o MDB, que seguirá fielmente a orientação da sua cúpula no estado, podendo lançar a candidatura da ex-governadora Roseana Sarney ou apoiar Weverton Rocha ou Carlos Brandão, dependendo da capacidade de articulação dos candidatos – a informação mais convincente é a de que a ex-governadora poderá ser candidata a deputada federal.

No terceiro bloco, PL, Patriotas e Avante se posicionarão aonde Josimar de Maranhãozinho determinar, uma vez que ele tem os três partidos sob controle absoluto. Se o parlamentar resolver ser candidato a governador, como reafirmou recentemente, confirmando o que vem sendo disseminado por ele próprio, os três partidos o seguirão fiel e alinhadamente. Mas se, por outro lado, o chefe do PL decidir apoiar a eventual candidatura do senador Roberto Rocha ao Governo e sair como candidato a vice, levará junto Patriotas e Avante. Finalmente, o PV que é presidido pelo deputado estadual Adriano Sarney, o PSD controlado pelo deputado Edilázio Jr,  e o PSC, que tem como chefe maior no estado o deputado federal Aluísio Mendes, devem apoiar o projeto eleitoral de Roberto Rocha, só mudando de rumo se, numa guinada improvável, Roseana Sarney resolver entrar na briga pelo Palácio dos Leões.

Vale repetir que esse é o cenário de agora, que aponta tendências. O desenho definitivo do alinhamento partidário só deve se dar mesmo depois que o governador Flávio Dino, após fazer as consultas que julgar necessárias, bater martelo definindo o candidato que apoiará na corrida à sua sucessão. Até lá, algumas posições podem ser mudadas, mas nada que altere substancialmente as equações partidárias montadas até aqui.

Manoel Gomes, o ‘Caneta Azul’, será candidato em 2022


O cantor maranhense Manoel Gomes, autor do sucesso “Caneta Azul”, que estourou em 2020, agora tem planos políticos.

Ele quer ser candidato a deputado em 2022.

Ainda não decidiu se federal, ou estadual. Também ainda não sabe por qual partido pretende tentar uma vaga na Câmara dos Deputados ou na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Em suas redes sociais, afirmou na segunda-feira (19) que conversa com quatro partidos dos quais já recebeu convites para filiação.

É aguardar para conferir...

Josimar nega aliança com Roberto Rocha


Cada vez mais próximo do Governo Federal, o deputado federal Josimar Maranhãozinho, presidente do Partido Liberal no Maranhão, falou sobre uma possível aliança com o senador Roberto Rocha (PSDB), que também é aliado de Jair Bolsonaro, mas no Maranhão segue caminho distinto do escolhido por Josimar.

​“Não procede”, foi a resposta de Josimar ao ser perguntado sobre a aliança. O dirigente do PL, que também é pré-candidato ao governo do Maranhão, disse que apesar de não haver uma união os dois seguem conversando “muito no âmbito da política do Maranhão”.

​Josimar, que elegeu mais de 40 prefeitos no Maranhão, deixou claro a sua estratégia de aliança política. Conhecido por ser leal, Josimar disse que suas decisões são decididas em Brasília, em conversa com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e o seu partido. “Esse sim eu paro pra ouvi-lo antes de importantes decisões, pois ele me representa.”, respondeu.


​O fortalecimento de Josimar no núcleo do Governo Federal, do presidente Jair Bolsonaro, mostra que ele é o único que tem musculatura política e partidária (financeira) para ser um candidato que represente a bandeira do bolsonarismo no Maranhão. Na sua agenda política, ele pode mostrar concretamente em que Bolsonaro tem ajudado o Maranhão, já que Josimar tem um grupo fechado com mais de 40 prefeitos,que pode, nos próximos meses aumentar, à medida que sua influência aumenta junto a Bolsonaro.

Josimar tem se aproximado cada vez mais do governo federal através do partido e do próprio Valdemar que sempre o apoiou em todos momentos políticos da sua vida.

"Posso dizer que tenho um líder ou pai político e que pode até me liderar em tomadas de decisões. Valdemar da Costa Neto, esse sim, eu paro pra ouvi-lo antes de importantes decisões pois ele me representa", concluiu Josimar.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Weverton e Eliziane enterram politicamente Osmar Filho

Com informações do Blog do Neto Cruz


Quem acompanha os bastidores da política tem se deparado frequentemente com a figura de Inácio Melo, uma espécia de lobista do mandato da esposa na Câmara Alta, senadora Eliziane Gama (Cidadania).

Dias atrás, setores da imprensa deram como certa um acordo entre Weverton para que a "irmã" declarasse apoio ao pedetista, abertamente. Gama teria o apoio inconteste de Rocha em 2024, para a prefeitura de São Luís e o senatorial abraçaria com unhas e dentes o projeto de Melo, que é sentar em uma das 42 cadeiras do Plenário Nagib Haickel. 

Quem não tem curtido a aliança é o atual presidente da Câmara de São Luís, Osmar Filho, que sonha todos os dias em ser ocupante da cadeira mais alta do Palácio Pedro Neiva de Santana

Até então, Filho não tem mostrado desenvoltura, a não ser servir de papagaio de pirata de Weverton. Enquanto Melo com seu entusiasmo, tem conquistado importantes apoios abafando Filho no quesito articulação política.

Soma-se a isso as inúmeras baixas na base de Osmar, que pretende se agarrar na prefeitura de Cajari para não passar vergonha nas urnas nas eleições do ano que vem.

Oposição pode reunir até 7 partidos contra grupo dinista em 2022

Os deputados Adriano Sarney, Dr. Yglésio, Wellington do Curso e César Pires iniciaram diálogo com grupos não-alinhado ao dinismo ou pelo menos mais independente.

Enquanto o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) ainda bate cabeça para definir um candidato ao Governo do Estado, a oposição ao governo comunista vem aos poucos se alinhando em torno de um projeto comum: chegar, de forma decisiva, ao segundo turno em 2022.

Com este foco, já há lideranças de pelo menos sete partidos, como MDB, PV, PTB, PL e PSD, além de partidos de média estrutura, como PSC e Podemos.

Para efeito de comparação, se houver composição em torno de um único candidato, o grupo já reúne mais partidos que o senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato mais bem viabilizado no grupo dinista.

As conversas já envolve ao menos quatro pré-candidatos a governador: a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), o senador Roberto Rocha (sem partido), deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e o prefeito Lahésio Bonfim (sem partido).

Além deles, a oposição pode reunir em torno de um candidato lideranças do porte da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), deputados federais como Edilázio Júnior (PSD), Aluísio Mendes (PSC), Hildo Rocha (MDB) e prefeitos com repercussão estadual, do porte de Maura Jorge.

Na Assembleia, um bom grupo de parlamentares – com nomes do peso de Adriano Sarney (PV) César Pires (PV), Wellington do Curso (PSDB) e Dr. Yglesio (PROS) – sonha com a consistência de um grupo não-alinhado ao dinismo; ou pelo menos mais independente.

Para forçar um segundo turno, a reunião de sarneysistas e bolsonaristas em torno de um projeto único tem um objetivo claro: aproveitar-se do racha – ou da falta de consistência do candidato dinista.

Nesta hipótese, poderão disputar efetivamente contra o legado do atual mandatário.

Ou influenciar de forma decisiva a disputa entre dois oriundos do dinismo.

domingo, 18 de abril de 2021

‘Eu viajaria a Paris no 2º turno com mais convicção’, diz Ciro Gomes

Pré-candidato à Presidência, ex-ministro projeta cenário em que Bolsonaro ficaria fora do segundo turno.


BRASÍLIA — O ex-ministro Ciro Gomes afirmou em entrevista ao GLOBO não ser provável uma aliança entre os demais pré-candidatos à Presidência que, junto dele, subscreveram um manifesto pela democracia no mês passado. Ciro afirma que nunca mais fará aliança com o PT e diz ter “convicção” de ter tomado a decisão certa ao ter deixado o país em 2018 durante o segundo turno da eleição entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.

"Eu faria hoje com muito mais convicção. Em 2018, fiz com grande angústia. Aquela eleição já estava perdida. Mesmo somando meus votos com os do Haddad, não alcançaríamos Bolsonaro. Lula mentiu para o povo dizendo que era candidato quando todos sabiam que não seria. Manipulou até 22 dias antes da eleição, deixando parte da população excitada", disse Ciro.

Articulações de Lula aproximam Flávio Dino para o Senado


Os movimentos político-partidários feitos pelo ex-presidente Lula da Silva imediatamente após a confirmação, pelo Supremo Tribunal Federal, da sua condição de elegível, admitindo até mesmo a possibilidade de vir a ser candidato a vice-presidente, dentro de um grande acordo, reforçou uma certeza no cenário político maranhense: o governador Flávio Dino ao Senado é fato quase consumado.

O líder maranhense ainda não descarta de todo sua participação num projeto eleitoral nacional. Isso porque, caso Lula da Silva entre na corrida para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro, o PCdoB, na sua condição de mais fiel aliado do PT na cruzada pela liberdade do ex-presidente, naturalmente espera a condição de aliado preferencial e, como tal, um espaço importante nesse projeto, que para muitos não deve ser menos que a vaga de candidato a vice-presidente. E nesse caso, só dois nomes do partido têm cacife para tal: o governador Flávio Dino e a atual vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, que também preside o partido.

Nos bastidores políticos do Maranhão, são raros os que ainda acreditam que o governador Flávio Dino venha a entrar na guerra presidencial, como titular ou vice. Até porque ele próprio já admite que seu caminho será mesmo o de buscar nas urnas o mandato de representante do Maranhão no Senado da República.

sábado, 17 de abril de 2021

Zé Reinaldo e Flávio Dino fazem as pazes


Não existe mais briga entra o criador e criatura. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), fez as pazes com o ex-governador José Reinaldo Tavares, seu criador.

Uma fonte do Palácio dos Leões confirmou ao site do Neto Ferreira com exclusividade que, além de fazer as pazes, o comunista também vai abrir um espaço para Tavares no governo. Inclusive, o convite foi feito e aceito pelo ex-governador. 

Nos próximos dias Flávio Dino vai anunciar Zé Reinaldo Tavares como membro de primeiro escalão da sua equipe de governo.

Dino descartou pesquisa como ‘critério de escolha’ de candidato em 2022


Não procede a informação disparada por aliados do senador Weverton Rocha (PDT) de que o governador Flávio Dino (PCdoB) teria decidido, na reunião com o pedetista e Brandão, no Palácio dos Leões, que pesquisas seriam realizadas para a definição do candidato do grupo em 2022.

Na verdade o comunista mostrou insatisfação com a antecipação do debate eleitoral, e reafirmou que ele conduzirá o processo.

E sobre a escolha do candidato, o governador usou o exemplo do próprio Rocha – além da também senadora Eliziane Gama (Cidadania) – para expor seu pensamento.

Segundo Dino, se fosse depender de pesquisa um ano antes da eleição, nenhum dos dois teria sido sequer candidato, uma vez que pontuavam bem baixo meses antes do pleito – situação parecida, ainda, com a do ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que tinha menos de 5% quando foi escolhido candidato do grupo em São Luís em 2012.

Ou seja: pelo visto, Flávio Dino há decidiu mesmo seu candidato no ano que vem. E, a jugar pelos recentes sinais, não será Weverton.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Bolsonaro quer Roberto Rocha candidato ao Governo em aliança com Josimar

Com informações do Blog Repórter Tempo


Em meio ao bombardeio que o vem ameaçando, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acrescentou mais um item na sua já extensa lista de pretensões em relação ao Maranhão: eleger o senador Roberto Rocha (sem partido) sucessor do governador Flávio Dino (PCdoB). De acordo com fonte bem situada no arraial bolsonarista, o que até pouco tempo era apenas uma vaga intenção do senador Roberto Rocha – que avaliava também disputar outros mandatos, como tentar a reeleição e retornar à animada planície da Câmara Federal -, a ideia de entrar na disputa pelo direito de residir e trabalhar no Palácio dos Leões ganhou estatura de projeto engendrado pelo Palácio do Planalto. De acordo com a mesma fonte, Roberto Rocha e Jair Bolsonaro já teriam tratado do assunto em conversa reservada, tendo o senador saído da reunião autorizado a cair em campo em busca de consistência eleitoral. O primeiro acerto poderá ser feito com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que em conversas preliminares teria sinalizado forte interesse numa composição “abençoada” pelo presidente da República.

O projeto de poder de Roberto Rocha não é novo, e ficou bem claro quando, meses após se eleger senador pelo PSB e com o apoio decisivo do então candidato a governador Flávio Dino, rompeu com o mesmo, entrou na disputa do Governo em 2018, mas foi duramente reprovado nas urnas. Fora do grupo, migrou para o PSDB e abraçou sem reservas o projeto de poder do presidente Jair Bolsonaro, de quem se tornou aliado de proa e defensor o incondicional. Em contrapartida, Roberto Rocha se tornou o principal porta-voz do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão, ao lado da prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge – que deve deixar o PSDB e se filiar ao partido ao qual se filiarem o senador e o presidente.

Sempre de acordo com a fonte bolsonarista, Roberto Rocha deve anunciar sua pré-candidatura ao Governo do Estado depois de acertar os ponteiros com Josimar de Maranhãozinho, que controla o PL e o Patriotas. Os dois estariam conversando para definir o espaço e o papel do deputado no projeto, podendo sair como candidato a vice-governador ou entrar na briga pelo Senado. Roberto Rocha precisa também se entender com outros ramais bolsonaristas, como o deputado federal Aluísio Mendes, que comanda o PSC e alguns prefeitos, e com o deputado federal Edilázio Jr., controlador do PSD no estado. Josimar de Maranhãozinho é, de longe, o aliado preferencial, devido principalmente ao poder de fogo que tem no controle, ou pelo menos forte influência, de mais de 30 prefeituras, a começar pela de São José de Ribamar, a terceira maior do Maranhão, além de três deputados federais – Júnior Lourenço (PL), Pastor Gildenemyr (PL) e Marreca Filho (Patriotas) – e quatro deputados estaduais – Detinha, Hélio Soares, Leonardo Sá e Vinícius Louro, todos do PL.

Se, de fato, o projeto estiver em andamento como sinalizam os canais bolsonaristas, o senador Roberto Rocha terá de usar o que tiver de habilidade para juntar, por exemplo, Josimar de Maranhãozinho e Aluísio Mendes, que se tratam como inimigos figadais. E colocar os dois alinhados a Edilázio Jr., que transita em universo diferente dos demais. Poderá também incorporar ao seu projeto o PTB, hoje comandado pela deputada estadual Mical Damasceno. Além disso, o senador terá de gastar muita lábia para atrair para o seu arraial outro bolsonarista roxo, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSL), que está em pré-campanha aberta e assumida ao Governo do Estado. E, finalmente, tentar engrossar suas fileiras, com um trunfo valioso, mas de difícil conquista: o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos).

O senador Roberto Rocha sabe que o cenário lhe é francamente desfavorável, dada a astronômica rejeição do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão. Mas sabe também que, por mais polêmica que seja uma aliança com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho – dadas as controvérsias que envolvem o parlamentar e seus liderados – a união pode causar algum dano no equilíbrio da disputa.

Preocupado com 2022, Dino reúne Brandão e Weverton


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), reuniu-se ontem (15) no Palácio dos Leões com o vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), e com o senador Weverton Rocha (PDT) para começar a tentar traçar um caminho de unidade para a disputa pelo Governo do Estado em 2022.

Os dois aliados do governador estão pré-candidatos ao governo e, aos mais próximos, dizem não abrir “nem pro trem”.

Mas Dino tem defendido a construção de um consenso – mesmo demonstrando nos bastidores preferência por Brandão.

Nas redes sociais, os três deram poucas dicas do que efetivamente ocorreu no encontro. Mas, pelas declarações, a unidade foi o ponto central.

“Somos aliados de longa data e temos compromisso quanto à continuidade das mudanças positivas no Maranhão. No tempo certo irei coordenar os diálogos necessários com o nosso grupo”, disse o comunista, dando a entender que, por ora, espera que os dois pré-candidatos encontrem um caminho.

Brandão destacou a liderança do governador.

“A reunião que tivemos hoje, sob o seu comando, mostra que temos um líder. Encontro proveitoso, sim, porque entendemos que construímos forte alicerce, ao longo destes anos de caminhada”, declarou o vice-governador, ao comentar postagem do próprio Dino.

Weverton afirmou que foi uma “boa conversa hoje com o governador Flávio Dino e o vice-governador Carlos Brandão”.

“As mudanças positivas precisam continuar e no Senado estarei sempre trabalhando para apoiar o Maranhão. Nosso grupo segue firme, focado no que importa: o melhor para os maranhenses”, pontuou.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Ivaldo trai Weverton e vira aliado de Carlos Brandão


O senador Weverton Rocha (PDT) sofreu a pior das traições: ser ignorado por um pedetista. Como se não bastasse ver o governador Flávio Dino cravando um apoio ao vice-governador Carlos Brandão, o presidente do PDT no Maranhão é surpreendido por um filiado do partido empenhando um apoio cada vez mais ao adversário na disputa pelo Palacio dos Leões em 2022.

Secretário adjunto de Agricultura Familiar, Ivaldo Rodrigues vem percorrendo vários municípios ao lado de Brandão e reforçando um apoio cada vez maior pela pré-candidatura do vice-governador.

Na semana passada, por exemplo, o pedetista esteve nos municípios de Bacabeira e Santa Rita participando do processo de montagem das cestas básicas e enfatizou a relevância do programa para o desenvolvimento da agricultura e para a geração de emprego e renda no estado.

Curiosamente, a cidade santa-ritense é comandada pelo ex-pedetista Hilton Gonçalo. Ao reencontrar o ex-colega de partido, Ivaldo brincou: “É um prazer reencontrar o Dr. Hilton Gonçalo, meu ex-colega de partido. Ainda bem que estaremos do mesmo lado em 2022”, teria declarado o pedetista.

A presença de Ivaldo e Hilton Gonçalo com Brandão serviu para reforçar ainda mais um comentário no meio politico de que Weverton não tem palavra e não costuma honrar compromisso.

O desespero de Weverton Rocha


A medida que o segundo semestre se aproxima e o senador maranhense Weverton Rocha percebe que não será o candidato escolhido pelo governador Flávio Dino (PCdoB), a ficha vai caindo e ele aumenta o seu grau de desespero.

Esta semana, por exemplo, o presidente estadual do PDT mandou o ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa – um dos seus capatazes políticos – tentar desqualificar o vice-governador Carlos Brandão durante entrevista ao jornalista Clóvis Cabalau no quadro “Bastidores” do jornal Bom Dia Mirante.

Em entrevista à rádio Mirante AM, Weverton usou da estratégica de subestimar o governador do Maranhão ao ponto de mandar recado dizendo que não aceitará imposição por parte de Flávio Dino na escolha do seu sucessor.

O desespero de Rocha é tamanho que deu de elogiar toda a classe política do Maranhão independente de partidos, que segundo ele, estão obtendo sucesso no enfrentamento da pandemia.

No fundo, Weverton sabe que o próximo governador ser eleito pelos maranhenses será, exatamente, quem Flávio Dino escolher apoiar! Esse é o motivo de todo o desespero de Rocha.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Weverton diz que Flávio Dino não vai impor nome do sucessor


Nesta quarta-feira (14), o senador Weverton Rocha (PDT) afirmou, em entrevista à rádio Mirante AM, que não haverá imposição por parte do governador Flávio Dino na escolha do seu sucessor.

Segundo o parlamentar, Flávio Dino nunca tomou decisões arbitrárias em desacordo com o grupo político que lidera.

“O Flávio não vai impor, fosse assim o Edivaldo não teria sido reeleito. Ele poderia ter um outro candidato, mas ele ouviu os partidos e o grupo”, disse Weverton

Pré-candidatura de Simplício é para evitar assédio sobre apoio a Weverton ou Brandão


A decisão do partido Solidariedade em antecipar o lançamento da pré-candidatura a governador do Maranhão do secretário estadual de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, não traduz em nada qualquer vestígio de potencial eleitoral que ele teria para se tornar um nome viável a disputar a sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB), tampouco um movimento de confronto ao senador Weverton Rocha (PDT) e ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que brigam para ser candidato do Palácio dos Leões.

Trata-se, na verdade, de uma estratégia para que seus membros deixem de ser assediados pelas duas candidaturas do grupo. De acordo com um membro da legenda, com o anúncio da pré-candidatura, qualquer provocação neste sentido fica com a conversa sem prosseguimento, pois a justificativa é que o partido tem nome para disputar, portanto “não se fala sobre isso”.

O mais provável é que até o final do ano, o Solidariedade já esteja inclinado por uma das candidaturas, mas isto não vai depender de seus membros, mas da vontade e dos interesses do governador em direcionar sua sucessão.

terça-feira, 13 de abril de 2021

Presidente do PSB critica ida de Brandão ao PSDB e reitera convite para filiação de Dino


Em entrevista à TV Mirante, o presidente estadual do PSB, o ex-prefeito de Timon Luciano Leitoa, criticou a ida do vice-governador Carlos Brandão ao PSDB. Ele também reiterou o convite ao governador Flávio Dino para filiação ao partido socialista.

“Acho que o vice-governador errado no partido que ele escolhe. Porque é um partido que bate no Lula nacionalmente”, disse Leitoa, ao comentar os ataques do governador de São Paulo João Dória (PSDB) ao ex-presidente petista.

De acordo com o presidente do PSB, falta a Brandão uma capacidade maior de articulação política. “Quem quer ser governador do Maranhão tem que se relacionar bastante”, afirmou. Em Timon, no ano passado, Brandão esteve ao lado do adversário do grupo político de Leitoa.

Luciano comparou e elogiou a capacidade de articulação do senador Weverton, propenso adversário de Brandão nas eleições em 2022.


Flávio Dino

Ao responder sobre o convite do PSB feito a Flávio Dino, Leitoa reiterou e disse que “qualquer partido gostaria muito de ter o governador Flávio Dino”.

“Com certeza absoluta, com o perfil que ele tem, com a experiência que ele tem, ele tem muito a contribuir com o PSB”, destacou.

“O cenário mais provável é disputar o Senado”, diz Flávio Dino


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), concedeu uma série de entrevistas a órgãos de imprensa nacional, durante a segunda-feira (12), e em uma delas, ao Canal My News, o comunista tratou sobre seu destino eleitoral em 2022.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser candidato a vice, numa chapa encabeçada pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Dino tentou desconversar.

“Na verdade, ninguém se candidata a vice, ninguém se oferece para ser vice. É uma coisa até de mau gosto com o amigo, parece que você não está confiando na saúde do seu amigo”, brinco Dino, sem descartar a possibilidade e defendendo um união entre a Esquerda e o Centro.

No entanto, Flávio Dino assumiu que desde o fim de 2020 decidiu que irá disputar o Senado pelo Maranhão.

“Desde dezembro, eu firmei como projeto principal a candidatura ao Senado aqui no Maranhão, esse é o cenário, o caminho mais provável é um disputa ao Senado”, afirmou.

Flávio Dino descartou a possibilidade de ser candidato a Presidência da República contra o ex-presidente Lula.

“Na atual conjunta, jamais. Considero que quem tem as condições no nosso campo de derrotar o Bolsonaro é o ex-presidente Lula”, destacou.

O governador maranhense também disse não acreditar na viabilidade de uma candidatura de Ciro Gomes (PDT), para Dino o embate em 2022 será entre o Lulismo e o Bolsonarismo.